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Papa Francisco condena as guerras em nome de Deus

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O Homem cristão: Conflitos e Fé

Papa Francisco aborda temas pertinentes em nossa sociedade com uma análise dentro da oração do Pai-nosso. Ele aponta as falhas que até cristãos cometem, pois todos estão sujeitos a errar e pecar, independentemente de sua fé

O homem convive em um mundo tomado pela ganancia e poder, onde quem tem mais terras, dinheiro e status é o melhor, o mais poderoso. Esse cenário também é recorrente no meio cristão, com diversas denúncias em tempos atuais de líderes religiosos que acumulam riquezas, contrariando os ensinamentos de Deus.

Com essa ideia o Papa Francisco aponta em seu livro “Pai Nosso”, uma frase que expressa essa visão de mundo no qual, infelizmente, estamos inseridos. Veja abaixo o trecho retirado do capítulo “Santificado seja o Vosso Nome”.

“Dizemos ser cristãos, dizemos ter um pai, mas vivemos, como pessoas que não creem nem em Deus nem nas pessoas, sem fé, e vivemos também fazendo coisas más, vivemos não no amor, mas no ódio, na competição e na guerra” (p.42).

Papa Francisco defende, também, que é preciso condenar qualquer forma de violência, pois quem justifica seu ato de ódio usando o nome de Deus merece uma punição. Em suas palavras, o Santo Padre revela no discurso no Inter-religioso de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos: “Em nome de Deus Criador, é preciso condenar, decididamente, qualquer forma de violência, porque seria uma grave profanação do Nome de Deus utilizá-lo para justificar o ódio e a violência contra o irmão. Religiosamente, não há violência que se possa justificar”

Ele afirma que, por mais que as pessoas se encontrem em caminhos tortuosos, causando guerras e fugindo dos ensinamentos de Cristo, Deus nunca deixa de olhar por eles, pois Ele é acolhedor mesmo com seus filhos que erram. Em sua santa palavra, Jesus nunca incentivou seus seguidores a participar de guerras ou semear o ódio. Em vez disso ele disse: “Continuem a amar os seus inimigos e a orar pelos que perseguem vocês, para que vocês mostrem ser filhos de seu Pai, que está nos céus” (Mateus 5:44,45). Dessa forma, todos deveriam exercer os ensinamentos do Senhor, seguir firme no caminho da fé, até que por fim chegue o dia que a paz reinará por toda a Terra.

Porém, em diversas guerras que ocorreram, os líderes de ambos os lados diziam que Deus estava apoiando o seu país e seus atos, envolvendo assim, a religião em grande maioria dos conflitos. Desta forma, esses ‘homens de fé’ deturpam o real sentido do Cristianismo. Como na passagem da bíblia o apóstolo Paulo escreveu para os fiéis: “Se possível, no que depender de vocês, sejam pacíficos com todos. Não se vinguem de ninguém.” (Romanos 12:18, 19).

Mesmo com tudo isso, ainda se questiona: o Nome de Deus é santificado nos cristões que lutam pelo poder? É santificado na vida daqueles que contratam um assassino para se livrar de um inimigo? Segundo o Papa Francisco, nesses casos não é santificado o nome de Deus. No livro “Pai Nosso”, escrito pelo Pontífice e em sua primeira edição pela Editora Planeta, o leitor encontra uma reflexão inédita sobre a oração que resume todas as outras, aquela que Jesus ensinou aos seus apóstolos em resposta ao seu pedido. Em cada capítulo a obra esmiúça um trecho da oração e deixa um ensinamento para o leitor refletir e ponderar.

Divulgação/ Editora Planeta

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Vereador preso por ligação com PCC era pré-candidato a prefeito de SP

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Os vereadores Inha, Queixão e Luizão, presos na Operação Muditia
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Os vereadores Inha, Queixão e Luizão, presos na Operação Muditia

Três vereadores foram presos nesta terça-feira (16) em uma operação do Ministério Público que investiga um grupo suspeito de fraudar contratos públicos para beneficiar o Primeiro Comando da Capital (PCC). Dentre eles, Luiz Carlos Alves Dias (MDB), conhecido como Luizão Arquiteto, de Santa Isabel (SP), pré-candidato a prefeito de São Paulo.

O vídeo de anúncio da pré-candidatura havia sido publicado ontem, um dia antes da operação que resultou na sua detenção. O presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, manifestou apoio à pré-candidatura em um vídeo gravado no começo de abril.

Luizão Arquiteto já presidiu o Legislativo municipal em dois períodos e estava em seu terceiro mandato como vereador. A Câmara Municipal de Santa Isabel declarou estar à disposição da Justiça para esclarecimentos.

Segundo as investigações, diversas empresas estavam envolvidas em práticas frequentes para manipular a competição nos processos de contratação de mão de obra terceirizada em órgãos públicos, especialmente em prefeituras e câmaras municipais. Contratos em análise incluem municípios como Guarulhos, São Paulo, Ferraz de Vasconcelos, Cubatão, Arujá, Santa Isabel, Poá, Jaguariúna, Guarujá, Sorocaba, Buri e Itatiba.

Os promotores do Ministério Público de São Paulo destacam que havia simulação de concorrência entre empresas parceiras ou do mesmo grupo econômico. Além disso, há indícios de corrupção sistemática envolvendo agentes públicos e políticos, como secretários, procuradores, presidentes de Câmaras de Vereadores, pregoeiros, entre outros, além de diversos outros crimes, como falsificação de documentos e lavagem de dinheiro.

As empresas do grupo têm contratos públicos que totalizam mais de R$ 200 milhões nos últimos anos, alguns dos quais atendiam aos interesses do PCC, que influenciava na escolha dos vencedores de licitações e na distribuição dos valores ilicitamente obtidos.

A operação conta com a participação de 27 promotores, 22 servidores e 200 policiais militares.

Fonte: Nacional

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Ministério do Trabalho faz nova fiscalização no Porto do Rio

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Fiscais do Ministério do Trabalho fazem, a partir desta terça-feira (16), uma nova operação para avaliar as condições trabalhistas no Porto do Rio de Janeiro. Cerca de 70 agentes estarão nos portões de acesso e nas instalações portuárias para fiscalizar o cumprimento da legislação pelas empresas que atuam no local, inclusive transportadoras.

Além disso, 20 fiscais farão a mesma fiscalização no Porto de Itaguaí, na região metropolitana do Rio. A ação de hoje é um desdobramento da fiscalização realizada em 13 de março.

“Entendemos que precisávamos alcançar mais trabalhadores pelo que verificamos de jornada e formas de contratação na operação do dia 13. E também tivemos alguns problemas com transportadoras que não atenderam nossa notificação. Então, a gente resolveu agora fazer uma operação mais robusta, com mais dias de ação e uma notificação presencial ou através de seu representante legal”, disse a coordenadora da ação, Bárbara Rigo.

Fonte: EBC GERAL

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Polícia Federal deflagra 26ª fase da Operação Lesa Pátria

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A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (16) a 26ª fase da Operação Lesa Pátria. A meta é identificar pessoas que financiaram, fomentaram e promoveram os fatos ocorridos em 8 de janeiro em Brasília, quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos e depredados.

Em nota, a corporação informou que cumpre 18 mandados judiciais de busca e apreensão, expedidos pelo STF, nos seguintes estados: Rio Grande do Norte (1), Santa Catarina (1), Pará (4), São Paulo (1), Minas Gerais (3), Espirito Santo (4), Tocantins (1), e Mato Grosso do Sul (3).

Indisponibilidade de bens e ativos

Segundo a PF, foi determinada ainda a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados. “Apura-se que os valores dos danos causados ao patrimônio público possam chegar à cifra de R$ 40 milhões”.

“Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido”, concluiu a Polícia Federal.

Fonte: EBC GERAL

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