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“O Acre é o segundo em excelência na gestão de convênios do Brasil”, diz secretário Ricardo Brandão à bancada federal

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O governo do Acre, por meio da coordenação técnica da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), realizou nesta sexta-feira, 5, uma reunião com a Bancada Federal. Foram apresentadas aos deputados federais e senadores os projetos prioritários nas diversas áreas para investimentos que resultem em melhorias no desenvolvimento econômico e social do estado.

Foram apresentadas aos deputados federais e senadores os projetos prioritários nas diversas áreas para investimentos. Foto: Marcos Vicentti/Secom

O coronel Ricardo Brandão, secretário de Planejamento, tranquilizou os parlamentares sobre a eficiência da aplicação de recursos das emendas parlamentares pelo governo.

“Estamos garantindo que as obras terão um ritmo maior de execução. Reconhecemos que, ao longo dos anos, não só no nosso governo, mas também nos anteriores, sempre houve uma certa dificuldade em executar os recursos de emendas. Mas a nossa proposta agora é garantir 100% de execução das obras e a compra de instrumentos e equipamentos. Atualmente, segundo o site do Ministério da Economia, o Acre é o segundo estado no Brasil em excelência na gestão de convênios. Isso demonstra que estamos no caminho certo. Por isso, estamos estruturando as nossas áreas de planejamento, gestão e infraestrutura”, afirmou o secretário.

Ricardo Brandão revelou, ainda, aos deputados e senadores, que não existem conflitos entre a destinação de emendas para o Estado e para os municípios.

“Na verdade, até estimulamos que as emendas parlamentares de projetos de interesse dos municípios sejam destinadas diretamente às prefeituras. Para o Estado devem ficar as obras estruturantes. A ideia é dividir forças para depois somar, a fim de que os benefícios cheguem à população do nosso estado”, salientou Ricardo Brandão.
A governadora em exercício, Mailza, ressaltou a importância da união de todas as forças políticas acreanas em torno de projetos de interesse da população.

“O diálogo com a bancada é muito importante. A presença dos nossos parlamentares federais aqui no Acre para conversar sobre os recursos pendentes e aqueles que precisamos no estado é fundamental. Uma reunião com a efetiva participação dos nossos deputados federais e senadores demonstra o interesse em haver uma união para investimentos sociais relevantes para a nossa população”, argumentou a governadora em exercício.

A visão dos parlamentares

O coordenador da Bancada Federal do Acre, senador Alan Rick (UB), elogiou a iniciativa da realização da reunião técnica entre governo e parlamentares federais.

Senador Alan Rick. Foto: Marcos Vicentti/Secom

“Nós, senadores e deputados federais, teremos o montante de R$ 718 milhões entre emendas individuais e de bancada. Isso vai representar um incremento à economia do Acre através de investimentos na saúde, infraestrutura, na agricultura, entre outros. A bancada quer acompanhar a execução desses convênios. É isso que vamos alinhar com a equipe de governo para que essas obras sejam entregues para a população com celeridade. Mas eu vejo o governo dedicado a contratar mais profissionais na área de projetos para aumentar a sua força técnica de modo que esses investimentos cheguem à população”, ponderou Alan.

O senador Sérgio Petecão (PSD) também elogiou a iniciativa da reunião.

Encontro foi palco de debate para o desenvolvimento do Acre. Foto: Marcos Vicentti/Secom

“Estamos debatendo com o governo do Acre quais as prioridades para alocarmos emendas parlamentares. É uma iniciativa louvável do governador Gladson Cameli convidar os deputados federais e senadores acreanos para iniciarmos esse processo. Acredito que será importante realizarmos vários encontros para que possamos firmar compromisso com a equipe técnica do governo, dando celeridade, para que esses recursos cheguem à população”, disse ele.

O deputado federal Zezinho Barbary também acredita que a questão técnica é fundamental para elaboração de projetos que beneficiem os acreanos.

“A nossa preocupação é que esses recursos sejam aproveitados em projetos bem elaborados. O Acre ainda depende das emendas e dos recursos federais. Como já fui vereador e prefeito, sei da importância desses recursos para os investimentos sociais, ressaltando que, através da máquina do governo, muitos desses benefícios podem chegar a municípios que não têm condições técnicas para recebê-los”, finalizou o deputado federal Zezinho Barbary (PP).

Participaram, ainda, da reunião os deputados federais Roberto Duarte (Republicanos), Socorro Neri (PP), Antônia Lúcia (Republicanos), coronel Ulysses (UB) e o senador Márcio Bittar (UB). Pelo governo do Acre, praticamente todos os secretários de Estado estiveram presentes.

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Com a presença do governador Gladson Cameli, Acre faz história ao ser o primeiro a receber Liga Indígena que será divulgada em mais 170 países

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Em mais um ato para fortalecer a cultura indígena do estado, o governador Gladson Cameli marcou presença no primeiro Festival Huwã Karu Yuxibu, que ocorre em Rio Branco, e participou da abertura da Liga Indígena ( Indigenous League), uma iniciativa da startup Nave Global. O objetivo é dar destaque à cultura indígena e disseminar o conhecimento tradicional por meio da linguagem universal que é o futebol.

Governador esteve presente da abertura da Liga Indígena. Foto: José Caminha/Secom

O festival, que ocorre no Centro Huwã Karu Yuxibu, começou no dia 22 e vai até 31 de março. As competições envolvem 60 atletas do povo Huni Kuin.

“Esse evento é mais do que nunca para mostrar para o mundo inteiro que a gente luta pela preservação do meio ambiente, pelo nosso direito e também pela integração social”, disse o líder espiritual Mapu Huni Kuin.

Para além de uma programação do festival, Mapu destaca que essa é uma oportunidade de mostrar ao mundo a identidade de seu povo e também como aliam conhecimento tradicional e inovação para expandir e conscientizar ainda mais sobre a preservação da floresta.

“Queremos mostrar que estamos usando sistemas, tecnologia e que jogamos de uma forma consciente, educativa e respeitando todos os próximos. A gente está fazendo um jogo consciente junto com o adversário, que ali vai ter um entendimento, um respeito ao próximo. Isso que a gente quer trazer. E o mais importante, a alegria, porque é um momento de brincar, de divertir, então a gente tem que realmente colocar o sorriso na frente e poder transmitir isso para as pessoas que vão estar nos assistindo, que nós estamos brincando, e é um esporte de brincar, de divertir, viver a alegria”, pontuou.

Pioneirismo

Na abertura da Liga, o governador Gladson Cameli foi apresentado aos uniformes dos times e também ouviu, tanto da startup como dos indígenas, agradecimentos pelo apoio do governo ao festival, que tem movimentado a economia local. Flora Dutra, fundadora da Navi Global, destacou que o Acre está fazendo história ao ser o primeiro a receber a competição. O governador agradeceu e reforçou que o Estado é um parceiro das comunidades indígenas.

Na abertura, governador reforçou incentivo do governo em eventos indígenas. Foto: José Caminha/Secom

“A sensação é de dever cumprido de uma união para mostrar o potencial que temos no nosso estado, que tem respeito pelos povos da floresta, pelos povos indígenas, onde o mundo, de fato, vai conhecer tudo o que temos aqui de natural e de potencial. O Acre está tendo a oportunidade de mostrar para o mundo o seu potencial e nós podemos incentivar um turismo em respeito ao meio ambiente em que as pessoas podem conhecer a fortuna que temos aqui que é a natureza”, pontuou.

Flora Dutra também destacou a presença de lideranças indígenas dos povos Yanomami e Vale do Javari. Ao criar a Liga Indígena, ela pensou não apenas no esporte, mas também na união e fortalecimento da identidade de cada povo.

“Todo material está sendo gravado e será distribuído para mais de 170 países e 200 canais de televisão. Vale lembrar que todo o material usado nessa competição foi feito de forma sustentável. Além disso, os uniformes foram confeccionados em Rio Branco, justamente para fomentar essa economia”, pontuou.

Acre é o primeiro estado a receber Liga Indígena. Foto: José Caminha/Secom

Até o fim do ano, o campeonato deve ocorrer nas terras indígenas dos Yanomami e Vale do Javari. No ano que vem, a pretensão é fazer a Indigenous League Championship durante 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30), em novembro de 2025, em Belém (PA).

E foi com uniforme personalizado, com os nomes indígenas estampados, chuteiras, que os seis times entraram em campo, levando não apenas o futebol, mas toda sua ancestralidade.

O secretário adjunto de Esportes, Ney Amorim, destacou que é muito simbólico que o Acre seja pioneiro nesse projeto que é uma vitrine da cultura tradicional para todo o mundo.

“Estamos apoiando esse evento aqui com a equipe de arbitragem, com pessoas da Secretaria de Esportes apoiando o evento, também trouxemos algumas bolas para estar ajudando. O governador Gladson Cameli sai na frente quando ele abraça os povos indígenas em todos os sentidos, do ponto de vista da educação, do ponto de vista da saúde e agora fortemente o ponto de vista do esporte nessa parceria com outras forças que estão aqui. Então é uma alegria para gente muito grande estar nesse projeto piloto que está só começando e, se Deus quiser, nós vamos fazer mais eventos como esse nas áreas indígenas e vamos estar levando o esporte do nosso estado para todas as comunidades indígenas do Acre”, destaca.

Mapu destacou que evento divulga os povos indígenas. Foto: José Caminha/Secom

O Centro

A área da Associação Centro Huwã Karu Yuxibu atende indígenas da etnia Huni Kuin em contexto urbano e tem projetos importantes para reforçar a cultura do seu povo que vive na cidade e, muitas vezes, em vulnerabilidade social. Lá é onde funciona a cozinha tradicional, a primeira do estado, e reúne, todas as quintas, os indígenas para que sejam acolhidos e recebam informações.

A liderança Mapu destaca que o objetivo é preparar esses indígenas para voltar às aldeias. Segundo ele, seu povo atualmente é estimado em 17 mil pessoas, sendo que ao menos 7 mil indígenas da etnia Huni Kuin vivem em contexto urbano.

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Caminhoneiro do Alto Acre relata mudança de vida por meio do Programa CNH Social

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O programa CNH Social já contemplou 7 mil pessoas, garantindo inclusão, cidadania e geração de empregos para quem mais precisa, em todo o estado. Neste ano, no programa idealiza pelo governo do Acre, por meio do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), mais 5 mil pessoas serão selecionadas, por meio de mais um processo seletivo que deve ser publicado nos próximos meses. Até o fim de 2026, 22 mil pessoas terão a mesma oportunidade.

Morador da zona rural de Brasileia, o caminhoneiro Abraão Nascimento de Lima sonhava em ser motorista de caminhão desde a infância. Porém, o preço pela mudança para a categoria D na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) era alto, uma média de R$ 2.800, o que o separava da realização do sonho, que seria também uma oportunidade de vida melhor.

Abraão Nascimento foi contemplado na modalidade CNH Rural e já sustenta a família como caminhoneiro. Foto: Daigleíne Cavalcante/Detran

“Desde menino, eu via meu pai e os outros adultos nos caminhões, já que na zona rural a gente precisa demais para carregar gado, escoar a produção e ter o sustento da família. Então, eu cresci já com o sonho e a necessidade, mas era muito caro e sempre que eu ia lá na autoescola perguntar, ficava mais caro”, afirma Nascimento.

Em 2023, o sonho de Abraão virou realidade. Ele participou da seleção do Programa CNH Social, que dá oportunidade a pessoas de baixa renda para a obtenção da primeira habilitação, assim como mudar ou adicionar categoria de forma totalmente gratuita. Ele foi um dos cinco mil candidatos selecionados.

“Fiquei muito feliz. Foi um processo rápido, sem burocracia e em mais ou menos um mês eu já concluí e passei no teste, e pude começar a trabalhar dentro da lei”, conta.

Hoje, Abraão, que é casado e pai do pequeno Isaac, 3 anos, sustenta a família com os trabalhos de frete que realiza.

“O motorista de caminhão ganha um pouco mais e, agora, com a CNH de categoria D, tem outras portas se abrindo. Fica melhor para sustentar a família, tudo favorável”, enfatiza.

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Dengue: Organização Pan-Americana da Saúde afirma que o surto deste ano pode ser o pior da história

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Em todo o Brasil, são 897 mortes pela doença

A Organização Pan-Americana da Saúde, a OPAS, disse nesta quinta-feira (28), que o número de casos de dengue nas Américas é três vezes maior, neste ano, do que o registrado no mesmo período do ano passado. A OPAS também afirma que provavelmente vivemos o pior surto da história. Em todo o Brasil, são 897 mortes pela doença; o número de casos prováveis já ultrapassou 2,4 milhões.

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