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Cotidiano

Prefeitos enfrentam dificuldades para aplicar mínimo de 25% em educação

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Em meio à pandemia da Covid-19 e consequente suspensão das aulas em todo o país, prefeitos estão preocupados com a dificuldade de aplicar o mínimo constitucional em educação. De acordo com a Constituição Federal, os municípios são obrigados a aplicar, no mínimo, 25% do que arrecadam com impostos na manutenção e desenvolvimento do ensino.

Entidade que representa o interesse dos gestores municipais, a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) argumenta que o fechamento das escolas por causa do isolamento social prejudicou a aplicação do mínimo exigido para a área. Levantamento da FNP sobre a execução orçamentária de alguns municípios no ensino aponta que, no primeiro semestre deste ano, por exemplo, São Luís só conseguiu aplicar 14,8% das receitas em educação.

Outras capitais, como Belo Horizonte (17,1%) e Belém (21,2%) também estão longe do que a Constituição estabelece. “Os números preocupam os prefeitos”, expõe Gilberto Perre, secretário-executivo da Frente.

Na tentativa de resolver o problema, os prefeitos tentam encontrar soluções jurídicas junto aos poderes. Já se reuniram com o ministro da Economia, Paulo Guedes. A ele pediram a flexibilização do mínimo a ser aplicado. A ideia seria uma “legislação excepcional” que considere como gastos em educação tudo o que foi empenhado e não somente o que foi pago, como a lei determina.

Para esta quarta-feira (19), há uma reunião marcada com os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre. De acordo com Gustavo Dantas, especialista em direito constitucional, como a aplicação mínima está estabelecida na Constituição, apenas a aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) poderia flexibilizar a exigência.

“Como se trata de uma norma constitucional, o único meio que pode existir de flexibilizar esse mínimo destinado à educação é por meio de uma emenda à Constituição. E ela só é possível via Congresso Nacional”, explica.

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Penalização

O receio de muitos gestores municipais que estão longe de alcançar o investimento de 25% é serem penalizados pelo descumprimento à lei. Com a arrecadação de impostos comprometida pela crise econômica que a pandemia da Covid-19 causou, as dificuldades aumentam, dizem.

Para Karlos Gomes, especialista em direito público, os administradores públicos que não cumprirem o piso de gastos podem ser responsabilizados. “[Os prefeitos] podem incorrer em improbidade administrativa, o que pode causar a inelegibilidade e, além disso, o município pode sofrer intervenção do governo estadual. Ou seja, o estado vai retirar a autonomia do município para aquelas despesas e tomar para si aquela competência”, afirma.

Segundo Pierre, a prorrogação das eleições municipais também contribui para o temor dos prefeitos. “Como as eleições normalmente eram realizadas em outubro e definidas ainda em primeiro turno em muitas cidades, os municípios tinham três meses para alguma adequação de despesas para o encerramento do mandato cumprindo o regramento. Com a eleição postergada em novembro, só tem dezembro. Que margem de manobra tem na execução orçamentária para promover ajustes?”, questiona.

Secretário de Educação de Sud Mennucci (SP) e presidente da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação) defendeu que o mínimo constitucional para a educação seja flexibilizado, assim como várias outras normas foram em meio ao estado de calamidade pública.

“Uma coisa que poderíamos fazer é a possibilidade de pensar na temporalidade e na excepcionalidade de algumas flexibilizações tão fortes, como, por exemplo, essa relação dos 25% [da Educação] com os 15% [da Saúde], dando os 40% [proposta de unificação]. Que fosse uma questão de temporalidade como muitas das regulamentações e legislações que estão sendo feitas nesse instante de pandemia.”

Impacto

De acordo com relatório da série “Covid-19: Impacto Fiscal na Educação Básica”, as redes municipais de educação devem perder entre R$ 15 bilhões e R$ 31 bilhões em tributos vinculados à manutenção e desenvolvimento do ensino neste ano, a depender do cenário de crise econômica. Os dados foram compilados pelo Instituto Unibanco e Todos Pela Educação.

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Gabriel Fontenelle celebra continuidade em Reis na 10ª temporada: “Vai ser demais”

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Recentemente estreou a 10ª temporada da série “Reis”, intitulada “A Decadência”, na tela da Record TV. O ator Gabriel Fontenelle, no ar desde a 9ª temporada, segue na trama com o personagem Semaías, filho do Agur (Pedro Nercessian) e da Evelyn (Rafaela Sampaio). A nova fase da produção promete explorar o ápice do reinado de Salomão e os desafios que levaram à sua queda.

Em suas próprias palavras, o ator mirim diz estar feliz em continuar no elenco da série:“Estou feliz em continuar na série Reis! É uma honra fazer parte dessa história desde a 9ª temporada e interpretar o Semaías. Mal posso esperar para ver o que vai acontecer com o meu personagem e com todos os outros na série. Vai ser demais!”

Fonte: TOP FAMOSOS

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Joana Freymüller destaca-se na 10ª temporada de “Reis” e entrega spoiler sobre sua personagem

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Esta semana estreou a 10ª temporada da série “Reis”, intitulada “A Decadência”, na tela da Record TV. A atriz Joana Freymüller, de apenas 9 anos, interpreta o papel de Basemate, filha mais nova do rei Salomão e Abisague. A nova fase da produção promete explorar o ápice do reinado de Salomão e os desafios que levaram à sua queda.

Presente na série desde a 9ª temporada, Joana compartilha sua jornada na série: “Estou muito feliz de estar também na 10ª temporada de Reis. Eu e minha irmã na série aprontamos muito juntas na 9ª temporada, brincamos, brigamos e vimos nosso pai crescer como Rei de Israel, mas agora teremos que nos unir ainda mais pois muitos desafios nos cercam.”

Joana comentou sobre as cenas desafiadoras e emocionantes que enfrentou durante as gravações, bem como a experiência de trabalhar em cenários deslumbrantes com equipamentos de primeira linha. Ela também revela que sua personagem irá crescer e passará o bastão para a atriz Amanda Orestes.

Fonte: TOP FAMOSOS

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Após tomar vinho, Lexa brinca, dança e escorrega em aeroporto: ‘O vinho humilha’

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Lexa publicou um vídeo nas suas redes sociais, nesta quinta-feira (25), no qual aparece levemente alterada após ingerir bebida alcóolica, durante uma escala realizada em Paris, França, no retorno de sua viagem à Ásia.

No registro, publicado no seu perfil do Instagram, a cantora surge dançando no meio do aeroporto, enquanto uma pessoa toca piano; tropeça, chegando a quase cair no chão; se divertindo ao montar em um carrinho para sua mala e; segura uma garrafa de vinho vazia, ao lado de um amigo. Na legenda, brincou: “O vinho humilha”. ‘

No campo de comentários, é claro, os seguidores de Lexa se divertiram. “Me passa o nome do vinho Lexa? Tô precisando, kkkkkkk…”, brincou uma. “O vinho entra e a humilhação grita 😂”, brincou mais uma. “Quero o nome desse vinho mulher kkk”, diss uma terceira. Confira:

Fonte: TOP FAMOSOS

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