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Saúde estranhou recuo da Pfizer do pedido de uso emergencial de sua vacina

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© Tony Winston/MS O secretário-executivo do Ministério da Saúde, coronel Élcio Franco, durante declaração à imprensa nesta 3ª feira (29.dez.2020)

Poder360

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, disse nesta 3ª feira (29.dez.2020) que a pasta recebeu “com espécie” a notícia de que a Pfizer, que produz as vacinas contra covid-19 já liberadas em diversos países, não pediria à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a liberação emergencial do seu imunizante.

“Nos causou espécie um pronunciamento de determinado laboratório, ao esclarecer que estava em dificuldades pela grande quantidade de solicitações da Anvisa. Uma vez que os aspectos solicitados pela Anvisa para uso emergencial são os mesmos solicitados pelo FDA nos Estados Unidos. Nos causou espécie uma vez que esse laboratório e outros já têm conseguido autorização para uso emergencial no FDA e em outras agências pelo mundo.”

A farmacêutica norte-americana informou na 2ª feira (28.dez) que não pedirá no Brasil o uso emergencial da vacina contra a covid-19 que está desenvolvendo com o laboratório de biotecnologia alemão BioNTech. Eis a íntegra (206 KB) da nota.

A Pfizer disse que a Anvisa estabelece exigências que tornam o processo de solicitação de uso emergencial mais demorado do que outras permissões.

O secretário, apesar de dizer que tem pressa para conseguir o imunizante, disse que as negociações para a liberação, em definitivo ou emergencial, depende dos laboratórios com a Anvisa.

“Eu não posso pegar a Pfizer pelo braço e falar: Pfizer, entregue seu relatório à Anvisa. E pedir que a Anvisa aprecie no menor tempo. Ela tem que seguir os seus passos”, declarou em entrevista à imprensa.

Franco explicou que para começar a imunizar a população é preciso que a Anvisa libere uma vacina e que o laboratório liberado disponibilize estoque para o Brasil poder utilizar.

Ele disse também que uma liberação para uso emergencial não significa que o país poderá vacinar em massa. Esse tipo de autorização só permite que grupos previamente especificados sejam tratados. Seria uma espécie de teste clínico ampliado, segundo o secretário-executivo.

“O que temos pedido é que todas elas [farmacêuticas] solicitem o registro [definitivo] e uso emergencial. Se os senhores. observarem no plano [de vacinação] a gente cita a necessidade de aval da Anvisa, e é a Anvisa que vai nos garantir essa segurança.”

A Pfizer tem enviado dados para a Anvisa pelo processo de submissão contínua –para a aprovação– desde novembro. Em 15 de dezembro, entregou os estudos da fase 3.

O governo brasileiro tem acordo para compra de 70 milhões de doses da vacinada Pfizer/BioNTech. São necessárias duas doses para imunizar cada pessoa, com intervalo de 28 dias entre cada aplicação.

Nenhuma empresa solicitou o pedido de aprovação ou de uso emergencial de vacina contra o coronavírus no Brasil até o momento. No mundo, mais de 40 países já começaram a vacinação.

Frustração com o Butantan

O Ministério da Saúde se disse frustrado com o Instituto Butantan, de São Paulo, que produz em parceria com a biofarmacêutica chinesa Sinovac uma vacina para a covid-19. A frustração se deu por conta de o laboratório ter entregado à Anvisa estudos sem registro da eficácia exata obtida nos testes feitos no Brasil.

“Foi uma frustração não ter sido possível a entrega da fase 3 dos exames clínicos, dos testes clínicos, para que se acelerasse esse processo da submissão contínua, o registro, a autorização para o uso emergencial, que o próprio Instituto Butantan já havia anunciado e que estaria acontecendo, brevemente, no início de janeiro.”

Somente depois de receber a documentação dos estudos clínicos a agência poderá analisar a vacina e verificar se é possível liberá-la para uso emergencial.

O adiamento deve atrasar os planos do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que estimava iniciar a vacinação em 25 de janeiro.

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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale

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Pesquisador Davi Friale – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.

Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.

Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.

“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.

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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual

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A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população

IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.

O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.

Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.

“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.

Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.

Violência psicológica

A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.

O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).

“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.

Violência física

A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.

Violência sexual

Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.

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Internações por covid na UTI e enfermarias estão em queda no Acre, diz subsecretária de Saúde

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Ala Covid-19 no Acre – Foto: Odair Leal/Secom/arquivo

A subsecretária de Saúde do Acre, Paula Mariano, disse em entrevista que o número de internações por covid-19 vem diminuindo consideravelmente nos últimos dias.

A notícia tem a ver com a ocupação de leitos comuns e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Temos percebido uma diminuição satisfatória nos últimos 15 dias no Pronto-Socorro e no Into, além de uma queda no número de internações também em Cruzeiro do Sul, no Hospital de Campanha”, disse Paula.

Na última quarta-feira (5) o Into registrou 11 leitos disponíveis de UTI, e o PS desocupou outras 7 vagas. Em Cruzeiro do Sul, 6 leitos estavam disponíveis.

No maior hospital de referência do Acre, apenas 49 leitos de enfermaria, dos 160 disponíveis, estavam ocupados na data.

De acordo com o consórcio de veículos de imprensa do Brasil, o Acre está em queda no número de novas mortes pela doença.

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