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Brasil

Vacinação consolida processo de recuperação da economia do país

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Sondagens apontam para confiança elevada de todos os setores e melhora no ambiente de negócios após a 2ª onda da covid-19

Confiança da indústria é a maior entre os setores
STR/AFP – 26.05.2021

Após atingir marcas negativas com o agravamento da pandemia do novo coronavírus, a economia brasileira já vive um processo consolidado de recuperação.

A melhora do ambiente de negócios é guiada pelo avanço da vacinação, que neste sábado (17) completa 6 meses de início, e pode ser comprovada pelos indicadores que medem as expectativas de setores, empresários e consumidores.

De acordo com dados da FGV (Fundação Getulio Vargas), da CNC (Confederação Nacional da Indústria) e da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), o aumento da confiança manteve o processo de recuperação após a segunda onda da covid-19 no Brasil e já aparece acima do patamar pré-pandemia.

“O ritmo moderado dos negócios no primeiro semestre com perspectivas de aceleração no segundo, associados ao otimismo com a campanha de imunização contra a covid-19 parecem ser dois fatores importantes a sustentar a tendência de alta da confiança”, apontam os pesquisadores do Ibre (Instituto Brasileiro de Economia), da FGV.

O economista Roberto Dumas, do Insper, confirma a expectativa mais otimista da economia, mais alerta que ela ainda é cautelosa.

“Alguns setores cresceram bastante, como a venda de eletrodoméstico, móveis e imóveis, porque o home office ajudou muito. […] Mas não é isso que mexe com a economia do Brasil”, aponta ele ao sinalizar a retomada dos serviços como a mais aguardada para confirmar o processo de recuperação.

Em junho, o principal destaque entre as sondagens da FGV partiu justamente do setor de serviços, cuja confiança avançou aos 93,8 pontos e atingiu maior patamar desde fevereiro de 2020, último mês sem os efeitos da pandemia do novo coronavírus na economia.

Com a movimentação recente, a confiança do setor de serviços se aproximou das melhoras apresentadas pelo comércio (95,9 pontos) e pela construção (92,4 pontos), áreas menos afetadas pela segunda onda da covid-19 no Brasil.

Leia mais: Confiança e retomada marcam rotina pós-vacinação em Serrana

Para Dumas, o avanço da vacinação até a imunidade de rebando ainda é “absolutamente crucial” para a ascensão do segmento com a volta dos serviços prestados às famílias, como o turismo. “Serviços é o que mais emprega. Voltando, o nível de emprego melhora”, pontua ele.

Indústria

Índices da FGV mostram retomada da confiança

Índices da FGV mostram retomada da confiança – Reprodução/FGV

Na indústria, a situação é mais confortável, A confiança do setor foi a primeira a recuperar o nível pré-pandemia, já em agosto do ano passado, e atingiu seu pico em dezembro, quando flertou com os 115 pontos, maior patamar em 10 anos. Atualmente, o índice figura aos 107,6 pontos.

O dado também é mostrado pela CNI, que aponta para o crescimento das expectativas em 29 dos 30 setores industriais em junho. O segundo avanço consecutivo disseminado da confiança do setor foi guiado pelos segmentos de máquinas e materiais elétricos (+7,9 pontos); móveis (+6,6); e produtos de madeira (+6,4).

Claudia Perdigão, economista do FGV/Ibre, avalia que a saída mais veloz da indústria do fundo do poço aconteceu porque a pandemia estabeleceu uma “reconfiguração do consumo” e limitou o acesso da população aos serviços.

“Boa parte dos recursos que seriam destinados para restaurantes, shoppings e cinemas foi direcionado para o consumo de bens”, diz Cláudia. Ele vê também a contribuição do auxílio emergencial para o setor com a busca maior por alimentos.

A economista da FGV explica que a desaceleração da confiança industrial nos primeiros meses de 2021 passa pela discussão sobre a retomada do auxílio emergencial, mas avalia que o ramo também será beneficiado pelo avanço da imunização, apesar do ritmo inferior ao planejado para o setor de serviços.

“A vacinação vai gerar uma retomada mais consistente e, obviamente, vai se propagar pela economia como um todo, com a recomposição da renda, do mercado de trabalho”, diz Cláudia ao observar uma dependência menor das fábricas. “A indústria tem mecanismos para a demanda de produtos básicos e aqueles que não têm a produção interrompida devido às compras pela internet.”

Consumidores

Ainda que a confiança empresarial e dos setores esteja se reerguendo, a recuperação ainda não chegou às famílias, que seguem um pouco mais cautelosas e não segue a melhora acelerada do comércio e dos serviços, indica a FGV.

Dados mostram que o ICC (Índice de Confiança do Consumidor) alcançou os 80,9 pontos no mês passado, mas ainda segue distante dos mais de 90 pontos atingidos antes da crise.

Pela primeira vez em um ano, a melhora do índice ocorre com o avanço da intenção de compras de bens duráveis, o que pode estar relacionado com o maior otimismo em relação ao mercado de trabalho nos próximos meses.

Conforme os dados coletados em junho, diferença entre os níveis de confiança das famílias de renda mais alta (88,8 pontos) e de renda mais baixa (72,4 pontos) aumentou após a pandemia. Trata-se da maior diferença entre ricos e pobre desde setembro de 2009.

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Brasil

Após ataque de Israel, Brasil pede “máxima contenção” ao Irã

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Mauro Vieira se reuniu com o chanceler iraniano nesta sexta-feira (19)
Marcelo Camargo/Agência Brasil – 23/11/2023

Mauro Vieira se reuniu com o chanceler iraniano nesta sexta-feira (19)

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira , se reuniu com o chanceler do Irã , Hossein Amir-Abdollahian , nesta sexta-feira (19), horas depois do ataque de Israel contra uma base militar em Isfahan. O encontro ocorreu na sede da Organização das Nações Unidas (ONU) , em Nova York, nos Estados Unidos.

Segundo o Itamaraty, o chanceler brasileiro pediu ao homólogo iraniano “máxima contenção” para evitar uma tragédia ainda maior no conflito do Oriente Médio.

Em nota divulgada na tarde desta sexta, o Itamaraty ainda informa que Mauro Vieira está convocando a comunidade internacional “a mobilizar esforços no sentido de evitar uma escalada” na guerra da região.

Israel disparou bombas na base militar rival após sofrer ataques com drones do Irã. Na ocasião, o governo iraniano disse que sua ofensiva era um revide ao ataque aéreo de 1º de abril contra o prédio do consulado do país na capital síria, que matou altos comandantes iranianos.

Leia o comunicado do Itamaraty na íntegra:

Brasil continua a acompanhar, com grave preocupação, episódios da escalada de tensões entre o Irã e Israel, desta vez com o relato de explosões na cidade iraniana de Isfahan.

O Brasil apela a todas as partes envolvidas que exerçam máxima contenção e conclama a comunidade internacional a mobilizar esforços no sentido de evitar uma escalada.

Esse apelo foi transmitido diretamente pelo Ministro Mauro Vieira ao chanceler do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, em encontro bilateral ocorrido hoje na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova York.

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Fonte: Nacional

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Brasil

Primeiro fórum estadual do Programa Imóvel da Gente é instalado em SP

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O primeiro Fórum Estadual de Apoio ao Imóvel da Gente foi instalado nesta sexta-feira (19), na cidade de São Paulo. O fórum atua no âmbito do Programa de Democratização de Imóveis da União, criado pelo governo federal para destinar imóveis públicos sem uso para habitação social e outras políticas públicas.

A Instalação do fórum, que objetiva promover o debate e a priorização da democratização desses imóveis, teve a presença da ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, que destacou a importância da participação de integrantes do estado e município.

“Essa parceria vai viabilizar recursos suficientes para garantirmos moradias nos centros das cidades. É uma felicidade enorme de poder firmar esse acordo e ter o primeiro fórum aqui em São Paulo, porque essa cidade possui uma maturidade nessa discussão gigantesca e que vai nos ajudar a levar essa cultura para todo o Brasil”, disse a ministra, conforme divulgação do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.

Dweck acrescentou que o programa valoriza o patrimônio público ao dar uma destinação social, garantindo a prestação de um melhor atendimento à população, com cuidado especial à população em situação de rua.

Com o programa, mais de 500 imóveis da União em 200 municípios poderão ser destinados a outros entes federativos, movimentos sociais e setor privado para construção de habitações e equipamentos públicos. Além desses, que estão sob gestão da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tem 3.213 imóveis não operacionais passíveis de serem destinados para outros projetos.

Hoje, foram nomeados 18 titulares e suplentes do grupo em São Paulo. O fórum paulista conta com a participação de representantes do governo federal, estadual e municipal, além da sociedade civil. Na oportunidade, também foi assinado Acordo de Cooperação Técnica entre União e Instituto Brasileiro de Direito Urbanístico para apoiar ações do programa.

O superintendente do Patrimônio da União de São Paulo, Celso Santos Carvalho, afirmou que a missão é colocar esse patrimônio imobiliário a serviço da consolidação dos direitos e do combate à desigualdade social no país. “A orientação do presidente Lula é de democratizar os imóveis da União e essa é a nossa forma de contribuir para o esforço de reconstrução nacional”, disse.

Fonte: EBC GERAL

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Brasil

Belém sedia evento indígena preparatório para a COP 30

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Mais de 400 representantes de diferentes etnias participam, em Belém (PA), da I Semana dos Povos Indígenas. Com o tema “Emergência climática: povos indígenas chamam para a cura da Terra”, o evento começou nesta quinta-feira (18) e segue até domingo (21), em vários pontos da cidade.

Realizado pela Secretaria Estadual dos Povos Indígenas (Sepi), com apoio do governo federal, reforça o papel dos povos originários na preservação ambiental e no combate às mudanças climáticas. Além de debates sobre temas como sustentabilidade, manejo florestal, agricultura familiar e medicina tradicional indígena, a programação inclui apresentações culturais, oficinas, prestação de serviços e uma feira de artesanato.

O evento também serve de preparação para a 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Mudanças Climáticas (COP 30), agendada para acontecer na capital paraense em novembro de 2025. A expectativa é que a conferência atraia cerca de 50 mil visitantes.

“A ideia é que o povo de Belém receba os povos indígenas, não somente esta semana, mas que, cada vez mais, o Pará se torne território indígena; que reconheça essa identidade [indígena], sua ancestralidade. E que a gente possa caminhar para uma COP 30 assim, realizando um dos maiores eventos ambientais do planeta”, afirmou a secretária estadual Puyr Tembé, em nota divulgada pela Sepi.

Demografia

A abertura oficial do evento acontece na noite desta sexta-feira (19), mas os debates já estão acontecendo desde quinta-feira (18), quando a Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) divulgou uma nota técnica sobre o tamanho da população indígena no Pará e a forma como ela está distribuída pelo estado.

“A população indígena no Pará apresenta uma distribuição heterogênea, com concentração em determinadas regiões, o que demanda estratégias específicas para cada comunidade”, apontam os responsáveis pela análise elaborada a partir dos resultados dos dois últimos Censos Demográficos (2010 e 2022) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No último período, no Pará, o número de pessoas que se declaram indígenas aumentou 58%, passando de 51.217 pessoas, em 2010, para 80.980, em 2022. Com isso, os indígenas já são, oficialmente, 1% da população paraense. A “forte expansão demográfica” registrada no estado acompanhou a tendência nacional. No país, o número de brasileiros que se identificam como indígenas cresceu quase seis vezes entre 1991, quando eram pouco mais de 294 mil, e 2022, ano em que já eram mais de 1,694 milhão. 

Ainda que o número de indígenas paraenses com 60 anos ou mais tenha aumentado 118% entre 2010 e 2022, a população indígena estadual é majoritariamente jovem: praticamente metade (49,7%) dela tem entre 15 e 49 anos de idade. Os dados também apontam para uma paridade entre pessoas do gênero feminino (40.530) e do masculino (40.450). A situação, contudo, representa uma reversão nos padrões demográficos, já que, segundo a Fapespa, em 2010, os homens eram maioria.

Preservação

Também nesta quinta-feira, aconteceu, dentro da programação oficial da semana, um painel sobre preservação ambiental e mudanças climáticas nas terras indígenas do Pará. Participaram do debate representantes do Ministério dos Povos Indígenas, Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), da Associação Angrokrere – Mebengokre, das secretarias estaduais de Segurança Pública e Defesa Social, Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca, de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda, além do Banco do Estado do Pará (Banpará).

“Destacamos o Plano Estadual de Recuperação da Vegetação Nativa e seu processo de construção, com a participação ativa dos povos [originários] e comunidades tradicionais”, comentou, em nota, o secretário-adjunto estadual de Recursos Hídricos e Clima, Raul Protázio. Já o representante do Ministério dos Povos Indígenas, Bruno Potiguara, diretor de Gestão Ambiental Territorial e Promoção do Bem Viver Indígena, destacou a visibilidade que eventos como a I Semana dos Povos Indígenas confere. “É muito interessante fazer esse trabalho pensando no contexto de todo o estado, pensando na proteção territorial, na gestão de seus territórios”.

Fonte: EBC GERAL

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