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Super Bowl tem preço recorde de anúncio na TV

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Por Adriana Mattos

Foi um dos jogos mais emocionantes da história recente do Super Bowl. Maior evento esportivo dos Estados Unidos, a final da liga de futebol americano (NFL) no domingo teve audiência pouco menor do que o jogo de 2016. Ainda assim, foi um dos Super Bowls mais assistidos nos EUA até hoje.

Por uma inserção de 30 segundos no intervalo do jogo, anunciantes pagaram neste ano cerca de US$ 5 milhões, em média. Este valor, cobrado pela Fox, canal de TV aberta que transmitiu o jogo, é o maior da história do campeonato – em 2016 o preço foi de US$ 4,8 milhões e de US$ 4,5 milhões em 2015. No Brasil, os 30 segundos mais caros no horário nobre custam cerca de R$ 500 mil (sem descontos), ou US$ 150 mil, segundo agências de publicidade.

Tom Brady comemora com Gisele Bündchen a vitória impressionante do New England Patriots no domingo – a Fox cobrou US$ 5 milhões por um anúncio de 30 segundos

Na disputa com o Atlanta Falcons, o New England Patriots, onde joga Tom Brady, marido de Gisele Bündchen, saiu vencedor. A partida durou quase quatro horas. A audiência atingiu 48,8 pontos, com 111,3 milhões de americanos assistindo a partida, sendo que em 2016, o percentual foi de 49 pontos, equivalente a 111,9 milhões, segundo dados da Nielsen. Em 2015, recorde do evento, o índice atingiu 49,7 (114,4 milhões de telespectadores). O jogo do domingo se tornou o quarto Super Bowl mais visto na história do país.

Um dos picos de audiência foi a apresentação de 13 minutos da cantora Lady Gaga, quando o índice bateu nos 50 pontos, mas voltou a cair com a retomada da partida, Até a metade do jogo, não havia muita empolgação. Pelo contrário. Tom Brady, o jogador-estrela do Patriots, cometia erros e, até a metade do terceiro tempo (do total de quatro), os Falcons ganhavam de 28 a 3 pontos. O público vibrava mais nos intervalos, quando os telões mostravam as celebridades que estavam no estádio.

No último tempo, quando torcedores do Patriots já começavam a deixar o estádio e assistir a partida em TVs instaladas do lado de fora, começou a virada. Os pouco mais de 50 bares e restaurantes colados às arquibancadas (que cobram R$ 20 por uma água e R$ 40 por um copo de cerveja), lotados até então, estavam às moscas.

De forma impressionante, os Patriots empataram a partida a 57 segundos do fim do último tempo. Com o empate em 28 a 28, a prorrogação – a primeira na história do Super Bowl – colocou o estádio de pé.

No Twitter, foram 27,6 milhões de mensagens sobre o jogo, versus 15 milhões em 2016. Segundo a Fox informou ontem, a audiência de 48,8 pontos foi a melhor da história da rede para um Super Bowl.

Ontem, a Fox teria conseguido adicionar quatro novos comerciais à sua grade ainda durante a prorrogação do jogo, gerando receita extra, informou a empresa de pesquisas iSpot.TV.

O mercado também acompanha as melhores e piores campanhas da noite da final, em termos de popularidade. As análises envolvem cerca de 60 delas.

Segundo o jornal “USA Today”, que desde 1989 publica o seu “Ad Meter” (pesquisa com 15 mil internautas), os melhores anúncios foram aqueles que usaram do bom humor ou tiveram um tom emocional. Três entre os 5 melhores pontuados usaram celebridades nos filmes. O primeiro lugar ficou com a Kia e seu carro Niro, com o comercial intitulado “Hero’s Journey”, criado pela agência David & Goliath. Nele, a atriz Melissa McCarthy é uma defensora da natureza, que dirige um carro da Kia. Em segundo lugar veio a Honda, com o carro CR-V.

A campanha “Real Awful Moms”, da agência Hungry Man, teve a pior avaliação. Nele, mães começam a brigar entre si, atacando umas às outras, quando um tanque invade a sala onde elas estão. O anunciante é uma empresa de jogos online World of Tanks.

Os números da audiência da Nielsen têm que ser lidos considerando que a empresa não mede bares e restaurantes, assim como é preciso levar em conta que torcedores se reúnem nas casas de amigos ou familiares, e isso afeta o índice geral. É possível ter mais pessoas assistindo em menos casas.

Como apenas uma rede de TV por ano transmite o Super Bowl nos EUA – CBS, Fox e NBC se revezam – não há transmissões em mídias sociais, e por isso a medição da Nielsen é considerada termômetro para o mercado.

De uma década para cá, houve queda na audiência em 2013, em 2016 e agora em 2017. Com isso, analistas passaram a questionar desde o formato do jogo (considerado longo) até a necessidade de a NFL acelerar a abertura do conteúdo nas mídias sociais. A NFL controla todo o conteúdo produzido. Não permite, por exemplo, vídeos de jogadores nos vestiários até 90 minutos após o fim da partida.

Dias atrás, em Houston, Roger Goodell, comissário da NFL, disse que a liga tem avançado na integração das mídias, que ainda “há muito por fazer”, mas que a NFL tem contratos a seguir. Até fim de 2022, a NFL tem acordos exclusivos de transmissão com as redes nos EUA. Apesar do sobe e desce da audiência, essa exclusividade e o número ainda alto de telespectadores ajuda na cobrança dos R$ 5 milhões pelos 30 segundos no intervalo do jogo, um valor recorde.

A repórter viajou a convite da ESPN

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Cerca de 900 kg de drogas e fuzis são apreendidos no interior do AM

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Cerca de 900 kg de drogas, dois fuzis e 640 munições foram apreendidos na última quinta-feira (21) durante uma operação das forças de segurança estadual, nacional e internacional em Codajás, no interior do Amazonas.

No total, foram apreendidos 844,8 kg de maconha, 14 kg de pasta base de cocaína, 27,5 kg de cocaína e 6 kg de haxixe. Além do entorpecente, foram apreendidas duas armas de fogo do tipo fuzil e 640 munições.

A apreensão é resultado de uma ação conjunta com a Companhia de Operações Especiais da Polícia Militar do Estado do Amazonas (COE/PM/AM), Polícia Civil do Estado do Amazonas (DRCO e CORE) e Polícia Nacional do Peru.

As investigações seguem em andamento para a identificação dos envolvidos na prática criminosa.

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PREVISÃO DO TEMPO: quinta-feira (28) com alerta para chuvas intensas no Pará A temperatura pode variar entre 17ºC e 39ºC

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Nesta quinta-feira (28), o dia começa com muitas nuvens cobrindo toda a região Norte. São previstas pancadas de chuva em Rondônia e no sul do Amazonas. Pode chover no Acre, no sudeste e sudoeste do Pará e na região ocidental do Tocantins.

Durante a tarde e à noite, a previsão indica céu nublado com possibilidade de chuva em Roraima. São previstas muitas nuvens e chuvas acompanhadas de trovoadas nos demais estados do Norte.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta para risco de chuvas intensas, com acumulado entre 50 e 100 milímetros por dia, acompanhadas de ventos fortes.

Este alerta é válido para os estados:

  • Pará;
  • Amapá;
  • Amazonas;
  • Acre;
  • Rondônia;
  • Tocantins.

O alerta é válido para municípios como: Paragominas (PA), Cruzeiro do Sul (AC), Tabatinga (AM) e Araguaína (TO).

Há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.

Os cuidados recomendados são:

  • Não se abrigue debaixo de árvores;
  • Não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda;
  • Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia.

A temperatura mínima fica em torno de 17°C, em Uiramutã, em Roraima; e a máxima prevista é de 39ºC, no município roraimense Caracaraí. A umidade relativa do ar varia entre 50% e 100%.

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.

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Diagnóstico de autismo aumenta nos consultórios e muitos adultos estão descobrindo que têm o transtorno

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02 de abril – Dia Mundial da Conscientização do Autismo

Cenário avançou nas últimas décadas, mas ainda faltam políticas públicas eficientes para promover a verdadeira inclusão dos autistas na sociedade

O crescimento expressivo na quantidade de indivíduos diagnosticados com autismo no mundo, que hoje já representa cerca de 2% da população do planeta, traz à tona uma discussão importante: os casos de autismo estão aumentando ou os números atuais são reflexo de uma evolução no diagnóstico do transtorno, tanto em crianças quanto em adultos?

Pesquisas científicas demonstram que o autismo tem uma forte base genética, que pode chegar a mais de 90% de herdabilidade. Nos últimos 20 anos, houve grande evolução no diagnóstico devido aos avanços das técnicas de sequenciamento. Mas no Brasil, ainda há precariedade na adoção de políticas públicas que permitam o acompanhamento e o tratamento de todos os brasileiros nessas condições. O Censo escolar registrou um aumento de 280% no número de estudantes com TEA matriculados em escolas públicas e particulares do país, apenas no período entre 2017 e 2021. E a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que o Brasil tenha entre 2 e 4 milhões de pessoas com TEA.

“É preciso investir em políticas públicas de Estado, que permaneçam mesmo com as mudanças de governo. Desde setembro passado, a atenção aos autistas consta na Política Nacional de Saúde da Pessoas com Deficiência (PNSPD). Mas apesar de avanços na legislação, é preciso que as leis e as iniciativas governamentais “saiam do papel” e atinjam, de fato, uma dimensão real de proteção e de inclusão”, afirma o Defensor Público Federal André Naves, especialista em direitos humanos e inclusão social.

O número de diagnósticos aumentou vertiginosamente, mas ainda há muito a ser descoberto. Pesquisas sobre as causas e características do TEA são hoje um tema primordial da área de neurodesenvolvimento. De acordo com especialistas, o TEA envolve, na verdade, uma condição multifatorial, uma relação ainda desconhecida entre fatores genéticos e ambientais. O transtorno pode apresentar diferentes graus: desde o TEA de alto funcionamento, caracterizado por dificuldades de interação social, mas sem prejuízos cognitivos; até distúrbios mais severos, marcados não só por problemas de socialização, mas também por dificuldades de comunicação e comportamentos repetitivos.

Por falta de um diagnóstico preciso, muitas pessoas só descobriram recentemente, na fase adulta, que têm TEA. Antes disso, percorreram diversos médicos em busca de tratamento para suas dificuldades. Algumas vezes, o diagnóstico só ocorreu quando o paciente decidiu buscar ajuda porque pretendia casar ou ter filhos. Outras vezes, a descoberta veio por meio de um filho com TEA, quando o pai ou a mãe percebeu que tinha características e comportamentos parecidos, ainda que leves. Esse, inclusive, foi o caso da advogada Barbara Moura Teles, atuante na área de direitos dos Autistas, mãe de uma criança com TEA e ela mesma, autista.

“Eu só descobri que era autista após ter recebido o diagnóstico de autismo de meu filho. É importante destacar que o TEA é definido pela ciência como uma condição neurológica genética. Isso significa que boa parte ou quase todos os autistas herdaram isso em seus genes, da carga genética de seus pais. Diversos estudos apontam que a carga genética masculina é predominante, mas eu estou aqui para discordar disso. Eu, mãe do Antônio, fui recém-diagnosticada autista, aos 40 anos, nível 1 de suporte com altas habilidades. Então a carga genética do Antônio também é minha”, pontua Barbara.

Henrique Vitorino, autor do livro “Manual do Infinito – Relatos de um autista adulto”, é outro que teve o diagnóstico tardio de autismo. “Sou um homem cisgênero, branco, de 32 anos. Fui diagnosticado autista somente aos 29 anos. O diagnóstico pode vir tarde, no entanto, o autismo nos acompanha desde sempre. Eu, particularmente, tenho muita dificuldade com imprevisto, mudança. Então, mesmo antes do meu diagnóstico formal, eu já percebia e falava dessas dificuldades”.

A boa notícia é que atualmente e, cada vez mais, os casos de autismo estão sendo diagnosticados precocemente e com mais facilidade. Com o advento da internet, dos sites e redes sociais, o acesso à informação é bem maior e muitas pessoas que sempre se sentiram “deslocadas”, “sem ambiente”, “diferentes”, começaram a escutar e a ler sobre autismo e se identificaram. Hoje em dia, também, os profissionais têm um olhar mais aguçado para diagnosticar o TEA.

No Dia Mundial de Conscientização do Autismo, celebrado em 02 de abril, destacamos a importância do diagnóstico adequado, do acompanhamento especializado e da inclusão social das pessoas com TEA. O diagnóstico não é simples. Não existe um biomarcador que aponte que alguém tem ou não tem autismo. Assim, é fundamental que neurologistas, pediatras e psiquiatras estejam cada vez mais preparados e atualizados para dar o diagnóstico com maior precisão e o mais cedo possível, a fim de garantir melhor qualidade de vida à essa parcela da população.

Mais informações:

Assessoria de Imprensa do Defensor Público Federal André Naves
Ex-Libris Comunicação Integrada
Cristina Freitas (21) 99431-0001 – cristina@libris܂com܂br
Andreia Constâncio (24) 99857-1818 – andreia@libris܂com܂br

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