fbpx
Conecte-se conosco

Destaque Texto

Sindicato dos Soldados da Borracha marca presença em Boca do Acre

Publicado

em

Atendendo o clamor de dezenas de famílias de antigos seringueiros, que há anos esperavam uma reunião da categoria, a diretoria do Sindicato dos Soldados da Borracha e Seringueiros dos Estados do Amazonas, Pará, Acre e Rondônia , realizou uma grande reunião na cidade de Boca do Acre, Sul do Amazonas. Entre os dias 12 e 17 de janeiro, um grande público se fez presente nas dependências da Associação dos Idosos, localizada no Bairro Macaxeiral no município de Boca do Acre. Diversas famílias vinda de regiões distantes dos vales úmidos de Pauini, São Paulo, Alto Purus e de áreas adjacentes do município chegavam em busca de informações e atendimento.

Soldados da borracha, viúvas, filhos, filhas, netos e outros familiares faziam o vai e vem das pessoas que percorreram o grande salão da Associação de Idosos da cidade. Nesse ínterim, uma grande reunião fora realizada, e entre outros pontos, foi discutido assuntos sobre a Ação de Indenização da categoria que tramita na Justiça Federal, ação esta de autoria do Sindicato dos Soldados da Borracha, que prevê reparos pelas graves Violações dos Direitos Humanos cometidas aos seringueiros na época da 2ª Guerra Mundial.

Do mesmo modo, foi discutido o amparo à categoria, no que tange ao direito à pensões que vem sendo negado pelo INSS à viúvas de soldados da borracha. Além de tudo, foi abordado pelos representantes do sindicato o ponto dos Projetos de Lei que estão no Congresso Nacional, que tratam sobre o 13º Salário(Projeto de Lei nº 646/2011)) e à assistência médica e hospitalar aos soldados da borracha e viúvas nas redes dos Hospitais Militares (Projeto de Lei nº 1997/2011), pautas que ainda precisam serem aprovadas em Brasília. Por 05 (cinco) dias os representantes do Sindicato dos Soldados da Borracha estiveram ouvindo a categoria, debruçados em orientar e acolher as reivindicações de familiares, de tal forma, tirando dúvidas quanto aos direitos dos familiares daqueles que no século passado atuaram no “Esforço de Guerra” extraindo borracha para enviar aos Estados Unidos.

Para muitos familiares de soldados da borracha, além do reconhecimento econômico, a dificuldade maior está em torno da negligência e negativa por parte do INSS da cidade de Boca do Acre, que persistentemente vem negando o direito básico à informação, no que se refere ao extrato de benefício e CNIS (Cadastro Nacional de Informação Social) aos filhos de soldados da borracha.

Portanto, no atendimento realizado pelo sindicato aos filiados, foi constatado uma série de problemas que afligem a categoria, dentre eles, pessoas carentes financeiramente que apresentam deficiências físicas , que há anos buscam benefícios, também, a falta de peritos na agência do INSS, o descaso do órgão com relação as pessoas mais humildes, concomitantemente, também, segundo informações de alguns filiados da cidade de Boca do Acre, advogados vêm cobrando por informações de extratos de benefícios da agência do INSS ,fato que já está sendo levado ao Ministério Publico e a OAB do Amazonas para apuração dos fatos. As últimas notícias, dão conta que o sindicato dos soldados da borracha vem realizando um abaixo assinado em diversas localidades da Região Norte, e sabendo da condição de abandono e esquecimento da classe por parte do poder público, a entidade vem assumindo o compromisso de levar as principais reivindicações da categoria ao Planalto Central, que são: O 13º Salário, Aumento Salarial, Ação de Indenização da categoria e atendimento médico nos Hospitais Militares .

No ano de 2015, no período do governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em desacordo com as principais reivindicações da classe, foi pago uma “ Indenização” de R$ 25 mil reais à categoria. Tal valor se dividido pelos 73 (setenta e três) anos em que os soldados da borracha esperam serem reconhecidos, chega-se a uma quantia irrisória de R$ 0,95 (noventa e cinco) centavos ao dia. Não obstante, esse “valor Indenizatório” é assombrosamente menor, aviltante, pois, nem de longe se compara a um dia de trabalho de um seringueiro que extraía borracha na década de 40 do século passado, com a correção atual.

Os seringueiros que se tornaram escravos de seu próprio trabalho à época, valiam muito mais para os “Coronéis da Borracha”, do que, para o estado brasileiro.

Fonte: Assessoria do SINDISBOS/APAR

Comentários

Continue lendo

Destaque Texto

Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale

Publicado

em

Pesquisador Davi Friale – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.

Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.

Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.

“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.

Comentários

Continue lendo

Destaque Texto

IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual

Publicado

em

A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população

IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.

O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.

Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.

“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.

Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.

Violência psicológica

A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.

O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).

“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.

Violência física

A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.

Violência sexual

Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.

Comentários

Continue lendo

Destaque Texto

Internações por covid na UTI e enfermarias estão em queda no Acre, diz subsecretária de Saúde

Publicado

em

Ala Covid-19 no Acre – Foto: Odair Leal/Secom/arquivo

A subsecretária de Saúde do Acre, Paula Mariano, disse em entrevista que o número de internações por covid-19 vem diminuindo consideravelmente nos últimos dias.

A notícia tem a ver com a ocupação de leitos comuns e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Temos percebido uma diminuição satisfatória nos últimos 15 dias no Pronto-Socorro e no Into, além de uma queda no número de internações também em Cruzeiro do Sul, no Hospital de Campanha”, disse Paula.

Na última quarta-feira (5) o Into registrou 11 leitos disponíveis de UTI, e o PS desocupou outras 7 vagas. Em Cruzeiro do Sul, 6 leitos estavam disponíveis.

No maior hospital de referência do Acre, apenas 49 leitos de enfermaria, dos 160 disponíveis, estavam ocupados na data.

De acordo com o consórcio de veículos de imprensa do Brasil, o Acre está em queda no número de novas mortes pela doença.

Comentários

Continue lendo