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Brasil

‘Quero saber onde meu irmão está’, diz parente de manifestante detido no Peru

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Famílias aguardam informações dos 193 detidos em universidade no Peru
Carlos Mandujano / AFP

Por AFP

Polícia prendeu 193 pessoas que estavam abrigadas na Universidade de San Marcos; famílias dizem não ter informações

“Quero saber onde meu irmão está”, exige Domitila Quispe em frente à Direção contra o Terrorismo (Dircote) de Lima, aonde compareceu, no domingo (22), para descobrir o paradeiro de seu familiar, um dos 193 detidos na véspera na Universidade de San Marcos, onde dormiam manifestantes que vieram de zonas andinas para protestar contra o governo peruano.

As famílias não têm notícias sobre seus entes desde ontem, quando a polícia entrou na universidade derrubando o portão com um blindado. “Não dormi. Quero saber onde está meu irmão, que me enviou uma mensagem no WhatsApp dizendo que havia sido detido”, disse à AFP Domitila Quispe (47), que viajou de Huancavelica a Lima com seu irmão Silvério (40) para participar das manifestações que pedem a renúncia da presidente Dina Boluarte.

“O celular dele está desligado, quero saber se está comendo. Ele veio participar da passeata pacífica”, afirmou Domitila, que segurava uma sacola com papel higiênico e biscoitos para entregar ao irmão preso.

Com sopa, pão, água e ítens de higiene, cerca de 30 familiares e amigos dos 193 detidos concentravam-se em frente às sedes da Dircote e da Direção Nacional de Investigação Criminal (Dirincri), que estavam fortemente protegidas por dezenas de policiais. Também compareceram ao local representantes da Coordenadoria de Direitos Humanos, a fim de verificar a situação dos manifestantes detidos.

Preocupação com os presos

“Viemos a Lima para fazer com que nossos direitos sejam respeitados. Estou lutando pelos meus irmãos de Juliaca, Azángaro e Ayaviri que estão detidos. A polícia não nos deixa entrar para averiguar”, criticou Héctor Apaza, procedente da região de Puno. “Graças a Deus sai da universidade, estou são e salvo”, disse esse camponês de 51 anos, que vestia roupa preta em sinal de luto pelos 46 mortos desde o início dos protestos no Peru.

O governo do país alega que as passeatas são promovidas por movimentos e grupos sociais radicais de esquerda que mobilizaram camponeses indígenas.

“Viemos para que nos ouçam, e não para sermos chamados de tantas coisas”, disse Bianett Monroy, 35, que veio com o marido da cidade de Juliaca. “Estamos preocupados, ela está incomunicável, não sabemos nada sobre ela”, criticou Bianett em frente à Dirincri, referindo-se à amiga Rosa Condori (32), para quem trouxe o café da manhã.

Julia Quispe, 73, que escapou de ser presa na universidade, pediu a libertação dos três amigos com os quais viajou para a capital desde a região de Ayacucho. “Peço a libertação dos três companheiros. Viemos juntos, ficaremos aqui até eles serem soltos”, disse Julia em frente à Dircote, para onde levou potes de plástico contendo sopa.

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Brasil

CPB divulga premiação a medalhistas brasileiros em Paris-2024

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(Alessandra Cabral/CPB)

Nas provas individuais, cada medalhista de ouro nos Jogos Paralímpicos receberá a quantia de 250 mil reais

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) divulgou, nesta quinta-feira (28), a premiação que será destinada aos atletas brasileiros medalhistas nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. O megaevento começará daqui a cinco meses, com a cerimônia de abertura marcada para acontecer no dia 28 de agosto. A distribuição de valores será feita de acordo com a cor da medalha e prevê faixas diferentes de recompensa para modalidades individuais e coletivas. Além disso, os atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros que forem ao pódio também receberão uma bonificação.

Os medalhistas de ouro em provas individuais receberão 250 mil reais por medalha, enquanto a prata renderá 100 mil cada e o bronze, 50 mil. Os valores que serão repassados aos campeões, vice-campeões e terceiros colocados na capital francesa representam um aumento de 56,25% nas gratificações recebidas pelos atletas que atingiram os mesmos feitos nos Jogos de Tóquio-2020. Dessa forma, no Japão, cada medalha de ouro rendeu 160 mil reais, a de prata, 64 mil, e a de bronze, 32 mil.

Premiação nos esportes coletivos

Na edição da França, o título paralímpico em modalidades coletivas (por equipes, revezamentos e em pares, na bocha) valerá um prêmio de R$ 125 mil por atleta. Já a prata, neste caso, será bonificada com R$ 50 mil e o bronze, com R$ 25 mil. Assim, os esportes coletivos tiveram o mesmo reajuste percentual dos atletas individuais na comparação com os Jogos de Tóquio. Demais integrantes das disputas, atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros, vão receber 20% da maior medalha conquistada por seu atleta e 10% do valor correspondente a cada pódio seguinte.

“O aumento das premiações está de acordo com a evolução do esporte paralímpico no Brasil. É o reconhecimento do trabalho feito por nossos atletas e equipes multidisciplinares. Conseguimos chegar a tais números graças aos nossos patrocinadores, em especial, as Loterias Caixa.  Se fizemos uma campanha histórica em Tóquio, com 72 pódios e a distribuição de R$ 7 milhões em gratificações aos nossos medalhistas, esperamos superar todas essas marcas na França. E a julgar pelos resultados no atual ciclo, temos totais condições de atingirmos tais objetivos”, avaliou Mizael Conrado, presidente do CPB.

*Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro

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Brasil

Terrorista da Jihad Islâmica confessa que abusou de uma mulher durante a invasão de 7 de outubro

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Vídeo faz parte da coleta de provas de Israel sobre crimes sexuais cometidos no 7 de outubro

Um terrorista da Jihad Islâmica, capturado pelo exército de Israel, confessou que abusou de uma mulher israelense durante a invasão do Hamas em outubro do ano passado. No interrogatório, o integrante do grupo terrorista conta como estuprou uma israelense.

O vídeo, divulgado pelo Serviço de Inteligência do Exército de Israel, faz parte das provas coletadas na investigação sobre crimes sexuais cometidos pelo Hamas e outros grupos terroristas durante o ataque de 7 de outubro nas comunidades próximas à Faixa de Gaza.

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Brasil

Bandeira tarifária completa dois anos sem adicional na conta de luz 

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Aneel anunciou a manutenção da bandeira verde para abril, com as condições de geração de energia favoráveis no país

A bandeira tarifária da conta de luz vai permanecer verde no mês de abril, sem cobrança adicional nas faturas de energia elétrica. Segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), as condições de geração de energia se mantêm favoráveis, como ocorre desde abril de 2022.

Coim isso, já são dois anos consecutivos sem taxa extra na tarifa para os consumidores.

“A bandeira verde em abril confirma nossas previsões favoráveis de geração, sem elevação de custos para o consumidor e com crescimento contínuo do uso de renováveis”, afirma o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa.

“Essa é uma excelente notícia para o consumidor, pois a manutenção da bandeira verde possibilita menos custos no pagamento de energia e um maior equilíbrio nas contas das famílias de todo o país”, acrescenta.

A bandeira verde é válida para todos os consumidores do SIN (Sistema Interligado Nacional), malha de linhas de transmissão que leva energia elétrica das usinas aos consumidores.

Criado em 2015, o mecanismo das bandeiras tarifárias tem o objetivo de propiciar transparência ao custo real da energia.

Existem os seguintes tipos de bandeiras tarifárias: verde, amarela ou vermelha com dois patamares.

Quando a bandeira está verde, as condições hidrológicas para geração de energia são favoráveis e não há qualquer acréscimo nas contas. Se as condições forem desfavoráveis, a bandeira passará a ser amarela ou vermelha (patamar 1 ou patamar 2) e há uma cobrança adicional, proporcional ao consumo.

“A Aneel reforça a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica, mesmo em períodos favoráveis. A economia de energia contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo”, afirma a agência em nota.

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