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O famoso pão de queijo do Seu Ferreira

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O famoso pão de queijo do Seu Ferreira
Redação GPS

O famoso pão de queijo do Seu Ferreira

É manhã de exame de sangue. Na fila, um aroma transcende o ambiente laboratorial enquanto a senha não surge no painel. O irresistível cheirinho de pão de queijo assando no forno suaviza o frio na barriga e quase faz esquecer a agulha que está por vir. Até o jejum parece se conformar em esperar só mais alguns minutos quando lembra do combo de recompensa que virá ao final da coleta. A porção de pão de queijo quentinho em uma mão e o chocolate quente na outra curam o desconforto do procedimento e aquecem o coração para começar mais um dia.

Um dos principais quitutes do imaginário brasiliense ficou famoso não por estar em um balcão de lanchonete de rua ou cafeteria, mas sim em um laboratório. Com uma parceria que já soma mais de vinte anos, o pão de queijo Delícia de Minas e o Grupo Sabin são responsáveis pelo mais tradicional desjejum pós-exame de milhares de moradores de Brasília e de vários outros estados. No entanto, a história do salgado por trás da longa e celebrada colaboração é pouco conhecida.

Natural de Serra do Salitre, na região do Alto Paranaíba, o mineiro José Ferreira Sobrinho já havia se mudado para Goiânia com a família e trabalhava em uma companhia de cigarros quando foi transferido para a capital federal. Na cidade, deixou a antiga empresa e resolveu montar uma distribuidora de doces e chocolates. Com a aposentadoria da primeira esposa, Zilda, veio também a ideia de montar uma produção da receita do pão de queijo herdada da família da companheira.

“Eu percebi que o pão de queijo seria a principal renda da minha família quando comecei a sair à rua para fazer as vendas. Notei que o nosso produto era de primeira qualidade quando todo mundo o aceitou com muita facilidade e elogios”, lembra Seu Ferreira, hoje, aos 79 anos.

Seu Ferreira conta que a parceria com o Sabin surgiu quando uma cunhada o apresentou para Janete Vaz e Sandra Costa, bioquímicas e fundadoras do grupo. À época, a tímida produção ainda era suficiente para abastecer os pedidos das duas sócias, mas, com o passar dos anos e a expansão da rede de medicina diagnóstica, o comércio de Seu Ferreira precisava se aquecer para acompanhar a demanda.

Uma vez que parar de oferecer o quitute aos pacientes não era opção para as bioquímicas, e, por outro lado, elas também eram as principais clientes do mineiro, Sandra e Janete decidiram ajudá-lo a alavancar a produção e transformá-la em empresa de fato. A cada nova unidade do Sabin, mais demanda de pão de queijo para seu Ferreira, até chegar ao momento de surgir a necessidade de se profissionalizar. Foi preciso abrir um CNPJ e uma fábrica melhor estruturada, afinal, junto ao processo de expansão do laboratório, seu Ferreira também foi crescendo.

A fornada que começou na cozinha de casa hoje produz toneladas de pães de queijo por ano. A fábrica da Delícia de Minas fica na avenida Samdu Norte de Taguatinga. “Quem administra atualmente a produção é minha filha mais velha, Fernanda, e o restante da família a auxilia. Hoje, além dos pães de queijo, também fabricamos biscoito de queijo e waffle”, explica.

Nas redes sociais, a fama do quitute se confirma com comentários bem-humorados. “Amanhã é o melhor dia do ano: tirar sangue no Sabin, comer pão de queijo e tomar chocolate quente!”, escreveu um. “Hoje cometi um delito: peguei dois saquinhos de pão de queijo”, brincou outra. “Tem coisas que só o pão de queijo do Sabin faz por você”, confessa uma seguidora.

Com receita simples e de ingredientes descomplicados, Seu Ferreira defende que o segredo de tanto sabor está na qualidade e no afeto que envolve a produção. “O nosso pão de queijo é feito com o maior carinho. Ele é escaldado, leva queijo de primeira linha, leite puro, ovos de verdade… Não usamos essência, nem corante”, revela.

Além das cantinas dos laboratórios, o cobiçado pão de queijo também é revendido para bancas de revistas, padarias, hotéis, clínicas, entre outros comércios. Mas quem quiser também pode garantir os produtos direto da fonte, via encomenda. Para o futuro da empresa, a família almeja o aumento da produção para conquistar ainda mais espaço Brasil afora. “Fico muito feliz com a repercussão dos nossos produtos. Quem experimenta elogia, não só pelo sabor, mas pela qualidade. Me sinto muito realizado”, compartilha Seu Ferreira.

@deliciademinaspaodequeijo
(61) 3351-5238

*Matéria feita por Larissa Duarte para a revista GPS 39

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Fonte: Nacional

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Policial reage a assalto e mata bandido em São Paulo

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Um comparsa que dava cobertura fugiu do local após ver a ação do agente de segurança

Um policial militar que estava de folga reagiu a uma tentativa de assalto e matou o suspeito no Capão Redondo, extremo sul de São Paulo. O incidente foi registrado por um circuito de segurança.

As imagens mostram um suspeito chegando em uma moto e abordando a vítima com uma arma. O policial sacou sua arma e disparou contra o criminoso, que caiu ao chão.

Após ser baleado, o suspeito teve sua arma chutada pelo policial. Informações da polícia indicam que havia um comparsa dando cobertura ao bandido armado.

Após ver seu parceiro ferido, esse segundo criminoso fugiu do local.

 

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Marina Silva cancela agenda no Acre por conta do aumento das queimadas; veja nota

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Leonardo Hladczuk/Metrópoles @hldczk

A ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, cancelou sua participação em compromissos importantes no Acre devido à intensificação de queimadas em várias regiões do país.

Marina seria homenageada com o título de Doutora Honoris Causa pela Universidade Federal do Acre (Ufac) e também participaria de uma Audiência Pública sobre a crise hídrica no estado, organizada pela Associação dos Municípios do Acre (AMAC) em parceria com a deputada federal Socorro Neri.

A homenagem da Ufac, marcada para esta terça-feira (17), ocorrerá sem a presença da ministra, que justificou sua ausência em função da grave situação das queimadas, especialmente na Amazônia, Goiás, São Paulo e outras regiões.

Ela coordena uma força-tarefa no Distrito Federal para combater os incêndios, o que a impediu de se ausentar. A cerimônia de outorga seguirá homenageando a professora Inez Maria Jalul Araújo e o ex-governador José Augusto de Araújo (in memoriam).

A agenda na AMAC na terça-feira (17), que trataria da crise hídrica no estado, também foi afetada pelo cancelamento. A reunião, solicitada por Socorro Neri, buscava discutir soluções para os problemas de abastecimento de água em Rio Branco, exacerbados pela seca severa do rio Acre.

Marina Silva estava prevista ainda para lançar um projeto de limpeza e recuperação do igarapé São Francisco, com orçamento de R$ 98 milhões. Não há informações sobre o adiamento desta iniciativa.


Nota Oficial da Ufac:

A presidente do Conselho Universitário da Universidade Federal do Acre (Ufac), Reitora Guida Aquino, informa o cancelamento da participação da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, na solenidade de outorga do título de Doutor Honoris Causa, que ocorrerá no dia 17 de setembro de 2024, às 16h, no Teatro Universitário.

Esclarecemos que a cerimônia será mantida, e serão homenageados a professora aposentada do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) da Ufac e primeira coordenadora do Curso de Psicologia, Inez Maria Jalul Araújo de Oliveira, e o primeiro governador constitucionalmente eleito do Acre, José Augusto de Araújo (in memoriam).

A ausência da ministra Marina Silva na solenidade se deve às seguintes circunstâncias: nos últimos dias, conforme amplamente divulgado, houve uma intensificação de queimadas com indícios de criminalidade em diversos estados do país, especialmente na Amazônia, em Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, atingindo florestas da União, Parques, Terras Indígenas e áreas de plantio privado. Diante dessa grave situação, a Sala de Situação, que coordena as ações de resposta às queimadas, requer uma maior dinâmica e a presença de Ministros, sendo necessário, em alguns momentos, até o acompanhamento do Senhor Presidente da República. Por essa razão, a ministra não poderá se afastar do Distrito Federal neste momento crítico.

A Ufac compreende e respeita a urgência e a gravidade da situação e reafirma seu compromisso com a defesa do meio ambiente e o enfrentamento das questões climáticas que afetam a Amazônia e o Brasil.

Atenciosamente,

Guida Aquino
Presidente do Conselho Universitário
Reitora da Universidade Federal do Acre (Ufac)


Nota da Ministra Marina Silva:

COMUNICADO À UFAC
O enfrentamento dos incêndios ocorridos no Pantanal, antecipados neste ano em quase 3 meses, levou o governo federal a criar uma Sala de Situação, em maio, da qual participam várias pastas ministeriais além do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e sou uma das coordenadoras das atividades desse organismo.

Incêndios nesta época do ano, em que não há ocorrência de tempestades com raios para a ignição inicial do fogo, não ocorrem por causas naturais, mas sim por ação humana. Em alguns casos o fogo localizado vira incêndio por acidente, mas na grande maioria das vezes é uma ação criminosa.

Nos últimos dias, conforme tem sido largamente noticiado, houve uma intensificação de fogo ateado com indícios de criminalidade em muitos outros estados do país, notadamente na Amazônia, em Goiás, em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Brasília, atingindo florestas da União, Parques, Terras Indígenas e inclusive áreas de plantio privado. Nessas graves circunstâncias, a Sala de Situação precisa de uma dinâmica bem maior, com a necessidade da presença de Ministros, em alguns momentos com a presença até do Senhor Presidente da República, o que impede meu afastamento do Distrito Federal no momento.

Portanto, é lamentando muito que comunico a impossibilidade de me fazer presente à Cerimônia de Outorga de Títulos de Doutor Honoris Causa para agraciados dentre os quais me incluo. A honraria, meus vínculos afetivos, a importância da UFAC em minha história pessoal, fazem desse um momento ímpar para mim e apenas o meu compromisso e deveres do cargo em relação à proteção, conservação e preservação do meio ambiente brasileiro me impedem de participar.

Com a dupla esperança de que vamos superar esse momento trágico de nosso país e que vou poder enfim receber o honroso título para celebrar com familiares, amigos e a sociedade de meu estado, peço a compreensão de todas as pessoas da comunidade universitária da Universidade Federal do Acre para a minha ausência.

Marina Silva

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Acre tem maior taxa de internações por uso abusivo de álcool na Região Norte, aponta pesquisa

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No apanhado geral, o Acre fica em 17° lugar no ranking e é o estado com maior taxa de internações atribuíveis ao álcool em 2023 na Região Norte, com 16,8. No Norte, o Amazonas tem 5,5, Roraima tem 7,2, Rondônia tem 8,9, Amapá tem 3,9 e Pará tem 4,7

Acre apresenta 6%, junto com os estados de Rondônia e Amazonas, na Região Norte, e Espírito Santo e São Paulo. O maior percentual está no estado do Amapá, com 26%.

O Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA) divulgou uma pesquisa inédita que mostram o percentual de internações de pessoas com doenças ligadas ao uso abusivo de álcool no Acre, que é de 16,8 por 100 mil habitantes.

Segundo o estudo, a Região Sul é o destaque para as taxas mais elevadas, principalmente no Paraná e Rio Grande do Sul, com taxas de 65,3 e 69,9 por 100 mil habitantes, respectivamente. A taxa nacional é de 27,0 por 100 mil habitantes.

Acre está em 17° lugar no ranking e é o estado com maior taxa de internações atribuíveis ao álcool em 2023 na Região Norte/Imagem: iStock

No apanhado geral, o Acre fica em 17° lugar no ranking e é o estado com maior taxa de internações atribuíveis ao álcool em 2023 na Região Norte, com 16,8. No Norte, o Amazonas tem 5,5, Roraima tem 7,2, Rondônia tem 8,9, Amapá tem 3,9 e Pará tem 4,7.

“As principais causas de internações atribuíveis ao álcool em 2023 foram a síndrome de dependência de álcool (CID F10.2) e a doença alcoólica do fígado (CID K70) que, em conjunto, compõem mais da metade destas internações. Para as internações decorrentes de síndrome de dependência, que totalizaram cerca de 20 mil autorizações de internações hospitalares, 75% foram feitas em caráter de urgência, e as outras 25%, em caráter eletivo”, aponta a pesquisa.

Com relação ao percentual de mortes em pessoas internadas por razões atribuíveis ao álcool em 2023, o Acre apresenta 6%, junto com os estados de Rondônia e Amazonas, na Região Norte, e Espírito Santo e São Paulo. O maior percentual está no estado do Amapá, com 26%.

Quando se trata de mortes atribuíveis ao álcool, na taxa por 100 mil habitantes, o Acre tem o segundo menor número, com 21,4, atrás apenas do Amapá, com 21,2. A maior taxa é do Paraná, com 42,0 e a taxa nacional é de 32,8.

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