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PMs convocados para reforçar segurança começam a deixar presídios

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Lei aprovada pela Aleac ano passado determina que a direção e segurança dos presídios do Acre sejam da Polícia Penal. Categoria diz que efetivo não supre demanda.

Com mudança, lei determina a saída de PMs das unidades prisionais do Acre — Foto: Quésia Melo/G1

Por Aline Nascimento, G1 AC

Depois de quatro anos, os policiais militares, que foram convocados para reforçar a segurança nos presídios durante uma onda de ataques e conflitos entre facções criminosas no Acre, começaram a deixar os presídios do estado.

Com aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), a direção e segurança dos presídios passam a ser exclusivamente da Polícia Penal, que antes eram os agentes penitenciários. Ao todo, são 1.170 policiais penais em todo o estado.

Porém, a Associação da Polícia Penal alega que esse efetivo não é suficiente para trabalhar nas unidades. A PEC foi aprovada pelos deputados na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), em Rio Branco, em dezembro do ano passado.

A Associação da Polícia Penal informou que está programada para segunda-feira (20) a saída de todos os militares das unidades.

“Depois que for promulgada a lei, tem seis meses para o estado de adequar. Os servidores que estão lá dão conta de tudo, muralha, escolta, que já fazemos isso, mas o maior problema é que não tem efetivo. Não tem como um policial se desdobrar em dez”, disse o presidente da associação, Éden Azevedo.

Azevedo diz que no interior do Acre, todos os militares que ajudavam na segurança das unidades já saíram. Há apenas 187 PMs ainda instalados no Complexo Prisional Francisco d’Oliveira Conde (FOC) e na unidade de Senador Guiomard, no interior.

O Instituto Administrativo de Penitenciária do Acre (Iapen-AC) disse que a categoria tinha consciência das responsabilidades que a aprovação da PEC acarretaria.

“Grandes poderes, trazem grandes responsabilidades. A gente está se organizando para isso, para que a gente possa, com organização e eficiência, cumprir esse papel. A nossa organização se dá nesse sentido; tirar pessoas que hoje desempenham serviços administrativos para direcionar para o FOC [Complexo Francisco de Oliveira Conde] onde é a nossa maior demanda”, diz Lucas Gomes, diretor-presidente do Iapen.

Gomes também descartou qualquer contratação temporária ou concurso. “A associação e sindicato luataram pela aprovação da polícia penal e agora a gente precisa da ajuda deles para assumir isso também. Com a aprovação da polícia penal, a segurança passa a ser de exclusividade da polícia penal e há impedimento legal contra contratação provisória”, diz.

Reforço na PM

O comandante da PM no Acre, coronel Ulysses Araújo, disse que mais de 150 policiais militares devem sair dos presídios para reforçar as ruas.

 

“Então, nós vamos utilizar os policiais da ativa no serviço de inteligência pra gente poder trabalhar cada dia mais a efetividade do nosso atendimento policial e planejar ações pontuais de combate à criminalidade.

Vamos colocar uma parte deles distribuída nos batalhões para que possa reforçar o policiamento dentro dos bairros e o pessoal que vem da reserva nós vamos colocar eles para tirar o serviço administrativo e serviço de guarda de quartel, alguns nos colégios militares e no policiamento escolar”, destaca.

Mudanças

Ainda segundo o presidente da associação, há previsão de aumentar a carga horária dos policiais penais para atender a demanda. Atualmente, os servidores trabalham 40 horas semanalmente. Para atender a demanda, a categoria exige concurso público.

“Queriam mudar a escala de 24 horas para 48 horas, ou seja, ia ter mês que uma equipe ia fazer dez plantões. Dez plantões de 24 horas dá 240 horas. São passadas 80 horas na escala”, criticou.

Presidente do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC), Lucas Gomes

Azevedo contou ainda que teve uma reunião recentemente com a direção do Iapen-AC. No encontro, segundo o policial, foram repassadas as novas mudanças.

“O pessoal tem raiva porque o problema da administração é que só chega e quer empurrar as coisas goela abaixo, sem nenhum diálogo e nada. Só me deram o ultimato”, frisou.

Ele alegou também que a categoria não recebe mais promoções, prêmios de valorização, entre outros pagamentos.

“No Acre todo somos em torno de 250 policiais penais por dia para cuidar de 8 mil presos. Nosso efetivo é muito baixo, tem saída para médico, hospital, fórum. É muita demanda. O pagamento de promoções que estão atrasadas, assim como prêmios, além do saldão, queremos que o governo pague. O Iapen é o único que não tem”, concluiu.

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Brasil

CPB divulga premiação a medalhistas brasileiros em Paris-2024

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(Alessandra Cabral/CPB)

Nas provas individuais, cada medalhista de ouro nos Jogos Paralímpicos receberá a quantia de 250 mil reais

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) divulgou, nesta quinta-feira (28), a premiação que será destinada aos atletas brasileiros medalhistas nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. O megaevento começará daqui a cinco meses, com a cerimônia de abertura marcada para acontecer no dia 28 de agosto. A distribuição de valores será feita de acordo com a cor da medalha e prevê faixas diferentes de recompensa para modalidades individuais e coletivas. Além disso, os atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros que forem ao pódio também receberão uma bonificação.

Os medalhistas de ouro em provas individuais receberão 250 mil reais por medalha, enquanto a prata renderá 100 mil cada e o bronze, 50 mil. Os valores que serão repassados aos campeões, vice-campeões e terceiros colocados na capital francesa representam um aumento de 56,25% nas gratificações recebidas pelos atletas que atingiram os mesmos feitos nos Jogos de Tóquio-2020. Dessa forma, no Japão, cada medalha de ouro rendeu 160 mil reais, a de prata, 64 mil, e a de bronze, 32 mil.

Premiação nos esportes coletivos

Na edição da França, o título paralímpico em modalidades coletivas (por equipes, revezamentos e em pares, na bocha) valerá um prêmio de R$ 125 mil por atleta. Já a prata, neste caso, será bonificada com R$ 50 mil e o bronze, com R$ 25 mil. Assim, os esportes coletivos tiveram o mesmo reajuste percentual dos atletas individuais na comparação com os Jogos de Tóquio. Demais integrantes das disputas, atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros, vão receber 20% da maior medalha conquistada por seu atleta e 10% do valor correspondente a cada pódio seguinte.

“O aumento das premiações está de acordo com a evolução do esporte paralímpico no Brasil. É o reconhecimento do trabalho feito por nossos atletas e equipes multidisciplinares. Conseguimos chegar a tais números graças aos nossos patrocinadores, em especial, as Loterias Caixa.  Se fizemos uma campanha histórica em Tóquio, com 72 pódios e a distribuição de R$ 7 milhões em gratificações aos nossos medalhistas, esperamos superar todas essas marcas na França. E a julgar pelos resultados no atual ciclo, temos totais condições de atingirmos tais objetivos”, avaliou Mizael Conrado, presidente do CPB.

*Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro

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Terrorista da Jihad Islâmica confessa que abusou de uma mulher durante a invasão de 7 de outubro

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Vídeo faz parte da coleta de provas de Israel sobre crimes sexuais cometidos no 7 de outubro

Um terrorista da Jihad Islâmica, capturado pelo exército de Israel, confessou que abusou de uma mulher israelense durante a invasão do Hamas em outubro do ano passado. No interrogatório, o integrante do grupo terrorista conta como estuprou uma israelense.

O vídeo, divulgado pelo Serviço de Inteligência do Exército de Israel, faz parte das provas coletadas na investigação sobre crimes sexuais cometidos pelo Hamas e outros grupos terroristas durante o ataque de 7 de outubro nas comunidades próximas à Faixa de Gaza.

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Bandeira tarifária completa dois anos sem adicional na conta de luz 

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Aneel anunciou a manutenção da bandeira verde para abril, com as condições de geração de energia favoráveis no país

A bandeira tarifária da conta de luz vai permanecer verde no mês de abril, sem cobrança adicional nas faturas de energia elétrica. Segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), as condições de geração de energia se mantêm favoráveis, como ocorre desde abril de 2022.

Coim isso, já são dois anos consecutivos sem taxa extra na tarifa para os consumidores.

“A bandeira verde em abril confirma nossas previsões favoráveis de geração, sem elevação de custos para o consumidor e com crescimento contínuo do uso de renováveis”, afirma o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa.

“Essa é uma excelente notícia para o consumidor, pois a manutenção da bandeira verde possibilita menos custos no pagamento de energia e um maior equilíbrio nas contas das famílias de todo o país”, acrescenta.

A bandeira verde é válida para todos os consumidores do SIN (Sistema Interligado Nacional), malha de linhas de transmissão que leva energia elétrica das usinas aos consumidores.

Criado em 2015, o mecanismo das bandeiras tarifárias tem o objetivo de propiciar transparência ao custo real da energia.

Existem os seguintes tipos de bandeiras tarifárias: verde, amarela ou vermelha com dois patamares.

Quando a bandeira está verde, as condições hidrológicas para geração de energia são favoráveis e não há qualquer acréscimo nas contas. Se as condições forem desfavoráveis, a bandeira passará a ser amarela ou vermelha (patamar 1 ou patamar 2) e há uma cobrança adicional, proporcional ao consumo.

“A Aneel reforça a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica, mesmo em períodos favoráveis. A economia de energia contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo”, afirma a agência em nota.

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