fbpx
Conecte-se conosco

Geral

Rio 455 anos: obras recriam a ocupação urbana desde a fundação; veja o antes e o depois da cidade maravilhosa

Publicado

em

Instituto Pereira Passos fará exposição com quadros do ilustrador Guta. Passagem do tempo também é vista no projeto Augusto Malta Revival e em trabalho de produtora.

Por Carlos Brito, G1 Rio

“O Guta é um artista extraordinário. Além da beleza plástica de seu trabalho, há uma fidelidade gráfica muito grande da cidade nos momentos retratados em suas obras. Apesar de ser autodidata, ele era um exímio pesquisador do Rio de Janeiro – suas criações são baseadas em documentos e em diálogos com historiadores, arquitetos e urbanistas. O trabalho dele é fundamental para se compreender as transformações da cidade”, explicou o historiador e coordenador do Núcleo de Memória Urbana do IPP, Paulo Reis.

Rio 455 anos: obras de Guta recriam a história da cidade ao longo dos séculos

Nas telas que pintava, Guta escolhia um espaço de relevância histórica para a cidade e, com base em extensa pesquisa, o reproduzia em momentos diferentes da história. Dessa forma, por meio de suas criações, é possível ver a ocupação do espaço urbano.

Na obra de Guta, a evolução de dois locais em particular chama a atenção: a Lapa e a Zona Portuária.

Lapa

“A Lapa se transforma em bairro quando o Centro da cidade começa a se expandir para além do Complexo da Ordem Franciscana, no Morro de Santo Antônio. A Lapa é uma expansão necessária para uma cidade que crescia de forma acelerada – ao se superar o morro, o morador do Rio encontrou aquela região, bastante plana e com capacidade para construção rápida de casas”, disse Reis.

Essa transformação é percebida na sequência de ilustrações feitas por Guta.

1758

A Lapa, em 1758. Os arcos do aqueduto já estavam lá, mas a região era quase que totalmente despovoada. — Foto: Guta/IPP

1858

Solução natural para a expansão acelerada do Centro da cidade, em 1858 a Lapa já surge ocupada por um conjunto de casas. — Foto: Guta/IPP

1906

Reflexos da chegada da modernidade – no início do século 20, a Lapa já aparece cortada por trilhos de bondes. — Foto: Guta/IPP

1958

Consolidada como reduto boêmio da cidade, a Lapa em 1958 já era o principal ponto da vida noturna da Região Central do Rio. — Foto: Guta/IPP

1988

O ano é 1988 e a Lapa surge na configuração mais próxima à atual. Destaques para a a Sala Cecília Meirelles (o prédio creme, à esquerda) e à Escola de Música da UFRJ (edifício rosa, à direita). — Foto: Guta/IPP

Zona Portuária

“A ocupação do porto está relacionada ao crescimento da importância da região para o escoamento da produção de cana de açúcar, vindas de fazendas do chamado Recôncavo da Guanabara (Niterói, São Gonçalo e Magé) e óleo de baleia – esse último item, inclusive, era utilizado como combustível para os lampiões que iluminavam a cidade. Toda essa movimentação econômica faz com que a Zona Portuária comece a ser povoada e se transforme no que é hoje”, explicou o historiador.

1608

1710

O porto em 1710 já mostrava sinais de ocupação. No meio da imagem, é possível ver o crescimento da Região Central do Rio. — Foto: Guta/IPP

1817

A imagem retrata o ano de 1817 – uma grande movimentação de navios e os primeiros armazéns que serviam como depósito para a grande produção de cana-de- açúcar. — Foto: Guta/IPP

1930

Em 1930, a paisagem portuária é dominada pelo edifício Joseph Gire – também conhecido como edifício A Noite. Durante anos, o maior prédio da cidade. — Foto: Guta/IPP

 2002

Em foto de 2002, destaque para a plataforma avançada em direção à Baía de Guanabara, onde 13 anos mais tarde o Museu do Amanhã seria inaugurado. — Foto: IPP

A Lagoa sem ninguém

A Lagoa Rodrigo de Freitas imaginada antes da presença humana. — Foto: Iluminata/Divulgação

Após dois anos de confronto, os portugueses conseguiram, em 20 de janeiro de 1567, a vitória definitiva sobre os franceses, enfim expulsos do futuro território carioca.

O sangrento confronto final se deu onde hoje está localizada a Praia do Flamengo e custou, entre muitas outras pessoas, a vida do fundador da cidade, Estácio de Sá – atingido por uma flecha envenenada no olho esquerdo, ele morreria cerca de um mês mais tarde.

Registro da Enseada de Botafogo antes e depois da civilização — Foto: Agência Iluminata

Mas a determinação bélica em retomar o território ocupado pelos franceses não foi a única coisa que as forças lusitanas trouxeram. O plano para o desenvolvimento de uma cidade já estava bem delineado quando Estácio de Sá fundou a cidade, em 1 de março de 1565, aos pés do Morro Cara de Cão, na Urca.

________________

“Quando se estabelecia em uma região que pretendia colonizar, Portugal já trazia um plano urbanístico pronto. Foi assim em Salvador e foi assim também aqui no Rio de Janeiro. Estácio já chega com uma perspectiva de cidade na cabeça e uma divisão urbanística muito bem estabelecidas”, explicou o historiador Paulo Reis.

_______________

“A Região Central do Rio de Janeiro tem a forma de um trapézio com quatro morros – Castelo, Santo Antônio, Conceição e São Bento – que funcionam como os quatro pontos cardeais. Os portugueses a construíram como uma espécie de cidade medieval, fortificada e fechada. Até meados do século 19, o Rio era a segunda cidade mais fortificada do mundo, ficava atrás apenas de Havana, em Cuba”.

No entanto, com ajuda da fotografia e da computação, é possível imaginar a paisagem carioca em um tempo anterior mesmo à presença dos portugueses – na verdade, anterior à presença humana.

Foi o que fez a Iluminata Produtora de Imagem. Atendendo a um pedido da agência Script para uma peça de publicidade, a empresa fez uma reconstituição de como seria a Lagoa Rodrigo de Freitas em um Rio de Janeiro ainda desabitado.

“Fizemos um sobrevoo de helicóptero de pouco mais de uma hora. Durante esse período, fiz uma série de fotografias da Lagoa. Depois disso, foram mais de 20 horas na frente do computador para tirar os prédios do entorno e inserir vegetação, criando a composição que precisávamos para visualizar a Lagoa antes da presença humana”.

Há cinco anos, no aniversário de 450 anos da cidade, a Iluminata já havia feito um exercício semelhante, reconstituindo como seriam as praias de Copacabana e Ipanema, além da Baía de Guanabara.

Uma fotografia – dois tempos

A Praia de Botafogo em dois tempos – no início do século 20 e agora. — Foto: Augusto Malta/Marcello Cavalcanti

Ao chegar aos 455 anos, é impossível não olhar para o passado e também não imaginar os desafios presentes da cidade.

Esses dois momentos podem ser encontrados no trabalho do fotógrafo e designer Marcello Cavalcanti, que há pelo menos cinco anos executa um trabalho de fusão entre as imagens feitas por ele mesmo e os registros de Augusto Malta, que no início do século 20, a pedido do prefeito Pereira Passos, fotografou as mudanças pelas quais o Rio de Janeiro passava.

_____________

“Sempre via as fotos do Malta em feiras de antiguidades e aquilo me fascinava demais. Os registros feitos por ele e pelo (fotógrafo francês) Marc Ferrez são as imagens definitivas do Rio antigo. Imaginava como seria registrar os mesmos locais nos dias de hoje. Foi então que decidi iniciar o projeto”.

_____________

Para todos os casos, o processo é semelhante: depois de pesquisar o acervo do fotógrafo e escolher a foto que deseja reproduzir, Marcello vai até o local registrado na imagem original e faz sua própria fotografia, sempre tentando se aproximar o máximo possível da distância e do ângulo escolhidos por Augusto Malta.

Em seguida, as fotos dele e de Malta são fundidas por computador.

O trabalho de Marcello rendeu o projeto “Augusto Malta Revival”, com uma uma página no Instagram (augustomaltarevival) e uma exposição que já passou pelo Centro Cutural Light. Agora ele busca parcerias para a publicação de um livro com as imagens.

“É uma forma de registrar a história da nossa cidade e de guardarmos as principais mudanças pelas quais ela passou”.

Banhistas da Praia de Ipanema separados por um século. — Foto: Augusto Malta/Marcello Cavalcanti

VLT e carros antigos a centímetros de distância na fusão das fotos da Avenida Rio Branco em dois tempos. — Foto: Augusto Malta/Marcello Cavalcanti

Avenida Vieira Souto, em Ipanema, na década de 30 e nos dias de hoje — Foto: Augusto Malta / Marcello Cavalcanti

Rua do Riachuelo e os Arcos da Lapa, hoje e antigamente — Foto: Marcello Cavalcanti / Augusto Malta

Comentários

Continue lendo

Geral

Feijo: Homem que matou mulher a pauladas tentou simular suicídio e pendurou vítima pelo pescoço com corda

Publicado

em

Uma mulher indígena, identificada apenas por Zeza Kulina, de 38 anos, foi encontrada morta em um acampamento indígena às margens do Rio Envira, na Aldeia Nova Morada, em Feijó, na última segunda-feira (22). O suspeito pelo crime é o próprio marido da vítima, Josimar Pereira Kulina, de 40 anos, que teria matado a esposa a pauladas e simulado um suicídio.

A vítima foi encontrada já sem vida/ Foto: Extra do Acre

De acordo com o delegado Railson Ferreira, responsável pela investigação do caso, o casal estaria ingerindo bebidas alcóolicas e, após uma discussão, Josimar utilizou o cabo de um terçado para atingir a cabeça da vítima.

Após matar a mulher, ele teria tentado simular um suicídio, pendurando a vítima com uma corda no pescoço. No entanto, um médico da saúde indígena foi acionado e constatou que a morte de Zeza teria se dado por traumatismo craniano.

O laudo pericial também contestou a versão dada pelo suposto autor do crime e atestou a morte por traumatismo craniano. O indígena foi levado para a delegacia de Feijó, onde está preso aguardando audiência de custódia.

Veja o vídeo do delegado Railson Ferreira explicando o caso:

Comentários

Continue lendo

Geral

Gladson afirma que não vai revogar decreto que reduz o tempo para promoção de militares

Publicado

em

O governador Gladson Cameli (Progressistas) comentou nesta terça-feira (23), durante o ato de promoção de praças e oficiais da Polícia Militar do Acre (PMAC) e do Corpo Bombeiros (CBMAC), acerca da recomendação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), em suspender o decreto que reduz o espaço de tempo para promoção de militares.

Durante entrevista, Cameli informou que não deverá acatar a recomendação, baseado nas conclusões da Procuradoria-Geral do Estado (PGE).

Foto: Juan Diaz/ContilNet

“Eu não vou acatar porque estou embasado com a PGE. A decisão está tomada e vou responder. Vou pedir para nossa equipe sentar com o Tribunal de Contas para fazer os esclarecimentos e tirar qualquer dúvida para que a gente não deixe de fazer a nossa política de valorização do servidor público”, destacou.

A recomendação foi assinada pelo presidente da Corte de Contas, conselheiro Ribamar Trindade, por meio de ofício encaminhado ao governador Gladson Cameli. O decreto estadual foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), na última quinta-feira (18). A recomendação ocorre após uma sugestão da Diretoria de Auditoria Financeira e Orçamentária do Tribunal (DAFO), que sugeriu a suspensão de qualquer ação derivada desse decreto, devido à possibilidade de violação da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

A preocupação é com o comprometimento excessivo da Receita Corrente Líquida (RCL) do Estado com gastos de pessoal, que ultrapassou o limite prudencial estabelecido pela lei.

Comentários

Continue lendo

Geral

Uso da tecnologia reforça monitoramento, preservação e manejo florestal em unidades de conservação estadual

Publicado

em

Com 85% do território preservado, a questão ambiental tem sido prioridade no governo do Acre e, na última segunda-feira, 22, ganhou um reforço importante. Um termo de cooperação entre a Secretaria de Meio Ambiente e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) vai empenhar mais de R$ 8 milhões na execução de estudos para geração e gestão do conhecimento em geoprocessamento, monitoramento ambiental e em unidades de conservação estaduais e fomento florestal.

O documento da cooperação foi publicado no Diário Oficial da União de segunda-feira e o valor também abrange ações de transferência de tecnologias com foco na capacitação de técnicos em uso de drones e de seus produtos para monitoramento de gestão florestal, em ferramentas de gestão territorial e etnopedologia (combinação de ciências naturais e sociais) com ações de comunicação e educação ambiental, visando ao apoio de formulação de políticas públicas para a atualização contínua do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) do estado.

O montante deverá ser executado em 48 meses, a contar do dia da assinatura. O chefe da Embrapa no Acre, Bruno Pena, explica que há anos a empresa já atua em parceria com secretarias estaduais.

Termo de cooperação entre Sema e Embrapa vai capacitar técnicos para uso de tecnologias. Foto: Mauricilia Silva/Embrapa

“Vamos fazer também o zoneamento de algumas culturas, como milho e soja, para que o produtor saiba onde plantar, onde tem aquele solo que vai ter aptidão ou não para certas culturas. Mais recentemente, a Embrapa vem desenvolvendo algumas tecnologias com base em drones e inteligência artificial; a gente também vai fazer a aplicação disso, que é o Netflora”, relata.

O Acre sempre foi pioneiro em tecnologia aplicada na área florestal. Com o novo sistema desenvolvido pela Embrapa, é possível treinar algoritmos por meio de inteligência artificial, o que vai ajudar no manejo florestal e também vai ser um aliado na detecção de desmatamento e queimadas.

“Captamos imagens de sobrevoo da floresta, por meio de drone, e a equipe consegue, dependendo do número, mapear de mil a dois mil hectares por dia. Trazemos essas imagens para o computador e avaliamos. De maneira muito simples e rápida, a gente consegue identificar as espécies de interesse pela imagem, que vai nos mostrar exatamente qual é aquela espécie”, explica.

Nesse caso, o algoritmo vai ser um aliado no manejo dos açaizais nativos, assim como castanheiras, em apoio às comunidades extrativistas, por exemplo. “Além disso, podemos ensinar o algoritmo a identificar clareiras, derrubadas e queimadas. Então, a gente vai conseguir fazer um monitoramento muito preciso da floresta e a gente quer passar essa tecnologia para eles”, informa Bruno Pena.

A informatização desse trabalho resulta em benefícios como redução de tempo no trabalho de campo e também de risco ao se fazer um inventário manual.

“Uma equipe de mateiros bem treinados faz em um dia, se a equipe for muito boa e dependendo da floresta, a identificação dessas espécies em 20 hectares com o GPS no ponto que a árvore está e reconhece a espécie. Já com essa tecnologia, podemos ampliar para mil ou até dois mil hectares por dia. Isso reduz muito o custo, a necessidade de mão de obra, visto que causa até risco às pessoas que precisam passar vários dias na floresta fazendo todo o mapeamento. Vai reduzir muito o custo e acelerar todo o processo de inventário florestal”, informa.

A secretária de Meio Ambiente do Estado, Julie Messias, enfatizou que essa parceria é uma ação importante para que os conhecimentos sejam compartilhados em prol da população, principalmente das comunidades que devem se beneficiar diretamente com o acesso a essa tecnologia.

“A parceria com a Embrapa abrange uma série de atividades das diferentes áreas do meio ambiente. Foi construída com as equipes técnicas das duas instituições e visa à aplicação do conhecimento, por meio de políticas públicas, facilitando a tomada de decisões baseadas em evidências científicas. Essa abordagem colaborativa e tecnológica é essencial para enfrentar desafios ambientais complexos e promover ações eficazes ao desenvolvimento ambiental”, observa.

Algoritmo vai ser um aliado no manejo dos açaizais nativos, assim como castanheiras, em apoio às comunidades extrativistas. Foto: Embrapa

Tecnologia a favor do meio ambiente

Os novos métodos tecnológicos não são benéficos apenas para a gestão pública, mas também para a iniciativa privada, como a indústria que trabalha com manejo florestal madeireiro, uma das principais atividades que impactam na balança comercial.

“Já é usado no estado o Modeflora [Modelo Digital de Exploração Florestal], que foi desenvolvido entre 2007 e 2008 e visa reduzir o impacto ambiental do manejo florestal. Com um tempo, como temos essa expertise muito boa nessa área florestal, com a criação de novas metodologias, como drones, inteligência artificial, algoritmos e aprendizado de máquina, colocamos toda essa nova tecnologia para permitir fazer o manejo florestal ainda mais tecnológico, permitindo reduzir custo e aumentar a eficiência”, esclarece o chefe da Embrapa.

O Modeflora é um processo que utiliza tecnologias digitais para mapear a paisagem e gerar informações que facilitam o planejamento, a execução e o monitoramento da atividade de manejo florestal. Com isso, promove custos mais baixos para o produtor e menor impacto para o meio ambiente.

A empresa Laminados Triunfo é uma das indústrias que se beneficiam, desde sua implantação, das técnicas de manejo fornecidas pelo Modeflora. Inclusive, destaca que o estado foi o pioneiro a usar esse modelo digital de manejo florestal, atualmente em seis estados da Amazônia: Acre, Amapá, Roraima, Rondônia, Amazonas e Pará.

“O Modeflora nos proporciona agilidade, precisão e economia em todas as etapas da realização do manejo florestal, principalmente no momento de inventário das árvores existentes em uma área, através do uso de um aparelho de GPS, que fornece a localização exata das árvores”, destaca Paulo Roberto Parente, engenheiro da empresa.

Além disso, ele destaca que com esse método há a possibilidade de reunir e acompanhar muitas informações de maneira simultânea. “Existe um ganho de tempo significativo no uso das técnicas do Modeflora, pois o geoprocessamento da área, feito por softwares específicos, permite trabalhar com muitas informações referentes a uma região de maneira simultânea. Durante a execução do projeto, a localização das árvores a serem exploradas também se torna mais simples, bastando a utilização de um GPS para encontrar qualquer árvore que tenha sido inventariada na área, o que acaba proporcionando uma redução de tempo também”, acrescenta.

Tecnologias aceleram processo de inventários florestal. Foto: Felipe Sá/Embrapa

Estoque de carbono

Os avanços nessas tecnologias devem trazer, futuramente, dados ainda mais precisos sobre o estoque de carbono nas áreas do estado, como explica Bruno Pena, ao falar sobre o recurso Lidar (Light Detection And Ranging), um tipo de escaneamento a laser.

“A ferramenta consegue ter uma imagem tridimensional muito precisa da floresta e isso, futuramente, vai gerar modelo de biomassa e vai poder ajudar a gente a estimar estoque de carbono nas florestas e isso tá previsto dentro do acordo. E a ideia é que a Embrapa capacite os técnicos da Sema, para que eles possam também, por conta própria, aplicar essa metodologia”, diz.

Essa tecnologia gera o barateamento dos inventários florestais, necessários para aprovação dos planos de manejo florestal, assim como o planejamento de todas as operações florestais e, como consequência disso, a execução dos planos também é facilitada, uma vez que todas as atividades de campo ficam disponíveis para as equipes em formato digital.

Comentários

Continue lendo