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Pai de menina que assistiu a execução de Rhuan acha que ela também iria morrer: “Foi Deus que a poupou”

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Garota está sob acompanhamento psicológico, mas aparenta certa tranquilidade, apesar do que vivenciou, diz pai

TIÃO MAIA, DO CONTILNET

“Foi Deus que a poupou”, disse, pesaroso, o agente penitenciário Rodrigo Pessoa, de 30 anos, ao falar com a reportagem do ContilNet, na manhã desta terça-feira (4), por telefone. Ele está em Brasília acompanhando a filha de 9 anos, cujo nome nem iniciais não podem ser revelados, para trazê-la de volta ao Acre assim que ambos forem liberados pela Polícia Civil do Distrito Federal e pelos psicólogos que acompanham a criança em tratamento.

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A garota foi testemunha da morte, por esquartejamento, do menino Rhuan Maycon, também de nove anos, na noite do último dia 31 de maio, em Samambaia Norte, no Distrito Federal.

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O pai da criança está certo de que as assassinas, a mãe de Rhuan, Rosana Auri da Silva Cândido, e a namorada dela e ex-mulher do agente penitenciário, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno Pessoa, de 28 anos, também iriam matar a menina. “Foi Deus que a salvou”, disse Pessoa, que foi casado durante quatro anos com a mulher que ajudou a atual companheira a matar e esquartejar o pequeno Rhuan.

Rodrigo Pessoa está no Distrito Federal desde o último domingo (2), logo após ser informado da tragédia da qual sua filha também poderia ter sido vítima. Ele já esteve com a criança, que no momento, está sob acompanhamento psicológico. Os dois mantiveram contatos após uma ausência de pelo menos quatro anos, mas a barreira inicial já foi quebrada, revelou o pai.

“Ela foi tirada de mim de forma abrupta, quase um rapto e nunca mais tivemos contato. É natural que se comporte assim, mas está bem”, disse o pai, pedindo para que detalhes sobre a filha sejam o mínimo possível, mas admitiu que a menina foi testemunha do crime e que sobreviveu porque conseguiu fingir que estava dormindo enquanto as duas assassinas, dentro de casa, buscavam meios para se livrarem do corpo de Rhuan.

Primeiro, após o esquartejamento, elas tentaram queimar a carne aos pedaços numa churrasqueira, mas recuaram por sentirem o forte odor de carne assada e que, pelo horário, já tarde da noite, poderia chamar a atenção dos vizinhos. Mesmo assim, parte da pele do menino chegou a ser queimada. Os ossos maiores foram decepados com ajuda de facas rudimentares e um martelo e colocados em mochilas  para serem jogados, no dia seguinte, num bueiro próximo à casa das assassinas. Foi aí que cometeram um grande erro: foram vistas, de forma suspeita, por um grupo de garotas que avisou à polícia do comportamento das duas.

A polícia chegou ao local a tempo de ainda encontrar partes do corpo do menino nas mochilas e a criança, testemunha e quase vítima da sanha das assassinas, assustada e com marcas de agressões, as quais Rhuan também era constantemente submetido – o menino, aliás, chegou a ser vítima de uma cirurgia caseira para mudança de sexo, um ano antes de sua morte. As duas crianças estavam fora da escola fazia pelo menos dois anos.

Tudo o que Rodrigo Pessoa quer agora é o retorno da criança a seu convívio e à sua família. Ele revelou que jamais imaginou que a mulher com a qual teve uma filha e com a qual conviveu por quatro anos fosse capaz de participar de tamanha monstruosidade. “O ser humano é mesmo surpreendente”, disse.

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Na tranca: “Chacina do Taquari”: Justiça mantém prisão apreentiva de cinco réus 

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Os réus José Weverton Nascimento Rosa, O Raridade, Davidesson da Silva Oliveira,  o Escopetinha, Ronivaldo da Silva Gomes, o Roni, Denilson Araújo da Silva, o Jabá e Tony da Cosa Matos, O Barroca, denunciados pela “Chacina do Taquari”, tiveram as prisões preventivas mantidas.

A decisão foi tomada nesta segunda-feira,22,  pelo Juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri.

A reavaliar as prisões dos denunciados, o magistrado escreveu que a garantia da ordem pública ainda permanece e que a medida é necessária para assegurar aplicação da lei penal.

Para o magistrado a liberação dos réus, colocaria em risco a apuração dos fatos,  que o processo ainda encontra-se em instrução, pendente a maior parte da produção de provas.

Ainda na decisão, o magistrado disse, que a prisão do grupo, será reavaliada em 90 dias.

A chacina do Taquari, que deixou seis mortos, ocorreu em novembro do ano passado.

Na troca de tiros, ocorrida no interior de uma  casa, no Bairro Taquari,  morreram Adegilson Ferreira da Silva, Valdei das Graças Batista, que faziam parte do Bonde dos 13,  e Luan Santos de Oliveira, Tailãn Dias da Silva, Sebastião Ytalo Nascimento e Tiago Rodrigues da Silva, que integravam o comando vermelho.

A investigação da Delegacia de Homicídios, apurou que a finalidade da ação criminosa, era executar Adegilson Ferreira da Silva, apontado como uma liderança  do Bonde dos 13, na região, mas ele teria suspeitado da ação criminosa e levou segurança.

Na intensa troca de tiros seis suspeitos de crime acabaram mortos.  Um sétimo envolvido ficou ferido.

A Polícia Civil não descarta nova prisões.

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Em casa: Motorista de caminhão de coleta de lixo é liberada após pagar fiança

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O motorista Josiel da Silva Muniz foi indiciado pelos crimes de embriaguez ao volante e lesão corporal.

Ele, era o condutor do caminhão que tombou na tarde do último sábado, 20, em uma curva no Bairro Joafra, em Rio Branco.

O delegado plantonista da DEFLA, estabeleceu uma fiança ao condutor do veículo, já que a somatória das pernas máximas dos dois crimes atribuídos não ultrapassa quatro anos.

Josiel da Silva pagou fiança no valor de R$ 1 400 e, após o interrogatório foi liberado.

Em audiência de custódia, a Juíza Ana Paula Sabóya, homologou o procedimento policial, mas entendeu que era possível fazer a conversão do flagrante em prisão preventiva.

A juíza relatou ainda na decisão, que não encontrou nenhuma irregularidade no procedimento de flagrante.

Josiel da Silva Muniz, era motorista deste caminhão que tombou na tarde do último sábado, 20, no Bairro Custódio Freire.

Um câmera de monitoramento registrou o exato momento do acidente. Dois garis ficaram feridos. Um deles, foi arremissado pelo para-brisas do veículo.

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PM detêm trio que fazia “arrastão” em ônibus, apreende arma de fogo e recupere pertences das vítimas

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No início da tarde desta segunda-feira, 22, uma quadrilha que praticava roubos em ônibus foi detida pela Polícia Militar, no bairro Taquari, minutos após fazerem um arrastão em um coletivo na linha da Cidade do Povo. Na ocorrência, policiais do 2º Batalhão e do Policiamento Comunitário da PMAC recuperaram diversos bens, entre eles 11 celulares e dinheiro, prenderam um casal e apreenderam um menor de 16 anos. O trio portava um simulacro de pistola e uma escopeta com munições.

Os militares haviam sido acionados pelo COPOM para a ocorrência de roubo ainda em andamento, e ao localizaram o veículo em uma das ruas do bairro, foram informados pelas vítimas da direção que os criminosos, dois homens e uma mulher, haviam tomado. As equipes localizaram o trio, e apesar dos dois homens tentarem fuga, os três foram detidos.

Os criminosos confessaram o roubo e indicaram o local onde estavam a arma e os bens roubados, nos fundos de um quintal. Foram encontrados 11 celulares, dinheiro, uma arma de fogo do tipo escopeta, municiada, um simulacro de pistola, munições e outros objetos. Os detidos, pertencentes a um grupo criminoso local, foram encaminhados à Delegacia de Flagrantes para as providências cabíveis.

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