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Polícia identifica advogada “mensageira do crime” que mediou conflitos entre B13 e CV no Acre

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A advogada percorreu várias vezes um longo caminho desde a sua residência em Rio Branco até o presídio de segurança máxima Antônio Amaro. A reportagem por medida de segurança preservou o endereço da indiciada.

A advogada identificada na fase da investigação atuava desde de dentro dos presídios em contato com membros do “Conselho Final” – réus presos – com réus em regime semiaberto que fazem parte do chamado “Conselho Rotativo”

Ac24horas

A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) já identificou quem é a advogada que vem promovendo o crime organizado no Acre, orbitando de forma audaciosa entre as facções rivais Bonde dos Treze e Comando Vermelho desde julho de 2020. Uma investigação de dez meses está em fase de conclusão com pedido de prisão preventiva, busca e apreensão e quebra de sigilos telefônicos na mesa da Justiça.

A investigação visou a identificação de integrantes da organização criminosa Bonde dos Treze. O longo caminho que vem sendo percorrido pelos investigadores começou em julho do ano passado, quando policiais civis deram cumprimento a ordem de busca e apreensão na residência de Luiz Viana dos Santos, membro do Bonde dos Treze.

Com a quebra do sigilo telefônico autorizada pela Justiça, o Departamento de Polícia Técnico Científica, periciou o aparelho celular apreendido na operação de busca. A extração de dados faz parte do laudo nº 1250/2020 que embasou a representação encaminhada ao Ministério Público e ao Poder Judiciário.

Preso em flagrante por integrar organização criminosa, Luiz Viana, embora tenha negado a prática do crime, tinha no aparelho celular uma série de dados que apontavam para sua culpabilidade. Através das provas extraídas foi possível identificar que ele pertencia ao grupo “Liderança B13/5L”. Viana fazia pagamentos mensais ao Bonde dos Treze, comprovando a sua participação na organização.

A Justiça também concedeu autorização para busca e apreensão na casa da advogada, cujo nome será mantido em sigilo para não comprometer a conclusão das investigações. A comprovação da participação da defensora consta no relatório 199/2020. No dia 17 de julho de 2020, ela teve acesso aos presos Lucas de Freitas Murici (Conselheiro do Bonde dos Treze) e Selmir da Silva Almeida (Conselheiro do Comando Vermelho).

Nas conversas periciadas do telefone da advogada, a DRACO descobriu que a missão dada a ela “era diminuir um conflito de interesses das organizações, referente a possíveis ameaças contra mulheres de presos, identificadas como cunhadas”, diz o relatório.

Em consulta feita ao Sistema de Automação Judiciária (SAJ) do Tribunal de Justiça do Estado do Acre, os investigadores perceberam que a advogada não fazia a defesa de nenhum dos réus rotineiramente visitados extrapolando os seus serviços advocatícios.

“Tal fato extrapola os serviços advocatícios. Resta nítido que a advogada, a qual por outras vezes teve acesso ao preso Lucas de Freitas Murici, atua como mensageira da organização criminosa”, diz a representação na pág. 32.

Vários encontros foram registrados com o réu Lucas de Freitas Murici. Segundo relatório , Lucas nunca foi defendido pela advogada mensageria, e sim, legalmente, pelo advogado Fladeniz Pereira da Paixão.

A advogada percorreu várias vezes um longo caminho desde a sua residência em Rio Branco até o presídio de segurança máxima Antônio Amaro. A reportagem por medida de segurança preservou o endereço da indiciada.

A investigação liderada pelo delegado Pedro Buzolin aponta a atuação dos líderes do Bonde dos Treze e do Comando Vermelho em pelo menos 100 bairros de Rio Branco e a extensão das organizações pelos municípios de fronteiriços como Plácido de Castro, Capixaba, Cruzeiro do Sul, Porto Walter, Marechal Thaumaturgo, Rodrigues Alves, Jordão, Tarauacá, Feijó e Santa Rosa do Purus. Foi comprovada a participação de menores nas organizações criminosas.

Os investigadores querem descobrir até onde vai a atuação da defensora que poderá ir para trás das grades a qualquer momento e se existe o envolvimento de mais advogados atuando na promoção dos dois grupos rivais no Acre.

Segundo a investigação, a suposta atuação desses advogados vai desde o “Conselho Final” (primeiro escalão do crime) até o terceiro escalão conhecido como “Frente dos Bairros” onde ficam os pontos de vendas de drogas e o recolhimento de pagamentos.

A advogada identificada nessa fase da investigação atuava desde de dentro dos presídios em contato com membros do “Conselho Final” – réus presos – com réus em regime semiaberto que fazem parte do chamado “Conselho Rotativo” e na Frente dos Bairros dominados pelas facções.

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Isan Rezende entrevista Emílio Mouchrek, presidente da SMEA e do Conselho Técnico-Científico da Avimig

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No podcast Pensar Agro desta semana, apresentado por Isan Rezende,  o entrevistado é o e engenheiro agrônomo e mestre em Zootecnia Emílio Mouchrek, presidente da Sociedade Mineira dos Engenheiros Agrônomos (SMEA) e do Conselho Técnico-Científico e Ambiental da Associação dos Avicultores de Minas Gerais (AVIMIG).

Com larga experiência na área, Mouchrek traça um panorama realista do mercado de trabalho para os agrônomos, destacando os desafios impostos pela desatualização da grade curricular dos cursos de graduação em Agronomia, que, em muitos casos, não acompanha o ritmo acelerado dos avanços científicos e tecnológicos. Essa defasagem, segundo o especialista, pode gerar lacunas na formação dos profissionais, dificultando sua inserção no mercado de trabalho e sua competitividade em um cenário cada vez mais exigente.

O debate se estende às novas profissões que surgem no âmbito das ciências agronômicas, como o agrônomo gestor, o agrônomo ambiental e o agrônomo de precisão. Mouchrek reconhece a importância e a legitimidade dessas áreas de atuação, mas ressalta que elas não eliminam as funções basilares do Engenheiro Agrônomo, que continua sendo peça fundamental para o bom funcionamento do agronegócio.

“Não vejo as novas profissões como uma ameaça à profissão de Engenheiro Agrônomo. Pelo contrário, acredito que elas complementam e enriquecem a nossa área de atuação”, afirma Mouchrek. “O importante é que cada profissional atue dentro de suas competências e atribuições, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da agricultura brasileira.”

Na entrevista, Mouchrek também destaca o papel da SMEA e da Avimig na defesa dos direitos e interesses dos engenheiros agrônomos, na promoção da atualização profissional contínua e na busca por soluções para os desafios do setor. As entidades, segundo ele, trabalham em conjunto para fortalecer a profissão e garantir que os Engenheiros Agrônomos estejam preparados para os desafios do futuro.

Assista clicando aqui

Fonte: Pensar Agro

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Na tranca: “Chacina do Taquari”: Justiça mantém prisão apreentiva de cinco réus 

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Os réus José Weverton Nascimento Rosa, O Raridade, Davidesson da Silva Oliveira,  o Escopetinha, Ronivaldo da Silva Gomes, o Roni, Denilson Araújo da Silva, o Jabá e Tony da Cosa Matos, O Barroca, denunciados pela “Chacina do Taquari”, tiveram as prisões preventivas mantidas.

A decisão foi tomada nesta segunda-feira,22,  pelo Juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri.

A reavaliar as prisões dos denunciados, o magistrado escreveu que a garantia da ordem pública ainda permanece e que a medida é necessária para assegurar aplicação da lei penal.

Para o magistrado a liberação dos réus, colocaria em risco a apuração dos fatos,  que o processo ainda encontra-se em instrução, pendente a maior parte da produção de provas.

Ainda na decisão, o magistrado disse, que a prisão do grupo, será reavaliada em 90 dias.

A chacina do Taquari, que deixou seis mortos, ocorreu em novembro do ano passado.

Na troca de tiros, ocorrida no interior de uma  casa, no Bairro Taquari,  morreram Adegilson Ferreira da Silva, Valdei das Graças Batista, que faziam parte do Bonde dos 13,  e Luan Santos de Oliveira, Tailãn Dias da Silva, Sebastião Ytalo Nascimento e Tiago Rodrigues da Silva, que integravam o comando vermelho.

A investigação da Delegacia de Homicídios, apurou que a finalidade da ação criminosa, era executar Adegilson Ferreira da Silva, apontado como uma liderança  do Bonde dos 13, na região, mas ele teria suspeitado da ação criminosa e levou segurança.

Na intensa troca de tiros seis suspeitos de crime acabaram mortos.  Um sétimo envolvido ficou ferido.

A Polícia Civil não descarta nova prisões.

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Em casa: Motorista de caminhão de coleta de lixo é liberada após pagar fiança

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O motorista Josiel da Silva Muniz foi indiciado pelos crimes de embriaguez ao volante e lesão corporal.

Ele, era o condutor do caminhão que tombou na tarde do último sábado, 20, em uma curva no Bairro Joafra, em Rio Branco.

O delegado plantonista da DEFLA, estabeleceu uma fiança ao condutor do veículo, já que a somatória das pernas máximas dos dois crimes atribuídos não ultrapassa quatro anos.

Josiel da Silva pagou fiança no valor de R$ 1 400 e, após o interrogatório foi liberado.

Em audiência de custódia, a Juíza Ana Paula Sabóya, homologou o procedimento policial, mas entendeu que era possível fazer a conversão do flagrante em prisão preventiva.

A juíza relatou ainda na decisão, que não encontrou nenhuma irregularidade no procedimento de flagrante.

Josiel da Silva Muniz, era motorista deste caminhão que tombou na tarde do último sábado, 20, no Bairro Custódio Freire.

Um câmera de monitoramento registrou o exato momento do acidente. Dois garis ficaram feridos. Um deles, foi arremissado pelo para-brisas do veículo.

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