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Prefeitura entrega placa em homenagem aos 50 anos da escola Dom Giocondo Maria Grotti

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A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Seme) entregou na manhã desta sexta-feira (27), uma placa em comemoração aos 50 anos da Escola de Educação Infantil Dom Giocondo Maria Grotti, localizada no bairro Bosque. O nome da escola homenageia o Bispo italiano que durante a vida dedicou-se às causas do cotidiano acreano da época, a exemplo da problemática da borracha.

O chefe de gabinete da prefeitura, Artur Neto, representou o prefeito na solenidade e disse imaginar quantas pessoas hoje contribuem com o desenvolvimento de Rio Branco, do Acre e até do Brasil, que já estudaram na Dom Giocondo.

“São 50 anos, meio século, contribuindo com a educação do município. Seguramente tem muita gente aí na saúde, educação, política, indústria, que já estudou aqui, então a gente vem aqui com muita alegria representar o prefeito nesse momento histórico e celebrar os 50 anos da escola Dom Giocondo.”

A escola comemora aniversário em 20 de outubro e atende 215 alunos de pré-escola, de 4 a 5 anos. Ultimamente passou por reforma, retirada de árvore antiga que colocava a comunidade escolar em risco, troca de piso, forro, implantação de fibra ótica, computadores novos, internet e celular.

“Fizemos uma comemoração com as crianças, com pais, funcionários, convidamos funcionários antigos para fazer a entrega da placa de 50 anos de menção da Escola Dom Giocondo”, disse a diretora da escola, Érica Santos.

A secretária Nabiha Bestene diz que essa é uma homenagem a todos que se doaram à escola, a exemplo da primeira diretora, professora Albertina Dias.

“Mais do que justo o reconhecimento do prefeito Tião Bocalom, e da Secretaria Municipal de Educação, em fazer uma placa para que fique registrado nos anais da história desta escola quem foram os primeiros que aqui estiveram.”

Dona Letiva trabalhou 27 anos na escola passando pelas funções de coordenadora pedagógica, professora e diretora. Segundo ela, os colegas a ajudaram a gerir com muita honra, prazer e sucesso.

“Foi um trabalho que nos deixa orgulhosos até hoje. Tenho um prazer muito grande em estar aqui hoje, nós trabalhamos de corpo e alma aqui, e sem arrependimento, faria tudo de novo.”

Durante a cerimônia, a Câmara Municipal entregou por meio da prefeitura, uma moção de aplausos para a professora Tânia Maria da Silva, pelos 40 anos de trabalho dedicados ao magistério. Destes 40 anos, 38 a professora dedicou a escola Dom Giocondo. Ela se diz feliz e agradecida pelas vitórias que já conquistou e por estar na ativa recebendo essa homenagem ao lado dos colegas e alunos. Ela afirma que passou por um momento muito difícil em relação a saúde, e se emociona ao lembrar.

“Pra mim foi tudo de maravilhoso hoje, eu fico muito feliz porque estou aqui. É difícil, mas agradeço a Deus! Passei por uma doença difícil, fui curada e permaneci lutando pelo meu trabalho. Tenho muito prazer de vir pra cá, acordar, me arrumar, acho que é minha segunda família.”

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Lula diz que ‘é bom’ esquecer Bolsonaro, mas fala dele todo santo dia

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Por: Veja

O presidente declarou que os atos terroristas do dia 8 de janeiro foram arquitetados “pelo responsável maior de toda a pregação do ódio”, mas é contra a CPMI que pretende investigar os atos.

No discurso que fez na manhã desta quarta-feira na abertura do café da manhã com o “Conselho Político da Coalizão”, que reuniu parlamentares e representantes de 15 partidos, o presidente Lula disse que achar que “é bom a gente esquecer quem governou esse país até o dia 31 de dezembro”. Apesar da recomendação, o petista não cansou de falar do antecessor, mesmo que não tenha citado o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Eu tenho dito para todas as pessoas que eu estou com muita fé de que a gente vai superar toda e qualquer dificuldade que se apresentou. Acho que é bom a gente esquecer quem governou esse país até o dia 31 de dezembro e a gente não esquecer nunca da tentativa de golpe que foi tentada no dia 8 [de janeiro], uma tentativa de golpe que possivelmente poderia ter sido organizada para o dia 1º e que não foi por causa da quantidade de gente que tinha em Brasília, mas que eles tomaram a decisão de fazer aquele vandalismo que nenhum de nós estávamos habituados a assistir no Brasil”, declarou o presidente, exatamente um mês após os ataques terroristas promovidos por bolsonaristas golpistas contra os três Poderes.

Na sequência, Lula disse que hoje não duvida “de que isso foi arquitetado pelo responsável maior de toda a pregação do ódio, a indústria de mentiras, a indústria de notícias falas que aconteceu nesse país nesses últimos quatro anos”.

“Porque não foi de agora, vem desde as eleições de 2018, quando a gente ainda não tinha tido a experiência da indústria de fake news nesse país”, acrescentou.

Antes de encerrar sua fala de quase 13 minutos, o presidente voltou a se referir ao governo Bolsonaro.

“Não esperava que o país estivesse destruído como na apresentação do companheiro Alckmin, eu achei que as coisas poderiam estar melhor, mas não estavam melhores. Estavam piores do que a gente podia imaginar e nós agora temos muito trabalho pela frente”, concluiu.

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PF liberta paraguaios que trabalhavam em situação análoga à escravidão

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Estrangeiros atuavam em uma fábrica de cigarros clandestina

A Polícia Federal libertou, nesta segunda-feira (20), 19 paraguaios que trabalhavam em uma fábrica de cigarros clandestina e em condições análoga à escravidão, no município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Os trabalhadores chegaram ao Brasil de olhos vendados e não sabiam sequer em que cidade estavam.

A Operação Libertatis teve o objetivo reprimir organização criminosa especializada nos crimes de tráfico de pessoas, redução a condição análoga à de escravo, fraude no comércio, sonegação por falta de fornecimento de nota fiscal e delito contra as relações de consumo.

A fábrica tem grande capacidade de produção, sendo responsável pela distribuição de cigarros em todo o estado do Rio de Janeiro. Os cigarros clandestinamente são vendidos a preços bem abaixo do mercado nacional. Um maço é vendido por ambulantes ao preço de R$ 4.

A Polícia Federal informou que os paraguaios estavam alojados na própria fábrica e trabalhavam em jornada excessiva de 12 horas por dia, 7 dias por semana, em dois turnos, inclusive de madrugada, sem descanso semanal. Além disso, os trabalhadores se encontravam em local sem as mínimas condições de higiene, convivendo com animais, esgoto a céu aberto e com os próprios resíduos da produção dos cigarros. Eles não recebiam qualquer remuneração pelos serviços prestados, tinham a liberdade de locomoção restrita e ainda eram forçados a trabalhar sem equipamentos de proteção.

Rio de Janeiro (RJ) - PF deflagra Operação Libertatis e resgata 19 estrangeiros em condições análoga à escravidão. Foto: Polícia Federal/RJ
PF deflagra Operação Libertatis e resgata 19 estrangeiros em condições análoga à escravidão. Foto: Polícia Federal/RJ – Polícia Federal/RJ

Os trabalhadores resgatados disseram que foram trazidos do Paraguai mediante a promessa de que trabalhariam na produção de roupas. Contudo, eles foram encaminhados para as instalações da fábrica, onde eram mantidos presos até o resgate de hoje. Eles também relataram que mantinham contato com apenas uma pessoa, a qual aparecia para trazer mantimentos, armada e vestindo uma máscara que ocultava seu rosto.

A deflagração da Operação Libertatis contou com o apoio do Ministério Público do Trabalho e da Receita Federal, e teve por finalidade o cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão, expedidos pela 7ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro, em diversas localidades do município de Duque de Caxias.

O Consulado da República do Paraguai no Rio de Janeiro informou que já tomou conhecimento do caso mas “que não seria possível se pronunciar sobre a situação dos trabalhadores mantidos em cárcere privado por questões de protocolo e de segurança”.

Edição: Fernando Fraga

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Moraes pede à PGR manifestação sobre suspensão das redes de Nikolas

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Parlamentares acusam o deputado federal de transfobia

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes pediu hoje (20) a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o pedido da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) para suspender as redes sociais do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). 

A parlamentar pediu a suspensão de acesso após discurso do deputado no Dia Internacional da Mulher, quando Nikolas vestiu uma peruca amarela e disse que “se sentia uma mulher” e afirmou ainda que “as mulheres estão perdendo seu espaço para homens que se sentem mulheres”. Para a comunidade LGBTQIA+, o parlamentar cometeu crime de transfobia no discurso.

“Abra-se vista dos autos à Procuradoria-Geral da República, para manifestação quanto ao requerimento apresentado pela deputada federal Érika Hilton, para imposição de medidas cautelares em desfavor do deputado federal Nikolas Ferreira no prazo de 5 cinco dias”, despachou Moraes.

Após o episódio, pelas redes sociais, Nikolas Ferreira negou qualquer ofensa. “Defendi o direito das mulheres de não perderem seu espaço nos esportes para trans – visto a diferença biológica – e de não ter um homem no banheiro feminino. Não há transfobia em minha fala. Elucidei o exemplo com uma peruca. O que passar disso é histeria e narrativa”, afirmou.

Edição: Aline Leal

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