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Projeto de Lei que proíbe saída de castanha in natura do Acre gera troca de farpas entre deputados na Aleac

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Segundo Gerlen Diniz, antes da matéria ser apresentada, uma lata de castanha custava R$ 120 – atualmente estaria em torno de R$ 40 (Foto/captura)

Ray Melo

O projeto de lei que proíbe a saída da castanha in natura do Acre, de autoria do deputado Heitor Júnior (PDT), gerou uma acalorada troca de acusações na tribuna da Aleac, na manhã desta terça-feira (20), quando Gerlen Diniz (Progressistas) levantou a suspeita que parlamentar governista estaria defendendo interesses empresariais na aprovação do projeto na Casa. Diniz tratou a matéria como o PL mais nefasto apresentado na Aleac. Heitor Júnior usou a tribuna e disse que nefasta é a relação de Gerlen com Mazinho Sarafim.

Heitor afirma que seu projeto defendo os interesses dos trabalhadores, não os empresários que trabalham com o beneficiamento da castanha (Foto: Aleac)

Segundo Gerlen Diniz, antes da matéria ser apresentada, uma lata de castanha custava R$ 120 – atualmente estaria em torno de R$ 40. “Sem sombra de dúvidas em três anos e vinte dias de mandado, este PL é o mais nefasto, mais nocivo, mais prejudicial ao povo do Acre, que passou nesta Casa. Um projeto de lei que está causando estragos antes de ser aprovado. Um projeto que prejudica milhares de famílias. O preço da castanha estava elevado por que tinha concorrência. Agora, depois que espalharam a notícia desse PL o preço despencou”, ressalta.

Gerlene Dinzi afirma que os empresários peruanos recuaram na compra da castanha produzida no Estado, logo após alguns empresários locais que têm interesse na aprovação, espalharem o boato que o projeto estaria em vigência e a castanha comprada poderia ser apreendida. “Só pelo falto de o projetos ser apresentado, alguns empresários, de forma maldosa, espelharam que o projeto estaria valendo e a castanha vendida in natura poderia ser apreendida. Os empresários peruano não mandam mais dinheiro pra cá”, destaca.

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Diniz tratou a matéria como o PL mais nefasto apresentado na Aleac.

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O boato seria que quem comprasse a castanha in natura não conseguiria tirar o produto do Estado. “Isso aqui é obra de empresário. Isso aqui não pode sequer ser discutido. Retire o projeto imediatamente deputado Heitor. Porque ele está prejudicando muitas famílias que trabalham na quebra de castanha. Se for aprovado, no ano que vem, uma lata de castanha poderá custar R$ 10. Isso aqui chama-se aberração. Beneficiar meia dúzia de empresários graças ao suor de milhares de pessoas que trabalham quebrando castanha”, enfatiza Diniz.

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Heitor afirma que seu projeto defendo os interesses dos trabalhadores, não os empresários que trabalham com o beneficiamento da castanha. “A lata de castanha é comprada de R$ 40 lá dentro da mata

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“Apelo que o deputado Heitor retire isso, caso não retire, apelo para o líder do governo colocar em pauta nas comissões para enterrarmos isso aqui. É um projeto irresponsável, não estou chamando o deputado de irresponsável, mas ele foi usado. É um problema social que está sendo causado nas comunidades extrativistas. Precisamos enterrar isso o quanto antes. Se enterrarmos esse projeto, dentro de seis meses, a lata da castanha estará custando R$ 100”, disse Diniz, que foi rebatido em seguida pelo autor do projeto de lei.

Heitor Júnior questionou uma suposta relação de Gerlen Diniz com o prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim (MDB), que tem empresas que trabalha com castanha. “Nefasta é a relação dele com o prefeito de sena Madureira. Nós estamos falando de um projeto que vai gerar mais de dois mil empregos. Temos uma audiência pública agendada para tratar o assunto com os trabalhadores que quebram castanha nos municípios do Estado para aprofundar o debate e apresentar os benefícios do PL para a comunidade extrativista”.

Heitor afirma que seu projeto defendo os interesses dos trabalhadores, não os empresários que trabalham com o beneficiamento da castanha. “A lata de castanha é comprada de R$ 40 lá dentro da mata. Nós queremos tirar a figura do atravessador. É um projeto que visa gerar emprego e renda para beneficiar o catador do seringal. O senhor pode buscas informações mais detalhadas do projeto. Convido o deputado Gerlen para participar da audiência que acontecerá no dia 12 de março apara debater a questão”, finaliza o governista.

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Por tráfico de drogas: Ex-militar da Aeronáutica tem prisão preventiva decretada

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Flagrado com 178 quilos de entorpecentes,Matheus de Souza Oliveira, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça do Acre.

A decisão foi da juíza da Vara de Plantão durante audiência de custódia, no Fórum Criminal.

O ex-cabo da Aeronáutica, foi preso na noite do último sábado, 20,  em Rio Branco.

A ação foi realizada por investigadores da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico da Polícia Civil e contou com o apoio do núcleo da DENARC de Cruzeiro do Sul.

Na carreta, conduzida pelo ex-militar, os agentes da DENERC, encontraram 178 quilos de drogas, além de R$ 14 mil em dinheiro.

O entorpecente, estava escondido em bolsas de viagem, atrás do banco do motorista.

Matheus de Souza, saiu de Cruzeiro do Sul e teria como destino Rio Branco, mas foi abordado pelos agentes da DENARC, na Vila Custódio Freire.

O delegado Saulo Mâcedo, disse que a apreensão  é resultado de um trabalho, que vem sendo desenvolvido pela Delegacia de Repressão ao Narcotráfico.

A ação dos policiais da DENARC, resultou em um prejuízo  de cerca de R$ 4 milhões. Só carregamento de entorpecente, estava avaliado em  R$ 3 milhões.

A carreta, que foi apreendida, custa cerca de R$ 1 milhão.

Só este ano os agentes da DENARC, apreenderam mais de 200 quilos de drogas e cerca de R$ 100 mil.

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Em Brasiléia, homem é condenado por estupro de vulnerável

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O Juízo da Vara Criminal de Brasiléia condenou um homem por estupro de vulnerável. A pena estipulada foi de nove anos e quatro meses de reclusão, em regime inicial fechado. A decisão tramita em segredo de Justiça.

A vítima tinha 12 anos de idade na época dos fatos. O réu disse que era casado e que o relacionamento acabou justamente por causa do envolvimento com a vítima. Ele afirmou que não perguntou a idade da menina, então justificou que sua atitude foi de chamá-la para sua casa e ela foi, portanto se trataria de relação consensual, deste modo tentando normalizar o contato ilícito.

O contexto dos fatos apresentado nos depoimentos tem-se que se tratava de duas meninas que viviam com o pai, porque a mãe as teria abandonado. É frequente que os crimes sejam cometidos por pessoas próximas, neste caso, o réu era vizinho e os contatos ocorreram enquanto o genitor trabalhava.

Ao analisar o mérito, a juíza Bruna Barreto enfatizou que se trata de uma vítima vulnerável, já que possuía menos de 14 anos de idade, logo punição é própria do tipo penal. Na dosimetria, foi considerada como causa de aumento da pena o fato de se tratar de um crime continuado.

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Em Epitaciolândia: Jogo universitário termina em pancadaria

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Uma final de um campeonato de futebol organizado por acadêmicos de medicina que estudam em uma faculdade boliviana localizada em Cobija, capital de Pando, deveria terminar na noite deste domingo, dia 21, no ginásio de Esportes Wilson Pinheiro, na cidade vizinha de Epitaciolândia.

Segundo foi informado, cerca de 11 times participaram desse campeonato organizados pelos próprios estudantes, como forma de que todos participassem como forma de confraternização, mesmo que não houvesse patrocínio da instituição.

Tudo ia bem até a final entre dois times neste domingo até a vitória de um plantel. Não satisfeito, ao que parece em um dos vídeos, um dos torcedores do time que perdeu, não aceitou a derrota e iniciou uma confusão que foi tomando proporções maiores.

Foi quando iniciou uma briga generalizada, envolvendo jogadores e torcedores de ambos os lados. Imagens feitas por populares publicadas em grupos de redes sociais, mostra a confusão até que os ânimos se acalmassem

Não foi informado se houve registro na delegacia do Município, ou feridos que necessitassem entrada no hospital. Também não se tem registro se a final houve campeão.

Veja as imagens.

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