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Tadeu Hassem denuncia abandono da BR-364 e pede socorro ao Governo Federal em audiência em Cruzeiro do Sul
Deputado ressalta contraste entre regiões do Acre e cobra solução urgente para garantir acesso ao Vale do Juruá
Durante audiência pública realizada nesta quinta-feira (5) em Cruzeiro do Sul, o deputado estadual Tadeu Hassem fez um discurso contundente cobrando ações urgentes do Governo Federal para garantir a trafegabilidade da BR-364, rodovia vital que liga o Vale do Juruá ao restante do Acre e ao país. O evento integrou uma mobilização promovida pela Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac), que percorre municípios atingidos pelo colapso na infraestrutura da estrada.
Hassem, que é da região do Alto Acre, cobra a continuidade no avanço das obras na BR-317, que liga o Brasil ao Peru através do Estados do Acre. “O Acre vive um contraste absurdo. Agradeço o trabalho na BR-317, mas é impossível não se indignar com a situação da BR-364. Mesmo com todas as dificuldades, o povo de Cruzeiro do Sul constrói desenvolvimento. Imagine se tivéssemos as condições que existem lá no Mato Grosso, onde nasce a BR-364”, criticou.
Diante de autoridades federais, entre elas o superintendente do DNIT no Acre, Ricardo Araújo, o parlamentar fez um apelo: “A BR-364 pede socorro. O senhor representa aqui o nosso governo federal. Vamos juntos construir um Acre melhor, mas isso só será possível com infraestrutura que funcione o ano inteiro”.
A BR-364 é a única via federal que garante acesso terrestre ao Vale do Juruá. Em períodos de chuva, trechos inteiros se tornam intransitáveis, afetando o abastecimento, o transporte de pacientes e o escoamento da produção local. A caravana liderada pela Aleac busca unir forças políticas e pressionar por investimentos estruturantes que assegurem a trafegabilidade permanente da rodovia.
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Vídeo: Mulher morre após ser atropelada ao tentar separar briga na saída de casa noturna em Rio Branco

Juliana C Marçal, de 36 anos, morreu na tarde deste sábado (22) no Pronto Socorro de Rio Branco
Juliana Chaar Marçal, de 36 anos, sofreu traumatismo craniano e faleceu horas depois no Pronto Socorro; motorista fugiu sem prestar socorro
Juliana Chaar Marçal, de 36 anos, morreu na tarde deste sábado (22) no Pronto Socorro de Rio Branco após ser brutalmente atropelada ao tentar apartar uma briga, nas proximidades de uma casa noturna localizada na rua São Sebastião, no bairro Isaura Parente, em Rio Branco.
O episódio trágico ocorreu por volta das 4h da madrugada, quando um grupo de amigos, incluindo Juliana, deixava a festa após um desentendimento com outro grupo. Do lado de fora do estabelecimento, o grupo foi surpreendido por três veículos que cercaram os amigos da vítima. Vários indivíduos desceram dos carros e iniciaram uma série de agressões físicas. Testemunhas afirmam que uma pessoa ainda teria disparado tiros para o alto, supostamente para intimidar os envolvidos.
Durante a confusão, um homem, ainda não identificado, manobrou uma caminhonete para tentar atropelar pessoas envolvidas na briga. Ao engatar a marcha à frente após colidir com outro carro, acabou atingindo Juliana em cheio. A mulher caiu no asfalto e sofreu traumatismo craniano encefálico (TCE) gravíssimo.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e enviou uma ambulância de suporte avançado ao local. A vítima foi estabilizada e levada em estado crítico ao Pronto Socorro da capital, onde, horas depois, não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.
A Polícia Militar foi acionada e guarnições do 1º Batalhão colheram depoimentos de testemunhas. Duas pessoas foram detidas e encaminhadas à Delegacia de Flagrantes (Defla) para prestar esclarecimentos. O condutor da caminhonete fugiu do local sem prestar socorro.
A Polícia Civil abriu investigação para apurar os detalhes do caso e identificar os responsáveis pelo crime.
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ICMBio confirmou roubo de 85 bois apreendidos durante Operação Suçuarana em Brasileia, mas continuam sem transparência
Invasão ao frigorífico resultou em perdas no rebanho sob custódia do órgão federal; destino da carne dos animais abatidos segue sem transparência
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) confirmou em meios de comunicação na sexta-feira (20) que 85 dos 355 animais apreendidos durante a Operação Suçuarana, realizada no município de Brasileia, foram perdidos após uma invasão criminosa ao frigorífico onde estavam sob custódia. O ataque teria ocorrido na madrugada da última terça-feira (17), quando o muro do local foi destruído, cadeados arrombados e o gado ilegal libertado por um grupo ainda não identificado.
Segundo o ICMBio, a maioria dos animais foi recapturada pelas equipes de fiscalização ambiental. No entanto, 85 bois seguem desaparecidos, enquanto outros continuam sendo vistos soltos pela BR-317, na Estrada do Pacífico. “Do total de 355 animais apreendidos, 85 foram perdidos ou roubados durante o ataque ao frigorífico. Os demais foram recuperados e, conforme o planejamento da operação, destinados ao abate (bois) ou à doação (vacas e bezerros)”, informou o órgão.
Apesar de o ICMBio afirmar que a carne dos animais abatidos seria encaminhada para a merenda escolar de estudantes da rede pública, o destino exato ainda não foi esclarecido, gerando questionamentos de parlamentares acreanos sobre a transparência da operação.
A Operação Suçuarana, que continua em andamento, tem como alvo quatro ocupações irregulares dentro da Reserva Extrativista Chico Mendes. O órgão ambiental sustenta que todas as ações são baseadas em decisões judiciais transitadas em julgado.
Contudo, o ICMBio evitou comentar denúncias de uso de força excessiva por parte de agentes durante a operação, além da suposta falta de diálogo com autoridades locais. Um deputado federal chegou a visitar um dos locais embargados para ver in loco as ações, o fez levantar críticas quanto à falta de transparência no processo.
Em nota, o ICMBio lamentou os atos que, segundo o órgão, buscam “desestabilizar a operação por meio de desinformação e violência”, no entanto, até o momento, não foi mostrado provas das supostas ações criminosas contra o órgão e ninguém foi preso pela invasão ao frigorífico. O caso está sendo investigado pelas autoridades.
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Moradores denunciam atos obscenos em via pública e cobram ação das autoridades em Rio Branco

Homem estaria fazendo o ato obsceno em rua bastante movimentada na cidade de Rio Branco.
Homem em situação de rua é acusado de se masturbar em plena luz do dia na Avenida Isaura Parente; moradores relatam medo e omissão do poder público
Moradores e comerciantes da Avenida Isaura Parente, uma das mais movimentadas de Rio Branco, denunciaram nesta sexta-feira (20) a recorrência de atos obscenos praticados por um homem, aparentemente em situação de rua, na região. Segundo relatos, ele tem sido flagrado se masturbando em via pública, próximo a semáforos e pontos de grande circulação, diante de motoristas e pedestres — muitos deles mulheres e crianças.
O caso mais recente ocorreu no início da tarde, gerando indignação e sensação de insegurança na comunidade. Segundo os denunciantes, o homem também costuma abordar veículos de forma agressiva, batendo nas janelas e exigindo dinheiro dos condutores.
“É revoltante. Ele faz isso quase todos os dias e ninguém faz nada. Já ligamos para a polícia várias vezes, mas quando chegam, ele já fugiu”, relatou uma moradora, que preferiu não ser identificada.
Apesar das diversas denúncias, a Polícia Militar ainda não conseguiu deter o acusado em flagrante. O episódio evidencia não apenas a necessidade de repressão ao crime, mas também uma possível falha na articulação entre segurança pública e políticas de assistência social.
A prática de atos libidinosos em locais públicos é crime previsto no artigo 233 do Código Penal Brasileiro, com pena de detenção de três meses a um ano, além de multa.
Moradores cobram respostas imediatas das autoridades, tanto para garantir a ordem e segurança na região quanto para oferecer tratamento adequado ao homem, caso se confirme a condição de vulnerabilidade social. “Não é só constrangimento, é também uma questão de segurança pública e de dignidade humana”, frisou outro morador da região.
A comunidade espera que as denúncias sejam levadas a sério e que medidas concretas sejam adotadas para restaurar a tranquilidade no bairro Isaura Parente.
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