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Vereadores criam CPI para tentar afastar prefeito Sérgio Lopes durante 180 dias
Vereadores se proporão a criar uma CPI para verificar gastos praticados pela Prefeitura de Epitaciolândia. Já é sabedor que os edis protocolaram um pedido de afastamento junto ao Ministério Público com o mesmo pedido em meados de fevereiro passado, alegando que o prefeito fere a legislação municipal ao não prestar esclarecimentos ao Poder Legislativo.
Nesta segunda, dia 20, um documento foi protocolado na Câmara onde aponta uma série de supostos atos de improbidade administrativa, que iriam desde diárias – que seriam pagas indevidamente com usos advindos do Fundeb – até supostas pedaladas fiscais.
Em um documento de 55 páginas, os vereadores demonstram várias acusações de supostas divergências constantes de pagamentos de servidores da educação através do sistema Portal de Transparência do Município de Epitaciolândia e o Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (SIOPE).
Mesmo diante das acusações feitas por vereadores de oposição, Sérgio Lopes acredita que a verdade prevalecerá e afirma que as denuncias são politiqueiras, uma vez que alguns vereadores já são pretensos candidatos à cadeira e que os mesmos ainda não desceram do palanque após sua vitória.
“Estes mesmos vereadores são os que aprovaram cerca de 30% de remanejamento nas gestões passadas e para a atual, apenas 1%. Tivemos que entrar na Justiça para que projetos de suplementação orçamentáriafosse aprovado na Câmara. Eles não têm compromisso com o Município e acredito na verdade que será mostrada”, disse o prefeito.
Sérgio Lopes disse que está tomando ciência de tudo e que estará trabalhando com o setor jurídico, e que não teme as investigações, uma vez que não cometeu crimes que possam lhe tirar do cargo e acredita que sairá mais fortalecido.
“Temos muito o que fazer por Epitaciolândia e tem muita gente torcendo para dar errado. Epitaciolândia tem muitas dívidas deixada por ex-gestores e com o aval de alguns vereadores que estão na Câmara por vários anos”, pontuou.
Acrescentou que, “Nos dois primeiros anos, nós já pagamos mais de R$ 10 milhões. Dívida essa que os vereadores oposicionistas, que estão lá há vários mandatos, ajudaram a contrair, porque aprovaram empréstimos”.
Sérgio disse ainda que além de motivações políticas, as acusações partiram do vereador Rubens (PP), com quem o prefeito já enfrenta problemas pessoais há um tempo. “Ele está procurando vingança”, declarou.
O prefeito soube das acusações na Capital, onde concedeu várias entrevistas à meios de comunicação, onde pode dar sua versão dos fatos e que não foi afastado como muitos pensam.
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Semana Evangélica de Epitaciolândia confirma presenças de Pr. Marcos Feliciano e Julliany Souza em evento no final de setembro
A cidade de Epitaciolândia já se prepara para a III Semana Evangélica, que acontecerá entre os dias 26 e 28 de setembro no Parque Municipal de Eventos, no antigo Aeroporto. Organizado pela Prefeitura e a Associação dos Ministros e Pastores Evangélicos de Epitaciolândia (AMPEB), o evento promete atrair grande público, como nas edições anteriores.
Entre as atrações confirmadas, o pastor Marcos Feliciano estará presente na abertura do evento, na quinta-feira, 26 de setembro. Na sexta-feira (27), o festival de música gospel chegará à sua final com apresentação do Pastor Celso Costa e Banda. Encerrando a programação, no sábado (28), a cantora gospel Julliany Souza fará uma apresentação especial.
Os organizadores estão otimistas com o sucesso do evento, que já conta com vídeos das atrações nacionais confirmando presença e convidando o público para participar dessa grande celebração gospel.
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MPAC atua para garantir reforço de médicos especialistas no Hospital Raimundo Chaar
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) articulou junto à Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) o reforço de médicos especialistas no Hospital Raimundo Chaar, em Brasileia. Como desdobramento de uma audiência pública realizada pelo MPAC no município, a Secretaria anunciou a inclusão de novos profissionais na escala de serviço do hospital.
A audiência pública, realizada em julho, ouviu a população local sobre a oferta de serviços especializados no hospital. Durante o encontro, foram discutidos a escassez de médicos especialistas e as consequências para os moradores, além da busca por soluções para o problema.
Participaram da audiência a procuradora de Justiça Gilcely Evangelista, coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde, Pessoa Idosa e Pessoa com Deficiência, e os promotores de Justiça Juleandro Martins, Rafael Maciel, Renan Augusto Gonçalves e Eduardo Lopes. O encontro destacou a necessidade de melhorias nos serviços de saúde prestados à população do Alto Acre.
Como desdobramento do evento, o MPAC enviou um ofício à Sesacre solicitando informações sobre as providências para sanar a carência de especialistas. Em resposta, a Sesacre anunciou a inclusão de quatro novos profissionais.
De acordo com a Secretaria de Saúde, foram designados dois médicos pediatras, um anestesiologista e uma obstetra e ginecologista para atuar na unidade.
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IMAC já aplicou R$ 4,5 milhões em multas e embargos devido às queimadas
Por Leônidas Badaró
O presidente do Instituto de Meio Ambiente do Acre (IMAC), André Hassem, afirmou em entrevista ao site ac24horas durante a Expoacre, que a poluição do ar no estado não é causada apenas pelas queimadas locais. Segundo ele, a fumaça também vem de Rondônia, Amazonas e Bolívia, devido à proximidade das fronteiras.
Hassem destacou que, na última semana, Porto Velho foi a capital mais poluída do Brasil. “Ao longo desta semana, houve uma mudança na direção do vento, trazendo a poluição de Rondônia, que tem registrado níveis alarmantes de queimadas, até o Acre. A poluição não vem apenas do Acre, mas de lugares como Porto Velho e também da Bolívia e do Amazonas. Com a mudança do vento, toda a fuligem acaba caindo no Acre, impactando a qualidade do ar e atingindo locais como caixas d’água e áreas residenciais,” explicou Hassem. Ele também revelou que Feijó é atualmente um dos municípios mais poluídos do Acre devido ao aumento significativo de queimadas na região.
Hassem acrescentou que, ao longo dos últimos meses, o IMAC aplicou aproximadamente R$ 4,5 milhões em multas e embargos a propriedades envolvidas em queimadas ilegais. “Isso significa que os infratores terão restrições, como a impossibilidade de realizar financiamentos ou vender gado,” afirmou, destacando que as equipes do IMAC estão atuando em campo para coibir tais práticas.
Ele mencionou que, entre os dias 6 e 7 de setembro deste ano, o IMAC conseguiu evitar queimadas em aproximadamente 370 hectares de terra que já estavam preparados para serem incendiados. “Nossa atuação tem sido intensa para impedir essas queimadas,” comentou.
O presidente do IMAC também defendeu que os crimes ambientais relacionados a queimadas deveriam ser considerados inafiançáveis e resultar na perda de patrimônio dos infratores. “Acredito que as bancadas de todos os estados da Amazônia deveriam se unir para propor uma mudança na legislação no Congresso e no Senado. Não podemos mais permitir que alguém que comete um crime ambiental pague uma fiança e resolva a situação com uma simples transação penal. A legislação precisa ser modificada para incluir a perda de patrimônio,” concluiu Hassem.
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