Acre
Promotores pedem impronúncia de cinco acusados pela morte do ex-prefeito Gedeon Barros
Falta de provas suficientes leva Ministério Público a solicitar a exclusão de réus, incluindo supostos mandantes; dois acusados seguem para júri popular
Cinco dos sete réus denunciados pela morte do ex-prefeito de Plácido de Castro, Gedeon Barros, ocorrida em maio de 2021, podem ser impronunciados pela Justiça do Acre. O pedido foi feito pelos promotores Ildon Maximiano e Carlos Pescador, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, que alegaram insuficiência de provas contra os acusados.
Entre os réus que podem ser beneficiados estão o empresário Carmélio da Silva Bezerra, conhecido como “Veio”, e Liomar de Jesus Mariano, o “Mazinho”, apontados na denúncia como supostos mandantes do crime. Também estão incluídos Weverton Monteiro de Oliveira (“Bolacha”), Antônio Severino de Souza (“Pirata”) e Clebson Rodrigues do Nascimento (“Polaco”).

MP pediu que Carmélio e Liomar não sejam levados a júri popular.
Os promotores argumentaram que as provas testemunhais e documentais não corroboraram as declarações do réu colaborador João da Silva Cavalcante (“Joãozinho”), que havia indicado os mentores e financiadores do crime. “As afirmações de ‘Joãozinho’ não foram confirmadas durante a instrução do processo, colocando em dúvida a delação”, destacou um trecho do parecer.
Por outro lado, os promotores pediram que Sairo Gonçalves Petronílio e João da Silva Cavalcante sejam levados a júri popular por homicídio qualificado, com base em provas que apontam seu envolvimento direto na execução de Gedeon Barros. Segundo o Ministério Público, o crime teria motivação torpe, possivelmente ligada a supostos desvios de recursos públicos na prefeitura de Plácido de Castro.

Morte do ex-prefeito de Plácido de Castro, Gedeon Barros, ocorreu em maio de 2021.
O ex-prefeito foi executado a tiros na manhã de 20 de maio de 2021, no estacionamento da SUFRAMA, em Rio Branco. A decisão final sobre o pedido de impronúncia e a continuidade do processo caberá ao juiz Robson Aleixo, da 1ª Vara do Tribunal do Júri.
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Falta de gás e combustível gera caos e desespero neste sábado em Cobija, capital de Pando
População enfrenta brigas e dificuldades para adquirir produtos essenciais em meio à escassez de itens básicos

A falta de gás de cozinha, item fundamental no dia a dia, tem levado a população ao limite, enquanto a escassez de combustível impacta o transporte e o abastecimento de mercadorias na região
A cidade de Cobija, capital do departamento de Pando, vive um cenário de tensão e desespero devido à falta de gás de cozinha liquefeito e combustível. Relatos de brigas e disputas descontroladas entre moradores têm se multiplicado, enquanto a população busca, sem sucesso, abastecer-se com produtos essenciais.
A escassez não se limita ao gás e ao combustível. Produtos secos e molhados também estão em falta, agravando a crise e deixando os moradores em situação de vulnerabilidade. A dificuldade de acesso a itens básicos tem gerado longas filas e conflitos em postos de abastecimento e estabelecimentos comerciais.
Cenário de Tensão
Testemunhas relatam que a situação está se tornando insustentável, com famílias enfrentando dificuldades para cozinhar e se locomover. A falta de gás de cozinha, item fundamental no dia a dia, tem levado a população ao limite, enquanto a escassez de combustível impacta o transporte e o abastecimento de mercadorias na região.
As autoridades locais ainda não se pronunciaram sobre medidas concretas para resolver a crise. Enquanto isso, a população cobra soluções urgentes para garantir o acesso a produtos essenciais e evitar o agravamento da situação.
A crise em Cobija reflete os desafios enfrentados por muitas regiões que dependem de insumos externos para manter o funcionamento básico de suas economias e o bem-estar de seus cidadãos. A esperança é que ações rápidas e eficazes sejam tomadas para aliviar o desabastecimento e restaurar a normalidade na cidade.
Veja vídeo:
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Pela terceira medição seguida, Rio Acre se mantém estável com 15,71 metros na capital

Foto: Whidy Melo
O Rio Acre permanece estável em Rio Branco, marcando 15,71 metros pela terceira medição consecutiva, conforme dados divulgados pela Defesa Civil do município. O nível foi registrado às 9h, 12h e 15h deste sábado, 15, mantendo-se acima da cota de transbordo, que é de 14,00 metros.
Apesar da estabilidade, a situação ainda é crítica, com o rio ultrapassando a cota de alerta (13,50 metros). O volume de chuva registrado nas últimas 24 horas foi de 5,8 mm.
A Defesa Civil de Rio Branco divulgou neste sábado, 15, um boletim parcial com dados sobre os impactos da cheia do Rio Acre na capital acreana. As enchentes já afetaram diretamente mais de 4.100 famílias, com um número estimado de 652 pessoas desalojadas e 208 abrigadas em dois locais de acolhimento.
Nas áreas rurais, a situação é crítica: 15 comunidades foram atingidas, afetando 930 famílias e aproximadamente 3.720 pessoas. Na zona urbana, 41 bairros registraram danos, com 189 famílias desalojadas e 69 famílias atualmente abrigadas.
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Desde a meia-noite, riozinho do Rôla e rio Acre, em Brasiléia, não param de subir

Foto: Rio Acre em Brasiléia I Defesa Civil Municipal/divulgação
O rio Acre, em Brasiléia, e o riozinho do Rôla, em Rio Branco, continuam em ascensão neste sábado (15), influindo diretamente no volume das águas em Rio Branco. As informações são do Sistema de Alerta de Eventos Críticos – SACE, do Serviço Geológico do Brasil – SGB.
De acordo com os dados da plataforma, à meia-noite de hoje (15), na estação da comunidade do Espalha, o riozinho do Rôla mediu 10,07m, enquanto às 8h15 já media 10,14m, o que representa subida de 7 centímetros. Já na estação de monitoramento mais próxima a Rio Branco, o manancial media 15,59m à meia noite, enquanto às 8h15 chegou a 15,83m, um aumento de 24 centímetros.
O rio Acre em Brasiléia, cujo as águas chegam à Rio Branco, media 7,91m às 00h00, mas às 11h15 chegou a 8,68m, uma diferença de 77cm, resultando numa aproximação da cota de atenção, que é de 8,80m.
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