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Brasil

Reajuste na energia em agosto voltará a impactar inflação, aponta IBGE

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Conta de luz sobe em Belém, Vitória e Brasília; IPCA em julho ficou em 0,62%.
Aumento de 9,98% na taxa de água e esgoto no Rio também deve impactar.

G1

Reajustes na tarifa de energia elétrica e na taxa de água e esgoto vão pressionar novamente a inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em agosto. A informação é da coordenadora de Índice de Preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Eulina Nunes dos Santos.

“Em agosto, mais uma vez a gente vai ter a pressão da energia elétrica, com reajuste em algumas regiões e da taxa de água e esgoto também, que vai pressionar o resultado do índice”, analisou a coordenadora.

Em julho, o IPCA ficou 0,62%, e registrou o valor mais elevado para o sétimo mês do ano desde 2004, influenciado principalmente pelo aumento na conta de luz em Curitiba (11,40%) e São Paulo (11,11%).

“Nesse ano, tem impressionado muito esses resultados [aumento dos itens monitorados e administrados pelo governo]. A energia elétrica já passou de 70% o aumento, e tem sido o item de peso [em 2015] no custo de vida das famílias”, acrescentou.

Segundo Eulina Nunes, os aumentos na conta de luz ocorreram no dia primeiro de agosto em Vitória, no Espírito Santo, aumento de 2,52%, e Belém, 7,47%, a partir do desta sexta-feira (7). Em Brasília, também haverá avanço no preço da energia neste mês, no entanto, a entidade não soube informar o percentual e a data que isso ocorrerá.

“Em agosto do ano passado, foi 0,25% a taxa [da inflação]. Foi relativamente baixa para aquele ano, mas não foi igual a junho e julho. E na verdade, não são tantos reajustes também [em comparação com os demais meses] e vai depender do vestuário, que já estava caindo”, completou.

Eulina Nunes analisou ainda que o peso do aumento do dólar, a moeda operava nessa sexta acima de R$ 3,50 pelo segundo dia seguido, “vai depender da reação dos agentes econômicos. É sabido que a queda na indústria é grande, que o comércio não está vendendo”, concluiu.

Em 12 meses, o IPCA acumula alta de 9,56%, o mais elevado desde novembro de 2003, quando ficou em 11,02%. O resultado está bem acima do teto da meta de inflação do Banco Central, que é de 6,5%.

No ano, a inflação subiu 6,83% e também foi recorde para o período desde 2003, quando atingiu 6,85%.

A estimativa mais recente dos economistas do mercado financeiro indica que o IPCA fechará o ano em 9,25%. Se confirmado este índice para 2015, será a maior inflação desde 2003 (9,3%).

De acordo com o IBGE, a energia elétrica, que ficou 4,17% mais cara, foi o item que mais contribuiu individualmente no aumento geral de preços em julho. Além das contas de luz, as de água e esgoto também ficaram, em média, 2,44%.

Taxa de água esgoto
Outro item que tem bastante peso no bolso das famílias, a tarifa de água e esgoto, também impactará a inflação de agosto, segundo Eulina Nunes. No Rio de Janeiro, a taxa ficou 9,98% mais cara desde o dia primeiro de agosto, apontou o IBGE.

Ainda na capital fluminense, houve reajuste de 8,54% no dia 3 de agosto. De acordo com a coordenadora, no entanto, “não pesa tanto quanto a água e esgoto”. O gás encanado no Rio também aumentou no dia 3 deste mês, 2,62%.

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PF desarticula grupo que planejava ataques contra autoridades

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Entre as ações previstas estavam crimes como homicídio e extorsão

Sede da Polícia Federal em Brasília

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira (22) a Operação Sequaz, com o objetivo de “desarticular uma organização criminosa que pretendia realizar ataques contra servidores públicos e autoridades”.

Segundo os investigadores, entre as ações planejadas pelo grupo estavam crimes como homicídio e extorsão mediante sequestro em ao menos cinco unidades federativas: Rondônia, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

“Os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea, e os principais investigados se encontravam nos estados de São Paulo e do Paraná”, informou, em nota, a PF.

A operação foi comentada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino, nas redes sociais.

A ação contou com a participação de 120 policiais federais para o cumprimento de 24 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e no Paraná. Nesta manhã, nove prisões já foram cumpridas, segundo informações da PF.

A Operação Sequaz também foi elogiada, no Twitter, pelo senador Sérgio Moro, que seria um dos alvos dos ataques. Segundo ele, o grupo criminoso em questão seria o PCC, que teve algumas das lideranças transferidas para presídios federais durante sua gestão à frente do Ministério da Justiça.

O nome da operação – Sequaz – refere-se ao ato de seguir, vigiar, acompanhar alguém, devido ao método utilizado pelos criminosos para fazer o levantamento de informações das possíveis vítimas.

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Dino nega vínculo entre operação da PF e entrevista do presidente Lula

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Investigações da Polícia Federal começaram há 45 dias, diz ministro

Brasília (DF) 02/03/2023 O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, durante assinatura de termo de cooperação interministerial para finalização do Censo Demográfico na Terra Yanomami.

O ministro da Justiça e Segurança Publica, Flávio Dino, disse hoje (22), em São Paulo, que a Operação Sequaz, da Polícia Federal (PF) não tem qualquer ligação com a entrevista dada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao portal Brasil 247, nessa terça-feira (21).

Na conversa, Lula disse que, quando estava preso em Curitiba, queria se vingar do então juiz Sérgio Moro, que comandava a Operação Lava Jato e o condenou a prisão.

Hoje (22), a PF desarticulou uma organização criminosa que pretendia realizar ataques contra servidores públicos e autoridades, entre eles Moro, atualmente senador pelo União Brasil-PR.

“É vil, é leviana, é descabida qualquer vinculação desses eventos [a operação] com a política brasileira. Fico realmente espantado com o nível de mau-caratismo de quem tenta politizar uma investigação séria. Investigação essa que é tão séria que foi feita em defesa da vida e da integridade de um senador de oposição ao nosso governo”, disse Flávio Dino.

Segundo o ministro, as investigações começaram há 45 dias, após ter sido avisado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), de que criminosos estariam planejando atentados violentos contra autoridades. De posse dessa informação, Dino determinou que a Polícia Federal procedesse com as investigações, que identificaram como alvos Moro e o promotor Lincoln Gakiya.

De acordo com as investigações, Moro poderia ser alvo de extorsão mediante sequestro ou homicídio. Segundo o ministro, seria uma retaliação dos criminosos à ação de Moro enquanto ministro da Justiça. “Ao longo do trabalho da PF, houve a identificação de que esses indícios eram consistentes. Esses elementos de prova conduziram a PF a avançar na investigação e chegar à conclusão de que efetivamente havia planejamento em curso para a execução de ações violentas tendo vários alvos: o promotor do estado de São Paulo, doutor Lincoln; autoridades do sistema penitenciário de vários estados; integrantes das polícias de vários estados e também o hoje senador Sérgio Moro”, detalhou o ministro.

Redes sociais

Ele acrescentou que a politização ocorre nas redes sociais. “Estamos vendo em redes sociais narrativas escandalosamente falsas, falando que haveria uma relação entre a entrevista de Lula com esses planejamentos. Isso é um disparate. Isso é uma violência”, afirmou Dino. “Dei, darei e reitero todas as declarações críticas em relação à atuação do então juiz Sergio Moro. Ocorre que essas declarações críticas a Sergio Moro não impedem, e não impedirão, a PF de proteger uma pessoa que é crítica ao nosso governo. Quem neste momento faz politização indevida está ajudando a quadrilha.”

O ministro pediu seriedade no debate político no Brasil e disse que “não se pode pegar isoladamente uma declaração de ontem e vincular a uma investigação que tem meses. Não temos nenhum aparelhamento político de Estado nem a favor, nem contra ninguém.” Ele informou aos jornalistas que a operação foi deflagrada hoje por decisão da própria PF.

Flávio Dino participa nesta quarta-feira de reunião organizada pelo Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP), na qual pretende falar sobre as ações em curso no Ministério da Justiça.

Edição: Kelly Oliveira

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Mulher ganha R$ 1,9 milhão na loteria, larga marido e se casa com amante

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Ex-marido disse estar decepcionado com atitude da ex
Repodução/@AMARINTVHD

Ex alegou que estava junto com a então companheira havia mais de 20 anos e decidiu processá-la para ter metade do dinheir

Um tailandês levou a ex-mulher à Justiça após ela ganhar 300 mil libras (pouco mais de R$ 1,9 milhão) na loteria e pedir divórcio para ficar com seu amante secreto. O caso ocorreu na cidade de Isan, noroeste do país, e foi publicado pelo diário britânico Daily Star.

Deixado pela mulher, Narin, um homem de 47 anos iniciou um processo judicial para conseguir metade da bolada que ela ganhou.

O agora ex-marido disse estar arrasado e decepcionado com sua companheira de 20 anos, já que ela se mudou e se casou com outro homem dias antes de ele retornar de uma viagem a trabalho.

O homem argumenta ainda que a ex-companheira o largou do nada em 25 de fevereiro, sem explicações, e tentou esconder o prêmio que ganhou na loteria, mas que as próprias filhas revelaram a notícia ao pai.

“Estou desapontado. Não esperava que minha esposa de 20 anos fizesse isso comigo. Eu só tinha 60 mil baht [cerca de R$ 9.000] restantes em minha conta bancária porque eu dava dinheiro a ela todos os meses. Quero pedir Justiça e o dinheiro que mereço”, afirmou Narin.

A ex-mulher, chamada Chaweewan, contesta as alegações e afirma que o casal já havia se separado havia muitos anos, por meio de um telefonema. Narin, no entanto, diz que ele estava viajando a trabalho para a Coreia do Sul, com o intuito de pagar uma dívida familiar.

Os dois nunca se casaram formalmente, mas o advogado afirma que o ex-marido revoltado tem direito à metade dos ganhos de sua esposa e que os membros da família poderão confirmar seu relacionamento de longo prazo.

 

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