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Papa emérito Bento XVI rompe silêncio sobre celibato após sínodo

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Em outubro, o documento final de um assembleia de bispos católicos, ou sínodo, sobre a Amazônia propôs que homens casados da região remota possam ser ordenados como padres.

Papa Francisco (esq) com seu antecessor no cargo, Bento XVI, em imagem de 2016 — Foto: L’Osservatore Romano/AP

Por Reuters

Em um novo livro escrito com um cardeal conservador, o papa emérito Bento XVI defende o celibato do clero da Igreja Católica, o que pareceu ser um apelo calculado para o papa Francisco não mudar as regras.

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Bento XVI escreveu “Do Fundo de Nossos Corações” com o cardeal Robert Sarah, prelado de Guiné de 74 anos que comanda a Congregação para o Louvor Divino e a Disciplina dos Sacramentos do Vaticano.

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Trechos foram publicados no domingo (12) no site do jornal francês “Le Figaro”. O Vaticano não comentou de imediato o livro, que deve ser lançado nesta segunda-feira (13).

Em outubro, o documento final de um assembleia de bispos católicos, ou sínodo, sobre a Amazônia propôs que homens casados da região remota possam ser ordenados como padres, o que provocaria uma mudança histórica na disciplina de celibato vigente há séculos na Igreja.

Papa Francisco em cerimônia de batismo no Vaticano, em 12 de janeiro de 2020 — Foto: Divulgação Vaticano/Via Reuters

O papa Francisco a cogitará, assim como muitas outras propostas sobre questões que emergiram durante o sínodo, incluindo o meio ambiente e o papel das mulheres, em um documento de sua autoria, conhecido como Exortação Apostólica, que deve ser publicado em poucos meses.

Em 2013, quando se tornou o primeiro papa a renunciar em 700 anos, Bento XVI, que mora no Vaticano e está com 92 anos e saúde frágil, prometeu se manter “escondido do mundo”.

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Mas ele deu entrevistas, escreveu artigos e contribuiu com livros, na prática rompendo a promessa e animando os conservadores — alguns dos quais não reconhecem a legitimidade de Francisco.

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Massimo Faggioli, teólogo da Universidade Villanova dos Estados Unidos, considerou o livro “uma violação grave” do antigo pontífice, que prometeu “reverência e obediência incondicional” ao sucessor.

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Em sua parte do livro, Bento XVI diz que o celibato, que se tornou uma tradição estável na Igreja somente cerca de 1 mil anos atrás, tem “grande significado” porque permite que um padre se concentre em sua vocação. Ele disse que “não parece possível cumprir as duas vocações (o sacerdócio e o casamento) simultaneamente”.

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Em uma introdução conjunta, os dois religiosos dizem que não poderiam silenciar a respeito do sínodo de outubro, que em alguns momentos provocou choques entre veículos de mídia católicos progressistas e conservadores, sublinhando a polarização na Igreja de 1,3 bilhão de fiéis.

A proposta sugere que homens casados mais velhos que já são diáconos da Igreja, têm um relacionamento familiar estável e são líderes comprovados de suas comunidades sejam ordenados depois de uma formação adequada.

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CPB divulga premiação a medalhistas brasileiros em Paris-2024

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(Alessandra Cabral/CPB)

Nas provas individuais, cada medalhista de ouro nos Jogos Paralímpicos receberá a quantia de 250 mil reais

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) divulgou, nesta quinta-feira (28), a premiação que será destinada aos atletas brasileiros medalhistas nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. O megaevento começará daqui a cinco meses, com a cerimônia de abertura marcada para acontecer no dia 28 de agosto. A distribuição de valores será feita de acordo com a cor da medalha e prevê faixas diferentes de recompensa para modalidades individuais e coletivas. Além disso, os atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros que forem ao pódio também receberão uma bonificação.

Os medalhistas de ouro em provas individuais receberão 250 mil reais por medalha, enquanto a prata renderá 100 mil cada e o bronze, 50 mil. Os valores que serão repassados aos campeões, vice-campeões e terceiros colocados na capital francesa representam um aumento de 56,25% nas gratificações recebidas pelos atletas que atingiram os mesmos feitos nos Jogos de Tóquio-2020. Dessa forma, no Japão, cada medalha de ouro rendeu 160 mil reais, a de prata, 64 mil, e a de bronze, 32 mil.

Premiação nos esportes coletivos

Na edição da França, o título paralímpico em modalidades coletivas (por equipes, revezamentos e em pares, na bocha) valerá um prêmio de R$ 125 mil por atleta. Já a prata, neste caso, será bonificada com R$ 50 mil e o bronze, com R$ 25 mil. Assim, os esportes coletivos tiveram o mesmo reajuste percentual dos atletas individuais na comparação com os Jogos de Tóquio. Demais integrantes das disputas, atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros, vão receber 20% da maior medalha conquistada por seu atleta e 10% do valor correspondente a cada pódio seguinte.

“O aumento das premiações está de acordo com a evolução do esporte paralímpico no Brasil. É o reconhecimento do trabalho feito por nossos atletas e equipes multidisciplinares. Conseguimos chegar a tais números graças aos nossos patrocinadores, em especial, as Loterias Caixa.  Se fizemos uma campanha histórica em Tóquio, com 72 pódios e a distribuição de R$ 7 milhões em gratificações aos nossos medalhistas, esperamos superar todas essas marcas na França. E a julgar pelos resultados no atual ciclo, temos totais condições de atingirmos tais objetivos”, avaliou Mizael Conrado, presidente do CPB.

*Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro

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Terrorista da Jihad Islâmica confessa que abusou de uma mulher durante a invasão de 7 de outubro

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Vídeo faz parte da coleta de provas de Israel sobre crimes sexuais cometidos no 7 de outubro

Um terrorista da Jihad Islâmica, capturado pelo exército de Israel, confessou que abusou de uma mulher israelense durante a invasão do Hamas em outubro do ano passado. No interrogatório, o integrante do grupo terrorista conta como estuprou uma israelense.

O vídeo, divulgado pelo Serviço de Inteligência do Exército de Israel, faz parte das provas coletadas na investigação sobre crimes sexuais cometidos pelo Hamas e outros grupos terroristas durante o ataque de 7 de outubro nas comunidades próximas à Faixa de Gaza.

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Bandeira tarifária completa dois anos sem adicional na conta de luz 

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Aneel anunciou a manutenção da bandeira verde para abril, com as condições de geração de energia favoráveis no país

A bandeira tarifária da conta de luz vai permanecer verde no mês de abril, sem cobrança adicional nas faturas de energia elétrica. Segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), as condições de geração de energia se mantêm favoráveis, como ocorre desde abril de 2022.

Coim isso, já são dois anos consecutivos sem taxa extra na tarifa para os consumidores.

“A bandeira verde em abril confirma nossas previsões favoráveis de geração, sem elevação de custos para o consumidor e com crescimento contínuo do uso de renováveis”, afirma o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa.

“Essa é uma excelente notícia para o consumidor, pois a manutenção da bandeira verde possibilita menos custos no pagamento de energia e um maior equilíbrio nas contas das famílias de todo o país”, acrescenta.

A bandeira verde é válida para todos os consumidores do SIN (Sistema Interligado Nacional), malha de linhas de transmissão que leva energia elétrica das usinas aos consumidores.

Criado em 2015, o mecanismo das bandeiras tarifárias tem o objetivo de propiciar transparência ao custo real da energia.

Existem os seguintes tipos de bandeiras tarifárias: verde, amarela ou vermelha com dois patamares.

Quando a bandeira está verde, as condições hidrológicas para geração de energia são favoráveis e não há qualquer acréscimo nas contas. Se as condições forem desfavoráveis, a bandeira passará a ser amarela ou vermelha (patamar 1 ou patamar 2) e há uma cobrança adicional, proporcional ao consumo.

“A Aneel reforça a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica, mesmo em períodos favoráveis. A economia de energia contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo”, afirma a agência em nota.

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