Brasil
Secretária que ajudou Schindler a salvar judeus na Segunda Guerra morre aos 107
Ela compilou listas de funcionários judeus salvos das câmaras de gás nazistas; história virou o famoso filme ‘A Lista de Schindler’

Aos 92 anos, Mimi mudou-se para Israel, onde viveu até morrer
GIDEON MARKOWICZ/AFP
A secretária de Oskar Schindler, Mimi Reinhardt, que elaborou a famosa lista do industrial alemão que salvou a vida de mais de 1.000 judeus durante a Segunda Guerra Mundial, morreu em Israel, aos 107 anos, disse sua família nesta sexta-feira (8).
“Minha querida e única avó faleceu aos 107 anos. Que ela descanse em paz”, escreveu sua neta Nina a seus parentes em hebraico, em uma mensagem vista pela AFP.
De origem austríaca, Mimi Reinhardt, judia, viveu na Cracóvia, Polônia, antes da Segunda Guerra Mundial e foi contratada por Oskar Schindler, para quem trabalhou até 1945.
Durante a guerra, ela compilou listas de funcionários judeus salvos das câmaras de gás nazistas por Oskar Schindler, uma história popularizada pelo filme A Lista de Schindler, do diretor Steven Spielberg, que ganhou sete prêmios da Academia e dezenas de prêmios internacionais.
Reinhardt, que se mudou para Nova York após a guerra, imigrou para Israel em 2007, aos 92 anos, para se juntar ao filho único, então professor de sociologia da Universidade de Tel Aviv, e aos netos.
“Sinto-me em casa”, ela explicou timidamente aos jornalistas que a esperavam no aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv.
Mimi Reinhardt afirmou ter conhecido Steven Spielberg, mas admitiu que levou anos para ver seu filme.
“Fui convidada para a estreia em Nova York, mas tive que sair antes da exibição, foi muito difícil para mim”, disse ela.
Nos últimos anos, Mimi Reinhardt viveu em uma casa de repouso em Herzliya, uma cidade costeira no norte de Tel Aviv.
Há alguns anos, o fotógrafo Gideon Markowicz, do jornal israelense Israel Hayom, a conheceu no âmbito de um projeto sobre os sobreviventes do Holocausto.
“Participei das atividades do lar de idosos, fui campeã de bridge, naveguei na internet e acompanhei o mercado de ações”, disse ela à AFP.
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Brasil
EUA oferecem recompensa milionária por Maduro
Denúncia de 2020 afirma que ditador da Venezuela praticou terrorismo internacional e tem envolvimento com o narcotráfico
Por: Revista oeste
Em março de 2020, o então procurador-geral dos Estados Unidos, William Barr, acusou o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, por terrorismo internacional e associação ao narcotráfico. Depois da apresentação da denúncia, o Departamento de Estado dos EUA ofereceu uma recompensa de US$ 15 milhões para quem capturar Maduro. Também o governo prometeu US$ 10 milhões pela prisão de Diosdado Cabello, então ex-presidente do Parlamento venezueano.
Dessa forma, a Venezuela passou a integrar a lista norte-americana dos países que apoiam o terrorismo. Fazem parte do rol a Coreia do Norte, o Irã, o Sudão e a Síria.
Segundo a denúncia, nos últimos anos a Venezuela enviou aos EUA entre 200 e 250 toneladas de cocaína. “A intenção de Maduro era inundar os EUA com drogas”, disse o então procurador. “Ele usou a cocaína como arma.”
Conforme os EUA, existe uma parceria “narcoterrorista” consolidada nas últimas décadas entre a Venezuela e integrantes das antigas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
Por meio desse apoio, o grupo colombiano transformado em partido político em 2017, mas que ainda tem dissidentes dedicados ao crime, passava carregamentos de cocaína pela fronteira com a Venezuela.
Em troca do apoio, as Farc enviavam armas e outros suprimentos para incentivar o terrorismo no país comandado por Nicolás Maduro desde 2013.
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Agentes de segurança de Maduro e a serviço do GSI agridem jornalistas no Itamaraty
Depois da reunião no Itamaraty, agentes de segurança do presidente venezuelano e a serviço do Gabinete de Segurança Institucional da presidência brasileira agrediram jornalistas.
A confusão começou durante uma entrevista de Nicolás Maduro. Os seguranças tentavam impedir a aproximação de profissionais da imprensa. No empurra-empurra, um deles deu um soco no peito da repórter Delis Ortiz. No tumulto, não foi possível registrar imagens do momento da agressão.
As imagens são de logo depois. Outros jornalistas também foram agredidos. O autor da agressão contra Delis Ortiz, segundo testemunhas, é o agente destacado na imagem. Delis Ortiz foi levada para uma sala do Itamaraty, onde recebeu atendimento médico, e está bem.
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores lamentou a agressão a profissionais de imprensa e afirmou que tomará providências para apurar responsabilidades.
A Secretaria de Imprensa da Presidência da República divulgou nota em que se solidariza com a jornalista Delis Ortiz e repudia toda e qualquer agressão contra jornalistas. A nota afirma que todas as medidas possíveis serão tomadas para que esse episódio jamais se repita.
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Nas redes sociais, Bolsonaro e parlamentares criticam encontro de Maduro com Lula

Brasília (DF), 29/05/2023 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, no Palácio do Planalto. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ditador venezuelano chegou ao Brasil pela primeira vez depois de oito anos e terá ao menos três agendas oficiais com o petista
A chegada do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, ao Brasil desencadeou ataques e críticas nas redes sociais de parlamentares e líderes alinhados à direita. O ditador chegou a Brasília na noite deste domingo (28) para um encontro promovido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com líderes sul-americanos. A última vez que Maduro esteve no Brasil foi há oito anos.
O ex-presidente Jair Bolsonaro compartilhou um vídeo antigo de Lula para criticar o encontro. Na postagem, o petista aparece dizendo que não ficou mais “radical”, apenas mais “maduro”. No vídeo, há ainda a legenda: “Ninguém vai poder dizer que ele (Lula) não avisou”.
Em 2019, o então presidente editou uma portaria que proibia a entrada de Maduro no Brasil, com a justificativa de que os atos do atual regime “contrariavam princípios e objetivos da Constituição Federal, atentando contra a democracia, a dignidade da pessoa humana e a prevalência dos direitos humanos”.
O senador Sergio Moro (União-PR) também criticou a visita de Maduro. Em uma publicação nas redes, Moro chamou o presidente da Venezuela de “ditador sul-americano” e disse que o encontro será um “sinal negativo” para o governo Lula.
O Brasil voltou a receber com honras de Estado ditadores sul-americanos, desta vez Maduro. Outro sinal negativo para a comunidade internacional pelo Governo Lula. Será cobrado do ditador o restabelecimento da democracia e dos direitos humanos na Venezuela?
— Sergio Moro (@SF_Moro) May 29, 2023
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) compartilhou um vídeo da chegada do ditador venezuelano ao Brasil e afirmou que a recepção “com honraria e continência” do governo brasileiro é o “fundo do poço”.
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