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Pesquisador da UFAC afirma que podem morrer 16 pessoas no Acre por dia no auge da pandemia de coronavírus

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As autoridades de saúde afirmam que estamos no começo e vivemos um momento decisivo ao longo desta semana e por isso a quarentena é primordial para conseguir controlar a proliferação da doença.

Segundo o médico Thor Dantas, de acordo com o estimado pela Sesacre, se 10% da população acreana for infectada com o coronavírus, teríamos 86,6 mil pessoas com a doença.

Pelo que se tem visto nas ruas de Rio Branco, boa parte da população ainda não entendeu o tamanho do problema de saúde pública que é a pandemia de coronavírus.

E aqui não se fala dos trabalhadores que não tem outra opção e precisam sair de suas casas para trabalhar. O alvo é quem pode ficar em casa, em quarentena como recomendam as autoridades de saúde para combater a proliferação do coronavírus, que já tem 41 casos confirmados no Acre.

No mundo, até o momento, o coronavírus já matou mais de 24 mil pessoas e esse número só aumenta diariamente. No Brasil, as mortes já chegaram até a manhã desta terça-feira, 31, a 168.

E no Acre, o que pode acontecer nas próximas semanas? Até agora o estado não atestou nenhuma morte provocada pela doença. No entanto, as autoridades de saúde afirmam que estamos no começo e vivemos um momento decisivo ao longo desta semana e por isso a quarentena é primordial para conseguir controlar a proliferação da doença.

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O cientista, pesquisador e professor da Universidade Federal do Acre (UFAC) Foster Brown fez uma projeção para o Acre, caso o estado tenha o mesmo índice de mortes da Espanha. O número de óbitos pode se tornar assustador.

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Na Espanha, o índice é de 2 mortes a cada 100 mil habitantes por dia. Trazendo essa infeliz realidade para o Acre, se a mesma proporção for repetida, levando em conta uma população de 800 mil habitantes, significa que 16 pessoas podem morrer por dia no auge da pandemia no Acre.

Para se ter uma ideia do que isso representa, a taxa de homicídio no Acre, que é considerada uma das mais altas do país, em janeiro deste ano foi de 0,2 mortes por cada 100 mil habitantes, o que representa 1.6 assassinatos por dia. Ou seja, o coronavírus pode matar 900% a mais que a guerra de facções no Acre.

O pesquisador faz o alerta. “Esses são números reais, do que está acontecendo no mundo. Como vai ser o Acre se ninguém mais ficar em quarentena? Vale lembrar que o nosso sistema de saúde não pode ser comparado aos da Espanha e Itália”, diz Foster.

As autoridades de saúde afirmam que estamos no começo e vivemos um momento decisivo ao longo desta semana e por isso a quarentena é primordial para conseguir controlar a proliferação da doença, o coronavírus pode matar 900% a mais que a guerra de facções no Acre.

A Secretaria Estadual de Saúde também fez uma projeção. Segundo o médico Thor Dantas, de acordo com o estimado pela Sesacre, se 10% da população acreana for infectada com o coronavírus, teríamos 86,6 mil pessoas com a doença.

Isso resultaria em aproximadamente 3.171 pessoas especializadas, sendo que dessas, 678 precisariam de cuidados intensivos. A estimativa é de 328 mortes.

É importante lembrar que uma das principais preocupações das autoridades de saúde é exatamente com supostos pacientes que necessitem de cuidados intensivos, já que o estado tem apenas 194 UTIs.

“Aqui no Acre a gente conseguiu pegar a epidemia na hora que ela chegou. Nós estamos quatro semanas atrás do Rio de Janeiro e São Paulo no andamento da epidemia. Por isso eu digo que estamos em um momento decisivo, é hora de fazermos o maior esforço possível para evitar que o vírus de espalhe para todo mundo. O ciclo é previsível. Leva quatro semanas para atingir seu pico.

As consequências de voltarmos a circular neste momento podem ser as piores possíveis”, diz Thor Dantas.

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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale

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Pesquisador Davi Friale – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.

Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.

Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.

“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.

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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual

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A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população

IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.

O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.

Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.

“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.

Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.

Violência psicológica

A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.

O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).

“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.

Violência física

A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.

Violência sexual

Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.

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Internações por covid na UTI e enfermarias estão em queda no Acre, diz subsecretária de Saúde

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Ala Covid-19 no Acre – Foto: Odair Leal/Secom/arquivo

A subsecretária de Saúde do Acre, Paula Mariano, disse em entrevista que o número de internações por covid-19 vem diminuindo consideravelmente nos últimos dias.

A notícia tem a ver com a ocupação de leitos comuns e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Temos percebido uma diminuição satisfatória nos últimos 15 dias no Pronto-Socorro e no Into, além de uma queda no número de internações também em Cruzeiro do Sul, no Hospital de Campanha”, disse Paula.

Na última quarta-feira (5) o Into registrou 11 leitos disponíveis de UTI, e o PS desocupou outras 7 vagas. Em Cruzeiro do Sul, 6 leitos estavam disponíveis.

No maior hospital de referência do Acre, apenas 49 leitos de enfermaria, dos 160 disponíveis, estavam ocupados na data.

De acordo com o consórcio de veículos de imprensa do Brasil, o Acre está em queda no número de novas mortes pela doença.

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