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Recenseadores temporários concluem fase de coleta do Censo 2022

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Trabalhadores relatam dificuldades diversas na execução de tarefas

O recenseador temporário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Fernando Cunha, que encerrou, nesta sexta-feira (26), seu trabalho do Censo Demográfico 2022 em campo, em uma favela de Florianópolis, enfrentou dificuldades desde o início da coleta de dados, em 1º de agosto do ano passado. Foram diversos as dificuldades encontradas pelos recenseadores, disse Cunha à Agência Brasil.

“Em bairros de mais alta classe, houve resistência, dúvidas se a pesquisa tinha a ver com cobrança de impostos. Em bairros mais pobres e favelas, a desconfiança era se tinha a ver com a Polícia Militar e com a prefeitura, para regularização de imóveis, já que muitos imóveis são irregulares.” Segundo Cunha, também houve dúvidas quanto a golpismo, roubo de informações, de dados.

Ocorreram ainda problemas na recepção aos recenseadores, com pessoas sendo grosseiras e intimidando o trabalho dos funcionários temporários do IBGE. Isso ocorreu tanto em locais de alta classe quanto de classe média e baixa. Nas favelas em que atuam traficantes de drogas, os entrevistadores precisaram de pedir reforço aos superiores para conseguir concluir a tarefa. “Sofremos intimidação, fomos abordado por traficantes armados, perguntando o que fazíamos naquele local e que dados pretendíamos obter. Os traficantes nos seguiram até a entrada geral para garantir que estávamos indo embora.”

Cunha disse que a equipe inicial em Florianópolis tinha cerca de 560 recenseadores, mas foi se reduzindo ao longo do censo, por causa da remuneração abaixo da esperada, de atrasos no pagamento e condições de trabalho inferiores às esperadas. “A remuneração foi bem baixa para a carga de trabalho. Era uma remuneração não fixa, por produção, e ficou abaixo do esperado”.

O efetivo caiu para a média de 370 trabalhadores e, no fim do trabalho, estava em torno de 150. Cunha afirmou, entretanto, que se houver novo concurso do IBGE, vai fazer, porque pretende atuar na área de geografia. Em agosto, ele se muda para o Rio, onde vai cursar geografia na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Balanço

 

O diretor de pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo durante apresentação do balanço do Censo 2022, no Museu do Manhã, no Rio de Janeiro
Presidente em exercício do IBGE, Cimar Azeredo, diz resultados iniciais do censo saem em 28 de junho- Arquivo/Agência Brasil

As ações especiais finais da etapa de apuração do Censo Demográfico, que envolvem coleta de informações, serão encerradas domingo (28) e a divulgação dos resultados preliminares está prevista para 28 de junho. Para o presidente em exercício do IBGE, Cimar Azeredo, o balanço final do Censo 2022 é de muitas dificuldades, começando pelo período pós-pandemia da covid-19.

O Censo Demográfico 2022 enfrentou também restrição de orçamento, falta de recursos para publicidade e eleições polarizadas. Houve dois adiamentos, um devido à pandemia e outro, ao corte de orçamento. Além disso, foram cancelados dois concursos para contratação de agente de coleta municipal, supervisor, recenseador, todos os analistas envolvidos na operação. “Quando se adia um concurso, tem que devolver a taxa de inscrição, e isso não é trivial. Estamos falando em mais de 1 milhão de pessoas que fizeram concurso. Gera conflito na internet”, disse Azeredo à Agência Brasil. Muitas pessoas não conseguem receber a taxa de inscrição de volta porque não têm conta-corrente, afirmou.

Para Azeredo, o protagonista do censo é o recenseador. A ideia era ter mais de 183 mil recenseadores trabalhando na operação, mas o número ficou muito aquém do desejado – entre 118 mil e 119 mil. O resultado foi que, em vez de dois a três meses, o trabalho levou dez meses. Os sete meses a mais foram fundamentais para garantir qualidade e cobertura. Parte expressiva das entrevistas foi feita no ano passado. Cimar Azeredo destacou o apoio do Ministério do Planejamento, que garantiu o aporte de recursos e foi essencial para a conclusão do censo e realização de campanhas de engajamento junto à sociedade.

Azeredo informou que 80% do orçamento de R$ 2,3 bilhões foram destinados aos recenseadores. Apesar das dificuldades e das mudanças observadas na população brasileira após a pandemia de 2019, com aumento de pessoas trabalhando como entregadores e motoristas de aplicativos, a sociedade, em geral, “recebeu bem o IBGE”. O cenário do país pós-pandêmico contribuiu também para reduzir o número de recenseadores temporários do IBGE, afirmou Azeredo. “A dificuldade que a gente teve para contratar recenseadores em 2010 (data do censo anterior) se potencializa depois da pandemia em 2022. Ficou muito complicado. A sociedade também muda e se restringe mais a responder ao censo.”

De acordo com Azeredo, o censo pôde ser finalizado a partir do adiamento da conclusão com o apoio do governo e com muita estratégia e criatividade. “Superamos em muito o quantitativo de domicílios visitados em 2010. Temos um país maior. Fazer censo no Brasil não é uma tarefa fácil. Não é para amador. É muito difícil porque é um país muito diverso, grande, com distâncias incríveis e que acaba custando muito alto.”.

Tecnologia

Azeredo destacou também o aporte tecnológico do Censo 2022, bem superior ao de 2010, quando houve coleta eletrônica. Desta vez, o IBGE contou com equipamentos de elevada qualidade, com imagens de alta resolução, acompanhamento da operação em tempo real e chips inseridos em todos os equipamentos, o que não se teve em 2010. No Censo 2022, os recenseadores captaram as coordenadas geográficas de GPS. Com isso, os analistas do IBGE sabiam exatamente todo o trajeto feito pelo recenseador na área urbana, rural, floresta, aglomerados subnormais, em locais de maior adensamento. “Isso tudo foi possível acompanhar.”

“Hoje temos uma operação muito mais transparente, o que nos obriga a ter mais cuidados com a qualidade. O controle de qualidade é muito maior.” Cimar Azeredo disse que está muito satisfeito com o resultado da operação censitária. Na última semana, ele reuniu na sede do IBGE, no Rio de Janeiro, em oficina que durou três dias, um grupo de especialistas, entre demógrafos e estatísticos, para avaliar os dados preliminares do censo, que vão produzir relatórios até meados de junho.

Os resultados iniciais do Censo Demográfico 2022 serão divulgados no dia 28 de junho. “Nunca é a totalidade”, ressaltou Azeredo. “É o primeiro dado definitivo da população. A partir de agora, a ideia é que a gente comece a divulgar vários resultados, como características demográficas, características de educação, povos de comunidades tradicionais, na sequência. Nós vamos trabalhar para divulgar isso com muito mais velocidade do que foi feito no passado, por conta da tecnologia”. O plano é chegar até o final de dezembro com cerca de 80% a 90% do Censo divulgados, disse o presidente em exercício.

O Brasil costuma realizar o Censo Demográfico de dez em dez anos. É a única pesquisa domiciliar que vai a todos os 5.570 municípios do país. O objetivo é oferecer um retrato da população e das condições domiciliares no país.

O diretor do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do IBGE, Bruno Mandelli Perez, confirmou à Agência Brasil que, pela experiência de outros censos, os dados do Censo 2022 não serão divulgados em sua totalidade no dia 28 de junho. “Na primeira divulgação, são os dados mais simples, total da população, talvez características de faixa etária. Outras partes do questionário, mais trabalhosas, como nível de escolaridade, rendimento, vão saindo aos poucos, conforme vão ficando prontas.”

De acordo com Perez, a tendência era que houvesse mais resistência nos condomínios de luxo para receber os recenseadores, mas não especificamente da parte dos moradores. “É que os condomínios têm várias barreiras até chegar ao morador em si”. Para ele, a divulgação do censo foi deficiente, o que pode ter contribuído para as dificuldades de acesso dos recenseadores. “Em todas as classes sociais, há pessoas que, às vezes, desconfiam, que não sabem o que é o censo, e isso acaba atrapalhando.”

Perez lembrou que, se o recenseador tem dificuldade com um morador específico, o treinamento que ele recebe no IBGE o orienta a registrar esta informação no aparelho que é o dispositivo móvel de coleta. O supervisor dele deve retornar ao local para tentar convencer o morador a responder às perguntas. Quando o problema é com o condomínio que não deixou fazer o trabalho, a primeira tentativa de resolver o problema será do supervisor, em seguida, do agente censitário municipal e, dependendo do tamanho do condomínio, pode ser mobilizada até a própria unidade estadual do IBGE. Perez lembrou ainda que, como uma administradora de imóveis cuida, muitas vezes, de vários condomínios, houve um trabalho prévio de contato.

Funcionários efetivos

Bruno Perez destacou que, em censos anteriores, havia mais funcionários efetivos do IBGE que já tinham passado por algumas em operações censitárias. “Quando tinha um problema desse tipo, havia uma pessoa com experiência para resolver.” Em 2010, o IBGE tinha 7 mil funcionários efetivos e agora, tem apenas 3,9 mil. Isso significa que alguns degraus da hierarquia da organização do censo, que antes eram efetivos, na operação atual ficaram com funcionários temporários, contratados só para este trabalho. “Pessoas que trabalharam, se esforçaram, mas não tinham experiência das pesquisas e dos censos passados e como resolver algumas situações de recusa. Em alguns locais, em que negociar a entrada do recenseador e precisa de uma pessoa superior.”

Perez disse ainda que a polarização política no país por ocasião do lançamento do censo fez com que muitos confundissem a operação com pesquisa eleitoral. Somando a divulgação fraca a problemas de pagamento para os recenseadores, que levaram à desistência de muitos trabalhadores, a violência física e verbal terminou por desmotivar muitos dos contratados pelo IBGE.

Além disso, nos estados em que a renda é maior e o mercado de trabalho estava mais aquecido, a procura pelas vagas de recenseador foi menor, não despertando muito interesse. “Em alguns municípios, teve menos inscrição do que vaga. Depois, vieram as desistências”, acrescentou Bruno Perez. Ele estima que o número de recenseadores tenha sido inferior aos 183 mil previstos, devendo ter ficado em torno de 120 mil temporários.

Edição: Nádia Franco

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SC: 4 pessoas foram carbonizadas e outras 4 morreram ao pular de balão

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O Corpo de Bomebeiros explicou que as 13 pessoas que se jogaram fizeram com que o balão ficasse mais leve, o que fez o fogo na base subir

O piloto do balão, que sobreviveu a tragédia, foi ouvido pelos policiais, contou que no começo da decolagem, quando o balão ainda estava próximo ao solo, uma chama iniciou no cesto

Metrópoles/Giovanna Pécora

O tenente-coronel do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina, Zevir Cipriano Junior, informou, neste sábado (21/6), que o balão com 21 ocupantes, que pegou fogo e caiu em Praia Grande (SC), resultou na morte de oito pessoas — quatro delas carbonizadas e as outras quatro, após pularem do compartimento que levava os passageiros.

“A dinâmica do acidente foi a seguinte: ao identificar o fogo no cesto, o piloto tentou manobrar para descer e pousar o balão. Durante essa manobra, algumas pessoas — 13, incluindo ele — acabaram pulando do balão, enquanto outras oito não conseguiram sair”, explicou Cipriano.

O que aconteceu?
  • Um balão com 21 pessoas pegou fogo e caiu em Santa Catarina, na manhã deste sábado (21/6). Segundo informações do Corpo de Bombeiros Militar local, pelo menos oito pessoas morreram. Ainda de acordo com a corporação, 13 sobreviventes foram resgatados imediatamente.
  • Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram o momento em que obalão de ar quente pega fogo e cai. O passeio ocorreu na Praia Grande, situada no extremo sul de Santa Catarina. O local é conhecido como a “Capital dos Cânions” e também como a “Capital do Balonismo”.
  • O Corpo de Bombeiros de Santa Catarina atua no caso junto ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para atender a ocorrência. A queda ocorreu ao lado de um posto de saúde.

O tenente explicou que as 13 pessoas que se jogaram fizeram com que o balão ficasse mais leve. Aliado a isso, o vapor provocado pelo fogo fez o balão voltar a alçar voo. “As pessoas acabaram morrendo carbonizadas, quatro, e outras quatro pularam do balão quando ele estava caindo”, detalhou.

“As equipes do Corpo de Bombeiros acabaram fazendo resgate das pessoas que estavam feridas”, completou Cipriano.

Capitão Ian Triska, também do CBMSC, explicou que, entre os sobreviventes, apresentaram queimaduras e outros traumas físicos. Todos foram socorridos.

Quem são as vítimas:
  • Andrei Gabriel de Melo
  • Everaldo da Rocha
  • Fabio Luiz Izycki
  • Janaina Moreira Soares da Rocha
  • Juliane Jacinta Sawicki
  • Leandro Luzzi
  • Leane Elizabeth Herrmann
  • Leise Herrmann Parizotto
Fogo no cesto

O fogo que ocasionou a queda teria começado no próprio cesto, onde estavam as pessoas. O piloto do balão, que sobreviveu a tragédia, foi ouvido pelos policiais, contou que no começo da decolagem, quando o balão ainda estava próximo ao solo, uma chama iniciou no cesto, vindo de um maçarico usado no balão de ar quente.

Como o equipamento ainda estava próximo ao solo, o piloto teria orientado que as pessoas pulassem ali mesmo. Dos passageiros, 13 conseguiram saltar, mas as outras seguiram com o balão, que pelo ar quente causado pelas chamas, começou a subir.

Empresa responsável

A empresa Sobrevoar, responsável pelo equipamento afirmou que “cumpre todas s normas estabelecidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)”. Ela acrescentou que não tinha “registros de acidentes anteriores”.

“É com profunda dor e tristeza que nós da Sobrevoar Serviços Turísticos manifestamos nossa nossa solidariedade e respeito às vítimas envolvidas no acidente desta manhã de sábado, dia 21/6/2025”, diz o comunicado.

A empresa acrescenta que, “mesmo com todas as precauções necessárias e com o esforço do piloto”, com “ampla experiência”, “sofremos com a dor causada por essa tragédia”.

Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram o momento em que o balão de ar quente pega fogo e as pessoas a bordo começam a se jogar. Inicialmente, é possível ver um passageiro pendurado no cesto do balão. “Tem gente pendurada. É uma pessoa. Ele se jogou”, diz a pessoa que filmou toda a cena, aos prantos, enquanto assiste a tudo, de longe.

A Polícia Civil do Estado de Santa Catarina (PCESC) vai investigar o caso. O delegado-geral da corporação, Ulisses Gabriel, disse que a Polícia Científica atuará na ocorrência, junto à PCESC. “Dia de luto. Nesta manha ocorreu um incêndio e queda de um balão em Praia Grande. Pessoas perderam a vida. As forças de segurança estão no local para apurar a ocorrência. Quem amamos será sempre eterno e a fé não nos deixa ver o fim”, escreveu o policial no X.

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), garantiu que toda estrutura de resgate atua no local da queda de um balão.

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Forças de segurança são capacitadas com curso de piloto policial de drones

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Parceria entre o Ministério da Justiça e a Sejusp e capacitou 64 alunos das diversas forças de segurança, incluindo a Polícia Militar (PMAC), Corpo de Bombeiros (BMAC), Polícia Civil (PCAC), Perícia, Grupo Especial de Fronteira (Gefron) e Força Nacional

Curso foi estruturado em duas turmas, cada uma teve uma carga horária total de 60 horas/aula, com conteúdo direcionado às necessidades da segurança pública. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp) dá mais um passo no empenhado em modernizar e aprimorar a atuação das forças de segurança do Estado com a conclusão, neste sábado, 21 de mais um curso de Piloto Policial em Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPA), mais conhecidos como drones.

O secretário adjunto de Segurança Pública, Evandro Bezerra, destacou que o curso é um importante investimento na segurança do estado.”Estamos vivendo um momento de evolução tecnológica que não pode ser ignorado pelas nossas forças de segurança. A utilização de drones representa uma poderosa ferramenta no combate à violência e na promoção da segurança pública no estado do Acre. Com o treinamento que proporcionamos, estamos capacitando nossos profissionais para que possam atuar de forma mais eficaz e estratégica, beneficiando diretamente a sociedade acreana. Este é um investimento que reflete nosso compromisso com a segurança e a proteção dos cidadãos, e estamos determinados a implementar cada vez mais inovações que contribuam para um Acre mais seguro”, disse.

Curso foi estruturado em duas turmas, cada uma teve uma carga horária total de 60 horas/aula, com conteúdo direcionado às necessidades da segurança pública. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp

Esta iniciativa é fruto de uma parceria entre o Ministério da Justiça e a Sejusp e capacitou 64 alunos das diversas forças de segurança, incluindo a Polícia Militar (PMAC), Corpo de Bombeiros (BMAC), Polícia Civil (PCAC), Perícia, Grupo Especial de Fronteira (Gefron) e Força Nacional.

O tenente coronel da Polícia Militar do Acre, Felipe Russo disse que a implementação do curso de Piloto Policial de Drones é um exemplo claro da busca contínua por soluções inovadoras e eficazes, que visam não apenas a formação dos profissionais, mas também a melhoria da qualidade de vida da população do Acre. “A importância deste curso é a evolução tecnológica sendo utilizada pela segurança em total benefício para a sociedade acreana, como uma poderosa ferramenta para combater a violência em nosso estado”, destacou.

O curso foi estruturado em duas turmas, cada uma teve uma carga horária total de 60 horas/aula, com conteúdo direcionado às necessidades da segurança pública. Os alunos aprenderam desde técnicas de abordagem a pessoas até o acompanhamento de veículos, tudo com o objetivo de potencializar a atuação das forças de segurança em situações críticas.

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Após 48 horas, nenhum preso que fugiu da FOC foi recapturado

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Foto: Whidy Melo

Passadas 48 horas da fuga de nove detentos do Complexo Penitenciário de Rio Branco, ocorrida na manhã da última quinta-feira (19), nenhum dos foragidos foi recapturado até este sábado (21). A informação foi confirmada pela assessoria de comunicação do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen).

A fuga aconteceu por volta das 6h, no Pavilhão P da Divisão de Estabelecimento Penal de Recolhimento Provisório. Desde então, a Polícia Penal e outras forças de segurança estaduais estão mobilizadas nas buscas, que incluem o uso de uma aeronave para apoio nas diligências.

Os presos que seguem foragidos são: Arthur Carvalho Gomes, Carlos Vitor de Castro Cardoso, Davi Castro de Souza, Francisco Guimarães Santana, Geovane Costa Almeida, Isaquiel Martins de Souza, Johnatan Silva Magalhães, Natanael do Nascimento Salgueiro e Ozeias Paulo Germana Ferreira.

Na quinta-feira, o presidente do Iapen, Marcos Frank Costa, divulgou nota pública informando que todos os esforços estavam sendo direcionados para a captura dos foragidos.

Neste sábado, ao ser questionada sobre o andamento das buscas, a assessoria do instituto confirmou que ainda não há registros de recapturas. As operações seguem em andamento e novas informações devem ser repassadas assim que houver atualizações.

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