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Pacote de corte de gastos do governo ameaça Proagro e preocupa produtores rurais

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O pacote de ajuste fiscal anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na quarta-feira (27.11), trouxe mudanças que podem impactar diretamente o agronegócio brasileiro, especialmente no acesso ao Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro). A iniciativa integra um conjunto de medidas que promete economizar R$ 70 bilhões nos próximos dois anos, mas levanta preocupações entre produtores rurais.

Em 2023, o governo desembolsou R$ 10,3 bilhões para custear o Proagro, que protege agricultores de prejuízos financeiros decorrentes de adversidades climáticas, pragas ou doenças. A previsão para 2024 é de um gasto de R$ 12 bilhões. Contudo, a inclusão do programa no regime geral do orçamento da União significa que ele estará sujeito a limites orçamentários rígidos.

O ministro Haddad explicou que, atualmente, o Banco Central envia ao governo a conta do Proagro sem considerar o limite de recursos previamente estabelecido, o que gera dificuldades na execução orçamentária. Segundo ele, a nova regra busca “eliminar gastos autorizados sem previsão orçamentária”. Na prática, o Proagro terá um teto definido, o que pode reduzir o número de produtores atendidos.

A limitação de recursos no Proagro preocupa especialistas e produtores rurais. O programa é uma das principais ferramentas de segurança financeira para agricultores que enfrentam os efeitos de eventos climáticos extremos, cada vez mais frequentes no Brasil. Sem a garantia do Proagro, muitos produtores podem ficar desprotegidos, comprometendo o planejamento e a viabilidade de suas atividades.

“Estamos eliminando esse dispositivo. Isso significa que muitos dos produtores que hoje teriam acesso ao seguro não terão mais, porque o Proagro passará a ter limites. A perda será significativa, especialmente em um país com alta incidência de eventos climáticos severos”, destacou Haddad durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (28).

Representantes do setor agropecuário têm manifestado preocupação com o impacto das medidas. O presidente de uma importante associação agrícola, que preferiu não se identificar, afirmou que a inclusão do Proagro no regime geral de orçamento pode enfraquecer a competitividade do produtor rural, principalmente dos pequenos e médios agricultores, mais dependentes do seguro.

Além disso, a decisão ocorre em um momento de pressão crescente por parte do mercado financeiro, que vinha cobrando medidas concretas de ajuste fiscal do governo. Apesar da necessidade de equilibrar as contas públicas, especialistas alertam que cortes em programas estratégicos podem trazer consequências graves para setores fundamentais da economia.

Enquanto o governo busca avançar com o ajuste fiscal, o agronegócio terá de lidar com o desafio de operar em um ambiente de maior incerteza. A redução de recursos para o Proagro pode abrir espaço para a ampliação de soluções privadas de seguro rural, mas a transição será custosa e exigirá apoio de políticas públicas complementares.

Para muitos produtores, especialmente os mais vulneráveis, a falta de acesso ao Proagro representa um risco elevado à sustentabilidade de suas atividades. A inclusão do programa no regime orçamentário geral, embora alinhada às metas fiscais do governo, pode fragilizar uma das bases do setor que mais contribui para a economia brasileira.

O agronegócio, que responde por cerca de 25% do PIB nacional, aguarda desdobramentos e possíveis ajustes no pacote de corte de gastos, com a expectativa de que o diálogo entre o setor produtivo e o governo traga soluções equilibradas para preservar a competitividade do campo.

Fonte: Pensar Agro

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Mulheres ficam feridas após carro capotar em rodovia no Distrito Industrial de Rio Branco

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Ana Paula Albuquerque, 24 anos e Mariana Lícia Carneiro de Oliveira, de 38 anos, ficaram presas nas ferragens e precisaram ser retiradas pelos bombeiros, na noite desta sexta-feira (13).

Bombeiros precisaram retirar mulheres presas as ferragens no Acre. Foto: Asscom/CBMAC

Capotamento que ocorreu na noite de sexta-feira (13) envolvendo duas mulheres foram identificadas como Ana Paula Albuquerque, 24 anos e Mariana Lícia Carneiro de Oliveira, de 38 anos, o acidente aconteceu próximo a Rua Bem-te-vi, na rodovia BR-364, no Distrito Industrial de Rio Branco. As mulheres precisaram ser retiradas das ferragens pelo Corpo de Bombeiros do Acre.

O acidente aconteceu por volta de 1h da manhã deste sábado (14). O veículo trafegava sentido bairro/aeroporto, quando a motorista perdeu o controle, capotando e invadindo a pista contrária.

Os bombeiros foram chamados para retirar as vítimas que ficaram presas após o capotamento e foi necessário utilizar equipamento para desencarceramento. Após a abertura do veículo, as mulheres foram imobilizadas e receberam os primeiros socorros do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

Ainda segundo as autoridades, foi constatado que ambas as mulheres estavam sob efeito de álcool no momento do acidente. Foto: Asscom/CBMAC

De acordo com os bombeiros, Ana Paula teve fratura no braço esquerdo. Já Mariana sofreu fratura na perna direita. Ambas foram encaminhadas para o Pronto Socorro de Rio Branco. A Polícia Militar esteve no local para controlar o trânsito e remover o veículo da via.

Veículo capotou quando ia em direção ao aeroporto de Rio Branco. Foto: Asscom/CBMAC

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Veja vídeo: PM evita atropelamento de homem em surto no Segundo Distrito de Rio Branco

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Ação rápida dos policiais do 2º Batalhão impediu tragédia na Via Chico Mendes.

Uma ação rápida e precisa de policiais militares do 2º Batalhão evitou uma possível tragédia na manhã desta segunda-feira (13), na Via Chico Mendes, no bairro Santa Inês, região do Segundo Distrito de Rio Branco. Um homem, ainda não identificado, estava em surto e, supostamente, sob efeito de drogas, colocando em risco a própria vida e a de motoristas que passavam pelo local.

De acordo com informações da Polícia Militar, a guarnição trafegava no sentido bairro-centro quando notou o homem pulando e dançando no meio da pista, desviando dos carros que passavam. Percebendo o risco iminente de atropelamento, o Tenente João Souzaordenou a parada imediata da viatura e, junto com a equipe, foi em direção ao homem.

Homem, supostamente sob efeito de drogas, foi levado ao HOSMAC para tratamento.

Ao perceber a aproximação dos policiais, o homem se dirigiu para a calçada e, sem oferecer resistência, sentou-se no chão. Os militares então acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que chegou ao local pouco tempo depois. Após a avaliação médica inicial, o homem foi encaminhado para o Hospital de Saúde Mental do Acre (HOSMAC), onde recebeu atendimento especializado.

PM reforça lema “Servir e proteger” ao retirar o homem da via e evitar acidentes.

A atitude dos policiais reflete na prática o lema da corporação: “Servir e proteger”. Além de garantir a segurança dos motoristas, que poderiam se envolver em um acidente, os PMs também protegeram a vida do homem, encaminhando-o para atendimento médico especializado.

A ação rápida e assertiva dos policiais militares do 2º Batalhão foi elogiada pelos condutores que presenciaram a cena. Situações como esta mostram a importância do trabalho preventivo da Polícia Militar, que não apenas garante o cumprimento das leis, mas também atua diretamente na proteção dos direitos humanos e no cuidado com as pessoas em situação de vulnerabilidade.

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Fundador do Bonde dos 13 foi morto por comparsa e não atropelado, diz polícia

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A investigação revelou que o homicídio não foi cometido por um inimigo, mas sim acidentalmente por seu próprio comparsa.

A Polícia Civil também está investigando a possibilidade de que a dupla tenha confundido o pai de família, que estava no carro, com o alvo real da ação. Foto: cedida

Por Aikon Vitor/Folha do Acre

A Polícia Civil do Acre, por meio da Delegacia de Homicídios, divulgou novas informações sobre a morte de Geremias Lima de Souza, de 39 anos, um dos fundadores da facção Bonde do 13, ocorrida na última segunda-feira, 9 de dezembro, em frente à 2ª Delegacia Regional da Polícia Civil, no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, em Rio Branco. A investigação revelou que o homicídio não foi cometido por um inimigo, mas sim acidentalmente por seu próprio comparsa.

De acordo com as apurações iniciais, Geremias teria tentado realizar um disparo contra o motorista de um veículo que estava estacionado em frente à delegacia. No entanto, o tiro, que entrou pela escápula e saiu na mandíbula, foi acidentalmente disparado por seu próprio parceiro, que o acompanhava na motocicleta. A vítima, ferida pelo disparo, morreu ainda no local antes de ser atropelada durante a fuga.

O coordenador da Delegacia de Homicídios, delegado Alcino Ferreira, afirmou que a perícia confirmou que a causa da morte de Geremias foi o disparo e não o atropelamento, como inicialmente suspeitado. “Foi um disparo que entrou pela escápula (osso posterior do tronco) e saiu na mandíbula”, explicou Ferreira.

A Polícia Civil também está investigando a possibilidade de que a dupla tenha confundido o pai de família, que estava no carro, com o alvo real da ação. A principal linha de investigação é se o disparo foi, de fato, um erro acidental ou se houve intenção de atingir a vítima.

O caso está sendo acompanhado de perto pela polícia, que busca esclarecer todos os detalhes do ocorrido e tomar as medidas cabíveis dentro da legalidade.

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