Acre
Rio Branco registra 14,9 °C e tem dia mais frio do ano nesta sexta

Foto: Sérgio Vale
A capital acreana, Rio Branco, registrou nesta sexta-feira, 30, a temperatura mais baixa de 2025 até o momento, com 14,9 °C, segundo dados divulgados pela CNN Brasil com base em informações meteorológicas nacionais. O número coloca a cidade entre as capitais que sentiram os efeitos da primeira grande frente fria do ano no país.
Embora estados da região Sul tenham enfrentado temperaturas ainda mais intensas, como Curitiba (PR), que marcou 4,1 °C, e Campo Grande (MS), com 6,2 °C, o frio em Rio Branco chamou atenção, considerando a média histórica da região Norte, onde o clima costuma ser quente e úmido durante todo o ano.
Além de Rio Branco, outras sete capitais também bateram recorde de temperatura mínima nesta sexta. De acordo com a agência meteorológica Nottus, uma nova massa de ar polar deve atuar sobre o país entre sábado (31) e a próxima terça-feira (3), podendo manter as temperaturas baixas, inclusive em estados da região Norte.
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Acre
Polícia encontra moto abandonada em beco e suspeita de uso em crimes em Cruzeiro do Sul
Veículo sem placa e danificado corresponde à descrição de uma Yamaha Fazer usada em assaltos; dono já era investigado por possível envolvimento com atividades criminosas

O veículo apresenta as mesmas características de uma motocicleta utilizada em crimes recentes na cidade, incluindo um assalto a uma churrascaria. Foto: cedida
Uma motocicleta Yamaha Fazer vermelha, sem placa, retrovisores e chave, foi encontrada abandonada em um beco entre as ruas Muru e Tavares de Lira, em Cruzeiro do Sul, durante patrulhamento do GIRO (Grupo de Intervenção Rápida Ostensiva). A descoberta ocorreu após uma denúncia anônimainformar que o veículo estava no local há pelo menos três dias.
Moradores confirmaram à polícia que a moto estava estacionada há dias, mas se recusaram a dar mais detalhes, alegando medo de represálias. Segundo as investigações, a moto tem características idênticas às de um veículo usado em crimes recentes, incluindo um assalto a uma churrascaria na região. O proprietário do veículo já era investigado por possível vínculo com atividades ilegais antes mesmo do desaparecimento da moto.
O veículo foi apreendido e encaminhado à Delegacia Geral de Polícia Civil para perícia. As autoridades agora buscam identificar suspeitos e confirmar se a moto foi realmente utilizada em crimes na cidade.

Moradores da área confirmaram à guarnição que a moto estava estacionada no local há alguns dias, mas relataram medo de fornecer mais informações. Foto: cedida
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Acre
Colaboradora da OAB/AC morre atropelada durante briga com tiros em frente a casa noturna
Vítima, Juliana Chaar Marçal, 36 anos, agonizou no asfalto após ser atingida por caminhonete; motorista fugiu sem ajudar. Polícia busca suspeitos

O caso chocou amigos e colegas da OAB/AC, Juliana era considerada uma profissional discreta e dedicada. A polícia investiga a motivação da briga e busca identificar o autor do atropelamento. Foto: captada
Uma briga entre grupos em frente a uma casa noturna no bairro Isaura Parente, em Rio Branco, terminou em tragédia na madrugada deste sábado (21). Juliana Chaar Marçal, 36 anos, colaboradora da OAB/AC, morreu após ser atropelada por uma caminhonete preta durante o confronto, que teve até disparos de arma de fogo.
Confusão saiu do controle
Segundo testemunhas, a discussão começou dentro do estabelecimento e escalou para a rua, onde os envolvidos partiram para a agressão física. No meio do tumulto, Juliana caiu no chão e foi atingida pelo veículo, que acelerou em direção à multidão. O motorista, ainda não identificado, abandonou a vítima agonizando no asfalto e fugiu sem prestar socorro.
Polícia corre contra o tempo
Apesar do atendimento emergencial, Juliana não resistiu aos ferimentos. A Delegacia de Homicídios já investiga o caso e tenta identificar os responsáveis pela briga e pelo atropelamento. Colegas da OAB/AC descreveram a vítima como “dedicada e discreta”, e o crime comoveu a comunidade jurídica.
Busca pelo motorista
Autoridades analisam imagens de câmeras da região para localizar a caminhonete e o condutor, que pode responder por homicídio doloso. Testemunhas são convocadas a prestar depoimentos.
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Acre
MP-AC processa ex-prefeito de Feijó por desvio de contribuições previdenciárias
Ação por improbidade administrativa aponta prejuízo de R$ 36 mil aos cofres públicos; Justiça determina bloqueio de bens e ex-gestor pode ter direitos políticos suspensos por 12 anos

A investigação conduzida pela Promotoria de Justiça Cível de Feijó aponta que o ex-prefeito violou princípios fundamentais da administração pública, como legalidade, moralidade e eficiência.
O Ministério Público do Acre (MP-AC) moveu ação civil pública contra o ex-prefeito de Feijó, Kiefer Roberto Cavalcante de Lima, por improbidade administrativa. A denúncia, protocolada na Vara Cível da Comarca, revela que o ex-gestor deixou de repassar R$ 16.150,55 em contribuições previdenciárias de servidores referentes a novembro e dezembro de 2024, causando um prejuízo total de R$ 36.150,55aos cofres públicos – incluindo multas e juros.
Consequências da omissão:
Bloqueio de recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em janeiro de 2025
Investigação da Promotoria de Justiça Cível de Feijó aponta violação aos princípios da legalidade, moralidade e eficiência
MP pede indisponibilidade de bens do ex-prefeito e aplicação da Lei de Improbidade
Punições requeridas:
- Ressarcimento integral do dano
- Perda de função pública (se ainda estiver em cargo)
- Suspensão dos direitos políticos por até 12 anos
- Multa civil de até 24 vezes o salário recebido
- Proibição de contratar com o poder público por 12 anos
A juíza Caroline Lagos de Castro determinou a intimação de Kiefer Roberto, que terá 5 dias para se manifestar sobre o bloqueio de bens. O MP-AC sustenta que, como chefe do Executivo, ele agiu com dolo, conhecendo as obrigações legais.
Kiefer Roberto deixou a prefeitura no fim de 2024. O caso visa reparar os danos e coibir novas irregularidades. A ação busca não apenas reparar os danos financeiros ao erário, mas também reforçar a moralidade administrativa e prevenir futuras irregularidades. O caso segue em tramitação na Justiça.
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