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Programa Escola em Casa gera experiências positivas entre professores

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Já pelo rádio, cujas gravações devem retornar em breve, as ondas das rádios Difusora e Aldeia dão vida ao conhecimento que chega aos alunos nos rincões mais distantes do Estado.

Sem as aulas presenciais, videoaulas foram alternativas para o ensino remoto. Foto: Stalin Melo/ Arquivo SEE

A Tribuna

O compromisso do governo do Estado com a educação tem sido fundamental nestes tempos de pandemia. E é exatamente esse compromisso com a qualidade do ensino e com o aprendizado dos alunos que fez a Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE) criar, no ano passado, o Programa Escola em Casa.

Trata-se mesmo de uma modalidade de ensino que tem gerado muitas experiências positivas entre os próprios professores. Mas não foi fácil. Ficar diante de uma câmera de TV ou mesmo do microfone de uma rádio requereu dos profissionais muita coragem e vontade de não deixar os alunos sem os conteúdos.

Com a suspensão das aulas presenciais, as escolas criaram alguns mecanismos de contato com os alunos, mas foi exatamente o Programa Escola em Casa, idealizado pela equipe da Diretoria de Ensino da SEE, que possibilitou a continuidade do ano letivo, cujas aulas remotas do quarto bimestre transcorrem neste momento.

A vontade de ensinar é grande e, mesmo durante o recesso, os professores continuam gravando as aulas de revisão para auxiliar os alunos no retorno, ainda não presencial. Todo o processo é coordenado pelo Departamento de Mídias Digitais, que montou um estúdio especialmente para os professores.

As aulas na TV podem ser assistidas pela Amazonsat, que em Rio Branco pode ser sintonizada pelo canal 31.1. Pela televisão, as aulas podem ser assistidas ainda em 17 municípios acreanos. Já pelo rádio, cujas gravações devem retornar em breve, as ondas das rádios Difusora e Aldeia dão vida ao conhecimento que chega aos alunos nos rincões mais distantes do Estado.

E embora seja um método novo de ensino, os professores acreditam que se trata de uma modalidade que veio para ficar. Em maio, quando se iniciar o ano letivo de 2021, a tendência é que o ensino híbrido (presencial e remoto, ao mesmo tempo) faça parte da realidade dos alunos.

Alcance do projeto

Entre os professores que destacam a experiência positiva com as gravações do Programa Escola em Casa, está Cleilton Pessoa do Amaral. Ele leciona a disciplina de Geografia na Escola Carlos Casavecchia, em Rio Branco. “Havia a possibilidade de se ter o ano perdido para a educação”, lembra.

De acordo com Cleiton, o lado mais importante do programa foi o alcance, que, segundo ele, chegou aos locais mais isolados do Estado. “Quando faço visitas a alguns municípios, vejo pessoas que assistem às minhas aulas e me veem como um professor de que elas gostam”, relata.

Ele reconhece a importância das diversas plataformas digitais utilizadas pelas escolas, mas salienta que o Programa Escola em Casa entrou com um formato suplementar “para que o professor possa usar esse material ou para que o aluno pudesse diretamente assistir às aulas”, diz.

Ele faz parte do grupo que acredita que o programa veio para ficar. Reconhece que há necessidade de algumas melhorias. “A gente começou agora, muitos professores nem queriam participar, mas acredito que a pandemia só antecipou uma tendência mundial, a de que uma parte da educação vai ser virtual”, declara.

Programa inovador

Já para a professora Renata Silva de Sousa, que leciona a disciplina de Língua Portuguesa na Escola Adalberto Sena, na capital, o Programa Escola em Casa tem sido “extremamente inovador” e trouxe uma “ressignificação” para a educação. “Com a impossibilidade de estarmos presentes, levamos mediante o meio televisivo as informações das ciências que certamente esses meninos gostariam; por isso é um projeto importante, que trouxe para nós, professores, a resiliência para acreditar que com a televisão a gente pode chegar aonde a presença física não pode neste momento”, analisa.

Professora Renata: programa trouxe ressignificação ao ensino. Foto: Mardilson Gomes

Na sua avaliação, a compreensão e o comprometimento das famílias também ajudaram para que o ano letivo de 2020 não ficasse perdido. “A televisão é uma ferramenta que quase todos têm condições de ter em casa; e a vontade de não esmorecer, com apoio da família, ajudou muito a salvar o ano letivo”, acredita.

Renata também considera que o modelo de ensino remoto, por meio da TV e do rádio, veio para ficar. “No ano passado foi tudo muito pioneiro, desafiador, mas é um modelo que veio colaborar com a gente e, com muito otimismo, acredito que vai voltar e com as dificuldades saneadas”, frisa.

Adesão dos alunos

Outro professor de Língua Portuguesa, cuja experiência tem sido salutar dentro do Programa Escola em Casa é Daniel Lopes. Ele leciona a disciplina na Escola Frei Heitor Maria Turrini, localizada no bairro Cidade do Povo, também em Rio Branco. “A gente percebe que os alunos criaram um dinamismo e começaram a participar com facilidade das aulas, há uma adesão maior”, observa.

Professor Daniel: programa foi “uma grande sacada”. Foto: Mardilson Gomes

“Mesmo que de forma indireta a gente percebe o retorno, a grande adesão dos alunos, eles gostam, comentam uns com os outros, parabenizam as aulas e alguns nem são nossos alunos. Por isso, foi ‘uma grande sacada’ ter surgido esse programa”, diz.

Daniel entende ainda que pandemia trouxe alguns ensinamentos, e que o Programa Escola em Casa “veio para ficar”. “Ele serve como um recurso para facilitar, para o professor realizar essa troca de conhecimento e não tenho dúvida de que facilita a vida do aluno também”, destaca.

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OPERAÇÃO PF PF deflagra operação contra o abuso sexual infantojuvenil no Acre

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A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (24/4), a Operação Videochamada, que visa combater a produção, o compartilhamento e o armazenamento de conteúdo de abuso sexual infantojuvenil.

Participaram da ação seis policiais federais, que deram cumprimento a um mandado de busca e apreensão, expedido pela 2ª Vara da Infância e Juventude da Comarca de Rio Branco/AC.

Os policiais objetivam encontrar elementos probatórios que ratifiquem a participação do investigado nos fatos em apuração, o que poderá resultar em novas diligências e na identificação de outros envolvidos na prática criminosa.

A investigação teve início em dezembro de 2023 a partir de notícia de crime encaminhada à Polícia Federal.

Se confirmada as hipóteses criminais, o investigado poderá responder pelos delitos de produção, compartilhamento e armazenamento de conteúdo pornográfico infantojuvenil, cujas penas, somadas, podem chegar a 18 anos de reclusão.

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Acre avança na imunização infantil e reduz taxa de crianças sem vacina contra a pólio, aponta Unicef

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Imunização tem avançado no estado, e taxa de crianças não vacinadas caiu. Foto: Junior Aguiar/Sesacre

Um levantamento analisado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), com base em dados do Ministério da Saúde, revela que o Acre conseguiu retomar os avanços na imunização infantil. O diagnóstico foi publicado nesta terça-feira, 23, em coletiva de imprensa online.

Os dados foram resultado do cruzamento do número de crianças nascidas vivas e o número de primeiras doses das vacinas contra pólio aplicadas no mesmo ano. Ações de fortalecimento junto aos municípios têm contribuído neste novo momento.

No Acre, em 2022, nasceram 14.483 crianças e foram aplicadas 13.140 primeiras doses da pólio (VIP) – o que significa que 1.343 crianças podem não ter recebido a primeira dose contra a doença naquele ano. Já em 2023, esse dado melhorou. Nasceram 13.659 crianças no Acre e foram aplicadas 12.954 primeiras doses da pólio injetável – o que significa que 705 crianças podem não ter sido vacinadas.

A coordenadora estadual do Programa Nacional de Imunização (PNI), Renata Quiles, revela que houve um estudo para entender o cenário no estado e tentar reverter esses indicadores.

“O primeiro passo foi entender as variáveis que estavam contribuindo para baixas coberturas vacinais, e nós identificamos que é multifatorial. Além da hesitação da população, que tem vacinado seus filhos tardiamente. Elas [as vacinas tardias] não são contabilizadas para cobertura vacinal. Elas são contabilizadas somente até 11 meses e 29 dias. E, como a nossa população tem vacinado cada vez mais em atraso seus filhos, a gente tem um alto número de doses aplicadas, porém não é a melhor proteção que a gente está ofertando para as crianças, uma vez que um esquema vacinal completo atrasado não tem a mesma resposta imunológica”, explica.

PNI tem feito a capacitação em todos os municípios para chegar mais perto da comunidade. Foto: Arquivo/PNI

Parceria com os municípios

Renata ainda explica que a equipe do PNI tem feito revisão de fichas de forma sistemática. “Nossa equipe vai aos municípios e faz a revisão das fichas e ajuda o município na digitação dessas informações.”

Nessas visitas são feitos treinamentos com as equipes, o que facilitou a formação de multiplicadores, sendo descentralizado esse serviço apenas da capital e chegando às cidades do interior do estado.

“A gente investe esse tempo com os profissionais, com o objetivo de homogeneizar as informações e a prática de vacinação entre os profissionais de cada município. Além disso, o estado também tem participado de campanhas de vacinação e mutirões”, ressaltou ao lembrar que a capital conta também com o Centro Estadual de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie), que funciona nos feriados, sábados e domingos, o que acaba sendo um acesso fácil para a população.

“A gente tem trabalhado incansavelmente desde 2019. Tivemos um impacto na pandemia, o que acaba prejudicando a continuidade dos nossos trabalhos, mas retomamos com força total em 2023 e agora em 2024, para dar apoio aos municípios. Acho que esse é o papel do Estado, não é só cobrar que os municípios realizem as atividades, é fazer junto, e tem dado muito certo até aqui”, finaliza a coordenadora.

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Em alusão aos 32 anos de Epitaciolândia, prefeitura pagou antecipado o mês de abril nesta terça feira, 23.

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Fazendo parte dos festejos em comemoração aos 32 anos de emancipação político-administrativa de Epitaciolândia. O prefeito Sérgio Lopes determinou ao setor de finanças que realizasse de forma antecipada o pagamento da folha de todos os servidores e cargos comissionados referentes ao mês de abril de 2024.

Com o deposito na conta dos servidores entrarão em circulação cerca de 2,9 milhões na economia local, devido ao grande esforço da gestão em cortar gastos e manter a austeridade fiscal tem sido possível pagar antecipado à folha e manter em dia os compromissos financeiros com fornecedores.

Sérgio Lopes salientou que o pagamento de forma antecipada tem sido constante devido ao zelo com dinheiro público e o compromisso na valorização dos servidores.

“Temos tido esse olhar diferenciado com nossos servidores, ao longo de nossa gestão já concedemos cerca de 37,5% de reajuste e sempre buscamos garantir todos os direitos de cada um, pagamos hoje o mês de abril, são mais de 2,9 milhões de reais na economia local, esse é o nosso maior investimento, cuidar bem de nossa gente em todos os aspectos. ” Destacou o prefeito. ” Disse o prefeito

 

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