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Produtor volta a apostar em safra de melancia da casca amarela para aumentar vendas no Acre

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Produtor aposta em melancia da casca amarela e dobra valor da fruta no interior do Acre — Foto: Romoaldo Silva/Arquivo pessoal

Por Alcinete Gadelha

Um anos depois de apresentar a primeira safra da melancia de casca amarela, o engenheiro agrônomo Romoaldo Silva, de 53 anos, se prepara para comercializar a fruta pelo segundo ano consecutivo.

Dentro de 15 dias, ele já deve estar com as primeiras frutas no mercado.

Com uma chácara pequena, no município de Mâncio Lima, no interior do Acre, o carro chefe da produção dele é o café e a melancia hibrida, a de casca verde, mas a inovação no ano passado chamou atenção e ele resolveu plantar novamente neste ano.

Ele conta ainda que a melancia de casca amarela não vende mais, porém chama mais atenção dos consumidores. No ano passado, ele conseguiu lucrar R$ 3 mil e pretende chegar ao mesmo valor este ano.

“É um projeto pequeno, mas dá de oferecer uns frutos. E o que mudou do ano passado pra cá é que a comunidade aceitou o produto porque o comum aqui na região, como em todo Brasil, é a da casca verde. Mas, eles ficaram perguntando. Não ia explorar muito essa cultura, só que a comunidade ficou perguntando, então resolvi fazer mais uma amostra”, conta.

Produção menor

O engenheiro conta que a produção vai ser um pouco menor do que a do ano passado, quando plantou mais de 200 covas. Neste ano, são apenas 200, o que pode render até 400 frutos. A produção começou em maio deste ano.

“É uma novidade que eles estão querendo repetir. Tinha feito um teste e se adaptou bem e estamos fazendo novamente, mas é mais para a comunidade local”, ressalta.

A melancia é um pouco menor que a hibrida conhecida na região que chega até 20 quilos. Já a amarela entre 8 e 16 quilos. E vai ser comercializada a R$ 2,50 o quilo. São cinquenta centavos mais caro que a outra.

“Agora em termos de sabor, que é o mais importante para o consumidor, as pessoas que degustaram, sempre elogiaram. Ela é plantada na época certa, no verão, com a umidade relativamente baixa então dá mais sabor à fruta. Ela é muito gostosa, muito doce”, conta.

Com produção menor este ano, agrônomo diz que pretende vender a segunda a safra — Foto: Arquivo pessoal

Aposta

O produtor afirma que se interessou em cultivar a variedade de melancia durante uma viagem para participar de uma feira em Jaru, em Rondônia, depois de um vídeo onde viu, pela primeira vez, a melancia da casca amarela.

Ele conta que ela é de origem Uruguaia e a produção é toda feita junto com Bruno Oliveira, que também é engenheiro agrônomo, com o qual divide as tarefas do Viveiro Vô Raimundo. Ele acrescenta que não tem conhecimento dos fatores genéticos que fazem a casa da fruta ficar amarela.

No ano passado quando os primeiros frutos começaram a dar certo, a propriedade da família passou a ser mais visitada por outros produtores e pesquisadores que foram ver como a planta estava se adaptando.

Além disso, eles tinham plantado apenas em 70 covas e com a repercussão, tiveram que aumentar a produção.

O produtor conta que os cuidados com a variedade da melancia exótica foram os mesmos que ele tem com as que já são comuns na região.

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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale

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Pesquisador Davi Friale – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.

Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.

Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.

“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.

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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual

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A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população

IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.

O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.

Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.

“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.

Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.

Violência psicológica

A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.

O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).

“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.

Violência física

A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.

Violência sexual

Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.

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Internações por covid na UTI e enfermarias estão em queda no Acre, diz subsecretária de Saúde

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Ala Covid-19 no Acre – Foto: Odair Leal/Secom/arquivo

A subsecretária de Saúde do Acre, Paula Mariano, disse em entrevista que o número de internações por covid-19 vem diminuindo consideravelmente nos últimos dias.

A notícia tem a ver com a ocupação de leitos comuns e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Temos percebido uma diminuição satisfatória nos últimos 15 dias no Pronto-Socorro e no Into, além de uma queda no número de internações também em Cruzeiro do Sul, no Hospital de Campanha”, disse Paula.

Na última quarta-feira (5) o Into registrou 11 leitos disponíveis de UTI, e o PS desocupou outras 7 vagas. Em Cruzeiro do Sul, 6 leitos estavam disponíveis.

No maior hospital de referência do Acre, apenas 49 leitos de enfermaria, dos 160 disponíveis, estavam ocupados na data.

De acordo com o consórcio de veículos de imprensa do Brasil, o Acre está em queda no número de novas mortes pela doença.

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