Brasil
Polícia de Pando recupera moto roubada em Epitaciolândia, motocicleta estava a 255 km da fronteira
Veículo com relatório de roubo de outubro foi encontrado abandonado próximo a escola em El Sena; autoridades dos dois países coordenam devolução ao Brasil

Veículo furtado no lado brasileiro foi localizado no interior de Pando; autoridades dos dois países coordenam devolução ao dono. Foto: captada
A Direção Departamental de Prevenção e Investigação de veículos (DIPROVE) de Pando/Bolívia anunciou nesta sexta-feira, dia 24, a recuperação de uma motocicleta com relatório de roubo na fronteira, cidade de Epitaciolândia. De acordo com Eduardo de Villegas, diretor da DIPROVE, o veículo foi encontrado abandonado nos arredores de um estabelecimento de ensino no Município de El Sena, cidade a 255 de Cobija, fronteiriça com o Acre.
As autoridades bolivianas já coordenam com o 5° Batalhão da Polícia Militar de Brasiléia para verificação da documentação e a confirmação da procedência do furto, visando assim, sua repatriação e entrega às autoridades brasileiras. O caso ocorre numa região de intenso trânsito fronteiriço entre Bolívia e Brasil.
O caso reforça alertas sobre a atuação de organizações criminosas na região de fronteira, onde veículos roubados no Brasil são transportados para o interior da Bolívia para serem comercializados ilegalmente ou desmontados.

As autoridades bolivianas coordenam com o 5° Batalhão da Polícia Militar de Brasiléia para verificação da documentação e a confirmação da procedência do furto. Foto: captada
Veja vídeo com TVU Pando:
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Ibama inclui Acre em operação nacional e bloqueia crédito rural para áreas com desmatamento ilegal
BC poderá exigir devolução antecipada de empréstimos concedidos a fazendas com desmatamento ilegal; dados serão compartilhados com órgãos de investigação para processos criminais

No Acre, as fiscalizações em bancos e propriedades rurais visam interromper o fluxo de financiamento a áreas embargadas, enfraquecendo o elo financeiro da cadeia de destruição ambiental. Foto: captada
O Acre está entre os estados alvo da Operação Caixa-Forte 2, deflagrada pelo Ibama para interromper o fluxo de crédito rural destinado a propriedades envolvidas com desmatamento ilegal na Amazônia. A ação, que visa enfraquecer o elo financeiro da cadeia de destruição ambiental, resultou na aplicação de 19 autos de infração totalizando R$ 11,2 milhões em multas a duas instituições financeiras e seis produtores rurais.
As fiscalizações, realizadas em bancos e fazendas de 36 municípios da Amazônia Legal, distribuídos entre Acre, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Roraima, Rondônia e Tocantins. Com base em registros fundiários, imagens de satélite, dados de embargos e operações de crédito rural, identificaram 98 contratos de crédito irregulares no valor de aproximadamente R$ 25 milhões, concedidos por 40 agências de quatro instituições financeiras para 50 fazendas.
Desse total, 83% dos recursos foram destinados à pecuária e 17% à agricultura, todos em desacordo com o Manual de Crédito Rural, que proíbe empréstimos para propriedades embargadas por desmatamento ilegal.
A operação que identificou R$ 25 milhões em créditos rurais irregulares para propriedades com desmatamento ilegal na Amazônia, encaminhou os casos ao Banco Central para apuração da conduta dos bancos envolvidos. O BC poderá exigir a devolução antecipada dos valores concedidos irregularmente, em mais uma consequência para instituições financeiras e produtores rurais que descumpriram a legislação ambiental.
As informações coletadas pelo Ibama também serão compartilhadas com órgãos de investigação e poderão embasar processos criminais. Esta segunda edição da operação – que em março de 2025 aplicou R$ 4,8 milhões em multas no Cerrado – ocorre em um cenário de redução do desmatamento: entre agosto de 2024 e julho de 2025, o Inpe registrou queda de 11,08% na Amazônia e 11,49% no Cerrado, reforçando a meta do governo federal de zerar o desmatamento até 2030.
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PF identifica cinco foragidos que iriam trabalhar na COP30
No total, a PF pesquisou 25.694 nomes, entre prestadores de serviço, fornecedores e outros profissionais envolvidos no evento

A Polícia Federal (PF) fez um pente-fino e chegou aos antecedentes criminais dos profissionais e das empresas que prestam serviços na COP30. Os policiais identificaram cinco pessoas com mandados de prisão em aberto.
Segundo a Secretaria Extraordinária para a COP30, qualquer pessoa listada para compor a de força de trabalho para a COP30 passa por uma análise rigorosa e sistemática de segurança, envolvendo múltiplos órgãos de controle, entre eles a Polícia Federal (PF), como parte integrante do processo de habilitação de prestadores, fornecedores e profissionais.
“Não se trata de uma verificação extemporânea ou pontual, mas de procedimento contínuo, previsto, estruturado e integrado à governança de pessoal do evento”. Dessa forma, os cinco foragidos não chegaram a iniciar os trabalhos no evento porque foram identificados na apuração prévia.
Registro negativo
No total, a PF pesquisou 25.694 nomes, entre prestadores de serviço, fornecedores e outros profissionais envolvidos nas preparações do evento. Desse total, 725 apresentaram algum tipo de registro negativo.
A ação faz parte do plano de segurança integrado que envolve também as demais forças de segurança pública.
Segundo a PF, o objetivo é garantir que todos os profissionais que atuem no evento estejam devidamente regularizados e não apresentem pendências judiciais.
“As verificações cruzam informações em bases de dados criminais e administrativas. Após a checagem, os resultados são encaminhados à coordenação do evento, responsável por adotar as medidas cabíveis”, informou a corporação.
A COP30 reúne milhares de participantes de todo o mundo, incluindo chefes de Estado, diplomatas, cientistas, ambientalistas e representantes.
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Sefaz distribui R$ 52,9 milhões em IPVA, ICMS e Fundeb aos 22 municípios do Acre

Foto: Aleff Matos/ Sefaz
A Secretaria de Estado da Fazenda do Acre (Sefaz) divulgou nesta segunda-feira, 10, o demonstrativo da distribuição da arrecadação estadual referente a outubro de 2025, conforme determina a Lei Complementar nº 63/1990. O levantamento mostra que os 22 municípios acreanos receberam juntos R$ 52,9 milhões, somando recursos do ICMS, IPVA e Fundeb.
O destaque continua sendo Rio Branco, que concentrou quase metade de toda a arrecadação repassada pelo Estado. Apenas a capital recebeu R$ 23,5 milhões, sendo R$ 16,29 milhões de ICMS, R$ 4,07 milhões do Fundeb e R$ 3,17 milhões de IPVA.
Em seguida aparecem Cruzeiro do Sul, com R$ 6,33 milhões no total, somando R$ 4,55 milhões de ICMS, R$ 1,13 milhão do Fundeb e R$ 640,9 mil de IPVA; e Brasiléia, que contabilizou R$ 2,33 milhões em repasses.
Outros municípios com destaque na arrecadação foram Sena Madureira (R$ 2,06 milhões), Tarauacá (R$ 1,75 milhão), Epitaciolândia (R$ 1,44 milhão) e Senador Guiomard (R$ 1,98 milhão). Já os menores volumes de repasses foram registrados em Jordão (R$ 681,8 mil) e Santa Rosa do Purus (R$ 626,2 mil).
No consolidado do mês, o ICMS foi o principal tributo distribuído, representando R$ 38,2 milhões, seguido pelo Fundeb, com R$ 9,55 milhões, e o IPVA, com R$ 5,14 milhões.

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