Cotidiano
Rendimento médio dos mais pobres caiu mais de 14% na pandemia
Na edição do dia 06/07, o Jornal Folha de São Paulo fez um resumo da quarta edição do boletim Desigualdade nas Metrópoles onde constata que, em um ano, a pandemia do coronavírus empurrou mais 4,3 milhões de brasileiros para faixa de renda do trabalho considerada muito baixa nas regiões metropolitanas. Como ficaram os rendimentos dos acreanos? Nosso objetivo de hoje analisar como ficou o rendimento do trabalho no Acre, depois de um ano de pandemia.
Nossa análise vai ter como base em informações da pesquisa Pnad Contínua Trimestral, do IBGE, entre o primeiro trimestre de 2020 e igual intervalo de 2021. Como variável de análise, vamos utilizar o rendimento médio real do trabalho principal, efetivamente recebido (em reais), em cada período, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho. É importante observar que os números consideram apenas a renda do trabalho. Ou seja, recursos de benefícios sociais, como aposentadoria ou Bolsa Família, não entram no cálculo. O auxílio emergencial também não.
Rendimento médio das pessoas ocupadas caiu 0,5%
No primeiro trimestre de 2020, período inicial da crise sanitária – o vírus foi identificado no país no fim de fevereiro do ano passado – o Acre tinha um total de 293 mil pessoas ocupadas com um rendimento médio de R$ 2.050. Um ano depois, com 301 mil pessoas ocupadas, o rendimento médio era de R$ 2.040, uma redução real de 0,5% no período.
Empregados no setor privado com carteira assinada tiveram perdas de 12,9%
Analisando os trimestres por posição na ocupação e categoria do emprego, no gráfico acima, verifica-se que aqueles que estavam empregados no setor privado, no total, tiveram perdas de quase 4% em seus rendimentos. Porém, os trabalhadores que tinham carteira assinada perderam mais ainda (12,9%).
Trabalhadores domésticos sem carteira assinada tiveram perdas de 14,9%
No gráfico abaixo destacam-se a situação salarial dos trabalhadores domésticos. Percebe-se que embora seus rendimentos no total tenham tido um pequeno aumento de 2%, esse aumento foi graças aqueles que tinham carteira assinada, extrato que representa somente 29% dos ocupados. Os trabalhadores domésticos sem carteira assinada, que representam 71% de todos os ocupados na atividade, viram seus rendimentos médios serem reduzidos em 14,9%.
Empregados no setor público tiveram perdas de 3,9%
No período foram registrados um aumento de mais de 13 ml novas ocupações no setor público. Muito provavelmente trabalhadores da área da saúde que foram requisitados pelo governo estadual e pelas prefeituras para o combate ao coronavírus. O rendimento médio desses trabalhadores caiu 3,9% no período. Saindo de uma média de R$ 4.134 para R$ 3.971.
Trabalhadores por conta própria (autônomos) tiveram perdas de 14,5%
Finalmente temos no gráfico abaixo mais duas categorias de ocupação, os empregadores e os trabalhadores por conta própria (os autônomos). Os empregadores viram seus rendimentos mensais aumentarem em 9% enquanto os autônomos tiveram uma redução de 14,5% em seus rendimentos médios.
Para concluir, duas observações precisam ser feitas. A primeira é que a taxa acumulada da inflação de Rio Branco, medida pelo IPCA, foi de 8,44%, a maior do Brasil. Complementando a informação, o grupo de alimentação e bebidas, cresceu 20,87% no período. A segunda é que, enquanto a taxa de desemprego do Brasil, no primeiro trimestre de 2020 era de 12,2%, no Acre essa taxa era de 13,5% (46 mil desempregados). Um ano depois, no primeiro trimestre de 2021, a taxa Brasil foi de 14,7% e a taxa do Acre chegou a 16,8% (61 mil desempregados).
Temos três indicadores fundamentais que medem o grau de dificuldades do trabalhador acreano: inflação alta, desemprego alto e rendimento do trabalho mais baixo, principalmente para a parcela mais vulnerável. As maiores quedas nos rendimentos vieram dos trabalhadores domésticos sem carteira assinada (14,5%) e dos autônomos (14,9%), que são as ocupações que formam a camada mais desfavorecida e que exercem atividades nas quais é mais difícil atuar de maneira remota, o que também impactou fortemente para a queda em seus rendimentos.
A expectativa é que o avanço da vacinação possibilite maior aquecimento do mercado de trabalho. Investimentos públicos na construção civil podem, no curto prazo, também atenuar o quadro de dificuldades. Fica demonstrado também a necessidade de medidas de proteção a camadas desfavorecidas nos próximos meses. Entre elas, está o auxílio emergencial.
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Dirigentes da FEAV e da Fade programam reunião e devem estabelecer parceria
Os presidentes da Federação Acreana de Voleibol (FEAV), professor João Petrolitano, e da Federação Acreana do Desporto Escolar (Fade), João Renato Jácome, devem se reunir na próxima semana e estabelecer parcerias paras competições escolares em 2024 no indoor e na praia.
“Fiquei surpreso com a notícia do phdesporteclube.com.br de que a federação não quis uma parceria com a Fade. Na verdade, ocorreu um mal entendido porque o nosso esporte precisa desse acordo para um maior desenvolvimento. Vamos nos reunir e pensar no melhor para a modalidade no escolar”, declarou o presidente da FEAV, professor João Petrolitano.
Precisamos construir pontes
Segundo João Petrolitano, o esporte acreano, de uma maneira geral, precisa construir pontes e não muros.
“Podemos desenvolver muito o esporte acreano com ações combinadas. Esse processo precisa ser acelerado para podermos ter melhores resultados”, avaliou João Petrolitano.
Assembleia no Rio
João Petrolitano participou na manhã desta quarta, 17, no Rio de Janeiro, da assembleia geral da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV).
“Foi mais uma assembleia importante e teremos boas novidades para o nosso vôlei”, disse o dirigente.
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Santa Cruz, Furacão do Norte e Rei Artur são campeões na Copinha Arasuper
Santa Cruz, no Sub-14, Furacão do Norte, no Sub-12, e Rei Artur, no Sub-10, conquistaram nessa terça, 16, no Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) os títulos da Copinha Arasuper de Futsal.
O Santa Cruz bateu o Furacão do Norte por 2 a 0. O Furação do Norte derrotou o Rei Artur por 3 a 2 e o Rei Artur goleou o AME por 7 a 1.
3 meses de competição
Segundo o coordenador da Copinha, Auzemir Martins, a competição foi bem disputada desde a primeira rodada.
“Realizamos o torneio durante os últimos três meses. Conseguimos movimentar a garotada”, comentou Auzemir Martins.
Fala, Adem!
“Com a credibilidade do Auzemir conseguimos realizar mais uma grande competição. O futsal é importante na iniciação dos atletas e o nosso objetivo é seguir realizando esse evento com muito sucesso dentro e fora da quadra”, afirmou o empresário Adem Araújo.
Os melhores da Copinha
Sub-14
Pedro Lucas/Melhor goleiro/Santa Cruz
Nicolas/8 gols/RBR Viagens
Sub-12
Luan/Melhor goleiro/Furacão do Norte
Marcos Vinícius/12 gols/Furacão do Norte
Sub-10
Leandro Rafael/Melhor goleiro/Rei Artur
João Miguel/15 gols/Rei Artur
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Fade vai promover a última Seletiva para os Jeb´s Sub-18
A Federação Acreana do Desporto Escolar (Fade) promove nesta quinta, 18, a partir das 8 horas, no Parkipê, no Parque do Tucumã, a Seletiva do Vôlei de Praia. A competição vai definir as duplas acreanas no feminino e no masculino para a fase nacional dos Jogos Escolares Brasileiros (Jeb´s) Sub-18, programado entre os dias 15 e 20 de junho em Palmas, Tocantins.
FEAV não quis parceria
O presidente da Fade, João Renato Jácome, fechou uma parceria com o professor Cláudio “Baixinho” Maia para realizar o evento.
“Procuramos os dirigentes da Federação Acreana de Voleibol e a entidade disse não poder ajudar no evento. Fomos em busca de outros parceiros e felizmente a competição será promovida”, afirmou João Renato Jácome.
15 duplas
15 duplas, 11 no masculino e 4 no feminino, estarão em quadra na disputa da competição.