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Prefeitura e Embrapa realizam seminário e apresentam Mapa de Solos de Cruzeiro do Sul
Após dois anos e meio de estudos, a Prefeitura de Cruzeiro do Sul e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) chegaram à conclusão do Mapa de Solos do município. O resultado foi apresentado no Seminário Solos e Agricultura, promovido nesta segunda-feira, 19, no auditório da Escola Craveiro Costa.
O encontro, que reuniu produtores cruzeirenses, também divulgou aos participantes o zoneamento do açaí e do café, ou seja, as áreas propícias para o cultivo das duas cadeias produtivas.
“Temos esse termo de parceria com a Prefeitura desde 2017. Esse Mapa de Solos coloca a Prefeitura de Cruzeiro do Sul à frente dos demais municípios acreanos, pois esse instrumento de gestão técnica permite que definir onde plantar e quais culturas devem ser priorizadas para alavancar a economia do Município”, endossou o chefe da Embrapa, Eufran Amaral.
O seminário também enfatizou os resultados das políticas públicas municipais para a agricultura, resultados de pesquisas integradas da Universidade Federal do Acre (Ufac), tendo como importante parceiro o Serviço Brasileiro de Apoio aos Micro e Pequenos Empreendedores (Sebrae), que tem auxiliado nas capacitações e assistência técnica.
O prefeito Ilderlei Cordeiro destacou a importância do estudo. “Estamos fazendo algo inédito na Amazônia, pois essa escala de precisão do solo do nosso município é pioneira na Região. Esse mapa nos aponta os melhores locais de produção para o açaí, em consórcio com outras culturas. A produção agrícola é uma das prioridades da nossa gestão e nada melhor que investir respaldado com estudos”.
O Mapa de Solos e o Zoneamento representam um importante marco para a Prefeitura de Cruzeiro do Sul, que por meio da Secretaria de Agricultura, Pesca e Abastecimento está consolidando uma estratégia integrada de atuação, com base em tecnologias de ponta e gestão territorial.
“Esse seminário trouxe mais conhecimento para a gente, que está acostumado a plantar apenas a mandioca e, agora, vamos poder diversificar a nossa produção. Estou ansiosa para saber o que mais posso cultivar e aumentar a minha renda”, contou a agricultura Maria Jurleide, moradora do Ramal 5.
O produtor Juarez Silva também ficou empolgado com a novidade. “Quanto mais a gente puder melhorar o nosso plantio e renda, mais nós ganhamos. Esse apoio da Prefeitura para nós é muito importante”, disse.
O seminário contou com a participação da Câmara de Vereadores de Cruzeiro do Sul, representada pela vereadora Mariazinha.
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Abril deve ter queda no trigo e na soja, mas aumento no farelo, prevê Anec
As exportações brasileiras de grãos em abril devem apresentar um cenário misto, com queda no trigo e na soja em grão, enquanto o farelo de soja registra um aumento expressivo. Segundo projeções da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC), o volume de trigo embarcado no mês deve totalizar 110.592 mil toneladas, significativamente inferior às 176.556 toneladas exportadas em abril de 2023. Já para a soja em grão, a estimativa é de 13.744 milhões de toneladas, representando uma ligeira queda em relação às 14.046 milhões de toneladas exportadas no mesmo período do ano passado.
A queda nas exportações de trigo é atribuída principalmente à menor disponibilidade do cereal no mercado interno, em decorrência da safra colhida no final do ano passado ter sido menor que a do ano anterior. Além disso, a forte demanda internacional por trigo, impulsionada pela guerra na Ucrânia, direcionou parte da produção brasileira para o mercado interno, a fim de atender à demanda doméstica e garantir a segurança alimentar do país.
A ligeira queda nas exportações de soja em grão em abril também se deve à menor disponibilidade do produto no mercado interno, em consequência da safra colhida no início do ano ter apresentado um volume inferior ao do ano passado. Apesar disso, o setor ainda se encontra em um momento favorável, com preços no mercado internacional em alta e demanda aquecida, principalmente da China, principal destino das exportações brasileiras de soja.
Em contraste com o trigo e a soja em grão, o farelo de soja deve registrar um aumento expressivo nas exportações em abril. A ANEC estima que o volume embarcado no mês alcance 2.581 milhões de toneladas, um aumento significativo em relação às 1.742 mil toneladas exportadas em abril de 2023. Esse crescimento é impulsionado pela forte demanda internacional por farelo de soja, utilizado na alimentação animal, em um momento em que a produção de carne no mundo está em expansão.
Na semana encerrada em 13 de abril, o Brasil exportou 2.951 milhões de toneladas de soja em grão. No entanto, para o período entre 14 e 20 de abril, a ANEC não prevê embarques desse produto. Já para o farelo de soja, as exportações na última semana atingiram 371.202 mil toneladas, e a previsão para esta semana é de cerca de 683.710 mil toneladas.
As perspectivas para as exportações brasileiras de grãos nos próximos meses são positivas. A demanda internacional por alimentos deve se manter aquecida, impulsionada pelo crescimento da população mundial e pela elevação da renda em países em desenvolvimento. Além disso, a guerra na Ucrânia pode abrir novas oportunidades para o Brasil, que se consolida como um dos principais fornecedores de grãos para o mercado global.
O mercado brasileiro de grãos apresenta um cenário dinâmico, com diferentes produtos com performances distintas. Apesar da queda nas exportações de trigo e soja em grão em abril, o setor ainda se encontra em um momento favorável, com o farelo de soja registrando um aumento expressivo nas exportações. As perspectivas para os próximos meses são positivas, com a expectativa de que a demanda internacional por alimentos continue aquecida, beneficiando o agronegócio brasileiro.
Fonte: Pensar Agro
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1ª Feira de Negócios Agrocom promove o desenvolvimento do agronegócio em Rondônia
Serviço:
O quê: 1ª Feira de Negócios do Agro, Comércio e Família (Agrocom)
Quando: 19 a 21 de abril de 2024
Onde: Cerejeiras, Rondônia
Horário: 8h às 18h
Entrada gratuita
Fonte: Pensar Agro