Cotidiano
Seis anos após enchente, Xapuri ainda tem deserdados da alagação histórica de 2015
Com histórico de grandes alagações, Xapuri vive, até o momento, uma situação de relativa tranquilidade quanto aos riscos de uma nova grande enchente neste ano, como ocorre em 10 municípios acreanos.
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No ano de 2015, o Rio Acre ultrapassou os 18 metros de profundidade e registrou a maior enchente da história conhecida, invadindo impiedosamente todas as cidades ao longo de seu curso e desabrigando milhares de pessoas. Em Xapuri, 40% da área urbana foi inundada e dezenas de famílias perderam suas casas.
Passados seis anos, muita gente ainda sofre as consequências do desastre natural. Depois de passar um período sendo assistidas pelo benefício do aluguel social, 14 famílias perderam esse auxílio, por conta do fim do programa, cuja lei que o garantia teve o prazo expirado no dia 31 de dezembro de 2020.
Em outubro do ano passado, a prefeitura fez um acordo com os moradores beneficiados pelo aluguel social por meio do qual doou terrenos e se propôs a ajudá-los na construção das casas, mas em razão de fatores como incapacidade financeira e a chegada do período de chuvas, o objetivo não foi alcançado.
A prefeitura informou que pretende reativar o programa de auxílio às famílias desabrigadas que tiveram suas casas levadas pela enchente enquanto os novos imóveis não forem construídos, mas essa medida depende da aprovação de um novo projeto alterando ou prorrogando o prazo de vigência da lei anterior.
O aposentado Sebastião Rodrigues de Souza, de 65 anos, é um dos moradores que tiveram a residência arrastada pela fúria das águas naquele ano.
Inicialmente, ele passou cerca de 30 dias abrigado com outras 100 pessoas no ginásio de esportes da cidade. Depois disso, foi para uma casa alugada com o auxílio social.
Com o fim da vigência do auxílio, Sebastião e os demais passaram a arcar com as despesas de moradia até que uma nova medida seja tomada em favor deles. Na época, o aposentado relatou a tristeza de perder o seu bem mais precioso, mas demonstrou confiança de que não seria abandonado pelo poder público.
“Foi a pior coisa da minha vida. Perdi minha casinha e me encontro sem ter para onde ir e nem familiares tenho muitos aqui em Xapuri. Mas foi a natureza quem quis assim e estou superando. Tenho muita fé no poder público de que as pessoas que estão passando por tudo isso não vão ficar abandonadas”, afirmou.
Imagens da época mostram Sebastião observando da janela de sua casa a aproximação das águas e como ficou o lugar em que se localizava a moradia do aposentado depois da vazante. Para ele, sair de casa foi uma das decisões mais difíceis de sua vida, especialmente pelo fato de ser deficiente físico.
Com histórico de grandes alagações, Xapuri vive, até o momento, uma situação de relativa tranquilidade quanto aos riscos de uma nova grande enchente neste ano, como ocorre em 10 municípios acreanos.
Depois de chegar a 11,36 metros, o Rio Acre apresentou vazante e se mantém na casa dos 9 metros, até este domingo (21).
Depois da enchente!
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Humaitá e Vasco empatam com expulsões e confusão após a partida
Humaitá e Vasco empataram por 1 a 1 nesta quinta, 18, no fechamento da 3ª rodada do segundo turno do Campeonato Estadual. Vitinho fez 1 a 0 para o Humaitá e nos acréscimos, cobrando uma penalidade, Daniego empatou.
Na tabela
O empate manteve o Humaitá na segunda colocação do returno com 5 pontos, mas o resultado agradou aos atletas.
“Tínhamos a partida decidida e levamos o empate em uma penalidade inexistente. Fomos prejudicados e agora precisamos pensar na próxima partida”, declarou o zagueiro Gabriel.
Para o volante Dudu, o Vasco não se entregou e o resultado poderia ter sido outro.
“Voltamos a falhar e uma equipe que sonha com título isso pode ser fatal. Ainda temos chance e vamos lutar até o fim”, afirmou Dudu.
Expulsões e confusão
O lateral Wellington foi expulso na segunda etapa e o Humaitá terminou a partida com dez jogadores. Após o apito uma confusão envolvendo o zagueiro Reginaldo, do Vasco, e o volante Pisica resultou nas expulsões dos dois jogadores.
O técnico Kinho Brito e o atacante Caíque, ambos do Humaitá, foram expulsos por reclamações.
Próximos jogos
Galvez x Humaitá
Independência x Rio Branco
No domingo, 21, a partir das 15 horas, no Florestão
Vasco x São Francisco
Na segunda, 22, a partir das 15h30, no Florestão
Classificação
1º Rio Branco 7 Pts
2º Humaitá 5 Pts
3º Independência 4 Pts
4º Galvez 4 Pts
5º Vasco 2 Pts
6º São Francisco 1Pt
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Meta e Colégio Acreano são campeões na seletiva do vôlei de praia
As equipes do Meta, no feminino, e do Colégio Acreano, no masculino serão as representantes do vôlei de praia acreano na fase nacional dos Jogos Escolares Brasileiros (Jeb´s) Sub-18. A fase nacional será promovida entre os dias 15 e 20 de junho em Palmas, Tocantins.
“Conseguimos realizar um grande evento no Parkipê e estamos cada vez mais mostrando a força do esporte escolar. Teremos equipes competitivas na fase nacional”, declarou o presidente da Federação Acreana do Desporto Escolar (Fade), João Renato Jácome.
Finais bem disputadas
Na decisão do feminino, o Meta derrotou o Sesi por 2 sets a 0, com parciais de 21×16 e 21×19
Na final do masculino, o Colégio Acreano bateu o Sigma por 2 sets a 1, com parciais 20×22, 21×15 e 16×14 no tie break.
Fade fez convocação
Após as finais, a Fade realizou a convocação dos atletas para a fase nacional dos Jeb´s.
Atletas do feminino
Maria Clara (Meta)
Maria Luíza (Meta)
Atletas do masculino
Gabriel(Colégio Acreano)
Carlos Eduardo(Colégio Acreano)
Matheus(Colégio Acreano)