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Segurança Pública realiza fiscalização e orientação a monitorados no interior do estado
A operação de fiscalização e orientação se estendeu até o município de Tarauacá reforçando o compromisso do governo com a segurança pública e a supervisão dos monitorados

Polícia Penal realiza fiscalização e orientação a monitorados no interior do estado. Foto: Ascom Iapen
Dando continuidade à operação Adsumus III, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp/AC), por meio do Instituto de Administração Penitenciária do Estado (Iapen), está intensificando a fiscalização dos monitorados por tornozeleira eletrônica em Feijó. A ação é conduzida por equipe multidisciplinar do núcleo de monitoramento de Feijó e tem como objetivo garantir o cumprimento das determinações judiciais e promover a segurança da comunidade.

Secretário José Américo Gaia destacou importância da operação. Foto: Dhárcules Pinheiro/Ascom Sejusp
O titular da Sejusp, coronel José Américo Gaia, destacou a importância da operação. “Estamos comprometidos em garantir que as medidas de monitoramento sejam respeitadas. A fiscalização não é apenas uma questão de cumprimento de normas, mas também um passo essencial para a reintegração dos monitorados à sociedade. Queremos que todos entendam a importância de seguir as determinações judiciais”, ressaltou.
No último domingo, 1º, o Iapen, representado pela equipe de monitoramento eletrônico de presos, realizou uma visita de orientação aos apenados do município, quando foram abordados aspectos relacionados ao cumprimento das regras de monitoramento estabelecidas pela Vara de Execução Penal, como saídas de domicílio em horários não permitidos e permanência em locais não autorizados.

Equipe do Iapen realizou visita de orientação aos apenados de Feijó. Foto: Ascom Iapen
O diretor operacional da Sejusp, coronel Atahaulpa Ribera, afirmou que a operação em Feijó é um exemplo de trabalho em equipe e da colaboração entre as diferentes instituições de segurança pública. “A orientação educativa é fundamental, para que os apenados compreendam as consequências de seus atos e a importância de cumprir com as condições impostas pela justiça”, destacou.

Operação em Feijó é exemplo de trabalho em equipe e da colaboração entre diferentes instituições de segurança pública. Foto: Ascom Iapen
O presidente do Iapen, Marcos Frank Costa, também enfatizou o foco na orientação. “As visitas realizadas têm um caráter educativo. É essencial que os apenados entendam que a tornozeleira eletrônica é uma ferramenta de monitoramento que visa a segurança de todos. Nossa equipe está comprometida em oferecer o suporte necessário para que esses indivíduos cumpram suas obrigações legais e possam, futuramente, reintegrar-se à sociedade de forma plena”, disse.
A operação de fiscalização e orientação se estendeu até o município de Tarauacá reforçando o compromisso do governo com a segurança pública e a supervisão dos monitorados, promovendo uma abordagem que une fiscalização e educação.
Para o chefe de divisão de Tarauacá, José de Jesus Viana, através da Operação Adsumos, e possível não apenas desobstruindo os espaços, mas também reafirmar o compromisso com a disciplina e a reabilitação. “Hoje, damos continuidade à Operação Adsumos, uma iniciativa importante desencadeada pela Secretaria de Segurança na nossa unidade penitenciária Moacir Prado, em Tarauacá. Esta operação tem como objetivo principal a retirada de excessos de materiais que se acumulam nas celas, promovendo um ambiente mais seguro e organizado para todos”, concluiu.

Operação de fiscalização e orientação se estenderá a Tarauacá nos próximos dias. Foto: Ascom Iapen
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Grávida de seis meses é agredida a pauladas pela própria irmã em Rio Branco
Vítima sofreu dores abdominais e foi encaminhada à maternidade; Polícia não foi acionada e caso ainda não foi registrado
Uma mulher grávida de seis meses foi vítima de agressão física na noite desta quinta-feira (19), em Rio Branco. Rosa Maria Leitão Godoi, de 33 anos, relatou ter sido atacada pela própria irmã com golpes de ripa durante uma discussão em um apartamento na capital acreana.
Segundo informações da vítima, ela estava na companhia da irmã e do cunhado quando, após um desentendimento, a irmã se armou com uma ripa de madeira e passou a desferir agressões. Rosa Maria conseguiu fugir e buscou socorro em um ponto de mototaxistas na Rua Gavião, em frente à URAP Roney Meireles, no bairro Adalberto Sena.
Mototaxistas que presenciaram a cena prestaram ajuda e acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que enviou uma ambulância de suporte básico. Após avaliação clínica, a equipe médica optou por encaminhar Rosa Maria à Maternidade Bárbara Heliodora devido às fortes dores abdominais apresentadas, para exames mais detalhados e monitoramento da saúde da gestante e do bebê.
Apesar da gravidade do caso, a Polícia Militar não foi acionada e, até o fechamento desta matéria, a ocorrência ainda não havia sido formalmente registrada na Polícia Civil. A vítima deve prestar depoimento assim que estiver em condições clínicas adequadas.
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Sem polícia na fronteira, prefeito de Plácido teme que violência volte a tomar conta
Desde o último sábado, 14, as forças de segurança deixaram o posto de fiscalização de acesso à Vila Evo Morales, deixando a fronteira aberta e, consequentemente, a população sem segurança. Com a ausência da barreira policial, o prefeito Camilo Silva teme que membros de facções criminosas voltem a atacar pessoas de bem para roubar carros, especialmente na zona rural.
A retirada dos policiais que atuavam na barreira da ponte que divide os dois países sequer foi comunicada ao prefeito. Por sua vez, o secretário Américo Gaia explicou que os agentes foram deslocados para apoiar a Operação Suçuarana, do ICMBio, e que, tão logo a missão termine, os policiais retornarão para Plácido de Castro.
Para se ter uma ideia da importância da barreira, que foi estrategicamente instalada na via de acesso à ponte que liga o Brasil à Bolívia, desde sua criação a violência nos municípios de Plácido de Castro e Acrelândia caiu drasticamente. O número de assaltos foi reduzido a quase zero. Antes disso, as duas cidades estavam no topo do ranking estadual de registros de furtos e roubos de caminhonetes e máquinas agrícolas.
Agora, com a retirada da barreira, o prefeito Camilo Silva, que inclusive ajuda a manter os policiais na fronteira com recursos próprios do município, teme que a criminalidade volte a agir. “Para nós, hoje, a barreira representa a maior estratégia de segurança que o município tem”, comentou o prefeito.
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Matricídio: Filho que matou a própria mãe é considerado semi-imputável
Eduardo da Costa Azevedo, foi preso em flagrante na tarde de dois de novembro do ano passado. Horas antes, segundo a denúncia, após uma discussão no interior da casa da família

O acusado permanece preso desde a data do crime. Com a conclusão do laudo de insanidade mental, o processo que estava suspenso, será reativado e vai seguir os tramites normais. Foto: arquivo
O laudo pericial psiquiátrico que avaliou a saúde mental do jovem Eduardo da Costa Azevedo, preso pela acusação de matar a própria mãe, o procedimento foi finalizado sete meses após a instauração do incidente de insanidade mental.
O documento, revela, que no dia do crime, Eduardo da Costa, era portador de “perturbação da saúde mental”, diagnosticada como Transtorno Depressivo Recorrente, a qual resultou em uma “incapacidade parcial de determinação”.
O acusado, segundo a avaliação, compreendia a reprovabilidade do assassinato, mas a capacidade dele de auto determinar, de controlar os impulsos e o comportamento, na hora da ação, encontrava-se parcialmente comprometida por conta da condição psíquica, o que o torna semi-imputável.
Ainda, de acordo com o laudo, Eduardo da Costa, necessita de tratamento psiquiátrico em regime ambulatorial. O documento classifica ainda, que o acusado apresenta risco de suicídio e periculosidade moderados.
Também foi sugerido pelos profissionais, um prazo mínimo de medida de segurança de dois anos.
O laudo da equipe de peritos foi aceito pelo juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri Fábio Farias. Com a decisão, em caso de uma condenação, o magistrado tem que aplica a semi-imputabilidade declarada.
O que pode resultar na redução da pena, em casa de condenação, ou se, entender, que o réu necessita de tratamento, substituir a prisão por medida de segurança, no caso, uma internação ou tratamento ambulatorial.
Eduardo da Costa Azevedo, foi preso em flagrante na tarde de dois de novembro do ano passado. Horas antes, segundo a denúncia, após uma discussão no interior da casa da família, na Rua Álvaro Inácio, no Conjunto Esperança, ele matou a própria mãe.
Marcia Maria da Costa, foi morta a golpes de faca na cozinha do imóvel
O acusado permanece preso desde a data do crime. Com a conclusão do laudo de insanidade mental, o processo que estava suspenso, será reativado e vai seguir os tramites normais.
O Ministério Público do Acre e a defesa do réu ainda devem ser manifestar sobre a decisão.

Eduardo da Costa Azevedo, preso pela acusação de matar a própria mãe, o procedimento foi finalizado sete meses após a instauração do incidente de insanidade mental. Foto: arquivo
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