Cotidiano
Prefeitura de Epitaciolândia promove ações dentro da campanha Outubro Rosa
A Prefeitura Municipal de Epitaciolândia, através da Secretaria Municipal de Saúde, está promovendo uma série de ações dentro da programação do Outubro Rosa, mês dedicado à campanha de conscientização sobre a prevenção, diagnóstico precoce e tratamento do câncer de mama.
De acordo com a secretária de Saúde de Epitaciolândia, Jessica Morais, todas as unidades de saúde do município estão integradas às ações, promovendo datas com realizações de atendimentos a exemplo de atendimentos médicos, enfermagem, coleta de preventivo, teste rápido, vacinas, palestras com a E-multi ultrassonografia e atendimentos odontológicos .
“As mulheres podem acompanhar nossas redes sociais, assim como buscar informações com as equipes de saúde da família sobre as datas de ações em cada unidade, incluindo a zona rural. A prevenção e atendimento ocorrem durante todo o ano, mas, naturalmente, nos integramos à campanha neste mês de atenção especial”, explica.
O prefeito Sérgio Lopes também ressaltou que Epitaciolândia oferece atendimento para prevenção de diversas doenças não apenas no mês de outubro. “Coletas preventivas, ultrassonografias, consultas e exames são assegurados de maneira permanente, mas, considerando a importância do Outubro Rosa, temos um mês de ampla mobilização em nosso município”, frisou.
Durante toda a Semana as unidades Básicas de Saúde (UBS) vão desenvolver ações do Outubro Rosa.
Confira.
Dia- 22/10/2024 –UBS Jose Francisco – Bairro José Hassem;
Dias 24/10/2027 – UBS Alberto Florêncio da Costa – Rubicon;
Dia – 28/10/2024 – UBS José Paulo de Souza Bairro Aeroporto;
Dia – 29/10/2024 UBS Suelen de Lima Km 09 Nari Bela Flor;
Dia – 30/10/2024 – UBS João Ales da Silva Bairro Liberdade;
Dia – 31/10/2024 – UBS Manoel Araújo da Costa Bairro Satel.
Horário de Atendimento a partir das 8h, leve o cartão do SUS e documentos pessoais.
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Cotidiano
Preço da carne dispara no Acre com saída excessiva de bezerros e açougues iniciam demissões
A redação do jornal ac24horas tentou contato com a secretaria da fazenda, mas não obteve resposta. A reportagem apurou que a pauta do boi deve ser atualizada nos próximos dias e que o governo adota uma postura de monitoramento da situação.
Apesar de a pecuária ser um dos principais setores da economia estadual, com mais de 5 milhões de cabeças de gado, abatedouros e frigoríficos locais continuam enfrentando dificuldades para abastecer açougues e supermercados. A crise tem causado aumento direto no preço da carne para os consumidores acreanos, além do fechamento de casas de carnes e a possibilidade de uma onda de demissões em massa de trabalhadores do setor.
Para explicar a situação, Valdemir Ribeiro dos Santos, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Industriais do Estado do Acre (Sintiacre), disse ao ac24horas que a categoria está preocupada com a falta de gado, destacando que, há quase três anos, pecuaristas do estado procuraram a ex-deputada federal Mara Rocha, alertando sobre a possibilidade de escassez. Segundo eles, os frigoríficos locais não tinham capacidade para abater todos os animais, o que levaria à necessidade de enviar o gado para fora do Acre. Valdemir também mencionou a redução do imposto sobre ICMS, promovida pelo governo, que facilitou a saída de bezerros do estado. “Saiu muito bezerro, mas muito mesmo. Agora estamos sentindo a falta de boi. Entendeu? Não tem boi para abater, e o preço da carne disparou. Hoje, a população está sofrendo. A bisteca, que é a carne mais acessível, custava R$ 16,00 e hoje está R$ 38,00 o quilo. Nós já avisamos que isso aconteceria. E os pequenos matadouros, que também abatem vacas, estão sentindo a falta”, afirmou.
Diante da escassez, Valdemir alertou que já estão ocorrendo demissões e o fechamento de muitas casas de carne. “Muitas casas de carne já fecharam porque não há boi suficiente para abastecê-las. O preço do boi subiu demais… está muito alto. Praticamente só os três grandes frigoríficos estão abatendo. A JBS, que abatia cerca de 650 cabeças, agora está abatendo de 300 a 400; o Frigonosso, que abatia mais de 500, hoje está em torno de 250 a 300 cabeças. A situação está difícil, até os grandes frigoríficos já consideram demissões. Alguns pequenos matadouros também já reduziram o quadro e alguns dias nem abatem. É uma consequência do problema que já prevíamos lá atrás, avisamos que aconteceria e ainda continua acontecendo”, explicou.
O sindicalista também criticou a falta de ações do governo, que está impactando principalmente a população, e destacou que quem mais se beneficia com essa situação são os pecuaristas. “O governo não está fazendo nada, e o que acontece? A população está sofrendo, a carne aumentou demais, o Estado também perdeu arrecadação. Quem foi beneficiado? Os pecuaristas e os grandes frigoríficos de fora. Hoje, o pecuarista está satisfeito, com o preço da arroba passando de cento e poucos para duzentos e poucos reais. Agora, a população está pagando o preço, conforme a lei da oferta e da procura. Como presidente do sindicato dos trabalhadores, estou muito preocupado, pois já estão ocorrendo demissões entre os pequenos, e, em breve, isso pode chegar aos grandes”, disse, mencionando que a situação pode afetar cerca de 400 trabalhadores, com demissões, atrasos salariais, e fechamento de matadouros e açougues.
“Essa é a nossa preocupação, porque os grandes empregam de 300 a 400 funcionários em cada unidade, e, considerando os empregos diretos e indiretos, o impacto é ainda maior. Tenho contato diário com os donos dos matadouros, estou visitando-os, e estamos enfrentando atrasos salariais. Tenho tentado conversar com minha categoria para que tenham paciência, pois os pagamentos serão feitos, ainda que com atraso. Hoje, os pequenos matadouros conseguem pagar dois funcionários em uma semana, três na outra, pois não estão conseguindo cobrir as despesas. A situação está complicada… a tendência é de demissões… aliás, demissões já estão ocorrendo, pois cada açougue emprega três ou quatro pessoas, e, quando um fecha, esses funcionários são dispensados. Já temos muitos açougues que fecharam. A nossa preocupação é com demissões em massa e o fechamento de matadouros, especialmente os pequenos. O governo deveria aumentar o imposto para segurar um pouco e proteger os empregos dos acreanos. É por isso que tantos acrianos estão indo embora para Florianópolis. Precisamos preservar as indústrias e os empregos no Estado”, declarou.
O diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Frigoríficos e Matadouros do Estado do Acre (Sindicarnes/AC), Nenê Junqueira, revelou que a pauta do gado em geral está defasada. Segundo ele, os preços subiram muito nos últimos dois meses; o bezerro, que antes era vendido a R$ 1.300,00, hoje está em R$ 2.000,00. Da mesma forma, o valor do gado para abate aumentou, com a arroba do boi passando de R$ 190,00 para R$ 290,00 e a vaca de R$ 175,00 para R$ 275,00. “Estamos na entre-safra do bezerro, com pouca oferta. Compradores de fora estão levando gado, bois de 11 a 16 arrobas, para serem terminados de engordar em outros estados. A saída desse gado preocupa muito o setor de frigoríficos, pois em mais seis meses esse gado seria abatido nas indústrias do estado”, argumentou.
Junqueira destacou ainda que a situação é preocupante, com algumas indústrias até concedendo férias para parte dos funcionários. “A queda nos abates significa uma ociosidade de 30% a 40% da capacidade de abate das indústrias frigoríficas do estado”.
Ele afirmou também que o Sindicarnes busca a atualização dos preços da pauta bovina. O sindicato não é contra a saída do gado, mas defende que haja critérios. “Estamos preocupados que, em um futuro próximo, não tenhamos gado para abater”, ressaltou.
Posição do produtor
O produtor Rodrigo Pires também comentou sobre a situação, informando que os produtores realizaram uma reunião na qual houve avanços com a Secretaria de Fazenda do Acre (Sefaz). No entanto, Pires alertou que, inicialmente, não é saudável estimular um conflito entre pequenos e grandes produtores, pois isso favoreceria a “politicagem” em torno do assunto. “Conseguimos avançar com a Sefaz, por meio do Clóvis, para obter essa primeira atualização da pauta do gado, fixando o valor em R$ 1.050. Mas esse valor ainda não atende às expectativas do mercado, que atualmente vende o bezerro entre R$ 1.800 e R$ 2.000. O movimento dos pequenos produtores começou a ganhar força, especialmente em grupos de WhatsApp, com muitas reclamações. Estamos tentando mediar e alertar: essa disputa entre grandes e pequenos só interessa a quem quer fazer politicagem. No popular, não adianta ‘matar a galinha dos ovos de ouro’. A saída de bezerros do Acre, sem reposição, pode prejudicar as indústrias locais”, comentou Pires.
Pires também ressaltou que a evasão fiscal dos bezerros impacta negativamente a arrecadação do estado e o preço da carne nos açougues. “O estado perde ICMS tanto aqui quanto em outros estados, o que diminui nossa competitividade fiscal e a arrecadação em um dos maiores setores da economia local. Em alguns açougues, já vemos restrição de tipos de carne, pois os preços estão elevados. Frigoríficos enfrentam dificuldade para comprar, pois já não há bezerros no estado. Pequenos produtores estão vendendo o chamado ‘boi caixote’ (de 12 a 16 arrobas), que é finalizado em outros estados. A escassez de bezerros praticamente esgotou nosso rebanho. Precisamos que a Sefaz tenha uma eficiência fiscal, ajustando a pauta anualmente ou até diariamente, como ocorre em Mato Grosso e Rondônia, para que possamos proteger nossa produção local”, defendeu.
Rodrigo destacou ainda que as indústrias do Acre empregam mais de mil pessoas diretamente e precisam de proteção para manter a cadeia produtiva ativa. “As indústrias frigoríficas empregam mais de mil funcionários, além dos empregos em matadouros e transportadoras. Precisamos proteger essas indústrias, pois a paralisação delas afetaria toda a cadeia produtiva. É importante que pequenos produtores entendam que, sem o fortalecimento das indústrias locais, todos perdem”, alertou, reforçando a necessidade de evitar divisões no setor.
O produtor concluiu ao ressaltar a necessidade de equilíbrio na venda e transporte de gado. “O vendedor local não perderá em eficiência de venda. A ideia é reequilibrar a margem de lucro dos atravessadores, que compram bezerros a R$ 2 mil e emitem notas por valores inferiores, criando uma ‘mágica fiscal’. Esse equilíbrio visa beneficiar o estado e os próprios produtores, regulando o comércio para evitar distorções que prejudicam a economia local”, finalizou.
O que diz o IDAF
O presidente do Instituto de Defesa Agropecuária do Acre (Idaf), Francisco Thum, afirmou que a saída de bezerros do estado não sofreu grandes alterações em comparação aos anos anteriores. Segundo ele, desde o início do ano, mais de 120 mil cabeças de bezerros machos foram exportadas, dentro de um rebanho que ultrapassa os 5 milhões de cabeças de gado, ressaltando o crescimento do rebanho no Acre.
Thum destacou ainda que o número de abates de bois e vacas por ano no estado é de aproximadamente 400 a 500 mil cabeças. “O fluxo está mais ou menos o mesmo dos anos anteriores. Isso é uma questão de mercado. Saem mais de 120 mil bezerros dentro de um rebanho de cerca de 5 milhões de cabeças, ou seja, o abate aqui no estado é em torno de 400 a 500 mil cabeças por ano. Esses 120 mil bezerros que saem, nada mais são do que os números que já saíam antes”, explicou.
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PC cumpre mandado de internação provisória de adolescentes suspeitos de provocarem explosão em escola de Sena Madureira
Após o cumprimento dos mandados os jovens infratores foram conduzidos pela PCAC até a delegacia para prestarem informações e em seguida foram encaminhados à Justiça para Internação provisória.
Assessoria PC/AC
Nesta sexta-feira, 8, a Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia Geral de Sena Madureira, deu cumprimento a um mandado de internação provisória de dois adolescentes investigados por soltarem bombas caseiras durante uma festa à fantasia, ocorrida no dia 18 de outubro, na Escola Instituto Santa Juliana, em Sena Madureira.
O incidente, premeditado pelos adolescentes, foi motivado pela expulsão de ambos do evento. As bombas, fabricadas de forma artesanal e vendidas ilegalmente no comércio local, causaram ferimentos em cinco pessoas. Uma das vítimas correu sério risco de vida, devido aos fragmentos que a atingiram e às queimaduras provocadas pela explosão.
“A investigação conduzida pela Polícia Civil foi detalhada e incluiu as oitivas de mais de 15 pessoas, além de uma análise minuciosa do local do crime. Com base nas evidências, solicitamos a internação provisória dos menores, pedido que foi apoiado pelo Ministério Público e deferido pela Justiça Estadual da Comarca de Sena Madureira, resultando na expedição dos mandados de internação provisória”, destacou o delegado, Dr. Thiago Parente.
Os adolescentes serão indiciados por atos infracionais equivalentes a tentativa de homicídio qualificado e lesão corporal grave, após o cumprimento dos mandados os jovens infratores foram conduzidos pela PCAC até a delegacia para prestarem informações e em seguida foram encaminhados à Justiça para Internação provisória.
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Situação de Flaviano é gravíssima, dizem pessoas próximas ao ex-governador
Os médicos o transferiram para o Into, onde ele foi entubado após uma piora em seu estado de saúde
O quadro clínico do presidente do MDB, ex-governador Flaviano Melo, é gravíssimo e ele não pode viajar em UTI no ar devido ao seu estado de saúde, informaram reservadamente pessoas próximas ao dirigente partidário.
Flaviano Melo tem 74 anos. Ele está internado desde a última segunda-feira em uma UTI no Into.
O ex-governador foi diagnosticado com pneumonia no Prontoclínica. De lá, os médicos o transferiram para o Into, onde ele foi entubado após uma piora em seu estado de saúde.
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