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TSE lança canal para receber denúncias de desinformação nas eleições

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Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia, órgão do TSE, vai verificar a procedência da informação e encaminhar o caso para a Polícia Federal ou o Ministério Público Eleitoral (MPE) para as providências cabíveis

TSE também lançou uma campanha informativa em parceria com a Associação Nacional dos Editores de Revistas (Aner) para evitar a disseminação de mentiras durante o pleito. Foto: assessoria

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, informou nesta terça-feira (6) que os eleitores poderão denunciar casos de desinformação durante a campanha eleitoral. 

A Justiça Eleitoral vai disponibilizar o número telefônico 1491, pelo qual o cidadão poderá informar à Justiça Eleitoral qualquer tipo de desinformação que tiver presenciado. A ligação é gratuita.

Ao receber a denúncia, o Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia, órgão do TSE, vai verificar a procedência da informação e encaminhar o caso para a Polícia Federal ou o Ministério Público Eleitoral (MPE) para as providências cabíveis. O serviço estará disponível a partir desta quarta-feira (7).

Além disso, a Polícia Federal terá um painel de acompanhamento do andamento das denúncias recebidas.

“Será devidamente encaminhado para que, em tempo e velocidade recorde, a gente possa ter a resposta devida a essa denúncia, essa desconfiança, para que a pessoa não se engane daquilo que é passado”, afirmou a presidente.

A ministra também informou que as plataformas de internet assinaram acordos com o TSE para combater a desinformação durante o pleito. De acordo com a presidente, as redes sociais deverão colaborar com a Justiça Eleitoral para garantir o voto livre e sem contaminação por mentiras.

“Esses acordos foram assinados nos últimos dias e já estão em vigor”, completou a ministra.

Campanha eleitoral

Nesta terça-feira (6), o TSE também lançou uma campanha informativa em parceria com a Associação Nacional dos Editores de Revistas (Aner) para evitar a disseminação de mentiras durante o pleito. Com o slogan “Jornalismo é confiável”, a campanha trará anúncios informativos para esclarecer o eleitor e evitar a propagação de mentiras que possam abalar o pleito.

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Homem é esfaqueado no peito em via pública no bairro Doca Furtado, em Rio Branco

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Vítima de 49 anos sofreu pneumotórax e foi encaminhada em estado grave ao Pronto-Socorro; autor fugiu e polícia investiga

A vítima foi encontrada caída na parte externa do estabelecimento. Após receber os primeiros atendimentos e ser estabilizado, o homem de 49 anos foi encaminhado ao Pronto Socorro de Rio Branco. Foto: cedida 

Na noite desta segunda-feira (24), Adenilson da Costa Lima, de 49 anos, foi vítima de uma tentativa de homicídio na Avenida Ceará, no bairro Doca Furtado, em Rio Branco. De acordo com o relato da vítima, ele caminhava pela via pública quando foi surpreendido por um criminoso armado com uma faca. Após uma breve discussão, o agressor desferiu uma facada no tórax esquerdo de Adenilson e fugiu do local.

Ferido e com sangramento ativo, a vítima conseguiu correr até um estacionamento de supermercado próximo para pedir ajuda. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e uma equipe de suporte avançado atendeu o homem, que já estava caído na parte externa do estabelecimento.

Bastante ferido e com sangramento ativo, Adenilson correu e pediu ajuda em um estacionamento de um supermercado local. Foto: cedida 

Estado grave e pneumotórax

A médica do SAMU relatou que Adenilson sofreu uma perfuração no peito, causando um pneumotórax (acúmulo de ar entre o pulmão e a parede torácica). “Realizamos todos os procedimentos para estabilizá-lo, mas ele foi encaminhado em estado gravíssimo ao Pronto-Socorro, onde foi atendido pela equipe de traumatologia”, explicou a profissional.

Busca pelo suspeito

A Polícia Militar foi acionada e uma guarnição do 1º Batalhão realizou buscas na região, mas não localizou o suspeito. O caso agora será investigado pela Delegacia Especializada da Polícia Civil, que tentará identificar e prender o autor do crime.

O Samu foi chamado. A ambulância 01 de suporte avançado foi enviada para atender a ocorrência. Foto: cedida 

Até o momento, não há informações sobre motivação ou se vítima e agressor se conheciam. A ocorrência reforça preocupação com a violência urbana na capital acreana.

Veja vídeo com Na Rota da Noticia:

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Pai nega envolvimento no desaparecimento de bebê no Acre; mãe foi linchada até a morte

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Foto: Jardy Lopes/ac24horas

Ismael Bezerra Freire, ex-companheiro de Yara Paulino da Silva, assassinada a pauladas e machadada nessa segunda-feira, 24, na Cidade do Povo, em Rio Branco, negou qualquer envolvimento no desaparecimento da filha, uma bebê de menos de um ano. A mãe do bebê foi linchada até a morte e as circunstâncias do crime estão sob investigação.

Em entrevista nesta terça-feira, 25, Ismael afirmou que não raptou a filha e disse desconhecer seu paradeiro. “Suspeito que ela [a mãe da criança] estava jogando a culpa para cima de mim, mas não fui eu, não sei onde ela está”, declarou.

Boato disseminado por moradores da CDP em WhatsApp teria motivado facção a matar Yara

Segundo ele, a última vez que viu a bebê foi há cerca de três semanas, período em que também se separou da mãe da criança. Ele relatou que, em conversas anteriores, a ex-companheira mencionou que um carro preto teria parado em frente à casa dela e levado a menina. No entanto, ela não soube informar quem estava no veículo. “Disseram que parecia com o meu carro, mas não fui eu. Não sei onde está nossa filha”, reforçou.

Ismael também afirmou ter ouvido rumores de que a mãe da criança poderia estar envolvida na morte da bebê, mas ressaltou que não há conclusões sobre o caso. “Falaram que tinham encontrado restos mortais e que seriam da nossa filha, mas depois comprovaram que era um cachorro”, disse. Questionado se acreditava que a ex-companheira poderia ter cometido o crime, respondeu: “não sei dizer. A gente não sabe de nada”.

O pai afirmou que ajudava financeiramente no sustento da criança, fornecendo leite e alimentos. Sobre a separação, disse que o relacionamento era conturbado por constantes discussões.

A Polícia Civil investiga o caso e busca esclarecer as circunstâncias do crime bárbaro.

VEJA O VÍDEO:

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Polícia cogita que bebê está vivo e investiga paradeiro; suspeitos de matar mulher são identificados

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Foto: Jardy Lopes/ac24horas

A Polícia Civil do Acre realizou uma coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (25) para esclarecer detalhes sobre o assassinato de Yara Paulino da Silva, morta a pauladas na Cidade do Povo, em Rio Branco, na tarde de segunda-feira (24).

O delegado Alcino Júnior destacou que, inicialmente, circulou a informação de que a motivação do crime estaria relacionada ao desaparecimento do filho da vítima, ocorrido há cerca de três semanas. Segundo ele, diante dos rumores de que a mulher teria matado a própria criança, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), iniciou as investigações e descartou a existência de restos mortais humanos no local. O delegado explicou que, após perícia técnica, foi constatado que o material encontrado era, na verdade, de um animal, provavelmente um cachorro.

A polícia também apurou que não há registros oficiais do desaparecimento da criança. Segundo o pai do bebê, que foi ouvido pela delegacia, a criança tem entre dois e três meses de vida, mas nunca foi registrada em cartório devido a problemas na documentação dos pais.

Ainda conforme as investigações, testemunhas apontaram que o crime foi cometido por integrantes de uma facção criminosa, como uma forma de “disciplina” contra a vítima, e não por linchamento popular, como cogitado inicialmente. “A vítima fugiu da casa e foi capturada no meio da rua, onde ocorreu o espancamento”, explicou a polícia.

A Delegacia de Homicídios segue ouvindo testemunhas e pede que pessoas que tenham registrado imagens do crime enviem as gravações de forma anônima para ajudar nas investigações. “A Polícia Civil foi até o local com a equipe de pronto-emprego da Delegacia de Homicídios. Nas primeiras verificações, em contato com testemunhas, foi acionada a Polícia Técnica e o IML, que recolheram um saco que, em tese, conteria restos mortais humanos. No entanto, após análise imediata, constatou-se que não se tratava de ossada humana, e sim de um animal, provavelmente um cachorro”, explicou Alcino Júnior.

O delegado destacou que a Polícia Civil já iniciou as investigações sobre o caso e ouviu diversas testemunhas. “A investigação foi iniciada imediatamente pelo delegado Leonardo, da Delegacia de Homicídios, que está conduzindo o caso. Ontem mesmo, algumas testemunhas que estavam no local foram ouvidas, inclusive antes da morte da vítima”, disse.

O delegado Alcino Júnior fez questão de afirmar que a criança está viva, mas não soube especificar seu paradeiro. “O pai da criança foi ouvido e afirmou que o bebê teria sido raptado há cerca de três semanas. Essa informação foi divulgada pela própria mãe, agora morta, que indicava que o pai poderia ter sido o autor do suposto rapto. No entanto, não havia registro desse desaparecimento junto às autoridades. Descobrimos também que essa criança nunca foi registrada, pois, segundo o pai, problemas na documentação dos pais impediram o registro em cartório. Até o momento, não há registros oficiais dessa criança”, explicou.

O delegado reafirmou que a morte de Yara pode ter sido motivada pelos boatos de que ela teria matado a própria filha. “Segundo testemunhas, esse teria sido o motivo do espancamento, como uma espécie de disciplina aplicada por membros de uma facção criminosa na Cidade do Povo, e não um linchamento popular. No primeiro momento, a informação era de que a vítima foi linchada por populares, mas as investigações apontam para uma ação orquestrada por faccionados. Havia muitas pessoas na rua, filmando, o que reforçou a versão inicial”, explicou.

A Polícia Civil garantiu que investigará a fundo se a morte foi um linchamento ou uma execução ordenada por faccionados. “Ainda é cedo para afirmar com precisão. A investigação começou ontem, mas já temos testemunhas que apontam que a agressão teve início dentro da casa da vítima. Ela fugiu para a rua, onde foi capturada e espancada até a morte”, afirmou Alcino.

Foto: Jardy Lopes/ac24horas

O delegado também informou que, até o momento, não há indícios de que a vítima tivesse pedido medidas protetivas contra o pai da criança. “Não tenho conhecimento de nenhuma solicitação de proteção”, disse.

Já o delegado Leonardo Ribeiro, da Delegacia de Homicídios, afirmou que a Polícia Civil já identificou alguns suspeitos, mas não revelou detalhes. “Já temos alguns suspeitos, mas, por se tratar de uma investigação sigilosa, não podemos revelar informações neste momento para não comprometer o andamento do caso”, explicou.

Sobre a atuação de facções criminosas, Leonardo negou que o estado tenha perdido o controle da Cidade do Povo. “Não podemos afirmar que a polícia perdeu o controle da região. Isso acontece em várias partes do país. Onde há facções, elas tentam impor poder sobre determinadas áreas”, disse.

Alcino também afirmou que, até o momento, não há indícios de que o caso possa ser enquadrado como feminicídio. “Para ser feminicídio, a lei exige que a vítima tenha sido morta em razão de seu gênero. Pelo que apuramos até agora, não parece ser esse o caso. O crime ocorreu por conta de um boato, e não pelo fato de a vítima ser mulher”, explicou.

Por fim, a Polícia Civil informou que trata o desaparecimento da criança como um caso separado. “Agora, vamos tratar esse caso específico como um desaparecimento noticiado apenas ontem. Será investigado separadamente para que possamos localizar a criança”, concluiu.

 

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