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Acre

Paratletas acreanos participam de Campeonato Regional Norte de Bocha em Rondônia

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O Campeonato Regional Norte de Bocha, organizado pela Associação Nacional de Desportos para Deficientes (Ande), foi realizado na semana passada, no Ginásio Cláudio Coutinho, em Porto Velho (RO). A delegação acreana, de 26 pessoas, participou do evento com nove atletas, que representaram o Centro de Apoio as Pessoas com Deficiência Física do Acre (Capedac) e a Associação Paradesportiva Acreana (APA).

A competição reuniu 40 atletas da região e os acreanos conquistaram 2 medalhas de ouro, 2 de prata e uma de bronze. A vitória definiu vaga para o Campeonato Brasileiro de Bocha, que será realizado no mês de dezembro, em São Paulo (SP).

Campeonato Regional Norte de Bocha foi realizado em Porto Velho (RO). Foto: cedida

Medalhista de ouro, Ricardo Campos, que tem paralisia cerebral, garantiu vaga para o campeonato nacional da modalidade. “Cada competição tem um significado; é uma coisa muito maravilhosa, porque, além de ter conseguido ser campeão em Porto Velho, a gente conseguiu a vaga para ir para o Brasileiro em dezembro. Então não tem preço, cada vez que você vai a uma competição e consegue ser campeão, é a melhor coisa que tem”, comemorou o pai de Ricardo, Clodoaldo.

Ricardo mora em Assis Brasil e conta com o apoio da prefeitura para realizar os treinos na quadra municipal. O atleta já participou de vários campeonatos, inclusive um internacional, tendo competido em Bogotá, na Colômbia.

Medalhista de ouro, Ricardo Campos, que tem paralisia cerebral, é acompanhado pelo pai Clodoaldo nas competições. Foto: cedida

O governo do Acre, por meio da Secretaria Adjunta de Esporte e Juventude (Saej), apoia os paratletas acreanos custeando o deslocamento dos atletas, oferecendo as passagens de toda a delegação. “Já participamos há alguns anos das competições. Neste campeonato tivemos resultados ótimos, com nove atletas que participaram e cinco que foram classificados para Campeonato Brasileiro”, afirmou a representante da pasta, Rakel Thompson Abud.

O paratleta de bocha Emilson Farias foi classificado em segundo lugar na competição, também garantindo vaga para o brasileiro. “O esporte mudou a minha vida; hoje eu vivo pela bocha, dependo da bocha e quero agradecer a toda a nossa equipe, ao nosso governador, que tem dado o maior incentivo para nós, e ao nosso secretário de esporte”, disse.

E completou: “Fizemos o nosso melhor em Porto Velho, trouxemos ouro, prata e bronze; então foi sucesso esse esporte; foi o maior regional de que eu já participei, com atletas de todo canto. E nós no meio lá, guerreiro mesmo, sangue de seringueiro. Através do esporte eu voltei a estudar, peguei meus estudos, fiz o Enem e estou fazendo faculdade de educação física aqui na Ufac”.

“O governo do Estado tem investido e apoiado os nossos atletas, sobretudo os atletas paralímpicos, para que participem de competições importantes, seja na região Norte, seja em Brasília, como nós tivemos recentemente. Trouxemos excelentes resultados, e agora nós fomos a Rondônia com nove atletas participar desse evento, com 26 pessoas ao todo, com toda a equipe, e ver a nossa equipe trazendo aí pelo menos 12 medalhas, entre medalha de ouro, medalha de prata e medalha de bronze, nos alegra muito”, destacou o secretário de Esporte, Ney Amorim.

Emilson Farias é paratleta de bocha. Foto: vedida

Confira a classificação dos atletas

Rita de Cassia Albuquerque – APA

Bc 1

Medalha de Prata

Eduardo Alves – APA

BC1

Medalha de Ouro

Ricardo Campos – APA

Bc 3

Medalha de ouro

Emilson da Silva Farias – APA

BC 3

Medalha de Prata

Luis Costa – Capedac

BC4

Medalha de Bronze

2⁰  lugar premiação por equipe

Clube Associação Paradesportiva Acreana – APA

Fonte: Governo AC

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Acre

Acreana tem 90% do corpo queimado em tentativa de feminicídio no interior do MT, diz mãe

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Jovem estava descontente com relacionamento e iria pedir medida protetiva contra Djavanderson de Oliveira Araújo. Ele a atraiu até sua casa e incendiou o local. Ambos foram levados a um hospital de Cuiabá com queimaduras.

Jovem tinha relacionamento com o suspeito há cerca de três anos. Foto: Arquivo pessoal

Por Victor Lebre, Yuri Marcel, g1 Acre

A família de uma jovem acreana que mora no município de Paranatinga, no interior do Mato Grosso, distante mais de 250 quilômetros da capital Cuiabá, acusa o namorado dela de atear fogo a ela e deixá-la com 90% do corpo queimado na noite da última segunda-feira (9). Juliana Valdivino da Silva, de 18 anos, está internada em estado grave em um hospital na capital mato-grossense, e segue entubada até este domingo (15).

De acordo com a mãe da jovem, Rosicléia Magalhães, que mora no Acre, Juliana estava descontente com o relacionamento e contou para ela que iria pedir uma medida protetiva contra o suspeito, Djavanderson de Oliveira Araújo, de 20 anos, porque ele estava “enchendo o saco”.

A suspeita da mãe é que o rapaz tenha clonado o celular da vítima e, assim, ficou sabendo da decisão de Juliana. Com isso, ele a atraiu até sua casa e, por volta das 22h do dia 9, jogou álcool na jovem e a incendiou. Ele teve 50% do corpo queimado e também foi transferido para Cuiabá. Após o fato, foi registrado um boletim de ocorrência.

“Na noite do dia 9, ela me ligou, dizendo que tinha se separado, que estava já com quase três meses separada, e tinha ido buscar as coisas que tinham ficado na casa, e ele não queria deixar ela sair. Então, eu liguei de volta para ela, e falei com ele, conversei com ele, e mandei ele deixar ela sair, se não ia dar problema para ele. Ele foi e deixou ela sair para ir trabalhar. À noite, eu conversei com ela, para ver se estava acontecendo alguma coisa. Por volta de 8, 9 horas da noite, foi quando eu parei de conversar com ela, e estava tudo bem, a única coisa que ela me disse foi: ‘mãe, amanhã eu vou entrar com a medida protetiva porque o Dêja está enchendo o saco’. Eu falei: ‘você vai entrar com medida protetiva e vem embora’. Mas, ele clonou o telefone dela e viu as mensagens, e nessa mensagem, após a minha conversa com ela, ele atraiu ela até a casa, dizendo que tinha atropelado alguém, estava nervoso, e para ela ir lá ajudá-lo. Ela foi, e nessa ida eu não sei como é que aconteceu a situação dentro da casa. Quando ela estava podendo falar, que ela chegou no hospital falando, ela disse que ele jogou fogo nela e colocou fogo ele também. Ele se queimou porque respingou o álcool nele”, relatou.

Mãe era contra o relacionamento

Rosicléia relembra que Juliana e Djavanderson se conheceram quando estudaram juntos na cidade de Porto Acre. À época, eles começaram a se relacionar, mas a mãe não achava que o relacionamento era apropriado porque os pais dele eram acusados de crimes no estado do Pará, inclusive chegando a serem presos no município de Vilhena, no interior de Rondônia. Por conta disso, Rosicléia proibiu a filha de se relacionar com o rapaz.

À época da prisão dos pais, Djavanderson foi embora para Vilhena, mas o casal manteve o relacionamento à distância. Cerca de seis meses depois, ele voltou ao Acre, para a cidade de Bujari, vizinha a Rio Branco, e retomou contato com Juliana.

Paranatinga, distante mais de 250 km da capital Cuiabá. Foto: Prefeitura de Paranatinga

Ainda contra o relacionamento, a mãe decidiu mandar a filha para morar com a irmã mais velha em Cuiabá. Cerca de oito meses depois, ela soube que Djavanderson também havia se mudado para o estado do Mato Grosso, porém, não sabia em qual município, que se tratava de Paranatinga, onde ocorreu o crime.

“Nesse meio tempo, eles se encontraram e continuaram o namoro deles. Quando chegou no período do final do ano de 2022 para 2023, ela foi visitar ele na cidade dele, de férias da escola. Nessa ida para visitar ele, ela resolveu não voltar e viver lá junto com ele”, contou.

‘Nossa preocupação é que ele vai vencer’

Apesar de Juliana ter contado para mãe que estava sendo importunada por Djavanderson e que pediria uma medida protetiva, Rosicléia lembra que ela nunca relatou agressões. Ainda assim, ela ouviu do chefe da jovem que ela já chegou ao trabalho com um arranhão no rosto, e que, ao ser perguntada, disse ter se machucado sozinha. A mãe, porém, acredita que tenha sido uma agressão dele.

Agora, a família teme que o suspeito escape impune e volte a tentar agredir a garota. Rosicléia espera que ele seja preso e afirma estar em contato com a polícia local.

A nossa preocupação é que ele vai vencer, que ele venha a fugir ou viver em liberdade, ‘de boa’, porque o delegado não decretou a prisão dele. Fizemos um boletim de ocorrência, a delegada da capital me mandou mensagem dizendo que vai ver se o delegado decretou a prisão dele. Se ele não decretou, ela vai decretar. A gente está na preocupação dele fugir do hospital, porque ontem [sexta-feira, 13] quando eu estive no hospital, a mãe dele estava lá e estava levando pertences dele. Então, a gente está tentando mobilizar essa divulgação dentro da cidade para ver se o delegado faz alguma coisa”, disse.

Saiba como denunciar casos de violência doméstica:
  • Polícia Militar – 190: quando a criança está correndo risco imediato;
  • Samu – 192: para pedidos de socorro urgentes;
  • Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres;
  • Qualquer delegacia de polícia;
  • Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa;
  • Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia;
  • WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos:(61) 99656- 5008;
  • Ministério Público;
  • Videochamada em Língua Brasileira de Sinais (Libras)

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Delta/Fieac: Gerlen Diniz aparece com 46% e Gilberto Lira com 37% em Sena Madureira

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O Instituto Delta Agência de Pesquisa, em parceria com a Federação das Indústrias do Acre (Fieac), divulgou neste sábado (14), uma pesquisa de intenção de votos no município de Sena Madureira. A pesquisa foi realizada no dia 10 de setembro.

Na pesquisa estimulada, Gerlen Diniz aparece com 46,84%, seguido por Gilberto Lira com 37,21% das intenções. Votos brancos ou nulos somam 3,99%. O número de indecisos, que não souberam ou não quiseram responder, alcançou 11,96%.

Na pesquisa espontânea, Gerlen Diniz, candidato do PP à Prefeitura aparece com 39,87%. Em seguida, o deputado estadual Gilberto Lira (União Brasil), aparece com 28.57%. Votos brancos ou nulos chegam a 2.33% e 29.23% dos entrevistados não souberam ou não responderam.

Quando questionados sobre a rejeição dos candidatos, Gilberto Lira lidera com 38,87% dos entrevistados afirmando que não votariam nele de jeito nenhum. Gerlen Diniz aparece em seguida com 27,24%. Outros 33,89% dos eleitores disseram que não sabem ou preferiram não responder.

O levantamento coletou 301 entrevistas com uma margem de erro de 5,6 pontos percentuais para mais ou para menos e um intervalo de confiança de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o número AC-03077/2024

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Acre

Rio Acre sobe 5 centímetros em dois dias e se afasta de cotas históricas em Rio Branco

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Nível do rio, porém, está mais de 30 centímetros abaixo do alcançado na mesma data no ano passado. Seca já afeta cerca de 387 mil pessoas na capital acreana.

Rio Acre bateu a segunda menor marca pelo segundo dia seguido. Foto: Jardel Angelim/Rede Amazônica Acre

O Rio Acre subiu cinco centímetros em dois dias e se afastou das cotas históricas após passar de 1,27 metro na sexta-feira (13) para 1,32 metro neste domingo (15), de acordo com a medição das 6h divulgada pela Defesa Civil de Rio Branco.

Este índice é sete centímetros acima da menor cota já registrada na capital acreana, que foi de 1,25 metro em 2 de outubro de 2022. O aumento na régua ocorreu, principalmente, entre o sábado (14) e o domingo, quando o rio subiu quatro centímetros, saindo de 1,28 metro para a marca atual.

Porém, segundo projeções da Defesa Civil, é possível que o nível continue baixando, podendo alcançar ou até superar a marca de 1,25 metro.

Contexto: O rio chegou a ficar três centímetros da menor cota histórica desde 1971, quando o manancial começou a ser monitorado em Rio Branco.

  • Seca: Toda a Bacia do Rio Acre está em situação de alerta máximo para seca, agravada em razão da falta de chuvas na região, situação que já perdura há dois meses.
  • População afetada: Mais de 387 mil pessoas nas zonas urbana e rural de Rio Branco
  • Prejuízos: como resultado da seca, produtores perderam plantações e houve queda nas vendas. O baixo nível do manancial também afeta o transporte das mercadorias.

Apesar do aumento significativo, a marca alcançada neste domingo é mais de 31 centímetros menor que o registrado na mesma data no ano passado, quando o rio estava em 1,63 metro.

Histórico de seca

Em 2016, o Rio Acre atingiu 1,30 metro pela primeira vez. Esta marca foi, na época, considerada a pior da história da capital acreana. O Departamento de Pavimentação e Saneamento do Acre (Depasa) chegou a gastar mais de R$ 2 milhões em equipamentos e insumos para manter o abastecimento na cidade na época.

Depois de chegar até a marca, o rio voltou a subir, mas foram necessários mais nove dias até que voltasse a ficar acima dos dois metros.

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