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Brasil

Rio Madeira atinge nível histórico de seca em Porto Velho, afetando ribeirinhos e geração de energia

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Com 1,02 metro de profundidade, o rio registra a menor cota desde o início do monitoramento em 1967; estiagem severa ameaça comunidades e hidrelétrica

Este recorde negativo ocorre em meio a uma estiagem extrema que já dura três meses, com ausência de chuvas significativas desde 25 de maio, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Com assessoria

O Rio Madeira, um dos maiores rios do mundo que atravessa Brasil, Bolívia e Peru, atingiu na madrugada desta terça-feira (03) em Porto Velho, o nível mais baixo já registrado desde 1967, com apenas 1,02 metro de profundidade, de acordo com o Serviço Geológico do Brasil (SGB). Este recorde negativo ocorre em meio a uma estiagem extrema que já dura três meses, com ausência de chuvas significativas desde 25 de maio, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Em julho deste ano, o Rio Madeira começou a registrar uma série de mínimas históricas, estando atualmente quase três metros abaixo do nível esperado para esta época, que deveria ser de cerca de 3,80 metros, conforme dados do Sistema Integrado de Monitoramento e Alerta Hidrometeorológica (SipamHidro). A última vez que o rio chegou a uma marca tão baixa foi em 2023, quando alcançou 1,09 metro.

A seca está causando graves impactos nas comunidades ribeirinhas do Médio Madeira, onde moradores do distrito de São Carlos, enfrentam a falta de água potável. Sem acesso a água encanada, eles dependem de poços amazônicos, que secaram com a estiagem.

Nas margens do Rio Madeira, famílias ribeirinhas sobrevivem com menos de 50 litros de água por dia, quantidade muito inferior aos 110 litros diários recomendados pela Organização das Nações Unidas (ONU) para atender às necessidades básicas de uma pessoa. Na comunidade Maravilha, o igarapé secou completamente, resultando na morte de dezenas de peixes e agravando a escassez de água para os moradores.

Igarapé secou completamente, resultando na morte de dezenas de peixes (Foto: Reprodução)

Além das comunidades, a seca também ameaça a geração de energia no país. O Rio Madeira abriga as usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, que juntas representam cerca de 7% da capacidade do sistema elétrico brasileiro. A Agência Nacional de Águas (ANA) já alertou para a possibilidade de paralisação da hidrelétrica de Santo Antônio, que opera no formato de “fio d’água” e depende do fluxo do rio para manter suas turbinas em funcionamento.

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Brasil

PF detecta queimadas criminosas durante operação para retirada de invasores de Terra Indígena

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Operação Ultimato é a sétima operação da Polícia Federal na TI Igarapé Lage no ano de 2024. A área desmatada no local alcançava 840 hectares, extensão que corresponderia a aproximadamente 800 campos de futebol.

Ação contou com 10 Policiais Federais, 3 Agentes da FUNAI, 2 Agentes do IBAMA e 12 Militares do 6º Batalhão de Infantaria de Selva do EB e teve como objetivos a retirada de invasores da Terra Indígena. Foto: cedida

Com assessoria

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (6) a Operação Ultimato, para combate a crimes ambientais na região oeste de Rondônia, junto do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, da Fundação Nacional dos Povos Indígenas – FUNAI e do Exército Brasileiro – EB.

A ação contou com 10 Policiais Federais, 3 Agentes da FUNAI, 2 Agentes do IBAMA e 12 Militares do 6º Batalhão de Infantaria de Selva do EB e teve como objetivos a retirada de invasores da Terra Indígena – TI Igarapé Lage e a verificação de focos de queimadas criminosas no local.

A Operação Ultimato é a sétima operação da Polícia Federal na TI Igarapé Lage no ano de 2024. A área desmatada no local alcançava 840 hectares, extensão que corresponderia a aproximadamente 800 campos de futebol.

Além do desmatamento, foram verificados vários focos de queimadas criminosas, com suspeita de envolvimento dos invasores. No decorrer da ação, foi destruída uma ponte utilizada pelos invasores.

Os responsáveis podem ser condenados pelo crime de invasão de terras públicas com intenção de ocupação e pelo crime de desmatamento clandestino em área pública, ficando sujeitos a penas de até 7 anos de prisão.

As ações da Polícia Federal, junto de outros órgãos de fiscalização, continuarão até a completa desintrusão de invasores e a plena cessação da prática de crimes ambientais no local.

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Governo do estado garante que reduziu focos de incêndio após operação integrada e ações de fiscalização

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Entre os resultados da Operação, iniciada em 1º de setembro, destacam-se 450 abordagens policiais, 385 motocicletas e 350 veículos leves fiscalizados, além da apreensão de um caminhão, uma motocicleta e um veículo leve

As equipes do Corpo de Bombeiros Militar (CBMRO) e do PrevFogo/Ibama estão empenhadas em campo, utilizando equipamentos especializados para conter e monitorar as queimadas. Foto: cedida

Segundo relatório da Operação Temporã, realizada pelo Governo do estado com apoio de vários órgãos, os focos de incêndio em Rondônia tiveram grande redução. De acordo com os dados, em 30 de agosto houve registro de 464 focos de calor, e sexta-feira (6), havia 4 focos sob monitoramento.

As ações incluem a instalação de Pontos de Bloqueio de Controle de Vias (PBCV) em locais estratégicos, abordagens e revistas policiais a veículos e pessoas, fiscalização de trânsito, além do combate direto aos focos de incêndios. As equipes do Corpo de Bombeiros Militar (CBMRO) e do PrevFogo/Ibama estão empenhadas em campo, utilizando equipamentos especializados para conter e monitorar as queimadas.

O titular da Secretaria da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), Felipe Bernardo Vital, reforçou o papel da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros no trabalho de fiscalização. “Temos mais de 190 profissionais atuando diretamente no combate às queimadas e na fiscalização das áreas de preservação. O objetivo é reduzir os incêndios, e responsabilizar os infratores. A integração entre as forças policiais e as instituições ambientais é fundamental para o sucesso da Operação”, frisou.

Resultados 

Entre os resultados da Operação, iniciada em 1º de setembro, destacam-se 450 abordagens policiais, 385 motocicletas e 350 veículos leves fiscalizados, além da apreensão de um caminhão, uma motocicleta e um veículo leve. A operação segue em andamento com um monitoramento contínuo dos focos de calor e o empenho das equipes na redução das queimadas. Desde o início da ação, já houve uma redução de 1.718 hectares queimados na Unidade de Conservação Parque Estadual Guajará-Mirim, representando um avanço importante, na proteção do meio ambiente e segurança de Rondônia.

A “Operação Temporã” mobiliza cerca de 300 profissionais da Polícia Militar do Estado de Rondônia (PMRO), Polícia Civil do Estado de Rondônia (PCRO), Superintendência da Polícia Técnico-Científica (Politec), Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia (CBMRO), Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RO), além do apoio de órgãos como o Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO), Exército Brasileiro, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Polícia Federal.

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Tarcísio não cita Moraes, mas pede “liberdade” em ato na Paulista

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Durante discurso do 7 de Setembro, governador de São Paulo Tarcísio de Freitas não citou nome do ministro Alexandre de Moraes

Por Metrópoles

Durante discurso no ato do 7 de Setembro na Avenida Paulista, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), não citou o nome do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, principal alvo das críticas dos participantes da manifestação, mas falou em “luta pela liberdade”.

Ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Tarcísio disse que o 7 de Setembro era uma marca importante para “construir a história”.

O governador afirmou ainda que, apesar das críticas que o ex-presidente recebeu e de ser “maltratado” durante sua presidência, ele nunca “tirou do ar qualquer veículo”, em menção à queda da plataforma X no Brasil, que descumpriu ordens do STF para sua permanência no Brasil.

No seu discurso, Tarcísio chegou a dizer que estava ali pela “pacificação”. Mas pediu aos congressistas a anistia para os condenados por invadir as sedes dos Três Poderes em Brasília no 8 de Janeiro.

“A nossa causa aqui é a anistia para aqueles apenados de forma cruel. Anistia sim. O congresso pode nos dar esse remédio político”, disse o governador.

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