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Polícia encontra corpos de família boliviana assassinada por brasileiros próximo a Acrelândia

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A garota abusada sexualmente foi socorrida e encaminhada ao pronto socorro de Rio Branco e internada em estado grave. Ela foi ferida com um tiro no pescoço

Como a região onde o crime ocorreu fica em solo boliviano, a PM do Acre acionou a polícia boliviana que atuaram em conjunto na ocorrência. Após horas de buscas, os corpos foram encontrados e dois suspeitos presos.

Folha do acre

Homens da Polícia Militar do Acre e polícia boliviana encontraram os corpos da família boliviana assassinada por brasileiros na última segunda-feira (14) em uma propriedade rural na divisa do Acre com a Bolívia, próximo a cidade de Acrelândia.

A matriarca da família Ribas, esposa do produtor rural Carlos Ribas, e seus dois filhos foram assassinados por três criminosos moradores da região do Ramal do Pelé, em Acrelândia. Os corpos foram encontrados próximo ao rio Abunã, no lado boliviano. As vítimas foram assassinadas a tiros e os corpos jogados em uma região de mata.

Segundo informações do jornalista Jhonatas Reis, dois dos três suspeitos que participaram dos crimes foram presos e encaminhados à delegacia de Plácido de Castro, onde estão à disposição da Justiça. O outro criminoso segue foragido.

Entenda o caso

A família foi assassinada após um dos criminosos tentar estuprar a filha de 14 anos de Carlos Ribas. Ao chegar em casa, o produtor se deparou com o brasileiro tentando abusar de sua filha. De posse um pedaço de madeira, Carlos atingiu o homem na cabeça e depois o amarrou.

Ribas seguiu até Acrelândia para denunciar o caso à polícia, mas ao retornar para casa viu que o homem não estava mais amarrado e sua filha estava ferida com dois tiros. Ele percebeu também que sua esposa e os outros dois filhos haviam desaparecidos. E sua casa também havia sido incendiada pelos criminosos.

Os corpos foram encontrados próximo ao rio Abunã, no lado boliviano. As vítimas foram assassinadas a tiros e os corpos jogados em uma região de mata.

De acordo com informações da polícia, enquanto Carlos seguia até a cidade para acionar a polícia, comparsas do estuprador foram resgatá-lo e ainda atiraram na garota, atearam fogo na residência da família e mataram a mãe e os filhos.

Desesperado, Carlos Ribas retornou até Acrelândia e relatou o caso à polícia. Como a região onde o crime ocorreu fica em solo boliviano, a PM do Acre acionou a polícia boliviana que atuaram em conjunto na ocorrência. Após horas de buscas, os corpos foram encontrados e dois suspeitos presos.

A garota abusada sexualmente foi socorrida e encaminhada ao pronto socorro de Rio Branco e internada em estado grave. Ela foi ferida com um tiro no pescoço e outro no braço.

De acordo com as investigações, a barbaridade não parou por aí. José Francisco teria descoberto que a jovem que havia sido estuprada estava filmando a ação de uma parte mais alta da casa. Revoltado, o acusado disparou dois tiros contra a adolescente, um deles no rosto.

“Eu nunca tinha visto nada parecido. Assim que soubemos do ocorrido, mobilizei o pessoal que estava de folga, que vieram como voluntários e contatei o Tenente Dário, que é o comandante da PM em Plácido de Castro. Empreendemos diligência dentro e ramal, por dentro do mato durante 36 horas” diz o delegado Danilo César, responsável pelo caso.

José Francisco, o principal suspeito pelos crimes foi preso durante a operação. O comandante da Polícia Militar em Plácido de Castro exalta o trabalho integrado com a polícia civil. “Esse trabalho que fazemos aqui, de forma integrada, é o responsável por termos conseguido elucidar essa chacina da forma mais rápida possível”, afirma o Tenente Dário.

O menor, acusado de ter cometido um dos homicídios, continua foragido. A jovem estuprada encontra-se internada no pronto-socorro de Rio Branco e seu estado de saúde é grave.

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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale

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Pesquisador Davi Friale – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.

Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.

Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.

“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.

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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual

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A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população

IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.

O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.

Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.

“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.

Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.

Violência psicológica

A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.

O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).

“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.

Violência física

A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.

Violência sexual

Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.

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Internações por covid na UTI e enfermarias estão em queda no Acre, diz subsecretária de Saúde

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Ala Covid-19 no Acre – Foto: Odair Leal/Secom/arquivo

A subsecretária de Saúde do Acre, Paula Mariano, disse em entrevista que o número de internações por covid-19 vem diminuindo consideravelmente nos últimos dias.

A notícia tem a ver com a ocupação de leitos comuns e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Temos percebido uma diminuição satisfatória nos últimos 15 dias no Pronto-Socorro e no Into, além de uma queda no número de internações também em Cruzeiro do Sul, no Hospital de Campanha”, disse Paula.

Na última quarta-feira (5) o Into registrou 11 leitos disponíveis de UTI, e o PS desocupou outras 7 vagas. Em Cruzeiro do Sul, 6 leitos estavam disponíveis.

No maior hospital de referência do Acre, apenas 49 leitos de enfermaria, dos 160 disponíveis, estavam ocupados na data.

De acordo com o consórcio de veículos de imprensa do Brasil, o Acre está em queda no número de novas mortes pela doença.

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