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PM frustra ação criminosa e detém quadrilha que arrombava lojas em Porto Walter

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Três pessoas foram presas e dois menores apreendidos durante uma operação da Polícia Militar do Acre (PMAC), que desarticulou um grupo suspeito de furtar estabelecimentos comerciais no centro de Porto Walter. A ação, realizada nesta terça-feira, 13, por uma guarnição do 6º Batalhão, contou com o apoio da Polícia Civil e envolveu buscas intensas por terra, água e mata ao longo do rio Juruá, rota de fuga utilizada pelos criminosos.

O caso teve início na madrugada do dia 13, quando um agente da Polícia Civil informou aos militares de serviço em Porto Walter que havia recebido uma denúncia anônima sobre um furto em andamento na área central da cidade. De imediato, a guarnição de serviço foi acionada e seguiu para o local indicado. Populares relataram que indivíduos haviam atracado no porto da cidade em um bote de alumínio, desembarcaram e seguiram em direção a lojas, onde arrombaram portas e subtraíram diversos objetos, armazenando-os em sacos de fibra. Segundo os relatos, os suspeitos fizeram duas viagens com os sacos até a embarcação e, em seguida, desceram o rio.

Diversos materiais foram apreendidos durante a ação. Foto: Ascom/PMAC.

Com base nessas informações, a guarnição iniciou buscas na região ribeirinha, deslocando-se até o Ramal da Restinga, área comumente usada por criminosos como esconderijo após ações furtivas. Apesar das buscas, nenhum suspeito foi localizado naquele momento. Já no retorno à cidade, os militares foram novamente acionados com informações mais detalhadas sobre os autores dos arrombamentos. A guarnição constatou que ao menos quatro estabelecimentos haviam sido violados e tiverem itens como caixas de som, fones de ouvido e roupas furtados.

Durante as buscas nas imediações do mercado municipal, um homem foi preso e outros três suspeitos, dois homens e uma mulher, foram localizados na margem do rio, em posse de duas embarcações de alumínio: uma de aproximadamente 12 metros e outra de 8 metros, que estava sendo transportada sobre a maior. Havia fortes indícios de que as embarcações também eram furtadas, já que uma delas apresentava identificação da Prefeitura de Marechal Thaumaturgo.

Ao checar a ficha de um dos criminosos, os policiais constataram um mandado de prisão em aberto pelo crime de organização criminosa, com regressão de regime. Todos foram levados à Delegacia de Polícia Civil de Porto Walter. Foram apreendidas quatro mochilas com roupas, uma mochila abandonada na loja de celulares contendo sacos de fibra, um celular, duas embarcações de alumínio, uma bajola e três motores de rabeta.

Mais tarde, novas informações chegaram à Polícia Militar: populares que trabalhavam às margens do rio Juruá relataram que alguns dos envolvidos no furto ainda estariam escondidos na mata, nas proximidades do Ramal da Restinga, junto com parte das mercadorias. Outra guarnição, que havia acabado de assumir o serviço, deslocou-se ao local com o apoio de policiais civis e militares que atuavam em operação de trânsito. No trajeto, os policiais encontraram vestígios como sandálias, etiquetas de roupas e embalagens de produtos, que levaram a uma trilha na floresta.

Após percorrer o caminho, a guarnição localizou um menor de idade, em um acampamento improvisado, e com ele foram encontrados diversos objetos provenientes dos furtos da madrugada anterior. O criminoso informou que aguardava outros dois indivíduos para dividirem os produtos. Durante a busca pessoal, foi encontrado também um pote com aproximadamente 70 gramas de maconha. Ele recebeu voz de apreensão e foi conduzido ao Centro Integrado de Segurança Pública (CISP).

No acampamento foram encontrados duas mochilas, cinco sacos de fibras com roupas, três bolsas, uma sacola, uma mala preta e um carrinho de transporte de mercadorias. A ocorrência foi finalizada já no período da noite, quando o grupo e todo o material apreendido foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil, que dará prosseguimento às investigações.

 

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Adolescente é atropelado por motocicleta ao empinar bicicleta na Avenida Ceará, em Rio Branco

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Jovem de 14 anos desmaiou após bater a cabeça no asfalto; motoboy que o atingiu permaneceu no local e prestou socorro

Um adolescente de 14 anos ficou ferido na noite deste sábado (21) após ser atropelado por uma motocicleta na Avenida Ceará, no bairro Abrahão Alab, em Rio Branco. O acidente ocorreu enquanto o jovem empinava sua bicicleta e acabou invadindo inadvertidamente a pista por onde trafegava um motoboy.

De acordo com testemunhas, o adolescente estava acompanhado de amigos e realizava manobras com a bicicleta quando perdeu o controle e entrou na faixa de rolamento. O motociclista, que conduzia uma Yamaha Factor vermelha, não conseguiu evitar a colisão. Ambos foram lançados ao solo com o impacto.

O adolescente sofreu uma forte pancada na cabeça, desmaiou no local e permaneceu imóvel até a chegada do socorro. O motociclista sofreu escoriações nas mãos, braços e joelho, mas permaneceu no local e prestou assistência à vítima, mesmo não sendo considerado o causador direto do acidente.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e uma equipe de suporte básico prestou os primeiros atendimentos no local. O adolescente foi encaminhado ao pronto-socorro de Rio Branco em estado clínico estável. Um dos amigos, maior de idade, acompanhou o jovem até o Hospital de Urgência e Emergência da capital (Huerb).

O Policiamento de Trânsito não foi acionado, o que impediu a confecção do Boletim de Acidente de Trânsito (BAT). A bicicleta do adolescente foi retirada rapidamente da via por seus amigos e levada para sua residência.

Apesar do susto, o jovem não corre risco de morte. A família ainda não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido.

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Mulher é agredida e tem celular roubado por casal em situação de rua enquanto aguardava veículo de aplicativo em Rio Branco

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Vítima foi surpreendida por casal armado com faca em parada de ônibus no centro da capital; criminosos fugiram e ainda não foram localizados

Na noite deste sábado (21), Maria Izany da Silva Negreiros foi vítima de um roubo violento enquanto aguardava um veículo de aplicativo em uma parada de ônibus situada em frente ao Estádio do Rio Branco Futebol Clube, na região central de Rio Branco.

Segundo testemunhas, a mulher foi surpreendida por um casal, supostamente usuários de entorpecentes, que a rendeu com uma faca em punho. Durante a ação criminosa, os assaltantes jogaram Maria no chão e tomaram seu aparelho celular, um iPhone. Mesmo após o roubo, a dupla continuou com as agressões, utilizando a arma branca para ameaçá-la fisicamente.

Após o ataque, os criminosos fugiram a pé em direção ao Comando-Geral da Polícia Militar, utilizando uma rota de acesso ao bairro Dom Giocondo, conhecido popularmente como “Papoco”.

O vigia do estádio presenciou o momento do crime e prestou os primeiros socorros à vítima, acionando em seguida a Polícia Militar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Uma equipe de suporte básico foi enviada ao local e, após estabilizar Maria Izany, encaminhou-a para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Baixada da Sobral.

O motorista de aplicativo que atenderia a corrida também notou uma movimentação suspeita ao perceber, via sistema do aplicativo, que o aparelho da passageira se deslocava em sentido contrário ao trajeto previsto.

Policiais do 1º Batalhão da PM colheram informações sobre os autores do crime e realizaram buscas na região, mas até o momento ninguém foi preso. O caso deve ser registrado nas próximas horas na Delegacia de Flagrantes (Defla), que ficará responsável pelas investigações.

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SC: 4 pessoas foram carbonizadas e outras 4 morreram ao pular de balão

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O Corpo de Bomebeiros explicou que as 13 pessoas que se jogaram fizeram com que o balão ficasse mais leve, o que fez o fogo na base subir

O piloto do balão, que sobreviveu a tragédia, foi ouvido pelos policiais, contou que no começo da decolagem, quando o balão ainda estava próximo ao solo, uma chama iniciou no cesto

Metrópoles/Giovanna Pécora

O tenente-coronel do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina, Zevir Cipriano Junior, informou, neste sábado (21/6), que o balão com 21 ocupantes, que pegou fogo e caiu em Praia Grande (SC), resultou na morte de oito pessoas — quatro delas carbonizadas e as outras quatro, após pularem do compartimento que levava os passageiros.

“A dinâmica do acidente foi a seguinte: ao identificar o fogo no cesto, o piloto tentou manobrar para descer e pousar o balão. Durante essa manobra, algumas pessoas — 13, incluindo ele — acabaram pulando do balão, enquanto outras oito não conseguiram sair”, explicou Cipriano.

O que aconteceu?
  • Um balão com 21 pessoas pegou fogo e caiu em Santa Catarina, na manhã deste sábado (21/6). Segundo informações do Corpo de Bombeiros Militar local, pelo menos oito pessoas morreram. Ainda de acordo com a corporação, 13 sobreviventes foram resgatados imediatamente.
  • Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram o momento em que obalão de ar quente pega fogo e cai. O passeio ocorreu na Praia Grande, situada no extremo sul de Santa Catarina. O local é conhecido como a “Capital dos Cânions” e também como a “Capital do Balonismo”.
  • O Corpo de Bombeiros de Santa Catarina atua no caso junto ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para atender a ocorrência. A queda ocorreu ao lado de um posto de saúde.

O tenente explicou que as 13 pessoas que se jogaram fizeram com que o balão ficasse mais leve. Aliado a isso, o vapor provocado pelo fogo fez o balão voltar a alçar voo. “As pessoas acabaram morrendo carbonizadas, quatro, e outras quatro pularam do balão quando ele estava caindo”, detalhou.

“As equipes do Corpo de Bombeiros acabaram fazendo resgate das pessoas que estavam feridas”, completou Cipriano.

Capitão Ian Triska, também do CBMSC, explicou que, entre os sobreviventes, apresentaram queimaduras e outros traumas físicos. Todos foram socorridos.

Quem são as vítimas:
  • Andrei Gabriel de Melo
  • Everaldo da Rocha
  • Fabio Luiz Izycki
  • Janaina Moreira Soares da Rocha
  • Juliane Jacinta Sawicki
  • Leandro Luzzi
  • Leane Elizabeth Herrmann
  • Leise Herrmann Parizotto
Fogo no cesto

O fogo que ocasionou a queda teria começado no próprio cesto, onde estavam as pessoas. O piloto do balão, que sobreviveu a tragédia, foi ouvido pelos policiais, contou que no começo da decolagem, quando o balão ainda estava próximo ao solo, uma chama iniciou no cesto, vindo de um maçarico usado no balão de ar quente.

Como o equipamento ainda estava próximo ao solo, o piloto teria orientado que as pessoas pulassem ali mesmo. Dos passageiros, 13 conseguiram saltar, mas as outras seguiram com o balão, que pelo ar quente causado pelas chamas, começou a subir.

Empresa responsável

A empresa Sobrevoar, responsável pelo equipamento afirmou que “cumpre todas s normas estabelecidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)”. Ela acrescentou que não tinha “registros de acidentes anteriores”.

“É com profunda dor e tristeza que nós da Sobrevoar Serviços Turísticos manifestamos nossa nossa solidariedade e respeito às vítimas envolvidas no acidente desta manhã de sábado, dia 21/6/2025”, diz o comunicado.

A empresa acrescenta que, “mesmo com todas as precauções necessárias e com o esforço do piloto”, com “ampla experiência”, “sofremos com a dor causada por essa tragédia”.

Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram o momento em que o balão de ar quente pega fogo e as pessoas a bordo começam a se jogar. Inicialmente, é possível ver um passageiro pendurado no cesto do balão. “Tem gente pendurada. É uma pessoa. Ele se jogou”, diz a pessoa que filmou toda a cena, aos prantos, enquanto assiste a tudo, de longe.

A Polícia Civil do Estado de Santa Catarina (PCESC) vai investigar o caso. O delegado-geral da corporação, Ulisses Gabriel, disse que a Polícia Científica atuará na ocorrência, junto à PCESC. “Dia de luto. Nesta manha ocorreu um incêndio e queda de um balão em Praia Grande. Pessoas perderam a vida. As forças de segurança estão no local para apurar a ocorrência. Quem amamos será sempre eterno e a fé não nos deixa ver o fim”, escreveu o policial no X.

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), garantiu que toda estrutura de resgate atua no local da queda de um balão.

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