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Acre

Programa de Aquisição de Alimentos, que beneficia mais de 560 produtores rurais no Acre, será expandido para terras indígenas

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Com mais de R$ 7 milhões investidos com recursos do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) tem beneficiado 565 agricultores familiares do Acre, selecionados via chamada pública desde fevereiro deste ano, e agora deve ser implantado em sete terras indígenas do estado, beneficiando mais de 280 pessoas nessas aldeias.

O programa, que no Acre é conduzido pela Secretaria de Agricultura (Seagri), por meio da Divisão de Apoio à Produção Familiar, compra diretamente de quem produz e entrega para entidades socioassistenciais e de saúde. Desde fevereiro, até maio, foram 133 entidades cadastradas para receber os produtos em 21 municípios do Acre. O primeiro valor empenhado foi de pouco mais de R$ 3,6 milhões e o segundo de R$ 3,3 milhões. O programa existe desde 2009, mas, após alguns anos parado, foi retomado em 2023. Com todo o processo de edital e chamamento, o PAA começou suas compras em fevereiro deste ano.

Programa de aquisição de alimentos beneficia mais de 560 produtores. Foto: cedida

“O benefício é que a compra é feita diretamente do produtor, seguindo uma metodologia e um preço de mercado já definido pelo Ministério. Quando esse produtor entra no programa, ele já sabe quanto vai ganhar pelo produto dele”, explica Igor Honorato, chefe da Divisão de Apoio à Produção Familiar.

O dinheiro é depositado em uma conta própria do programa, sem nenhum desconto ou taxa. “Pagamos a eles um preço justo acima do mercado e é um dinheiro garantido. De fevereiro até maio, nós já conseguimos executar 70% desse recurso”, completa.

No levantamento da Seagri foram adquiridos 296.047 mil quilos de alimentos. Os principais produtos são banana prata e mandioca. Mais do que um programa que beneficia entidades com a entrega desses produtos, a iniciativa fortalece a agricultura familiar. Cada produtor, segundo o chefe da divisão, pode vender, no máximo, até R$ 15 mil.

O titular da Seagri, José Luis Tchê, destaca que essa iniciativa é importante porque fomenta a produção do pequeno produtor e faz a economia girar nessas regiões. “Mais importante de tudo isso, é que o PAA garante a compra do produtor por um preço justo, sem atravessador, e, com certeza, quem ganha com isso é a agricultura familiar”, reforça. 

Sem atravessador, negociação é feita direto com o produtor. Foto: cedida

A variedade de produtos está garantida com a compra de diferentes itens, como hortaliças, frutas e legumes, além de produtos processados, como polpas de fruta, como os da produção de Emilly da Silva, agricultora da Transacreana, no Polo Dom Joaquim 17.

“Essa venda é muito importante pra mim e para os meus colegas, pois muitas vezes, infelizmente, não temos pra quem vender e acabamos perdendo parte da produção. Aqui conseguimos com facilidade na logística, por um valor justo e recebemos direitinho”, disse.

Daunei Venâncio, um dos agricultores familiares que vendeu seus produtos para o programa, expressou sua gratidão: “Trabalho junto com a minha esposa na lida no campo e só temos a agradecer pela oportunidade de vender nossos produtos e poder fazer parte desse programa”, agradeceu.

Desde fevereiro, até maio, foram 133 entidades cadastradas para receber os produtos em 21 municípios do estado do Acre. Foto: cedida

Expansão do programa

Agora o PAA entra em uma nova fase. Foram garantidos, em recursos extraordinário pelo MSD, R$ 4,2 milhões, para que alcance as terras indígenas do estado, assim fortalecendo a culinária tradicional e beneficiando quem está dentro das aldeias.

“Vamos comprar essas terras indígenas e fornecer os alimentos para as escolas da comunidade como complemento da merenda escolar. Devido à logística, nossa prioridade foi as terras de mais difícil acesso para fortalecer essa segurança alimentar dos povos originários. Já cadastramos 283 indígenas em sete terras, mas nosso objetivo é chegar a 780”, disse Honorato.

Para além disso, um convênio junto ao MDS, no valor de R$ 3 milhões, foi firmado para adquirir veículos e barcos para poder executar o PAA indígena.

Fonte: Governo AC

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Acre

Morre o radialista acreano Sales Júnior, aos 64 anos

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Faleceu na manhã desta quinta-feira, 10, o radialista acreano João Batista Sales Filho, mais conhecido como Sales Júnior, aos 64 anos, em Rio Branco. Ele havia passado por uma cirurgia neurológica e, após o procedimento, apresentou complicações no pós-operatório.

Com uma carreira marcante no rádio acreano, especialmente nas décadas de 1980 e 1990, Sales Júnior conquistou o público com sua voz. Atuou em emissoras como a Rádio Difusora Acreana, 94 FM, além de participar de canais televisivos e integrar o Programa Beth Passos. Nos últimos anos, esteve à frente de programas na Rádio Flora, localizada no Terminal Urbano de Rio Branco.

O velório ocorre nesta quinta-feira, 10, a partir das 12h, e o sepultamento está marcado para sexta-feira, 11, às 9h30, no cemitério Morada da Paz, em Rio Branco.

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Acre

Poluição no ar está acima do limite em Rio Branco e em outras 3 cidades do Acre

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Foto: Whidy Melo

O nível de poluição no ar está acima do recomendado em Rio Branco e em outros três municípios do Acre, nesta quinta-feira (10), com partículas suspensas respiráveis em maior quantidade do que o limite estabelecido pela Organização Mundial de Saúde. A informação é plataforma IQAir, referência em medição da qualidade do ar em todo o mundo.

De acordo com a plataforma, às 7h00, a aferição apurou nível moderado de qualidade no ar, com 12.4 µg/m³ (microgramas de partículas finas inaláveis por metro cúbico), índice 2.5 vezes acima da diretriz estabelecida pela Organização Mundial de Saúde. O dado é de um aparelho instalado no bairro Tucumã.

Em Epitaciolândia, a medição é ainda pior, com 16.6 µg/m³, 3.3 vezes acima da diretriz da OMS. Em Brasiléia, município vizinho a Epitaciolândia, os sensores mostram nível de poluição no ar em 11.7 µg/m³. Em Senador Guiomar, o índice é de 9.1 µg/m³.

Para todos estes municípios, a recomendação para a população é para o uso de máscaras em atividades externas, que sejam usados purificadores de ar em ambientes fechados, e que sejam evitados exercícios ao ar livre.

*as informações são dinâmicas e podem mudar a qualquer momento. Nem todos os municípios do Acre possuem sensores.

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Acre

Encerramento do projeto “Redação Nota 1000” marca transição para o EducaAleac

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A Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) realizou nesta quarta-feira (9), às 19h, o encerramento de mais uma edição do projeto “Redação Nota 1000”. A iniciativa da Escola do Legislativo Acreano atendeu 100 alunos nesta etapa e já alcançou mais de mil estudantes em todo o estado, com destaque para Cruzeiro do Sul, onde foi registrada a primeira nota máxima do programa, onde mais de 400 alunos participaram. Hoje foram entregues os certificados de conclusão do Redação Nota 1000.

O presidente da Aleac, deputado Nicolau Júnior (PP), ressaltou a relevância das iniciativas educacionais promovidas pela Casa e seu impacto direto na formação da juventude acreana: “Investir na educação dos nossos jovens é garantir um futuro melhor para todo o Acre. Projetos como o Redação Nota 1000 e o EducaAleac mostram que a Assembleia Legislativa está comprometida com o fortalecimento do conhecimento, da cidadania e da preparação dos nossos estudantes para os grandes desafios da vida acadêmica e profissional. É motivo de orgulho ver tantos talentos sendo incentivados aqui dentro da Casa do Povo.”

O Secretário Geral da Assembleia, Deputado Luiz Gonzaga, participou do encerramento e da entrega dos certificados e premiações.

A oficina inclui oito horas de aula, divididas em dois dias, com encerramento no terceiro. Os alunos aprendem sobre estrutura textual, estratégias argumentativas e repertório sociocultural, além de produzirem uma redação com base em temas propostos. Os textos são corrigidos por uma equipe de professores e as melhores produções são premiadas com certificado e reconhecimento público.

O objetivo é desmistificar o “mostro” da redação e oferecer instrumentos que nas aulas do curso regular não conseguem ter tempo para oferecer. O aluno que entra no Redação Nota 100 é diferente de quando ele sai. Além de tudo, os professores seguem dando acompanhamento via aplicativo de mensagem do celular par os alunos que recebe, dez temas de redação para praticarem ao longo do tempo, até a data do Enem.

Com já ficou consolidado, no encerramento do projeto as melhores redações (que obtiveram as melhores notas) foram premiadas e, além do certificado, receberam fones de ouvido, como um reconhecimento ao esforço de cada um e pelo medito alcançado.

Nesta edição os premiados foram:

•⁠ ⁠3º lugar Ana Vitória Alves de Jesus;
•⁠ ⁠2º lugar Débora Cristina de Souza;
•⁠ ⁠1º lugar Andriw Gabriel Barreto.

Ainda se destacaram durante o curso os alunos:

•⁠ ⁠Nathalia Pacífico Pimenta;
•⁠ ⁠Mayra Victoria do N. Nascimento;
•⁠ ⁠Ana Beatriz Oliveira de Souza;
•⁠ ⁠Karoline Araújo Barbosa;
•⁠ ⁠Laura Eduarda Souza Silva;
•⁠ ⁠Aylla Ílice Cunha de Orlá.

Início do EducaALEAC

Hoje também foi dada a largada para o projeto Pré-ENEM dentro do EducaAleac, com os mesmos 100 alunos. O programa é voltado para a preparação intensiva dos estudantes para o Exame Nacional do Ensino Médio e segue até novembro. “Durante a matrícula, muitos manifestaram o desejo de passar pela oficina de redação. Diante da demanda, incluímos o Redação Nota 1000 como etapa inicial do EducaAleac”, explicou a diretora da Escola do Legislativo Michele Andressa da Silva.

Agência ALEAC
Fotos: Sérgio Vale

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