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Por videoconferência, mãe e filho que estudaram juntos na Ufac colam grau: ‘foi emocionante’

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Por Aline Nascimento

A dona de casa Paula Olímpia, de 40 anos, conseguiu realizar dois sonhos de uma só vez: concluir o ensino superior e ver o filho Erikis Pereira, de 24, formado. Mãe e filho cursaram geografia juntos na Universidade Federal do Acre (Ufac), em Rio Branco, e colaram grau em uma formatura na web, na terça-feira (28), devido à pandemia do novo coronavírus.

Os dois passaram no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2015 e começaram os estudos em 2016. Paula se inscreveu no curso para incentivar o filho, que já tinha tentando entrar na universidade outras duas vezes e não tinha conseguido.

Desanimado, Erikis Pereira foi desafiado pela mãe. “Propus em fazer também, mas que a gente ia competir quem tirava a nota maior. Ele aceitou a brincadeira, mas fiz outra proposta também, que se a gente conseguisse nota para entrar em algum curso eu ia estudar com ele. Foi uma brincadeira séria. Eu acabei tirando uma nota maior que ele, uma diferença pequena”, relembrou a mãe.

E assim iniciou uma trajetória de parceria e cumplicidade nos estudos entre mãe e filho que foi concluída com o canudo nas mãos na formatura. Erikis Pereira falou que o curso foi uma experiência inesquecível por ter dividido com a mãe.

“Foi uma experiência muito boa, única, porque não é todo dia que temos a oportunidade de estudar com a própria mãe. Eu estava desanimado porque tinha feito duas provas anteriores, não tinha conseguido, queria algo na área da saúde, mas não consegui. Quando ela fez a proposta fiquei mais animado e queria ver no que ia dar”, relembrou.

Paula queria incentivar o filho Erikis Pereira a entrar na faculdade, cursou geografia junto com ele e os dois ser formaram na terça — Foto: Arquivo pessoal

Colação

Na terça, Paula e o filho e mais dez alunos colaram grau em uma formatura on-line devido à pandemia. O jovem falou que ficou nervoso na hora, mas aos poucos foi se acalmando e caiu a ficha de que tinha concluído.

“Agora posso falar que estou formado, tenho um ensino superior e posso descansar por alguns meses até conseguir achar um novo desafio pela frente”, revelou.

Para Paula Olímpio, a colação foi a realização também de um sonho pessoal que tinha desde adolescência. Ela sempre desejou estudar na Ufac, concluir os estudos e ganhar o tão sonhado certificado de aprovada.

Formatura on-line foi realizada com alunos de geografia da Universidade Federal do Acre — Foto: Reprodução

“Foi emocionante, ainda estou muito emotiva porque não é sempre, ainda mais nos dias atuais, a gente conseguir que o filho trilhe um bom caminho, sendo um exemplo. Ver que ele chegou se formar no ensino superior foi muito bom. Era meu sonho também desde os meus 18 anos estudar na Ufac. Via que estava cada vez mais longe, mas veio a oportunidade e agarrei”, afirmou.

Erikis Pereira trabalha na Sala de Situação da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), que fica na Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac). Para a mãe não ficar longe do filho na hora da formatura, já que o jovem estaria trabalhando, a fundação cedeu a sala de um dos laboratórios e os dois colaram grau no mesmo espaço.

“Cederam uma sala para a gente porque fizemos nosso estágio obrigatório, também fiz um estágio remunerado e acabou que viraram uma segunda família para mim. Souberam da colação e para não deixar um em cada canto fizemos juntos. Ainda ganhamos uma pequena comemoração”, destacou Pereira.

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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale

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Pesquisador Davi Friale – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.

Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.

Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.

“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.

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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual

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A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população

IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.

O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.

Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.

“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.

Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.

Violência psicológica

A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.

O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).

“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.

Violência física

A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.

Violência sexual

Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.

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Internações por covid na UTI e enfermarias estão em queda no Acre, diz subsecretária de Saúde

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Ala Covid-19 no Acre – Foto: Odair Leal/Secom/arquivo

A subsecretária de Saúde do Acre, Paula Mariano, disse em entrevista que o número de internações por covid-19 vem diminuindo consideravelmente nos últimos dias.

A notícia tem a ver com a ocupação de leitos comuns e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Temos percebido uma diminuição satisfatória nos últimos 15 dias no Pronto-Socorro e no Into, além de uma queda no número de internações também em Cruzeiro do Sul, no Hospital de Campanha”, disse Paula.

Na última quarta-feira (5) o Into registrou 11 leitos disponíveis de UTI, e o PS desocupou outras 7 vagas. Em Cruzeiro do Sul, 6 leitos estavam disponíveis.

No maior hospital de referência do Acre, apenas 49 leitos de enfermaria, dos 160 disponíveis, estavam ocupados na data.

De acordo com o consórcio de veículos de imprensa do Brasil, o Acre está em queda no número de novas mortes pela doença.

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