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PCAC participa do 2º Curso de Investigação de Busca e Localização de Pessoas Desaparecidas

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A capacitação foi elaborada por um grupo multidisciplinar de especialistas, seguindo as diretrizes do Caderno Temático de Referência, Busca de Pessoas Desaparecidas e Investigação de Desaparecimento de Pessoas

Delegado Nilton Boscaro e autoridade central estadual de pessoas desaparecidas, representando a instituição no 2º Curso de Investigação Policial Aplicada à Busca e Localização de Pessoas Desaparecidas, realizado em Brasília. Foto: cedida.

A Polícia Civil do Acre (PCAC) marcou presença no 2º Curso de Investigação Policial Aplicada à Busca e Localização de Pessoas Desaparecidas, promovido pelo Ministério da Justiça (MJ). O evento ocorreu entre os dias 23 e 27 de setembro, em Brasília. O objetivo da capacitação foi aprimorar as habilidades dos representantes da Polícia Judiciária de todos os estados e do Distrito Federal em técnicas, metodologias e procedimentos específicos para a busca e investigação de pessoas desaparecidas em todo o território nacional.

Representando a PCAC, o delegado Nilton Boscaro, diretor de inteligência da instituição e autoridade central estadual de pessoas desaparecidas, destacou a importância do curso para o enfrentamento desse complexo desafio. “Trata-se de um grande desafio, que encontra na busca e investigação de desaparecimento de pessoas uma oportunidade de consolidação de estratégias conjuntas, de atendimento multidisciplinar e de fortalecimento do papel do Estado brasileiro como garantidor da cidadania e da dignidade da pessoa humana”, afirmou Boscaro.

O delegado-geral da Polícia Civil do Acre, José Henrique Maciel, enaalteceu a participação de Boscaro no evento e a importância da capacitação para a instituição. “Ter a PCAC em um evento dessa magnitude reflete o compromisso da nossa instituição em aprimorar constantemente suas práticas investigativas. A busca por pessoas desaparecidas é uma questão humanitária e de cidadania, e essa capacitação vem fortalecer nossa atuação nesse campo sensível e de grande relevância para a sociedade”, destacou.

A capacitação foi elaborada por um grupo multidisciplinar de especialistas, seguindo as diretrizes do Caderno Temático de Referência, Busca de Pessoas Desaparecidas e Investigação de Desaparecimento de Pessoas, um documento pioneiro sobre o tema, publicado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Esse material oferece um marco teórico e prático para nortear as investigações relacionadas a pessoas desaparecidas.

O curso abordou dois principais tipos de desaparecimentos: os não-criminosos e os criminosos.

  • Desaparecimentos não-criminosos envolvem situações em que a ausência da pessoa não é causada por uma ação deliberada de terceiros. Essa categoria é dividida em dois subgrupos:
  • Desaparecimentos voluntários, em que a pessoa desaparecida opta conscientemente por romper seus laços sociais;Desaparecimentos involuntários, que ocorrem devido a fatores externos, como problemas de saúde mental, acidentes ou desastres em massa;
  • Já os desaparecimentos criminosos envolvem a intervenção de agentes em sua ocorrência e também são divididos em dois subgrupos. Desaparecimentos criminosos propriamente ditos, em que o desaparecimento resulta de ações criminosas;
  • Desaparecimentos forçados (ou políticos), em que o desaparecimento é motivado por questões políticas ou repressivas.

Com a participação no curso, a PCAC reforça seu compromisso em aprimorar suas estratégias para lidar com casos de desaparecimentos, colaborando com as diretrizes nacionais para uma atuação eficiente e humanizada nesse campo tão delicado.

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Ex-vereador acusado de homicídio de pecuarista vai a júri popular em Rio Branco

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Julgamento está marcado para esta segunda-feira; caso envolve acusação de assassinato de proprietário rural

Acusado de matar o pecuarista “Deuzinho” a tiros na fronteira com a Bolívia, Téio Tessinari enfrentará o júri popular no Fórum de Rio Branco. Foto: Reprodução

O ex-presidente da Câmara Municipal de Capixaba, Mauristélio Tessinari de Souza, conhecido como Téio Tessinari, vai a júri popular nesta segunda-feira (10), no Fórum Criminal de Rio Branco.

O ex-vereador é acusado de matar o pequeno pecuarista Antônio Deuzimar Santiago da Silva, o “Deuzinho”, de 49 anos, em junho de 2022, na Vila Maparro, área rural situada em território boliviano, próxima à fronteira com o município acreano de Capixaba. Segundo a denúncia do Ministério Público do Acre (MPAC), a vítima foi atingida por quatro disparos, sendo três pelas costas, o que indica que não houve possibilidade de defesa.

As investigações apontam que o crime teria sido motivado por uma discussão relacionada ao desaparecimento de gado arrendado pelos dois. De acordo com o MPAC, Téio suspeitava que o parceiro estivesse desviando animais, mas, na verdade, ele próprio seria o responsável pelo sumiço. Para evitar o pagamento da dívida e eliminar uma testemunha, o ex-vereador teria executado o amigo e sócio.

Após o crime, Tessinari fugiu para o território boliviano, onde permaneceu por mais de um ano. Nesse período, foi incluído na lista de difusão vermelha da Interpol, que reúne procurados internacionais. Ele acabou preso em 20 de setembro de 2023, quando compareceu espontaneamente a uma audiência no Fórum de Rio Branco e teve a prisão decretada em seguida.

A defesa, conduzida pelo advogado Sanderson Moura, sustenta que o acusado agiu em legítima defesa, afirmando que a vítima o ameaçava e que a confissão e a apresentação voluntária de Téio demonstram sua boa-fé. “Ele sempre colaborou com a Justiça e se apresentou espontaneamente tanto na delegacia quanto em juízo”, disse o advogado à época.

O julgamento será presidido pelo juiz Fábio Costa, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco, e contará com a presença de familiares da vítima e de moradores de Capixaba, cidade de onde ambos eram conhecidos

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Homem morre após sofrer possível infarto fulminante ao pilotar moto em Acrelândia

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Figura conhecida da comunidade religiosa, ele já tratava problemas cardíacos e havia passado por internação recente. Caso gerou comoção na cidade

O falecimento do diácono Osiel, figura conhecida e respeitada na comunidade religiosa local. Ele sofreu um infarto fulminante enquanto pilotava uma motocicleta por uma via urbana da cidade. Foto: captada 

O diácono Osiel, figura conhecida e respeitada em Acrelândia, no interior do Acre, faleceu na tarde desta sexta-feira (7) após sofrer um infarto fulminante enquanto pilotava sua motocicleta por uma via urbana da cidade.

De acordo com relatos de moradores, o diácono passou mal repentinamente e caiu do veículo. Testemunhas que estavam nas proximidades tentaram prestar os primeiros socorros, mas ele não resistiu. Pessoas próximas revelaram que Osiel já enfrentava problemas cardíacos e havia passado por internação para tratamento especializado em Rio Branco há alguns meses.

A notícia de sua morte se espalhou rapidamente pela cidade, gerando grande comoção. Nas redes sociais, membros da comunidade religiosa e moradores de Acrelândia prestaram homenagens ao diácono, destacando seu legado de fé e dedicação à comunidade local.

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Líder de facção do Amazonas é preso enquanto fazia compras em loja de departamentos em Rio Branco

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Criminoso conhecido como “Bola” era foragido por homicídio e foi reconhecido por policial de férias

Apontado como o principal líder de uma facção criminosa que atua no município de Pauini, no Amazonas, Lucas Vieira Santana, conhecido como “Bola”, foi preso na noite de ontem (quinta-feira) em Rio Branco, enquanto fazia compras em uma loja de departamentos.

A prisão foi realizada por integrantes do Grupo Tático do 1º Batalhão da Polícia Militar (1º BPM), após o criminoso ser reconhecido por um policial militar amazonense que estava de férias na capital acreana. Ao identificar o foragido, o agente acionou imediatamente a equipe tática, que realizou a abordagem e prendeu o suspeito.

Lucas Vieira possuía um mandado de prisão em aberto por homicídio e, segundo a polícia, é apontado como a principal liderança de uma facção criminosa em Pauini, com ramificações também no município de Boca do Acre (AM).

O acusado foi conduzido à Delegacia de Flagrantes (Defla) e deve ser transferido para o estado do Amazonas nas próximas horas.

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