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Recém-nascido é resgatado de cano de esgoto na China
Bombeiros tiveram de serrar o cano e levá-lo ao hospital com bebê dentro, para retirar a criança, que foi internada e está em condição estável
BBC Brasil
Bombeiros na China resgataram um bebê recém-nascido preso dentro de um cano de esgoto ligado a uma privada. Moradores de um edifício na cidade de Jinhua, na província chinesa de Zheijang, chamaram equipes de resgate no sábado, assim que ouviram o choro do bebê.
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Os bombeiros tentaram puxar o bebê do cano, mas não conseguiram e acabaram cerrando um pedaço do cano e levando-o, com o bebê dentro, para um hospital.
Uma vez lá, o cano de dez centímetros de diâmetro foi cuidadosamente desmantelado por médicos e por bombeiros, a fim de que o bebê pudesse ser retirado.
Segundo relatos, a criança agora está em condição estável. Há suspeita de que o bebê teria sido jogado na privada. Segundo o correspondente da BBC em Pequim, Martin Patience, a polícia está tratando o caso como uma tentativa de homicídio e está em busca dos pais.
A agência de notícias Associated Press informou que o bebê foi chamado de Bebê Número 59 – em homenagem ao número da incubadora do hospital para onde foi levado.
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Indignação
Vários visitantes chegaram ao hospital com suas contribuições de fraldas, roupas de bebê e leite em pó. O caso causou uma onda de indignação na rede social chinesa weibo, uma espécie de híbrido entre o Twitter e o Facebook.
Veja vídeo
“Os pais que fizeram isso têm corações ainda mais sujos do que aquele cano de esgoto”, afirmou um dos usuários da rede social, citado pela agência Reuters.
“Será que essas pessoas podem ser chamadas de seres humanos?”, afirmou outro usuário, citado pela agência de notícias France Presse.
A China conta com leis de planejamento familiar rígidas, com a política de um só filho por família em vigor há mais de três décadas. Existem diversas exceções às regras, mas casais podem sofrer uma série de multas caso não estejam entre os que estão isentos de cumpri-las.
O país também já registrou diversos casos de bebês nascidos fora do casamento e de bebês do sexo feminino abandonados por causa de uma tradicional preferência por bebês do sexo masculino.
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Projeto de lei que prevê detenção para quem resistir a abordagem no trânsito é aprovado em comissão
Texto altera o Código de Trânsito Brasileiro; proposta será analisada pela CCJ antes de seguir para o plenário da Câmara
A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que prevê detenção de seis meses a dois anos de quem desobedecer à ordem de parada dada por agente de trânsito e fugir da abordagem. O projeto será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) antes de seguir para o plenário.
“Esse projeto visa coibir tais condutas, preservando assim a integridade física dos agentes públicos encarregados da fiscalização de trânsito, bem como a dos pedestres e a de seus bens. Necessário salientar que a sanção criminal não opera a revogação da sanção administrativa, uma vez que se trata de instâncias distintas e independentes”, afirmou o autor da proposta, deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM).
O projeto altera o Código de Trânsito Brasileiro, que hoje caracteriza o ato como infração grave, (multa e cinco pontos na carteira de habilitação).
Para o relator, deputado Antônio Carlos Rodrigues (PL-SP), a iniciativa é importante para proteger vidas. “A previsão de crime punível com detenção certamente contribuirá para inibir esse tipo de conduta, que geralmente coloca em risco a vida dos agentes de trânsito e a de outros usuários da via, além da do próprio condutor e da dos passageiros do veículo”, destacou o parlamentar.
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Comissão de ética da Câmara analisa ações contra deputados do PL e do PCdoB nesta semana

Nikolas Ferreira (PL-MG) é acusado de transfobia
REPRODUÇÃO/TV CÂMARA – 8.3.2023
Processos foram instaurados na legislatura atual contra Carla Zambelli, Nikolas Ferreira, José Medeiros e Márcio Jerry
O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados vai começar a analisar, na próxima terça-feira (30), os processos apresentados na atual legislatura. O grupo é responsável por atuar em situações de quebra de decoro parlamentar. As ações são contra os deputados federais Carla Zambelli (PL-SP), Márcio Jerry (PCdoB-MA), Nikolas Ferreira (PL-MG) e José Medeiros (PL-MT).
O processo contra Zambelli, de autoria do PSB, é de abril. Na proposição, o partido justifica o pedido com base em um episódio do mesmo mês, ocorrido na Comissão de Segurança Pública da Casa. Na ocasião, a deputada xingou o parlamentar Duarte Junior (PSB-MA).
“A representada extrapolou suas prerrogativas enquanto parlamentar para agir às margens da lei, proferindo palavras de baixo calão durante audiência pública que contava com a presença do ministro da Justiça. Nota-se que a deputada possui comportamento recorrente que escapa ao campo democrático e atinge os lugares mais baixos da ‘não política’, aquela que se utiliza do discurso de ódio e violência diante da falta de argumentos e decoro”, escreveu o PSB.
O R7 procurou a assessoria de imprensa de Carla Zambelli, que não retornou até a última atualização deste texto.
A segunda representação que o Conselho de Ética vai analisar é contra Jerry, do PL. Em 11 de abril, também durante reunião da Comissão de Segurança da Câmara, Jerry foi filmado ao se aproximar por trás da deputada Júlia Zanatta (PL-SC) e falar perto do pescoço dela. Ela disse que se sentiu constrangida com a abordagem e que o parlamentar do PCdoB cometeu assédio, mas ele nega a acusação.
O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, chegou a enviar um ofício ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para pedir a cassação de Jerry por quebra de decoro parlamentar devido ao suposto caso de assédio.
À época, o deputado do PCdoB alegou ser vítima de fake news e disse que não cometeu assédio. Segundo o parlamentar, ele estava apenas tentando apartar uma discussão entre Zanatta e a deputada Lídice da Mata (PSB-BA). O R7apurou que o PCdoB protocolou uma representação na Mesa Diretora da Câmara contra Zanatta e o outro parlamentar que acusou Jerry de assédio.
O terceiro processo foi apresentado pelos partidos PSOL, PT, PDT, PSB e PCdoB, que pedem a cassação de Nikolas Ferreira. A representação diz respeito ao discurso do deputado no plenário em 8 de março, Dia Internacional da Mulher.
Durante a fala, Ferreira criticou mulheres transgênero, ao vestir uma peruca para, segundo ele, se sentir como uma mulher e ter lugar de fala para comentar a data. Ele disse, ainda, que estava tentando defender os direitos das mulheres cisgênero, para que elas não percam espaço na sociedade para as pessoas transgênero.
As legendas que entraram com a ação afirmam que o deputado proferiu “falas criminosas, em ofensa às mulheres trans e travestis, já constantemente violentadas no país”.
O quarto documento que o conselho vai analisar foi apresentado pelo PT contra José Medeiros. Em 9 de março, ele teria tentado intimidar e avançar contra Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do partido.
Miguel Ângelo (PT-MG) tentou defender Gleisi, mas acabou agredido e xingado pelo deputado do PL. “O representado abriu mão de utilizar as armas regimentais e democráticas […] para se insurgir contra […] a deputada Gleisi e da intervenção defensiva do representante [Márcio Ângelo] […] para responder com intimidação, ameaças e agressões físicas”, alegou o PT.
O R7 tenta contato com o deputado José Medeiros.
Grupo parlamentar
O Conselho de Ética foi instalado em 19 de abril, acompanhado da eleição dos líderes do colegiado. O deputado Leur Lomanto Junior (União-BA) foi escolhido por unanimidade para a presidência. A primeira vice-presidência ficou com Albuquerque (Republicanos-RR) e a segunda vice-presidência com o deputado Bruno Ganem (Podemos-SP). As escolhas também foram unânimes.
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