fbpx
Conecte-se conosco

Acre

Sábado será de sol e calor com possibilidade de chuvas pontuais no Acre

Publicado

em

Neste sábado, 12, o tempo seguirá quente e abafado em grande parte da região Norte, com predomínio de sol entre nuvens e ocorrência de chuvas rápidas e pontuais. A previsão vale para os estados do Acre, Rondônia, Amazonas e Mato Grosso, além das planícies da Bolívia e da região de selva do Peru. Em alguns pontos, as chuvas podem ocorrer com forte intensidade.

No estado do Acre, o sábado será marcado por tempo quente, com sol predominando entre nuvens em todas as regiões. Pancadas de chuva rápidas podem ocorrer, mas com baixa probabilidade de temporais.

Na região leste e sul do estado, que compreende as microrregiões de Rio Branco, Brasileia e Sena Madureira, a umidade relativa do ar deve variar entre 40% e 50% durante a tarde, e alcançar de 85% a 95% nas primeiras horas da manhã. Os ventos sopram fracos a calmos, com direção predominante do norte e variações de noroeste e nordeste.

Já no centro e oeste do Acre, onde estão localizados os municípios de Cruzeiro do Sul e Tarauacá, o clima também será quente, com sol entre nuvens e possibilidade de chuvas rápidas. A umidade relativa do ar ficará entre 45% e 55% à tarde e poderá atingir até 100% pela manhã. Os ventos seguem com a mesma direção e intensidade das demais regiões.

Comentários

Continue lendo

Acre

De encontro à realidade, estudo aponta queda na população de rua

Publicado

em

PS de Rio Branco vira local de abrigo aos moradores em situação de rua – Foto: Whidy Melo

Apesar de o Acre estar entre os nove estados brasileiros que registraram queda na concentração de pessoas em situação de rua, segundo o mais recente informe técnico da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a realidade em Rio Branco revela um cenário oposto, com aumento contínuo dessa população na capital.

O estudo foi divulgado nesta semana pelo Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua (OBPopRua), da UFMG, com base em dados do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).

De acordo com o levantamento, o número de pessoas vivendo nas ruas do país chegou a 335.151 em março deste ano, um crescimento de 0,37% em relação a dezembro de 2024.

No recorte por estado, Acre, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Maranhão, Goiás, Alagoas, Sergipe e Espírito Santo apresentaram redução nos registros de pessoas em situação de rua nas capitais. No entanto, em Rio Branco, os dados locais vão na contramão do relatório nacional.

De acordo com o Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua (Centro Pop), em 2023, aproximadamente 420 pessoas viviam em situação de rua na capital acreana. Em 2021, eram 325, um aumento de 95 pessoas em três anos.

Já em 2025, o próprio Centro Pop afirma atender mais de 600 pessoas cadastradas nesta condição. O que evidencia um novo aumento.

A discrepância entre os dados nacionais e locais pode estar relacionada à forma de registro no CadÚnico, que não contempla toda a população em situação de rua, especialmente aquela não vinculada aos serviços de assistência social.

Especialistas destacam que a subnotificação e a rotatividade dos registros dificultam a mensuração real do problema.

Segundo o OBPopRua, com base em dados de 2012 a 2021, Rio Branco possui 28 pessoas em situação de rua para cada 100 mil habitantes. A maior parte está na faixa etária entre 30 e 60 anos.

Na última quarta-feira, 16, durante a “Tribuna do Povo”, na Câmara Municipal de Rio Branco, que discutiu a possível realocação do Centro POP, o secretário municipal de Assistência Social João Marcos Luz, chamou atenção para o crescimento expressivo da população em situação de rua na capital.

“Este ano são 600 pessoas em situação de rua. Ou a gente entende o problema, ou vamos continuar jogando essas pessoas como miseráveis. Eles são pessoas como nós”, enfatizou o secretário.

Comentários

Continue lendo

Acre

Indígenas do Acre desenvolvem pesquisas sobre pesca artesanal

Publicado

em

Foto: Divulgação

Uma ação inovadora está fortalecendo o protagonismo indígena na pesquisa científica sobre pesca artesanal no Brasil. Trata-se do programa de bolsas de Iniciação Científica Júnior “Jovem Cientista da Pesca Artesanal”, promovido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Acre (Fapac), em parceria com o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), por meio da Secretaria Nacional de Pesca Artesanal (SNPA).

A iniciativa contempla diretamente estudantes e professores das etnias Kaxinawá, Yawanawá e Katukina, com a participação de 48 alunos e 12 docentes indígenas. O foco do programa é estimular práticas sustentáveis sob os aspectos econômico, ambiental e social, com ênfase nas comunidades indígenas envolvidas.

O projeto é voltado a alunos do ensino fundamental e médio da rede pública, especialmente aqueles ligados à pesca artesanal, como filhos, netos ou responsáveis de pescadores registrados. As atividades se concentram nos municípios de Tarauacá e Jordão, com o objetivo de ampliar o conhecimento científico e valorizar os saberes tradicionais.

Segundo o presidente da Fapac, Moisés Diniz, todas as vagas disponibilizadas foram direcionadas exclusivamente para indígenas.

“Abrimos o edital no ano passado e realizamos as inscrições diretamente nas aldeias. Após isso, capacitamos os professores para orientar os projetos de pesquisa. É algo inédito na rede pública do Brasil, um projeto realmente pioneiro”, destacou.

Diniz também revelou planos para expandir a iniciativa com a criação de uma escola de bioeconomia indígena na aldeia Igarapé do Caucho, do povo Kaxinawá. “Nossa ideia é oferecer oficinas de biojoias, cultura e ecoturismo, fomentando a bioeconomia indígena. A escola contaria com computadores e internet para cursos presenciais e a distância”, explicou.

Para participar do programa, os estudantes precisaram comprovar vínculo com a pesca artesanal, apresentando o Registro de Pescador Profissional (RGP), próprio ou de um parente próximo, ou protocolo de solicitação do documento. No caso de pais ou responsáveis, é exigido o mínimo de um ano de RGP ativo; para jovens com RGP próprio ou protocolo, ao menos seis meses de registro.

Sobre o programa

O “Jovem Cientista da Pesca Artesanal” integra o Programa Povos da Pesca Artesanal, instituído por meio de Decreto Federal de agosto de 2023. A iniciativa articula diversas frentes de atuação, como extensão pesqueira, cadeia produtiva, formação educacional, valorização cultural, segurança alimentar, justiça climática, turismo comunitário e enfrentamento ao racismo ambiental.

Com o envolvimento de diferentes ministérios, governos estaduais e municipais, além de organizações sociopolíticas da pesca artesanal, o programa conecta os bolsistas a projetos de pesquisa desenvolvidos por professores da rede pública ou de instituições de ensino superior, conforme critérios definidos pelos editais das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs).

 

Comentários

Continue lendo

Acre

Médico acreano é um dos palestrantes do Congresso Europeu de Autismo realizado em Portugal

Publicado

em

No último fim de semana, Lisboa, capital de Portugal, sediou o Congresso Europeu de Autismo (CEA), que reuniu mais de 15 especialistas renomados na área de diversas partes do mundo.

Um dos convidados do evento foi o médico acreano Mazinho Maciel, especialista em Transtorno do Espectro Autista (TEA) e idealizador do CENTRIN – Centro de Estimulação Neuropsicomotora. O profissional tem sido presença constante em eventos de destaque internacional.

Dr. Maciel já participou de diversas conferências ao redor do mundo, incluindo San Diego, na Califórnia, onde mantém uma estreita relação com o renomado neurocientista Alysson Muotri, que coordena o maior centro de pesquisas voltadas para transtornos do neurodesenvolvimento, com a criação de organoides cerebrais, estruturas que mimetizam o cérebro humano.

Recentemente, ele também esteve em Angola, onde participou da primeira caravana africana dedicada a explorar o campo do autismo, em um lugar onde nenhum médico havia estado antes. Sua presença em Lisboa, ao lado dos maiores especialistas do mundo, foi uma oportunidade para compartilhar suas experiências como médico e ativista da causa autista.

“Graças a Deus e ao nosso incansável esforço, o trabalho realizado no Acre tem sido reconhecido tanto nacional quanto internacionalmente. O ano apenas começou e minha agenda já está quase lotada. Em breve, estarei em eventos em São Paulo, Goiânia, Bahia, Ceará, Assunção (Paraguai), África e nos Estados Unidos”, declarou.

Natural de Cruzeiro do Sul, é considerado um dos especialistas brasileiros no assunto, já tendo sido convidado para palestrar em alguns países do mundo, como os Estados Unidos e a África, Mazinho Maciel começou a se dedicar ao estudo do autismo por uma necessidade pessoal.

Em 2017, a filha do médico, então com dois anos, foi diagnosticada com o Transtorno do Espectro Autista. Por falta de atendimento especializado para a criança no Juruá, acabou se especializando no assunto, criando em Cruzeiro do Sul, o Centro de Tratamento de Integração Sensorial, o Centrin, em agosto de 2018 para atendimento a crianças com TEA.

Comentários

Continue lendo