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Brasil

‘Vai cair a Bolsa, paciência’, diz Lula na COP27

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Presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva durante fala na COP27
PETER DEJONG/ASSOCIATED PRESS VIA ESTADÃO CONTEÚDO – 17.11.2022

Ao falar à sociedade civil, presidente eleito disse que, além de no equilíbrio nas finanças, é preciso pensar em responsabilidade social

Em um novo discurso na 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP27), nesta quinta-feira (17), o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse que além de na responsabilidade fiscal, é preciso pensar em responsabilidade social, e se “vai cair a Bolsa, vai aumentar o dólar… paciência”.

Segundo Lula, com o teto de gastos falta dinheiro para a saúde, educação, ciência e tecnologia e cultura. “Você tenta desmontar tudo aquilo que faz parte do social e não mexe em um centavo do sistema financeiro. Você não mexe em um centavo daqueles juros que os banqueiros têm que receber. Se eu falar isso, vai cair Bolsa, vai aumentar o dólar… Paciência! O dólar não aumenta e a Bolsa não cai por conta das pessoas sérias, mas é por conta dos especuladores que vivem especulando todo santo dia”, disse.

Segundo o petista, além da meta de inflação, é preciso ter meta de crescimento. As falas de Lula foram durante o evento do Brazil Climate Action Hub, grupo das organizações da sociedade civil que debatem ações climáticas.

“Esses dias, eu não sei se vocês acompanharam, eu fui fazer um discurso para os deputados e eu fazia o discurso que eu dizia na campanha, sabe? Que não adianta falar em responsabilidade fiscal, a gente tem que começar a pensar em responsabilidade social […] O que é um teto de gastos em um país?”, questionou Lula.

Ele voltou a criticar o teto de gastos, que é a forma de limitar o aumento de despesas da União. “Se o teto de gastos fosse para discutir que a gente não vai pagar a quantidade de juros para o sistema financeiro que a gente paga todo ano, mas a gente fosse continuar mantendo as políticas sociais intactas, tudo bem”, afirmou.

Em 10 de novembro, Lula também criticou a responsabilidade fiscal e causou a queda da Bolsa de Valores e a disparada do dólar no país. Naquele dia, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição, o petista fez duras críticas ao teto de gastos.

“Por que as pessoas são obrigadas a sofrer para garantir a tal da responsabilidade fiscal deste país? Por que toda hora falam que é preciso cortar gastos, é preciso fazer superávit, é preciso cumprir teto de gastos?”, questionou.

O discurso de Lula no CCBB causou apreensão em investidores e forte resposta do mercado financeiro. Em dois dias seguidos de queda, as perdas totais do Ibovespa chegaram a R$ 248 bilhões.

Governança global para o clima

O presidente eleito também defendeu uma governança global para cumprimento das decisões e compromissos relacionados ao clima. Para ele, os debates das Nações Unidas não podem continuar sendo “discussões teóricas intermináveis”, sob pena de “nunca serem levadas a sério ou cumpridas”.

“Às vezes tenho impressão de que as decisões precisam ser cumpridas se a gente tiver um órgão de governança global que possa decidir o que fazer, porque se depender das discussões internas do Estado nacional, no Congresso Nacional, muitas coisas aprovadas sobre o clima não serão colocadas em prática,” disse Lula.

  • Luce Costa/Arte R7

COP no Brasil

Este é o segundo discurso de Lula na COP27. Na quarta-feira (16), o presidente eleito afirmou que “não há segurança climática sem uma Amazônia protegida” e se comprometeu a priorizar a luta contra o desmatamento.

O petista disse, ainda, que o combate à mudança climática “terá o mais alto perfil” na estrutura do seu próximo governo e ressaltou que é preciso enfrentar a crise do clima de modo a combater a pobreza e a fome.

O presidente eleito criticou, também, as políticas do governo atual na atuação ambiental e afirmou que, nos três primeiros anos [do governo Bolsonaro], o desmatamento na Amazônia aumentou em 73%. “Essa devastação ficará no passado”, disse.

Mais cedo, na quinta, ele recebeu dos governadores do Consórcio Amazônia Legal uma carta em defesa da agenda comum regional para a transição climática e prometeu pedir ao secretário-geral da ONU, António Guterres, que a COP de 2025 seja sediada na região amazônica.

O presidente eleito foi convidado pelo presidente do Egito para participar do evento, mesmo antes de tomar posse como próximo chefe do Executivo brasileiro.

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Brasil

CPB divulga premiação a medalhistas brasileiros em Paris-2024

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(Alessandra Cabral/CPB)

Nas provas individuais, cada medalhista de ouro nos Jogos Paralímpicos receberá a quantia de 250 mil reais

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) divulgou, nesta quinta-feira (28), a premiação que será destinada aos atletas brasileiros medalhistas nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. O megaevento começará daqui a cinco meses, com a cerimônia de abertura marcada para acontecer no dia 28 de agosto. A distribuição de valores será feita de acordo com a cor da medalha e prevê faixas diferentes de recompensa para modalidades individuais e coletivas. Além disso, os atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros que forem ao pódio também receberão uma bonificação.

Os medalhistas de ouro em provas individuais receberão 250 mil reais por medalha, enquanto a prata renderá 100 mil cada e o bronze, 50 mil. Os valores que serão repassados aos campeões, vice-campeões e terceiros colocados na capital francesa representam um aumento de 56,25% nas gratificações recebidas pelos atletas que atingiram os mesmos feitos nos Jogos de Tóquio-2020. Dessa forma, no Japão, cada medalha de ouro rendeu 160 mil reais, a de prata, 64 mil, e a de bronze, 32 mil.

Premiação nos esportes coletivos

Na edição da França, o título paralímpico em modalidades coletivas (por equipes, revezamentos e em pares, na bocha) valerá um prêmio de R$ 125 mil por atleta. Já a prata, neste caso, será bonificada com R$ 50 mil e o bronze, com R$ 25 mil. Assim, os esportes coletivos tiveram o mesmo reajuste percentual dos atletas individuais na comparação com os Jogos de Tóquio. Demais integrantes das disputas, atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros, vão receber 20% da maior medalha conquistada por seu atleta e 10% do valor correspondente a cada pódio seguinte.

“O aumento das premiações está de acordo com a evolução do esporte paralímpico no Brasil. É o reconhecimento do trabalho feito por nossos atletas e equipes multidisciplinares. Conseguimos chegar a tais números graças aos nossos patrocinadores, em especial, as Loterias Caixa.  Se fizemos uma campanha histórica em Tóquio, com 72 pódios e a distribuição de R$ 7 milhões em gratificações aos nossos medalhistas, esperamos superar todas essas marcas na França. E a julgar pelos resultados no atual ciclo, temos totais condições de atingirmos tais objetivos”, avaliou Mizael Conrado, presidente do CPB.

*Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro

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Brasil

Terrorista da Jihad Islâmica confessa que abusou de uma mulher durante a invasão de 7 de outubro

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Vídeo faz parte da coleta de provas de Israel sobre crimes sexuais cometidos no 7 de outubro

Um terrorista da Jihad Islâmica, capturado pelo exército de Israel, confessou que abusou de uma mulher israelense durante a invasão do Hamas em outubro do ano passado. No interrogatório, o integrante do grupo terrorista conta como estuprou uma israelense.

O vídeo, divulgado pelo Serviço de Inteligência do Exército de Israel, faz parte das provas coletadas na investigação sobre crimes sexuais cometidos pelo Hamas e outros grupos terroristas durante o ataque de 7 de outubro nas comunidades próximas à Faixa de Gaza.

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Bandeira tarifária completa dois anos sem adicional na conta de luz 

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Aneel anunciou a manutenção da bandeira verde para abril, com as condições de geração de energia favoráveis no país

A bandeira tarifária da conta de luz vai permanecer verde no mês de abril, sem cobrança adicional nas faturas de energia elétrica. Segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), as condições de geração de energia se mantêm favoráveis, como ocorre desde abril de 2022.

Coim isso, já são dois anos consecutivos sem taxa extra na tarifa para os consumidores.

“A bandeira verde em abril confirma nossas previsões favoráveis de geração, sem elevação de custos para o consumidor e com crescimento contínuo do uso de renováveis”, afirma o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa.

“Essa é uma excelente notícia para o consumidor, pois a manutenção da bandeira verde possibilita menos custos no pagamento de energia e um maior equilíbrio nas contas das famílias de todo o país”, acrescenta.

A bandeira verde é válida para todos os consumidores do SIN (Sistema Interligado Nacional), malha de linhas de transmissão que leva energia elétrica das usinas aos consumidores.

Criado em 2015, o mecanismo das bandeiras tarifárias tem o objetivo de propiciar transparência ao custo real da energia.

Existem os seguintes tipos de bandeiras tarifárias: verde, amarela ou vermelha com dois patamares.

Quando a bandeira está verde, as condições hidrológicas para geração de energia são favoráveis e não há qualquer acréscimo nas contas. Se as condições forem desfavoráveis, a bandeira passará a ser amarela ou vermelha (patamar 1 ou patamar 2) e há uma cobrança adicional, proporcional ao consumo.

“A Aneel reforça a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica, mesmo em períodos favoráveis. A economia de energia contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo”, afirma a agência em nota.

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