Acre
Parceria entre Saneacre e Prefeitura de Xapuri vai viabilizar instalação de nova estação de tratamento de água na cidade
Todos os moradores de Xapuri passarão a ser atendidos com água tratada do Rio Acre, com mais regularidade e segurança, mesmo durante a seca.

Com parceria, prefeitura irá executar melhorias no ramal que dá acesso ao local onde será instalada a nova ETA. Foto: Aleksandro Soares/Saneacre
Em visita técnica a Xapuri nesta quarta-feira, 14, o presidente do Serviço de Água e Esgoto do Estado do Acre (Saneacre), José Bestene, reuniu-se com o prefeito Maxuel Maia para firmar uma parceria estratégica: a melhoria do ramal que dá acesso ao local onde será implantada a nova estação de tratamento de água (ETA) no município. A intervenção é essencial para viabilizar o transporte dos equipamentos e estruturas até o ponto da futura obra. O projeto representa um passo decisivo na modernização do sistema de abastecimento de água da cidade.
“A nova ETA é um projeto estratégico, que moderniza o fornecimento de água e garante mais qualidade de vida para a população. Com o apoio do governador Gladson Camelí e da prefeitura, estamos avançando em um antigo sonho dos moradores de Xapuri”, afirmou José Bestene.
A unidade será do tipo metálica e tratará até 30 litros de água por segundo, com captação no Rio Acre. Segundo o diretor de Operações do Saneacre, Alan Ferraz, a nova estrutura permitirá que a atual ETA, de concreto, passe por uma ampla reforma, além de viabilizar a instalação de uma nova adutora, que levará água do rio até a região do aeroporto, garantindo o abastecimento integral do município a partir de uma fonte única.

Estruturas da nova ETA que pesam toneladas serão transportadas pelo ramal que será ampliado. Foto: Aleksandro Soares/Saneacre.
“Com a nova estação em funcionamento, nós vamos parar a ETA de concreto para uma reforma completa. Depois, vamos executar a instalação de uma adutora, que levará água do Rio Acre até a região do aeroporto. Com isso, o município passará a ser abastecido 100% a partir do rio”, destacou Ferraz.
A nova configuração também permitirá a desativação da Estação do Igarapé Fura, que atualmente atende parte dos bairros da cidade. Todos os moradores passarão a ser atendidos com água tratada do Rio Acre, com mais regularidade e segurança, mesmo durante a seca.

Após instalação da ETA metálica, atual estação de concreto será revitalizada. Foto: Aleksandro Soares/Saneacre
“Com a nova estação em funcionamento, nós vamos parar a ETA de concreto para uma reforma completa. Depois, vamos executar a instalação de uma adutora, que levará água do Rio Acre até a região do aeroporto. Com isso, o município passará a ser abastecido 100% a partir do rio”, destacou Ferraz.
A nova configuração também permitirá a desativação da Estação do Igarapé Fura, que atualmente atende parte dos bairros da cidade. Todos os moradores passarão a ser atendidos com água tratada do Rio Acre, com mais regularidade e segurança, mesmo durante a seca.
Entusiasmado com os avanços, o prefeito Maxuel Maia celebrou a parceria com o Estado: “Xapuri tem vivido momentos históricos, e essa nova estação tende a acabar de vez com o problema de abastecimento de água no município. O sentimento é de gratidão e alegria”, afirmou. Segundo a prefeitura, as intervenções no ramal serão iniciadas na próxima segunda-feira, 19.
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Acre
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Acre
aúde em destaque : Grupo de Coluna promove reabilitação e qualidade de vida em Brasileia
A Prefeitura de Brasileia através da Secretaria Municipal de Saúde realiza semanalmente encontro do “Grupo de Coluna” no Centro do Idoso.
O grupo é um projeto do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF), e tem como objetivo trabalhar a reabilitação e trazer melhor qualidade de vida para as pessoas que tem alguma patologia relacionada a coluna.
Com encontros semanais às terças e quintas-feiras, o grupo realiza exercícios de mobilidade, alongamento e reabilitação, sempre com o acompanhamento de uma equipe especializada.
Atualmente, cerca de 40 participantes
integram as atividades, que visam aliviar dores, fortalecer a musculatura e promover bem-estar.
Na gestão do Prefeito Carlinhos do Pelado, a saúde é prioridade, e vem se destacando com várias atividades que beneficiam diretamente a população.
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Acre
ICMBio esclarece que operação na Reserva Chico Mendes visa apenas pecuária ilegal
Coordenadora da Operação Suçuarana nega ação contra pequenos produtores e alerta sobre fake news que distorcem objetivos da fiscalização

A gestora também chamou atenção para o impacto ambiental provocado pelas invasões e pela expansão ilegal da pecuária. Foto: internet
Em entrevista concedida nesta sexta-feira (14), a gerente regional do ICMBio e coordenadora da Operação Suçuarana, Carla Lessa, reafirmou o caráter seletivo das ações de fiscalização na Reserva Extrativista Chico Mendes, no Acre. A gestora esclareceu que as intervenções têm como alvo específico pecuaristas que, mesmo após notificações formais e determinações judiciais, mantiveram atividades ilegais na unidade de conservação.
Pontos-chave da operação:
Alvo específico: Pecuaristas que ignoraram múltiplas notificações do ICMBio e decisões judiciais
Base legal: Cumprimento do plano de uso sustentável definido pelos próprios extrativistas
Dados preocupantes: Aumento de 40% no desmatamento para pastos ilegais nos últimos 3 anos
Combate à desinformação: Fake News circulando sobre suposto prejuízo a pequenos produtores
Lessa destacou que a reserva – criada em 1990 como homenagem póstuma a Chico Mendes – tem 93% de seu território preservado, mas sofre pressão crescente de grileiros. “São invasores profissionais, não moradores tradicionais”, afirmou, citando casos de propriedades com mais de 500 cabeças de gado em áreas protegidas.

O ICMBio é o responsável por fiscalizar o cumprimento do plano de utilização elaborado pelos próprios moradores da reserva. Foto: captada
Carla Lessa também alertou sobre a disseminação de informações falsas nas redes sociais, que estariam distorcendo os objetivos da operação. “Não é verdade que o ICMBio está prejudicando pequenos produtores. Nosso trabalho visa proteger a reserva e garantir que ela cumpra sua função original”, afirmou.
A operação já resultou na apreensão de 1.200 animais em duas semanas, todos encaminhados para leilão público. Os recursos serão reinvestidos em ações de fiscalização e projetos sustentáveis para as 2.400 famílias extrativistas legalmente assentadas.
Próximos passos:
Intensificação do monitoramento por satélite
Parceria com MPF para ações judiciais contra invasores
Campanhas educativas sobre o plano de uso da reserva
A gestora também chamou atenção para o impacto ambiental provocado pelas invasões e pela expansão ilegal da pecuária. “Nos últimos anos, houve aumento significativo do desmatamento e da introdução de grandes rebanhos de gado, o que tem descaracterizado a finalidade da unidade de conservação”, afirmou.
Por fim, Carla Lessa pediu o apoio da sociedade para que o trabalho de fiscalização continue sendo efetivo.
“Precisamos da colaboração de todos para garantir a conservação da floresta amazônica e a proteção dos direitos das populações extrativistas que vivem na reserva”, concluiu Lessa.

A gestora esclareceu que as intervenções têm como alvo específico pecuaristas que, mesmo após notificações formais e determinações judiciais, mantiveram atividades ilegais na unidade de conservação. Foto: cedida
Destaques da entrevista:
Seletividade da ação: “Nossa atuação é cirúrgica, baseada em laudos técnicos e processos judiciais já transitados em julgado”
Proteção aos tradicionais: “As 2.400 famílias extrativistas regularizadas não são e nunca serão alvo”
Critério de atuação: Propriedades com mais de 50 cabeças de gado são priorizadas, indicando atividade comercial
Transparência: Lista completa de áreas notificadas está disponível para consulta pública
Lessa apresentou dados concretos: dos 1,3 milhão de hectares da reserva, apenas 3% estão sob conflito fundiário, concentrados em 47 áreas específicas onde se verifica desmatamento recente. “São casos flagrantes de grilagem, com documentação fraudulenta”, afirmou.
A coordenadora rebateu críticas: “Quem cumpre a lei não tem motivo para temer. Estamos cumprindo nosso dever constitucional de proteger uma unidade de conservação federal”. Ela convocou produtores irregulares a aderirem voluntariamente ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que prevê a retirada gradual dos animais sem multas.
O ICMBio/IBAMA mantém canal aberto para esclarecimentos através do Disque Denúncia Linha verde: 0800 61 8080. Novas etapas da operação estão previstas para as próximas semanas, com apoio da Polícia Federal e Força Nacional.

Segundo ela, a operação se concentra exclusivamente em áreas de pecuária ilegal, ocupadas por pessoas que desrespeitam notificações do ICMBio e decisões judiciais para desocupar o território. Foto; captada
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