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Acre

Representantes do Sindmed-AC no interior mantém constante a fiscalização das condições de trabalho em cada município

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O Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) fortalece a atuação no interior do Estado por meio dos representantes regionais. Os sindicalistas têm o objetivo de buscar melhorias das condições de trabalho.

Theobaldo Dantas representa a entidade em Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Marechal Thaumaturgo, Porto Walter, Tarauacá, Feijó, Manuel Urbano e Sena Madureira. Rodrigo Santiago defende os filiados que moram e trabalham em Xapuri, Brasiléia, Epitaciolândia e Assis Brasil. Jacqueline Fecury representa os associados das cidades do entorno de Rio Branco.

Os membros do Sindmed estão trabalhando para solucionar os problemas existentes em cada município, participando de reuniões com os empregadores para negociar melhorias para a classe e participando de atos ou manifestações em defesa da saúde pública e em defesa do médico.

Segundo o presidente em exercício do Sindicato, Murilo Batista, essa defesa busca manter a unidade dos colegas, lutando para solucionar os problemas que impede a realização de um bom trabalho para a população.

“Desde 2011, a entidade negocia com o governo do Estado, com isso tivemos alguns resultados positivos, mas ainda estamos longe do ideal. Porém, nossa luta será incansável enquanto considerarmos que os colegas precisam de ajuda”, finalizou Murilo Batista.

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Acre

Relatório na COP30 denuncia: Comando Vermelho usa fazendas do Acre como base para tráfico internacional

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Documento revela que áreas rurais do estado viraram centros de grilagem, depósito de drogas e lavagem de dinheiro do garimpo; rotas ilegais seguem por rios até Peru e Bolívia

O relatório alerta para a consolidação dessas rotas ilegais que fortalecem a atuação do crime organizado na região. Foto: internet

Um relatório internacional divulgado durante a COP30 em Belém expôs a transformação de áreas rurais do Acre em bases estratégicas do Comando Vermelho para atividades ilegais. O documento “Avaliação da Amazônia 2025: Conectividade da Amazônia para um Planeta Vivo” revela que fazendas e regiões isoladas no estado são utilizadas como depósitos de entorpecentes e pontos de apoio logístico para o transporte de cargas ilícitas rumo às fronteiras com Peru e Bolívia.

A análise detalha como a facção criminosa estabeleceu uma rede que aproveita rotas fluviais e terrestres na tríplice fronteira amazônica para expandir suas operações de grilagem de terras, tráfico de drogas e lavagem de recursos obtidos com garimpo clandestino.

De acordo com o estudo, facções como o Comando Vermelho (CV) utilizam fazendas e áreas de difícil acesso no Acre e em Rondônia para estocar drogas e lavar dinheiro por meio da grilagem de terras. A partir desses pontos, a organização movimenta cargas ilícitas que seguem pelas rotas fluviais e terrestres rumo ao interior do país e às fronteiras com Peru e Bolívia, ampliando o poder das facções na região de tríplice fronteira.

O relatório também alerta que as atividades criminosas no Acre e em outros estados amazônicos agravam a crise climática, uma vez que o desmatamento, as queimadas e a contaminação de rios por mercúrio se tornaram parte da estrutura econômica dessas organizações.

O relatório destaca que as rotas ilegais usam rios e estradas que ligam o interior do Brasil às fronteiras com Peru e Bolívia. Foto: ilustrativa

Rotas e atividades ilegais
  • Eixo: Rio Branco → fronteiras com Peru e Bolívia
  • Transporte: Rios e estradas da tríplice fronteira amazônica
  • Lavagem: Recursos do garimpo clandestino
  • Impacto: Desmatamento e poluição de rios
Contexto internacional
  • COP30: Primeira vez que crime organizado entra na Agenda de Ação do Clima
  • Apelo: Maior cooperação internacional e transparência
  • Conexão: Reconhecimento do vínculo entre narcotráfico e destruição ambiental

Pela primeira vez na história das conferências do clima, o crime organizado foi incluído oficialmente na Agenda de Ação da Convenção do Clima durante a COP30 em Belém. Um relatório internacional reconhece que o narcotráfico e o crime ambiental são fatores determinantes na destruição da Floresta Amazônica, agravando a crise climática global e afetando comunidades locais.

O documento destaca que as atividades ilegais do Comando Vermelho no Acre e em Rondônia – incluindo grilagem, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro do garimpo – contribuem diretamente para o avanço do desmatamento e a poluição dos rios amazônicos. O relatório pede maior cooperação internacional e transparência nas medidas de enfrentamento às redes criminosas que lucram com a devastação da Amazônia, alertando para a necessidade de políticas integradas que combatam simultaneamente o crime organizado e a crise climática.

Relatório oficial reconhece pela primeira vez que narcotráfico e grilagem agravam crise climática; documento pede cooperação internacional contra redes criminosas. Foto: captada 

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Acre

Apenas 11% das áreas rurais do Acre têm acesso à rede móvel, aponta Anatel

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Apesar da cobertura em todos os municípios, desigualdade entre zonas urbanas e rurais ainda é expressiva; Claro lidera em alcance e satisfação dos usuários.

Embora os 22 municípios acreanos contem com cobertura de telefonia móvel, dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) revelam uma forte desigualdade de acesso entre áreas urbanas e rurais. Enquanto 99,53% da população urbana está coberta por algum tipo de rede, apenas 11,57% dos moradores da zona rural têm acesso ao serviço.

O levantamento, referente a junho de 2025, mostra que, em média, 77,05% da população do Acre possui cobertura móvel. Todas as cidades do estado contam com pelo menos uma das três principais operadoras — Claro, TIM e Vivo —, mas a qualidade e o alcance variam consideravelmente.

Entre os municípios, Rio Branco lidera com 94,54% da população atendida por 4G, seguida por Cruzeiro do Sul (76,69%) e Epitaciolândia (72,13%). Já Jordão (41,76%) e Marechal Thaumaturgo (41,87%) estão entre os que têm menor cobertura.

Claro é destaque em alcance e satisfação

A Claro lidera o ranking estadual, atendendo 76,39% da população com 4G e 51% com 5G. Além disso, foi a única operadora com nota acima da média nacional no índice de satisfação de clientes pós-pago da Anatel em 2024, com 7,87 pontos, contra a média brasileira de 7,69.

No serviço pré-pago, a Claro e a TIM também se destacam, com 8,53 e 8,12 pontos, respectivamente. A Vivo, por outro lado, obteve 7,35 pontos, abaixo da média nacional de 7,88.

Os números reforçam os desafios para a inclusão digital no interior do Acre, onde a conectividade ainda é um obstáculo para o desenvolvimento econômico e o acesso a serviços públicos essenciais.

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Acre

Justiça acreana mantém tempo médio de tramitação dentro da média nacional, diz TJAC

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Foto: TJAC/assessoria

O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) mantém o tempo médio de tramitação de processos dentro dos padrões nacionais, segundo dados do painel de monitoramento do próprio tribunal, consultados nesta terça-feira (11).

De acordo com as informações, os processos relacionados à violência contra a mulher levam, em média, 225,82 dias para serem concluídos. Já os casos de feminicídio, que costumam envolver maior complexidade processual e número de etapas, têm tempo médio de 341,92 dias até a conclusão.

Um dos destaques é a agilidade nas medidas protetivas, que são concedidas em tempo recorde – em média, 0,65 dia após o pedido. Outros tipos de ações também seguem em patamares próximos ao cenário nacional: ações de saúde demoram cerca de 243,58 dias para serem concluídas; ações criminais levam 516 dias; e processos de júri, por sua natureza mais complexa, chegam a 742,03 dias de tramitação média.

O levantamento também revela o desempenho da Justiça acreana em processos de adoção iniciados em 2025. Segundo o painel, 71,43% desses processos já foram concluídos, percentual ligeiramente abaixo da média ideal de 80%. Quatro processos seguem abertos há mais de 240 dias, e outros dois estão pendentes entre 120 e 240 dias.

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