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Acre

Startup acreana lança gel cicatrizante para pets com nanotecnologia e bioativos da Amazônia

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Cicapet utiliza ativos da flora regional e inovação tecnológica para tratar feridas em cães e gatos; produto busca conciliar conhecimento tradicional e científico.

Adna destacou que a equipe vive “uma fase bem importante da formação da pomada”, ressaltando que o diferencial está na combinação entre a naturalidade do produto e a nanotecnologia. Foto: captada 

Com Geovany Calegário

Uma startup do Acre está lançando no mercado o Cicapet, primeiro gel-creme fitoterápico do estado desenvolvido para acelerar a regeneração de feridas em cães e gatos. O produto combina nanotecnologia e bioativos da flora amazônica, oferecendo uma alternativa sustentável e natural aos medicamentos sintéticos convencionais.

Elaborado a partir de conhecimentos tradicionais com validação científica, o gel representa um avanço no segmento de saúde animal na região Norte. A startup responsável pelo desenvolvimento busca posicionar o produto como uma opção eficaz e ecologicamente consciente para tutores de animais.

O Cicapet chega ao mercado em um momento de crescimento do setor pet no Brasil, com consumidores cada vez mais atentos a soluções que aliem tecnologia, sustentabilidade e bem-estar animal. A iniciativa também reforça o potencial biotecnológico da Amazônia para desenvolver produtos inovadores.

A pesquisa de Adna Maia, que também é uma tese de doutorado, resultou no depósito de patente da formulação. Foto: captada 

A Cicapet é uma startup que nasceu dentro da Universidade Federal do Acre (Ufac) e do Instituto Federal do Acre (Ifac). A equipe fundadora é composta pela CEO Adna Rocha de Araújo Maia, doutoranda pelo PPG-Bionorte, e pelos co-fundadores Dr. Luis Eduardo Maggi e Dr. Marcelo Ramon, ambos docentes com expertise em biofísica e nanotecnologia. A pesquisa de Adna Maia, que também é uma tese de doutorado, resultou no depósito de patente da formulação.

A CEO explicou que todo estudo científico nasce da necessidade de solucionar uma dor real da sociedade. “Eu, por exemplo, sou mãe de pets e, quando acontece algum acidente de natureza traumática, muitas vezes recorremos a pomadas e medicamentos feitos para humanos. Pensando nisso, buscamos desenvolver uma formulação natural que respeitasse a pele do animal”, relatou.

O produto já passou por testes de viabilidade celular, citotoxicidade e bacteriológicos, que confirmaram a segurança da formulação para o tecido animal. Foto: captada 

Ela acrescentou que a proposta também envolve o uso de fitoterápicos biodegradáveis, sem conservantes artificiais. Segundo Adna, “o bioativo usado na formulação já vem sendo estudado pelo nosso grupo de pesquisa, e temos comprovações robustas da sua eficácia na cicatrização e reparo tecidual”.

O gel-creme é formulado com ativos naturais como o “Sangue de Dragão” e o CMC extraído do bambu amazônico, que possuem ação cicatrizante e bactericida. O grande diferencial é a utilização da nanotecnologia, que transforma as moléculas dos princípios ativos em escala nanométrica, permitindo uma melhor absorção e eficácia. “As nanoemulsões são estáveis e podem ser armazenadas por períodos prolongados, além de reduzirem a toxicidade das substâncias químicas”, explica o material de divulgação da empresa.

Os benefícios prometidos pela Cicapet são a aceleração da cicatrização, a redução do risco de infecção, o alívio da dor e a proteção da ferida contra agentes patogênicos. O produto já passou por testes de viabilidade celular, citotoxicidade e bacteriológicos, que confirmaram a segurança da formulação para o tecido animal.

Adna destacou que a equipe vive “uma fase bem importante da formação da pomada”, ressaltando que o diferencial está na combinação entre a naturalidade do produto e a nanotecnologia. Segundo ela, essa inovação “potencializa a penetração no tecido afetado”, permitindo uma regeneração até 60% mais rápida. A CEO concluiu afirmando que, com isso, a cicatrização pode ocorrer em apenas três dias.

Além da inovação em saúde animal, a Cicapet se destaca por seu alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Foto: captada 

Com um mercado de pets em constante crescimento no Brasil, a startup projeta um futuro promissor. “Hoje o mercado de pets movimenta cerca de 190 milhões de reais ao ano e está em crescente expansão. As famílias modernas têm pets como um membro familiar e esses pequenos têm se relacionado emocionalmente com seus tutores e muitas vezes sendo principais ajudadores em recuperações emocionais”, aponta Adna.

Além da inovação em saúde animal, a Cicapet se destaca por seu alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, promovendo uma cadeia produtiva sustentável que envolve comunidades locais na coleta de matérias-primas vegetais, gerando renda e conservando a biodiversidade.

Com um mercado de pets em constante crescimento no Brasil, a startup projeta um futuro promissor. Foto: captada 

A startup já acumula diversas conquistas e reconhecimentos. Em 2023, foi premiada com o 1º lugar no “Prêmio Vitrine de Negócio” do PPG-Bionorte e ficou em 2º lugar no programa “Inova Amazônia”, recebendo uma premiação de R$ 20.000,00. A empresa também foi acelerada pelo programa “Acre For Startups” e contemplada no “Edital de Incubação/INCUBAC-IFAC”. Mais recentemente, a CEO Adna Maia foi a 1ª colocada na categoria Ciência e Tecnologia do “Prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2024” e a startup foi selecionada para o “Startup Summit 2024” na modalidade Top 1000.

Com todos esses avanços, a Cicapet demonstra que a ciência produzida na Amazônia pode gerar soluções de impacto global, unindo inovação, sustentabilidade e cuidado com a saúde animal.

Mais recentemente, a CEO Adna Maia foi a 1ª colocada na categoria Ciência e Tecnologia do “Prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2024” e a startup foi selecionada para o “Startup Summit 2024” na modalidade Top 1000. Foto: cedida 

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Homem é ferido com dois golpes de faca ao defender o pai em Rio Branco

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Suspeito fugiu após a agressão; vítima foi socorrida e está fora de risco

Thander Alexssander Batista Asbeque, de 29 anos, foi ferido a golpes de faca na noite deste sábado (15) em um quarteirão da Iguaçu da Glória, no bairro Vitória, em Rio Branco.

Testemunhas relataram que Thander bebia na companhia do pai e de dois amigos quando uma discussão começou entre o pai da vítima e um dos homens do grupo, identificado como Tássio. Ao tentar intervir para defender o pai, Thander acabou atingido por dois golpes superficiais de faca na região do pescoço. Após o ataque, o suspeito fugiu.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) enviou uma ambulância de suporte avançado ao local. A equipe prestou os primeiros atendimentos e encaminhou a vítima para a UPA Franco Silva, na Baixada da Sobral.

Policiais Militares realizaram buscas pela região na tentativa de localizar o agressor, mas até o momento ele não foi encontrado. O caso será investigado.

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Garis encontram lixo hospitalar misturado ao lixo comum no bairro Bosque, em Rio Branco

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Descarga irregular coloca trabalhadores em risco e pode resultar em multa

Garis que atuam no bairro Bosque, em Rio Branco, foram surpreendidos na noite deste sábado (15) ao encontrarem uma grande quantidade de lixo hospitalar descartado de forma irregular em uma lixeira comum na Rua Manoel Barata. Entre os materiais abandonados estavam seringas, agulhas, scalp, abocath e outros itens perfurocortantes utilizados em procedimentos de saúde.

O flagrante gerou preocupação pelo risco direto aos trabalhadores da coleta e à população. Materiais desse tipo normalmente têm contato com sangue e fluidos corporais, o que pode causar contaminações e acidentes graves se manipulados de forma inadequada.

Segundo normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), todos os resíduos hospitalares são de responsabilidade da unidade onde foram gerados — hospitais, clínicas, laboratórios ou consultórios. Cabe a esses estabelecimentos realizar a separação, identificação e contratação de empresas especializadas para o descarte seguro. Depositar esse tipo de resíduo em lixeiras públicas configura infração sanitária e pode gerar multa.

Além da irregularidade, a prática expõe garis a risco de contrair hepatites, HIV e outras doenças transmitidas por material biológico. A coleta municipal não é autorizada a recolher resíduos hospitalares, que exigem tratamento e transporte específicos.

A Vigilância Sanitária deve analisar imagens de câmeras de segurança da área para tentar identificar a origem do descarte e responsabilizar os envolvidos. Autoridades reforçam a importância de denúncias para coibir esse tipo de prática e proteger os profissionais da limpeza urbana.

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Prefeitura realiza 129ª edição do Programa Saúde na Comunidade e leva atendimento à Comunidade do Guajará

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A Prefeitura de Epitaciolândia promoveu mais uma grande ação do Programa Saúde na Comunidade, chegando à 129ª edição e beneficiando moradores da Comunidade do Guajará e adjacências. A iniciativa levou diversos serviços essenciais de saúde, fortalecendo o compromisso da gestão com o cuidado integral das famílias da zona rural.

O prefeito Sérgio Lopes acompanhou de perto todos os atendimentos, conversou com os moradores e destacou a importância do programa, que aproxima a saúde pública das comunidades mais distantes. Profissionais da rede municipal atuaram intensamente durante todo o dia, garantindo acolhimento e assistência de qualidade.

Serviços ofertados na ação:

  • ⁠ ⁠Atendimento médico
  • ⁠ ⁠Atendimento odontológico
  • ⁠ ⁠Atendimento de enfermagem
  • ⁠ ⁠Vacinação (COVID-19 e rotina)
  • ⁠ ⁠Dispensação de medicamentos
  • ⁠ ⁠Testes rápidos para ISTs e COVID-19
  • ⁠ ⁠PCCU
  • ⁠ ⁠Eletrocardiograma
  • ⁠ ⁠Psicólogo
  • ⁠ ⁠Vacinação antirrábica
  • ⁠ ⁠Bolsa Família
  • ⁠ ⁠Cabeleireiro

Especialidades confirmadas:

  • ⁠ ⁠Psiquiatria
  • ⁠ ⁠Nutrologia
  • ⁠ ⁠Ortopedia
  • ⁠ ⁠Ultrassonografia
  • ⁠ ⁠Pediatria

A Prefeitura reforça que ações como essa continuarão sendo realizadas regularmente, garantindo mais saúde, cuidado e dignidade para as famílias que vivem nas áreas rurais de Epitaciolândia.

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