Cotidiano
Anatel lança desafio para acabar com ‘TV Boxes’ ilegais e oferece R$ 12 mil em premiações
Organização do evento diz que principais riscos incluem falta de segurança no sistema operacional, apps sem políticas de segurança, malwares, execução remota de aplicativos, e captura de tela sem que o usuário perceba.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em parceria com a Comunidade Hackathon Brasil, realiza neste fim de semana o primeiro ‘Hackathon TV Box’, um desafio cujo objetivo é desenvolver as melhores soluções tecnológicas para o bloqueio de TV Boxes irregulares.
A maratona de desenvolvedores teve início neste sábado (28), na cidade de São Paulo, e foi encerrada neste domingo (28) com a cerimônia de premiação aos três grupos mais bem avaliados pela banca julgadora. O primeiro colocado leva R$ 7 mil; o segundo, R$ 3 mil; o terceiro, R$ 2 mil.
Participam do evento profissionais com conhecimento ou experiência em redes de computadores, infraestrutura e hardware; protocolos de rede; análise de logs de rede; debug de aplicações; Android e Pentest.
Segundo a Anatel, as TV Boxes legais “são dispositivos IP que utilizam protocolo de Internet e possuem um sistema operacional capaz de permitir o acesso a aplicativos de programação multimidia (também conhecidos como streaming) fornecidos por geradoras de conteúdo, tanto de programações pagas quanto gratuitas, e em conformidade com a Lei de Direitos Autorais, além de permitir o acesso a navegadores e redes sociais”.
As ilegais são aquelas não homologados pela Anatel.
“Ao adquirir um TV box é importante que o consumidor verifique se o equipamento possui a marca da Anatel e o número do Certificado de Homologação correspondente ao modelo do produto. Outra maneira de identificar se um TV box é irregular é verificar se o anúncio do produto informa que ele permite acesso livre e irrestrito (sem autenticação) a uma grande quantidade de canais, jogos ao vivo e outros programas. Esse é um grande indicativo de que o aparelho é um TV box irregular (não homologado), mesmo que ele contenha algum selo ou código de homologação, pois, nesses casos, pode ser falsificado”, informa a agência, que tem em seu portal uma lista de TV boxes homologadas.
Objetivo do desafio
“Com o mundo cada vez mais conectado, diversas soluções tecnológicas de IoT [internet das coisas, em português] têm surgido e é crescente a possibilidade de novas aplicações. Neste contexto, torna-se ainda mais necessária a preocupação com a segurança dos dispositivos e da conectividade de uma rede”, diz a organização do evento.
“Dispositivos de telecomunicação não certificados e homologados pela ANATEL representam riscos para os consumidores e para a infraestrutura de telecomunicações do Brasil”, aponta a Comunidade Hackathon Brasil.
“Entre os principais riscos existentes identificados em TV Boxes não homologados, destacam-se os sistemas operacionais desprovidos de mecanismos básicos de segurança, lojas de aplicativo dos fornecedores não submetidas às políticas globais de segurança, presença de arquivos maliciosos (malware), execução remota de aplicativos em outros equipamentos ligados à LAN, ações de captura de screenshot e de screenshare, sem que o usuário pudesse notar”, detalha o regulamento do concurso.
As equipes participantes devem montar apresentações de até 5 minutos com considerações sobre suas propostas. Serão avaliados os seguintes aspectos: potencial de impacto, aderência ao desafio, inovação da solução e apresentação da solução.
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Polícia Civil prende suspeito de homicídio escondido dentro de uma canoa, em Tarauacá
A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da equipe da Delegacia Geral de Tarauacá, realizou no último fim de semana uma operação que resultou na prisão em flagrante de J.K.S., suspeito de assassinar a facadas A.P.M.K. O crime ocorreu na tarde de sábado, 05, por volta das 15h, e desde então a equipe policial manteve esforços ininterruptos para localizar o responsável.
Logo após o homicídio, a equipe de sobreaviso da Delegacia Geral de Polícia Civil de Tarauacá iniciou uma série de diligências que se estenderam até as 18h do mesmo dia. Essas ações intensas e contínuas visavam identificar e capturar o suspeito o mais rápido possível.
A prisão aconteceu por volta das 18h15, quando J.K.S. foi localizado no bairro Senador Pompeu, no final da rua Severino Ramos, escondido dentro de uma canoa. Após o crime, o suspeito tentou fugir, atravessando o rio e se ocultando na mata. No entanto, a equipe de investigadores montou uma campana estratégica, aguardando o retorno de J.K.S. À medida que as horas avançavam, um informante confirmou que o autor havia retornado, levando os policiais a intensificar as buscas pelas canoas ancoradas na região. Foi nesse momento que o suspeito foi identificado e recebeu voz de prisão.
O detido permanecerá à disposição da justiça enquanto o caso segue para a conclusão do inquérito policial.
“Essa prisão destaca a agilidade e eficiência da Polícia Civil, em Tarauacá, que atuou em estreita colaboração com a guarnição da Polícia Militar, responsável por preservar a cena do crime. A operação é um exemplo da eficácia das investigações policiais na região, demonstrando o comprometimento das forças de segurança em garantir a rápida resolução dos casos e a manutenção da ordem pública”, destacou o delegado José Ronério.
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Polícia Civil promove reunião virtual com os Conselhos Tutelares do Acre
A reunião com os Conselheiros Tutelares foi presidida pelo Dr. Nilton César Boscaro, Delegado de Polícia Civil Diretor de Inteligência e ponto focal do programa Amber Alerts
O programa Amber Alert é um sistema de alertas urgentes estabelecido nos Estados Unidos – e adotado pelo Brasil – que é ativado em alguns casos de desaparecimento de crianças. Este sistema dispara publicações nas plataformas da Meta, como Facebook e Instagram, para anunciar a descrição da criança desaparecida, além de descrições de qualquer indivíduo suspeito de envolvimento.
Quando uma criança desaparece, o Amber Alerts é ativado e um comunicado especial é encaminhado às plataformas da Meta – redes sociais Facebook e Instagram – para publicar o alerta, com a imagem da criança ou adolescente, devidamente autorizada pelos pais, no raio de até 160 km do local do fato ocorrido.
A reunião com os Conselheiros Tutelares foi presidida pelo Dr. Nilton César Boscaro, Delegado de Polícia Civil Diretor de Inteligência e ponto focal do programa Amber Alerts, responsável pelo acionamento do Ministério da Justiça em caso de desaparecimento de crianças e adolescentes.
“A Polícia Civil do Acre, preocupada com o desaparecimento de crianças e adolescentes, aderiu ao programa Amber Alerts gerenciado pelo Laboratório de Operações Cibernéticas – CIBERLAB, da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência – DIOPI, da Secretaria Nacional de Segurança Pública – SENASP, do Ministério da Justiça e Segurança Pública – MJSP, em parceria com o grupo Meta, responsável pelas redes sociais Facebook e Instagram”, enfatizou Boscaro.
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Polícia Civil do Acre é inserida no sistema Amber Alert em parceria com a Meta
O Amber Alert é acionado pelas autoridades policiais quando uma criança é reportada como desaparecida ou sequestrada, desde que certas condições sejam atendidas
O Governo do Acre, por meio da Polícia Civil (PCAC), firmou uma parceria com a empresa Meta, responsável pelas plataformas Instagram e Facebook, para integrar o estado ao sistema Amber Alert. Essa ferramenta de alerta de emergência é utilizada para ajudar na localização de crianças desaparecidas ou sequestradas, emitindo avisos em plataformas digitais. A partir de agora, a Polícia Civil do Acre poderá acionar o Amber Alert, um recurso já utilizado por forças policiais em mais de 12 estados brasileiros.
Criado nos Estados Unidos em 1996, o Amber Alert foi nomeado em homenagem a Amber Hagerman, uma menina de nove anos que foi sequestrada e assassinada no Texas. Desde sua criação, o sistema tem sido adotado em vários países, adaptando-se às necessidades locais para auxiliar na localização rápida de crianças desaparecidas.
O delegado-geral da Polícia Civil do Acre, Dr. Henrique Maciel, destacou a importância dessa parceria para o estado. “A inserção da Polícia Civil do Acre no Amber Alert representa um avanço significativo em nossas operações para localizar crianças desaparecidas. Com a colaboração da Meta, poderemos ampliar nossa capacidade de resposta e garantir que a sociedade seja rapidamente informada em casos de emergência, aumentando as chances de um desfecho positivo”, declarou.
O delegado de Polícia Civil, Dr. Nilton Boscaro, que atua como Autoridade Central de Pessoas Desaparecidas no estado, comentou sobre o impacto do sistema no trabalho da PCAC.
“O Amber Alert proporcionará à Polícia Civil do Acre uma ferramenta poderosa na busca por crianças desaparecidas. A rapidez na disseminação das informações e o alcance das redes sociais irão fortalecer nossa capacidade de mobilização e resposta, integrando a comunidade de forma mais efetiva nas operações de busca”, informou.
Como o Amber Alert Funciona:
O Amber Alert é acionado pelas autoridades policiais quando uma criança é reportada como desaparecida ou sequestrada, desde que certas condições sejam atendidas, bem como: acredita-se que a criança foi sequestrada, a criança está em perigo iminente de morte ou lesão corporal grave e há informações suficientes sobre o suspeito, veículo, ou criança desaparecida para divulgar ao público e ajudar na localização.
Quando ativado, o alerta é distribuído através de mídias sociais (Instagram e Facebook). O objetivo é mobilizar o público para estar atento a situações suspeitas e fornecer informações às autoridades. As Informações podem ser repassadas diretamente à polícia por meio de linhas de emergência.
O alerta é encerrado quando a criança é encontrada ou quando as autoridades determinam que o alerta não é mais necessário, podendo ser atualizado com novas informações durante a investigação.
A implementação do Amber Alert no Acre é um passo crucial para a segurança das crianças e a prevenção de crimes graves, com a esperança de que sua eficácia continue a salvar vidas.
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