Acre
Tchê diz que serviços prestados pelas operadoras de telefonia móvel e fixa no Acre são precários
O deputado José Luís Tchê (PDT) criticou na sessão, os serviços prestados pelas operadoras de telefonia móvel e fixa no Estado do Acre. De acordo com o parlamentar, os serviços são precários e as reclamações feitas pelos clientes no Procuradoria de Defesa do Consumidor (PROCON) são diárias. O deputado disse que além das cobranças “abusivas” as operadoras ainda não cumprem o que está acordado mediante os contratos feitos com os clientes.
“O que me traz hoje à tribuna são os péssimos serviços prestado pelas operadoras de telefonia móvel e fixa no Estado do Acre, as reclamações no Procon são as campeãs e nós não podemos ficar sem nos manifestar. Essas operadoras seguem enganando o consumidor e ignorando as leis, além das taxas abusivas não existe também o cumprimento dos contratos e o povo já está cansado de ser enganado”, disse.
Para o deputado este assunto deve pautar os debates na tribuna nos próximos dias. “No Acre nós temos mais de 400 mil telefones celulares, no Brasil chega a 255 milhões. Levando em consideração esses números nós parlamentares devemos nos manifestar uma vez que no Congresso Nacional esse tema não é debatido. Vamos continuar levantando dados e trazer essa discussão para esta Casa”, complementou.
Para concluir, o deputado lamentou a morte do delegado de Polícia Civil Marco Antônio Toledo ocorrida na tarde da última quarta-feira (6) depois de ser atingido com um tiro disparado por um policial no município do Bujari, distante 25 km da capital Rio Branco. O delegado participava de uma diligência de rotina no município e durante uma abordagem o policial disparou para conter um suspeito, mas acabou atingindo o delegado com um tiro no tórax.
Tchê lembrou que em 2008 enviou uma Indicação ao governador, na época Binho Marques, com o intuito de tornar obrigatório o aperfeiçoamento psicológico, técnico e físico dos policiais. “Quero me solidarizar com a família do delegado que foi morto acidentalmente bem como com a família do policial que sem querer causou a fatalidade, pois sei que é um momento difícil. Lembro que em 2008 enviei ao governador Binho Marques uma Indicação pedindo um aperfeiçoamento psicológico, técnico e físico para policiais, fiz isso por julgar importante porque a gente nunca sabe o que pode acontecer. Então ficam aqui os meus pêsames a essas famílias”, concluiu.
Mircléia Magalhães
Foto: J. Simão
Agência Aleac
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Acre
Festival Internacional da Castanha 2025 acontece no final de fevereiro
Evento, que ocorrerá de 21 a 23 de fevereiro, reunirá produtores de cinco municípios do Acre e destacará a importância da castanha para a economia sustentável da região
O município de Epitaciolândia, no Acre, será palco do Festival Internacional da Castanha 2025, que acontecerá entre os dias 21 e 23 de fevereiro, na Praça da Juventude, no bairro Aeroporto Velho. O evento, que terá programação das 8h às 20h, reunirá produtores de Assis Brasil, Epitaciolândia, Brasiléia, Xapuri e Capixaba, destacando a castanha como um dos pilares do agroextrativismo sustentável na região.
A castanha-do-Brasil, também conhecida como castanha-da-amazônia, tem grande importância econômica para o estado. De janeiro a novembro de 2024, o Acre exportou mais de 9 milhões de dólares do produto, o equivalente a R$ 55,4 milhões, segundo dados do Banco Central. O festival promete fortalecer a cadeia produtiva e valorizar o trabalho dos extrativistas locais.
A iniciativa é organizada pela Cooperacre (Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre) e pela COOPAEB (Cooperativa Agroextrativista de Epitaciolândia e Brasiléia).
O evento busca promover a valorização da cadeia produtiva da castanha, incentivar negócios e fortalecer a economia local. Além da exposição de produtos, a programação deve incluir palestras, rodadas de negócios e atividades culturais.
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Acre
Jovem assassinado no bairro Taquari tinha projetos sociais para tirar pessoas do crime
O jovem Micaias Santos Almeida, de 18 anos, que morreu num ataque a tiros no bairro Taquari, em Rio Branco, na madrugada deste domingo (16), desenvolvia projetos sociais de paz na comunidade, inclusive em parceria com a Polícia Militar.
Micaias era presidente do Taquari Clube de futebol amador e do projeto SOS Taquari, entidades sem fins lucrativos que encabeçava desde os 17 anos. Tinha relação próxima com ONGs e com a polícia militar comunitária, sendo pessoa de referência para auxílio de moradores durante as alagações.
Na madrugada de domingo, após tomar tereré na casa de um conhecido, Micaias e André Silva dos Santos saíram numa bicicleta para acompanhar um amigo menor de idade até a sua casa. Na volta, na rua Baguari, a dupla foi surpreendida por quatro homens armados em duas motocicletas, que sem qualquer diálogo, dispararam diversas vezes contra os jovens. Micaias, que estava na garupa da bicicleta, foi atingido nas costas e morreu no local. André foi alvejado por três tiros e caiu gravemente ferido.
De acordo com Israel Santos, pai de Micaias, a morte de seu filho não faz sentido no contexto habitual dos ataques criminosos que ceifam vidas na região. “A nossa família é grande e tem 50 anos de Taquari. Ele trabalhava com assistência social, com policiais, ninguém tem pista do motivo disso ter acontecido. Ele não tinha inimizado, é quase nascido, chegou lá com dois anos de idade, não tinha inimigo no bairro”, disse.
Derineudo de Souza, policial militar e fundador dos Amigos Solidários, lamentou a morte do jovem e falou sobre o seu legado. “Todos os meus encontros com ele foi buscando ajudar pessoas. A gente estava tentando ajudar com chuteira, com bola. Eu lhe digo no coração que a imagem que eu tenho do Micaias é de uma pessoa que buscava ajuda pra sua comunidade. Buscava apoio da polícia, de outros militares, e nunca vi um sinal nele que colocasse em cheque os princípios que ele carrega, como solidariedade e ajuda ao próximo”, afirmou.

Foto: Micaias recebe grau em projeto social I Instagram/reprodução
O sargento da polícia militar Randson Fontoura, que encabeça o projeto social Pequeno Guardião, fez questão de atestar o caráter de Micaias e de André, e disse acreditar que ambos sofreram o ataque ao serem confundidos com criminosos.“São meninos exemplares, de ouro. O Micaias procurava ajudar tanto fora do projeto, como fora. Eu acredito que na verdade, os criminosos foram atrás de matar os outros lá e eles estavam no meio da rua. Os caras passaram, não acharam ninguém e vai tu mesmo. Infelizmente é assim está funcionando”, explicou.
O velório de Micaias acontece na igreja Assembleia de Deus no bairro Taquari. Não há informações sobre o enterro.
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Acre
Dupla é atacada por criminosos em Rio Branco; jovem morre e outro fica gravemente ferido
Um ataque a tiros resultou na morte de Micaias Santos Almeida, de 18 anos, e deixou André Silva dos Santos, da mesma idade, gravemente ferido, na madrugada deste domingo, 16, no bairro Taquari, em Rio Branco. O crime, segundo a polícia, tem indícios de envolvimento de facções criminosas.
De acordo com relatos de familiares, Micaias e André estavam na casa da mãe de Micaias, jogando e conversando, quando decidiram ir embora. Micaias resolveu acompanhar o amigo até sua residência, no Loteamento Praia do Amapá. A dupla seguiu de bicicleta pela Rua Baguari, quando foi surpreendida por quatro homens armados em duas motocicletas.
Sem qualquer diálogo, os criminosos dispararam diversas vezes contra os jovens. Micaias, que estava na garupa da bicicleta, foi atingido nas costas e morreu no local. André foi alvejado por três tiros e caiu ferido.
Moradores ouviram os disparos e chamaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Uma equipe constatou a morte de Micaias e socorreu André, que foi levado em estado gravíssimo ao pronto-socorro da capital.
Policiais do 2º Batalhão isolaram a área e realizaram buscas pelos suspeitos, mas ninguém foi preso. A cena do crime foi periciada e o corpo de Micaias encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).
A motivação do ataque ainda é investigada, mas a polícia trabalha com a hipótese de que a ação tenha relação com a guerra entre facções rivais. O caso será conduzido pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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