fbpx
Conecte-se conosco

Brasil

Técnicos pedem vacinas para impedir que variantes sofram mutações

Publicado

em

Vacinação contra covid-19

Casos de covid-19 crescem em quatro estados

Diante do aumento de casos de covid-19, autoridades sanitárias internacionais estão em alerta. O registro de novos casos da doença tem a ver com o surgimento de novas subvariantes da Ômicron, BQ.1 e XBB. Segundo os primeiros estudos, elas podem ser mais transmissíveis e resistentes às barreiras vacinais.

O mais recente Boletim InfoGripe Fiocruz, divulgado na última quinta-feira (10), sinaliza para o aumento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) com resultado laboratorial positivo para Covid-19 na população adulta do Amazonas, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Segundo o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, ainda não é possível afirmar que esse crescimento esteja relacionado especificamente com as identificações recentes de novas sublinhagens identificadas em alguns pontos do país.

Em alguns estados, o sinal é mais claro nas faixas etárias a partir de 18 anos. A exceção é o Rio Grande do Sul, que apresenta essa tendência apenas nas faixas etárias a partir de 60 anos.

“Como os dados laboratoriais demoram mais a entrar no sistema, espera-se que os números de casos das semanas recentes sejam maiores do que o observado nessa atualização, podendo, inclusive, aumentar o total de estados em tal situação”, disse o pesquisador da Fiocruz.

Crianças

Quando o recorte foi feito por capitais, a Fiocruz identificou maior predominância em crianças. As exceções são Manaus, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo, que apresentam crescimento nas faixas etárias acima de 60 anos.

Segundo o médico Werciley Júnior, coordenador da Infectologia da rede Santa, em Brasília, as crianças devem ser um foco de atenção importante. “Apesar da doença em crianças ser uma forma normalmente leve, a gente tem dois aspectos. O primeiro é que nelas, quando a forma é grave, há uma alta taxa de mortalidade. O outro é que as crianças são carreadoras do vírus para dentro de casa. Se elas estiverem imunizadas, vão diminuir muito sua capacidade de transmissão”, alertou.

Ainda segundo o médico infectologista, apesar de até o momento os casos no país serem leves, registros positivos preocupam especialmente entre os não vacinados. O especialista ressaltou que o grande medo da comunidade médica e de autoridades sanitárias é que essa variante sofra uma nova mutação e fuja totalmente da vacina causando doenças graves.

“A gente sabe que a taxa de vacinação mais ou menos estacionou com duas doses. As pessoas não estão fazendo a terceira dose que houve uma redução gigantesca”, observou, acrescentando que esse público pode desenvolver formas graves da doença.

Segundo o médico, a vacina tem dois pontos importantes. O primeiro deles é proteger as pessoas de modo que quem tiver a doença desenvolve a forma leve.

O outro ponto é que, com anticorpos trazidos pela vacina “mesmo que parcialmente funcionando”, o paciente infectado diminui a carga viral e não consegue transmitir o vírus para a mesma quantidade de pessoas que transmitia sem a imunização.

Proteção

Além da vacinação, o infectologista recomendou que pessoas com comorbidades voltem a usar máscaras de proteção facial, evitem aglomerações e, em caso de suspeita, façam o teste para evitar contaminação de outras pessoas.

Comentários

Continue lendo

Brasil

Após três meses em alta, inadimplência no país cai em dezembro, diz Serasa

Publicado

em

De acordo com o Mapa da Inadimplência, em dezembro, o valor total das dívidas caiu em R$ 6 bilhões, passando para R$ 404 bilhões

Já o tíquete médio de cada pendência também apresentou desaceleração, de 1,89%, caindo para R$ 1.465,73. Foto: internet

 

Depois de três meses em alta, a inadimplência no país caiu em dezembro. De acordo com a Serasa, o cadastro de consumidores negativados registrou 276 mil nomes a menos no último mês de 2024. O número de pessoas em situação de inadimplência caiu de 73,7 milhões, em novembro, para 73,5 milhões, em dezembro. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (6) pela Serasa.

De acordo com o Mapa da Inadimplência, em dezembro, o valor total das dívidas caiu em R$ 6 bilhões, passando para R$ 404 bilhões. Já o tíquete médio de cada pendência também apresentou desaceleração, de 1,89%, caindo para R$ 1.465,73.

“Mesmo que o mapa da Serasa ainda mostre 73,5 milhões de pessoas em situação de inadimplência, a queda no final do ano mostra que o consumidor quer regularizar suas contas”, destacou a gerente da empresa, Aline Maciel.

Em 19 das 27 unidades da federação, a inadimplência diminuiu em dezembro. Pernambuco (-5%) e Rondônia (-4,3%) foram os estados em que mais houve redução. Entre as oito unidades que registraram aumento no número de inadimplentes, Tocantins (+1,3%) e São Paulo (+0,8%) apresentaram as maiores altas.

Comentários

Continue lendo

Brasil

Número de mortes em acidentes aéreos cresceu 92% em 2024 e bateu recorde; este ano já teve 19 ocorrências

Publicado

em

O único ano que superou a marca das 100 mortes, antes de agora, foi 2016, com 104 vítimas. O resultado de 2024 já é 42% maior do que o segundo colocado do ranking.

Apesar da alta fatalidade, o resultado de 2024 não foi o maior em quantidade de acidentes com mortes. Foram 41, um aumento de 36% em relação a 2023. Foto: internet

Acidentes aéreos mataram 148 pessoas em 2024, um aumento de 92% em relação a 2023 e a maior quantidade desde 2014, quando começou a série histórica com os dados do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Aeronáutica. Nesta sexta (7), a queda de uma aeronave de pequeno porte na Barra Funda, em São Paulo, deixou dois mortos e seis feridos. Segundo o Cenipa, janeiro de 2025 já registra 19 ocorrências, quatro deles com vítimas fatais.

O acidente aéreo que matou 10 pessoas em 6 de janeiro, em Gramado, foi o segundo maior do Brasil no ano, e o com mais vítimas entre os casos com aviões de pequeno porte. A única tragédia que teve mais mortes em 2024 foi a queda do avião da VoePass, em agosto, quando 62 pessoas morreram.

Dois acidentes, um na cidade de Manoel Urbano (AC) e outro em Itapeva (MG), tiveram sete mortes. Em outubro, um acidente aéreo em Ouro Preto matou seis pessoas. Outros dois tiveram cinco mortes: um em Paraibuna (SP), em outubro, e antes em Apiacás (MT), em agosto.

As 148 mortes de 2024 são um recorde na série histórica do Cenipa, que começou em 2014. Naquele ano, houve 83 vítimas fatais em acidentes aéreos. O único ano que superou a marca das 100 mortes, antes de agora, foi 2016, com 104 vítimas. O resultado de 2024 já é 42% maior do que o segundo colocado do ranking.

O número está inflado pela tragédia da VoePass. Mas, mesmo se as 62 vítimas daquele caso fossem desconsideradas, o ano continuaria com um patamar muito alto de mortes. Seriam 86, o segundo maior da série histórica do Cenipa.

Apesar da alta fatalidade, o resultado de 2024 não foi o maior em quantidade de acidentes com mortes. Foram 41, um aumento de 36% em relação a 2023. Mas houve resultados piores em outros anos: 47 em 2015 e 45 em 2016.

Aviação privada lidera entre os acidentes fatais

Mais da metade dos acidentes neste ano aconteceu em voos de aviação privada. O caso deste domingo foi o 22º nessa categoria. Outros sete acidentes envolveram voos agrícolas, e algumas operações, em menor número, eram de instrução, policial ou experimental. Apenas a tragédia de Vinhedo (SP) foi com um voo regular.

São Paulo foi o estado com maior ocorrência dos acidentes fatais: 11 casos. Em seguida, estão Mato Grosso (6), Pará (5) e Minas (5). O tipo de ocorrência mais comum foi o “perda de controle em voo”, causa de 13 acidentes. A “falha ou mau funcionamento do motor” foi a razão de sete quedas e 10 casos ainda não foram esclarecidos.

Entenda como aconteceu o acidente em Gramado

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul e a Infraero, o avião decolou do município de Canela às 9h15, com destino a Jundiaí (SP), e sofreu uma queda após colidir na chaminé de um prédio. Posteriormente, a aeronave atingiu o segundo andar de uma residência e caiu sobre uma loja de imóveis. Os destroços ainda alcançaram uma pousada, cujos hóspedes foram afetados pela fumaça decorrente do incêndio causado pelo acidente.

A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que investigadores da área de Canoas (RS) foram acionados para investigar o caso. Paralelamente, a Polícia Civil conduz a coleta dos dados e a apuração dos fatos que levaram ao incidente.

Segundo o perito responsável pelo caso, Valmor Gomes, o avanço das investigações depende da “retirada de elementos estruturais da aeronave”, que pertenceriam à fuselagem do do avião, e cuja remoção depende da estabilização do local da queda. A área está isolada pelas autoridades desde a manhã deste domingo.

— Estamos com uma frente da Divisão de Porto Alegre e com um equipamento de scanner 3D para fazer todo o levantamento possível subsidiar da melhor maneira possível a delegacia da Polícia Civil na solução desse inquérito — disse Gomes.

O local do acidente fica numa área central da cidade, que recebe a maior quantidade de turistas neste período, devido às celebrações de Natal. A Avenida das Hortênsias possui pouco mais de 9 km, e começa na Avenida Borges de Medeiros até a cidade de Canela. A via retornou este ano o Grande Desfile de Natal, parada de carros alegóricos e alas que representam personagens característicos da celebração.

 

Comentários

Continue lendo

Brasil

Covid-19 ainda é a principal causa de síndromes respiratórias no Amazonas

Publicado

em

A pesquisadora chamou ainda atenção para que todas as pessoas, principalmente as que fazem parte dos grupos de risco, estejam em dia com a vacinação contra a Covid-19.

Coleta de secreção nasal para teste de Cobid-19: aumento da doença no Amazonas. Foto: Semsa/Divulgação

Com Atual 

Tanto a Fiocruz como a FVS (Fundação De Vigilância Em Saúde do Amazonas) alertam para o aumento de casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) associados também à Covid-19, no Amazonas e em mais quatro estados da Região Norte.

Segundo a Fiocruz, o aumento no Amazonas afeta os jovens na faixa etária de 5 a 14 anos, mas entre adultos e idosos a Covid-19 permanece como a principal responsável pelos casos de síndrome respiratória. E o informe da FVS registrou 309 casos de síndrome respiratória no período de 1° de janeiro a 1° de fevereiro, com duas mortes por Covid-19 no estado.

A SRAG está relacionada com diversos vírus respiratórios, inclusive o da Covid-19, dentre os casos positivos do ano corrente, foi observado, de forma nacional, que os casos são 6,7% de Influenza A, 3,3% Influenza B, 11,5% vírus sincicial respiratório, 19,6% Rinovírus, e 51,7% SARS-CoV-2 (COVID-19), segundo dados da Fiocruz.

Tatiana Portella, pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz orienta, em caso de aparecimento de sintomas de síndrome gripal, a ficar em casa, em isolamento e se recuperando da infecção, evitando transmitir esses vírus para outras pessoas.

Se não for possível fazer esse isolamento, a orientação é sair de casa usando uma máscara. Em caso de piora dos sintomas, é importante buscar atendimento médico. A pesquisadora chamou ainda atenção para que todas as pessoas, principalmente as que fazem parte dos grupos de risco, estejam em dia com a vacinação contra a Covid-19.

Comentários

Continue lendo